Ciranda
Não se aflija... A vida é uma ciranda de muitos começos.
Por isso...Deixe entrar o novo e se equilibre numa canção.
Ciranda
No Gira...gira..gira...da vida...
Pula pipoca...
Pipoquei...
Popocar...
E vai Pipocando...
Vida que segue...
No lindo cirandar...
Friozinho amigo...
Um Quentão pra esquentar....
Vida de ciranda....
Ciranda da vida...
Vamos pro terreiro...
E Todos vamos dançar....
Poesia que impunsa...
Todo esse meu poetisar....
Carne de sol na chapa....
Barraca da comadre...
Que lindo arraiá....
Explode foguete....
Traga minha parceira...
Que com ela vou dançar....
Saudade de criança....
Tudo era.amor....
Dança portuguesa....
Um intervalo pra beijar....
A tristeza ia embora....
Cirandas com crianças....
Aliança pra bailar....
Rodopia...rodopia.....
Fazendo todos pirar....
Lembrar da infância....
Pura esperança
De um dia todos se encontrar.....
Meninada do pau de cebo....
Pra uma nota pegar....
Nem todos se atrevia...
Com medo de machucar....
Moça gira....
Gira moça....
Que a festa vai comtinuar....
Pipoca na panela...
Continuam a pular....
Brincadeira de passa mão....
Pra um beijinho ganhar....
Trança e chapéu....
Uma época pra se lembrar....
Maçã do amor....
Coisa deliciosa....
Com tanto sabor e cheirinho da flor...
Baila loira...
Baila morena....
As mulatas vem pra finalizar...
Belezas negras fazia graças....
Puro talento....
Rodopiando no tablado....
Fazia todos admirar....
Me dê os braços sinházinha....
Que pra minha casa....
Eu quero te levar...
O frio aumentou....
E é com você....
Que quero esquentar....
Autor:José Ricardo
Ciranda de roda
Ouvi segredos sobre quela moça,
dançando com sua saia rodada
uma poesia no meio da praça
girando
girando
girando
sorrindo em sua ciranda...
derramando alegorias a cada piscar de olhos e poeira a se espalhar...
confetes e fetiches rodeando os olhos que a admiravam...
para aqui e apara lá...
cochichos aqui e ali....
a boca carnuda e rosada a chamar a atenção...
borboletas, me perdoem, mas ela faz voar inspiração...
tirou o moço de barba e chapéu de palha para dançar
e ele ficou todo dengoso
quando a moça se pôs a girar...
chegou o arrasta-pé
e a moça soltou suas mãos negras e lindas...
e sem olhar para trás,
puxou a menina de cachos rosados,
que admirava seu gingado há dias e risos...
e gira
e gira
e gira
menina doida, essa menina
vira criança sonhadora
quando na ciranda se solta,
roda, roda, roda aquela moça...
passarinhos que me mordam
e me perdoem logo em seguida,
se não resisto àquela moça...
deixando a cacheada rosa, chamou aquele moço,
tirado a emburrado, com a cara de entojo,
mas todo mundo sabia que era pura mascaria, no fim das contas
e da folia, era amor que ele tinha e sofria de desgosto...
mas, meu sinhô, minino doido... disse a menina a bailar...
não se apegue, nem se solte,
dance a ciranda e rode, que a menina gosta de um xote...
só dance
sem se amarrar
porque a doida por uma ciranda
gosta mesmo é de dançar.
Ciranda
Segura a minha mão e vamos girar
Não vou te soltar
Nessa ciranda da vida
Vem ser o meu par
Gira até o mundo girar
Não deixa parar
Vem correr comigo
Com você não há perigo
Vem, abraça
Contigo tudo tem graça
Vem girar... ciranda, cirandar
CIRANDA
Noite
morna
de verão.
No sublime
azul,
estrelas
brincam
de poesia
feito
crianças
brincando
de ciranda
no terreiro
de outros
tempos!...
Na cidade grande
O concreto em festa
Numa ciranda desumana e mágica
Salvo do chão
Para abraçar o céu.
Soluça na garganta a sentença trágica
Onde o espaço é réu,
Sem culpa e sem perdão
A cidade é aberta
Mas todos fecham suas portas
Como um livro despido de razão
Onde meus versos morrem
Nas páginas que ninguém abriu.
Este é o lugar comum
Onde combatem o asfalto e o pó
E onde o amor incomoda
E é nesse mundo que nós temos um caminho a percorrer...
Vamos pisar em cinzas doídas que o vento mastigou
E o chão não engoliu
Vamos ferir os olhos tontos
Porque o sol clareou onde a luz dormiu
Vamos sangrar os lábios de beijar
Os sonhos que sonhamos juntos,
Vamos ferir os pés
Para buscar a paz
Pisando e digerindo espinhos
Vamos,
Sempre juntos ...
Pois é meu o teu caminho !!
Ciranda da vida
Ontem o sol raiou,
O dia passou.
Alguém por ai morreu,
Outro nasceu.
Ontem o dia raiou,
O sol passou.
Alguém por ai nasceu,
Outro morreu.
Ontem o sol nasceu,
O dia morreu.
Alguém por ai raiou,
Outro passou.
Há muito, meu amor nasceu,
Ontem morreu.
Um novo, em alguém, raiou,
Em outro... Passou.
A ciranda da vida
Lá vem a ciranda, ciranda do amor,
lá vem a ciranda, ciranda da dor.
Hora vem, hora vai, ciranda da paz.
A roda não para, ela segue adiante,
hora vem, hora vai, ciranda da paz.
Que criança mimada, não sai do lugar,
hora vem, hora vai, ciranda da paz.
Ciranda de sentimentos. Jardim da alma
O amor constrói
Enquanto o ódio destrói
A emoção alimenta
Enquanto a sensação é passageira
As lembranças são boas recordações
Enquanto algumas são traumáticas
A justiça de Deus é boa
A do homem pode ser falha (subjetiva)
A bondade é benfazeja
A maldade é perversa e falsa
O carinho é reconfortante
Enquanto mal trato é destrutivo, abusivo
Os sonhos motivam a vida
A desilusão traz sofrimento
A esperança motiva a lutar
A desesperança desmotiva
A amizade acalenta a alma de alegria
A inimizade é sempre má e invejosa
A tolerância traz a justiça e a paz
A intolerância nutre o ódio e perversidade
Estar com o outro preenche a vida
A solidão dói e agita a alma
A compreensão causa o amparo a escuta
A incompreensão traz rastros de maldade
A sinceridade traz o entendimento
A falsidade deixa rastro de desconfiança
O acolhimento traz sempre um abraço
A aversão afasta, entendia, não supre o amor
A intuição traz um pouco de luz
Quando voltada para o bem.
O perdão tira um peso do coração
Quem recebe também se fortalece
A verdade acerta a vida, o fato real
A mentira acarreta o mal, tem dias contados
A luta leva até a vitória
Sem lutar é ficar na zona do conforto, não reagir
A alegria traz mais brilho para a vida
A tristeza traz lágrimas e depressão
A liberdade faz o ser humano crescer
A opressão só cria revolta e raiva
O elogio traz construção, transformação.
A crítica maligna causa muito mal
A fé nos direciona para o bem, a paz, o tudo
A descrença abate a esperança no futuro
O guerreiro de luz, acolhe e salva
O guerreiro das trevas atiça o mal
A lealdade traz segurança e fortaleza
A infidelidade quebra laços, destrói relacionamentos
Ideias boas constrói um futuro melhor
Ideias péssimas destrói o que está já pronto
A paz traz segurança, alegria e harmonia
A guerra e violência trazem a dor, a discórdia e ódio
O bem precisa vencer, ser bem é ser bom
O mal precisa ser combatido, pois só causa dor
A alegria traz harmonia e solidariedade
A vaidade, traz arrogância
A inteligência emocional, deve ser construtiva
O desiquilíbrio mata boas ideias, sufoca, reprime, estaca.
A sabedoria e o conhecimento andam juntos
A ignorância traz maus entendimentos
Nunca sabemos tudo...
A humildade é amiga da sabedoria
O bom julgamento é a sinceridade e a verdade
O mal julgamento justará conta com a lei da causa e efeito
O amor vencendo os conflitos
Os direitos humanos devem ser respeitados
DEUS É DE TODOS, NÃO REPRESENTA APENAS UMA RELIGIÃO.
DEUS NÃO ESCOLHE RELIGIÃO, SENÃO ELE NÃO SERIA PERFEITO, ELE SALVA CADA PESSOA INDIVIDUALMENTE TENHA OU NÃO RELIGIÃO, ELE RECONHECE O BEM QUE SE FAZ NAS REPRESENTAÇÕES DE NOSSOS PAPÉIS AQUI NA TERRA.
(Norma Aparecida Silveira de Moraes
18/06/2018
Cantiga de Roda Ministro
Ciranda, Cirandinha
Mais ministros vão mudar
Podem dar a meia volta
Que os antigos vão voltar.
CIRANDA
Ela beijou a manhã porque ventava
E aqueceu a manhã porque aqueceria
Se fosse manhã de sol
Mas ela molhava a manhã
Ela chovia uma neblina mágica porque era primavera
E todas as primas cantariam
Se ela tivesse primas,
Uma ciranda harmonizaria a família
Se ela tivesse família
Ela só tinha o tempo, o vento, a rua
E as vezes, só as vezes...
Tinha uns sonhos esquisitos
Que guardavam o vento, o sol e a chuva
Sobre um teto bonito,
E alguém lhe penteava os cabelos
E lhe vestia um vestido azul anil
De babados bordados a bilros;
Era um sonho de um rosto bem parecido
Ou uma lembrança
Como se já tivesse sido criança
E já tivesse tido esperança...
Crianças são desígnios
A criança veste a ciranda de roda, que roda o mundo em suas tantas dimensões.
Do viver em arte de ser então liberdade é criançar...
Pelo bem viver são os destinos do mundo
Inspirado pelos sonhos de crianças existe a plenitude em verdades
Crer na possibilidade de por qualquer idade a de existir a credibilidade
Outrora na aurora de todo tempo
O mais possível é o vento
Há de ser o vento que leva as sementes e desmonta os acentos
Futuro em nove meses de uma gravidez
Criar é criança ao ser arte é ser criança ao ter liberdade é criança para que exista o amor é criança e que tudo mais é criação, para sermos a criança
Pequeninas mão que seguram as emoções do mundo
Está em tudo e faz do seu puritano olhar a penitencia
Não há ausência em ser complacência
Enxergarmos o mundo com os olhos de uma criança
A criança que brinca com as roupas de Deus
O mundo feito por crianças é um lugar melhor para o viver
Seu caminhar deixando marcas no coração
Estar criança é brincar de ciranda com o próprio criador
'CIRANDA'
Pequenas sonatas,
Nas ruas que brilham,
Claves entreabertas,
Assimetria isolada.
Fogueiras - calçadas -,
Atravessando canções,
Estrelas desnudas,
Nas noites rajadas.
Ritmos pousadas,
Ciranda rodando,
Melodia sem cheiros,
Criança - na estrada -.
Bailando camadas,
A alma em canções,
Compassos desvairados,
Dobradiças quebradas.
Borboletas nas casas,
Metamorfose sem sedas,
Voos febris,
Saudade cascata.
No peito de magma,
Procura-se poemas,
Rodas de Tremas,
Cirandas sem asas.
Retalhos para reuso
Pedaços de um coração confuso
Pseudo paixão
Ciranda de emoção
Delirante momento
Devaneio sem contento
Sintomas de depressão
Encontro com a solidão
Ousadia Perdida na imensidão
Sublime ....
Os Olhos Da Cigana
Minha vida é uma ciranda
Sempre escrava de quem manda
Me crava no peito uma espada
Aqueles olhos da cigana
Pois de boba não tem nada
E aquela boca não me engana
Minha vida é uma ciranda
E sempre estar na corda bamba
Sempre escrava de quem manda
E quando eu pulo nesse fogo
É como parte de um jogo
No lugar que não tem samba
Minha vida é uma ciranda
Uma cidade enfurecida
Me dar voz de prisão
E faz eu beber formicida
Sempre escrava de quem manda
Esses olhos da cigana
Que são como duas espadas
No meu pobre coração.
Tu és uma criança que ciranda na minha alma
e, quando cansada, dorme nos meus sonhos.
Tu brincas com meus sonhos
e os coloca fora de ordem.
Depois, já acordada, corre para o meu coração
salta sobre ele
e o dispara.
A VIDA PASSA
" Mas a vida, eu sei, é passageira! Na ciranda eu quero cirandar, feito semente samaumeira, nesse vento eu quero flutuar"
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