Cartas de Morte
A MORTE É CERTA POESIA 🌹
Há palavras que já carregam um peso
Uma delas é a morte
Afinal a única certeza que temos
Nesta vida é a de que morreremos um dia
A parte mais difícil é não estarmos
Preparados para perder alguém
Alguém que amamos, ou que nos é muito próximo
Não é fácil lidar com a perda
A saudade que sentimos vai ser sempre eterna
O peito vai apertar em cada lembrança
E só o tempo ajudará a acalmar o coração
Enfrentar a morte é um processo doloroso
Que exige tempo para que consigamos
Lidar melhor com a ausência da pessoa que amamos
Dói muito perder alguém
Num quarto frio, numa cama triste
Abafo minha dor de gritos amargurados
Fechados em palavras escritos em poesias de amor
O dia da minha morte.
Era para ter sido um dia como outro qualquer... Mas se não fosse aquela angústia que eu sentia, que me atormentou e me fez chorar, hoje eu estaria morto por aí...
Senti o peso do caminhar em vão e de viver os dias inglórios.
Se não fosse aquele medo de continuar morto, talvez teria pedido um pouco mais de misericórdia a Deus e que me desse pelo menos a chance de pedir perdão a quem eu amei.
Aquele dia eu desisti de continuar escrevendo e de me sentir inútil por nunca ter aprendido a viver de verdade e por nunca ter feito alguém sorrir verdadeiramente com o coração.
Agora o que não me falta é tempo para lembrar que tudo o que eu deixei está como antes e que, quem eu amei, hoje ficou melhor, porque a minha existência se vestia apenas de tristeza...
E se não fosse aquela angústia que eu sentia, que me atormentou e me fez chorar, hoje eu estaria morto por aí...
Morte minha querida! Ou nem tanto, ingrata!
Morreu, faleceu, bateu a caçuleta, cadáver, banquete de vermes, foi-se!, Partiu para melhor, empacotou, sono eterno, mumificou, defunto, desencarnou, acabou, abotoar o paletó, escafedeu-se, bater as botas, sumiu, game over...
Oh! Morte sua querida! Talvez nem tanto sua ingrata!
Age sorrateiramente no silêncio de seus dias, ou melhor, de meus dias,de nossos dias. Com suas vestes morbidas e sua foice. Sua mesquinha, traiçoeira, sempre trapaceando, usando de golpes baixos para com todos...Vigarista mesma!
Olhando por outro ângulo, como tudo na vida e no tempo existe sempre dois lados, você nao é de toda verdade tão traiçoeira não! Não mesmo!
Seu trabalho é nobre. Realiza podemos dizer "uma limpeza" "renovação", a serviço da humanidade...
Associada ao barqueiro da morte que realiza a travessia em troca de duas moedas, para a purificação dos mortais.
Medo de você? Não! De jeito nenhum. Afinal, não é perdendo que se ganha?
Morte minha querida, agora eu entendo porque muitos estão a te procurar, então foges! O problema é a ampulheta né? As areias do tempo! O tic tac do relógio!
Tudo no seu devido tempo, fração de segundos...
A vida dita suas regras, rígidas, mas não tão inflexível. Medo de você? Não! Medo do tempo! Da finitude! Do barqueiro! Você, suas vestes, sua foice, tudo mera ilustração daquilo que se transforma na melhor amiga da humanidade por assim dizer.
Só me resta falar-lhe, continue com seu belo trabalho, minha amiga e doce traiçoeira...
Dezesseis ou vinte dois?
Uma vida,
Uma morte,
Um respirar e a falta dele,
Um Amor vivido intensamente,
Intensamente destruído,
Novamente pelas minhas mãos,
Cama quente,
O calor do seu corpo,
O relaxar da minha mente,
Num relacionamento ardente,
Explosão,
Combustão,
Fogo,
Passa,
Arrasando tudo,
Arrastando os muros,
Escombros,
Migalhas,
Interrogação,
Eu não sinto mais a dor,
Eu sou a dor,
Sou solidão,
Insólita,
No grande mar das incertezas tão sólidas.
"Discordo do que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo”. (Evelyn Beatrice Hall);
- Desculpe-me a autora, mas não posso defender que certas pessoas usem esse direito para cometer ofensas racistas, para destilar seu ódio contra as minorias, para acusar sem provas, para conspirar contra seu adversário, para proferir palavras de intolerância religiosa, para ofender mulheres e detratar seu semelhante, etc. Neste caso, defenderei até a morte teu dever de se calar.
Migração da alma
Pense bem , pra onde migraria o eu espirito após o desencarne?
A morte inevitável do corpo fisico virá inesperadamente a qualquer momento e, devemos estar conscientes da liberdade que alcançaremos .
Os reencontros com nossos queridos ancestrais , o espaço infinito que nosso sublime mestre Jesus já nos anunciava ao dizer que: Ha varias moradas na casa de Meu pai. E melhor ainda : Eu vou prepar- vos o lugar para que onde eu estiver, estejais também.
Que Felicidade nos aguarda!!!!
Se temos o universo todo , nossa familia maior , o mestre Jesus a nos guiar , após o desecarne nao devemos ficar presos a um espaço tão restrito em quem viviamos ate entao.
Levamos todos no coração , aguardando a libertação dos que ficaram, e voe feito um pássaro liberto da gaiola das ilusões e dos apegos .
Viva a vida!!! Vida única !! Vida eterna!!
Toque de luz
27.03.2020
♡ AMANHÃ FRÁGIL SÓ ❤
A morte afaga todos os meus sentidos
Neste meu corpo frágil e gelado
Voa a minha alma num papagaio de papel
Por este céu brilhante, onde queima o sol
Areia branca ou talvez vulcânica
De pedras grandes e pequenas onde ferem os pés
Pés descalços à beira do mar
Deixamos as mágoas, as dores do corpo
Onde a morte afaga os pensamentos
Frágeis, soltos e débeis
Deste meu corpo já tão frágil e gelado
A solidão assusta-me
E ao mesmo tempo seduz-me
Mas não quero estar sozinha
A tua ausência dói em mim
A minha alma chora, a tua em mim
Sobre a mesa está uma carta
Que fala sobre os nossos sonhos
Sonhos, sonhados e não realizados
Tantas coisas de nós, os dois
Escritas numa simples folha de papel
Tantas passagens de nós dois
Das nossas viagens, dos nossos passeios
Vividos e passados em família
Não importa onde iremos amanhã
Nem onde iremos parar
Eu só quero é estar contigo (amanhã)♡
Covid-19
"O Anjo da Morte"
Caiu a noite sobre o Mundo!
Dias vestidos de silêncio e solidão ...
O Anjo da Morte passeia pelas ruas;
invisivel, discreto, cauteloso;
predador astuto sem piedade.
E aonde vai?! O que deseja dos Homens?!
De onde os tira? Para onde os leva?! ...
Espalhou-se um vazio desolador ...
Caiu a noite sobre as ruas!
Há cadáveres no alto da madrugada ...
... abandonados ... sem familia.
Revemo-nos temerosos, perdidos, frágeis,
sem destino! Criaturas débeis!
Praças ... ruas ... cidades ... tudo suspenso ...
... em contratempo, num inesperado sopro de silêncio que veste a Humanidade de palavras
nunca ditas ou pensadas .
Porque a Morte espreita, sussura, gesticula
a cada esquina da vida teimando em separar-nos.
Então, põe os teus olhos na Cruz!
Sinaliza o umbral da tua casa para que o Anjo a não procure.
Abre os braços e abandona-te à verdade que um dia nos salvou.
Do Céu, descerá então uma Luz que fará brilhar o Dia sobre o Mundo , a vida renascerá e o Amor triunfará!
Em Évora no exílio de Casa
P.S./ Podemos perder tudo menos a Fé, a Esperança e a Caridade...
"Difícil administrar um reino onde uma parte tem medo da morte, outra tem medo da fome e a terceira quer atear fogo no castelo....
Só espero que ao final de toda esta crise, os que estão com medo da morte e os que estão com medo da fome se unam contra os que querem atear fogo no castelo."
E seu eu tivesse a sorte
Não soubesse o que é morte
Não seria assim tão forte
Não iria me importar
Com cada segundo que passa
Com seu braço que não me abraça
Com seu olhar que me transpassa
E mira um outro lugar
Mas na sorte do azarado
Vendo a morte andar ao lado
Entendo todo o significado
Que você possa significar
QUEM ESTÁ LIVRE DA MORTE?
Morte física, todos hão de passar
Todo começo tem seu fim de cabinar
Hoje se tem um grande desfecho
Os entendidos antigos, sabe deste velo
Dia marcado, para muitos seria a virada
Para o Deus único a vitória treviata
Runatas da mentira, agora desfalatas
Ateus? Espécie que nunca existiu, falsê
Adoradores de deuses mortos, demônios
A ignorância os faz mentores de "santos"
E levam muitos à crenças de ídolos cafus
Espalhadores de invenções para encobre
Maldades tão confisas, para confundir
Instalando assim seus planos de berim
Agem em todas as diretivas, cercam
Enganam até os seus, desacreditam
Por este poejo, a feneta chegou, fini
Palavra do Poderoso, Deus da balança
Pesado foi achado todos os malefeitos
Justiça inferida a todos os cruéis runas
Morte ferina, fuzina, implacável sim
Fim da ruindade ruína para destruir, bunir
De tudo vai sumir, ser nada, não existir
Vida plena aos que forem do Deus poente
Aos que se renderem ao amor, ter e ser
Luz presente e eterna, aos arrependidos
O melhor da terra para filhos da realeza
Nada os atingirá, abundante do bem beno
Os escolhidos habitarão na paz eterna
Deus finalmente juntará os mui amados
Reino de amor, verdade, justiça no confim
Ontem à noite quando estive sozinho
Eu vi o moinho do vento me chamar
Não se pra vida ou pra morte
Só sei que vi ele rodar
Ontem pareceu está tudo tão perto
E ao mesmo tempo tão longe
Senti o calafrio senti a dor
Senti a morte chegar
Eu não sabia se ria ou chorava
Só sentia que ia acabar.
Pois a solidão de estar só
E gritar como um poste de luz
E ninguém escutar
Era tão grande
Que eu não sabia se era sorte
De ver o moinho rodar.
Ele me chamava vem vem
E eu gritava não hoje não é dia de chorar
Ontem à noite tudo
Doía e eu o moinho da morte
Chamar-me.
Lares… Pai… Mãe… Condenados à MORTE pelo "bom" filho ou "boa" filha…
Não condenes, pois, teu Pai ou Mãe à morte;
Neste momento, de em nós pandemia;
Porque em casa, está toda a mais-valia;
Porque em casa, está um viver mais forte!
Mais forte, por não haver comparação;
À segurança havida em nossa casa;
Onde o vírus, em nós, ganha a tal asa;
Pra poder haver contaminação.
Por isso abandonar os pais em lares;
É estar a condená-los à sorte;
Coisa que ELES a nós, jamais fizeram!...
Naquelas tantas noites que perderam;
Pra nos livrarem da doença ou morte;
E a tais PAGAMOS com: abandonares.
Sem mais comentários;
Vive
Vive! Vive! Jovem!...
Mas vive de tal ordem,
Que tenhas a morte, em ti morta.
E a vida, bem viva em tua casa e porta...
E em passando p´los trigais,
Aprende, o canto da cotovia,
E aos ceifeiros, o envia.
Para que sintam alegria e não dêem mais ais...
Caminha por verdes, pomares.
Mas não comas, fruta...
Nos grandes laranjais...
Olha os melros que cantam,
Sua canção. Aprende e escuta...
E ensina, o cântico aos homens, para que viver aprendam!
SOBRE VIDA
Eu não quero falar sobre morte!
Eu vou falar sobre vida, sobre sonhos, sobre amor!
A vida é como um campeonato de atletismo, se você é participante desse campeonato você já é um vencedor.
No decorrer de uma prova, podem aparecer muitos obstáculos, alguns causam frustração, medo, desânimo, dor ... Mas eu estou falando sobre vida, e vida é enfrentar e vencer obstáculos. É não desistir!
Todo atleta deve estar abastecido de sonhos, mesmo que durante o percurso alguns sonhos demorem a ser realizados ou mesmo não se concretizem, o seu coração é cheio de esperança. Uma esperança que gera força para continuar sonhando. Afinal, eu estou falando sobre vida, sobre sonhos e sonhar é viver!
Até chegar ao pódio o atleta recebe toda ajuda possível: se está com sede, tem sempre alguém para lhe dar água; se cai e se machuca, tem quem o levante e cuide dele; se no meio do caminho acha difícil alcançar, sempre ouve palavras de incentivo, para não desanimar e seguir em frente.
Assim é na vida, sempre existem pessoas que nos amam e estão dispostas e disponíveis para nos ajudar, que nos abraçam com carinho e lutam conosco.
Talvez, por algum motivo, você esteja desanimado com esse campeonato, mas hoje quero lembrar-lhe que a vida é seu maior presente, que os sonhos são seu combustível e que você não está só!
Olhe para os lados! Com certeza tem alguém que lhe ama e quer falar com você sobre vida, sobre sonhos, sobre amor!
"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância."(Jo 10:10b)
Texto: Josele Sodré
#setembroamarelo
#sobrevida
Como eu sempre digo... A morte não existe, - existe transferência. Essa transferência pode ser interpretada de várias maneiras... depende do ponto de vista filosófico de cada um... A palavra morte é forte demais e maquia algo que é muito mais simples... Mas complicar a vida é o lema do ser humano. Betty Lago apenas deixou sua roupa aqui na terra e continua viva e muito mais viva do que nós! Siga sua nova vida #BettyLago #RIP
E gratidão por ter sido tão generosa no set de gravação... Foi um presente ter esbarrado com você na vida profissional... Nunca irei esquecer do seu abraço acolhedor, - Eu cheia de medo de contracenar com você e foi quando me surpreendeu com um baita abraço de boas vindas. Foi lindo!
Até breve flor!
Morte.
A morte. A palavra que alguns mais temem, talvez a palavra mais incompreensível para alguns que ainda não estão preparados para a perda. Choramos, sofremos por muitos e muitos anos. Um sentimento horrível. As vezes choramos por sentirmos falta, talvez das palavras, da voz, do rosto, do carinho.
É lisa, ele suaviza, ele concretiza,
A morte que lenta via
pisou no meu lado direito,
assentou-se no conceito do leito
O verde ar da manhã virada,
A mente desvairada
Dizia meu pranto em pronto dia,
A vontade, a tarde, mania.
Dor que é tu, não nada,
que é o inexistente, que é tua pele que falta
Não há dor neste barco
Diz Camões! tuas palavras belas
Sangue mar de Portugal...
Sente-tu o que há em mim!
Que vim dos séculos ao mar trotando
Sente que não há dor então cria em mim
Amargo sal na minha boca alada
Mal tom, insiste em mim
Andei, Trotei, Amei
Camões, pois, fez-me sofrer por que?
que não salvaste o amor em lei,
Amou o belo do lusitado ritmo
fechou o mar pro amor mais vivo!
Há dor, porque não há o ti,
Não há o ti pois assim o fiz
que fiz por ti jamais, por mim
Por mim? Pois, Pessoa, diz,
o que palavra que no mar se foi?
Troquei o ti o si, o me. Jamais pensei,
o todo quis pelo menor que fiz,
a bela aurora já me contradiz
“Eu creio que a morte seja uma punição
Muito severa pelo erro de Adão,
Morremos pelo pecado,
Por um prazer consumado no jardim da redenção.
A vida, sem fantasias ou utopias poéticas
É de fato a arte do desencontro.
Ser feliz é um evento raro, quase impossível,
Fato que não ocorre sem suas consequências inevitáveis,
E sempre se dá com efeitos penosos para quem ama.
Perder é parte comum entre quem ama e quem se deixa ser amado.
E sofrer não pode ser barreira intransponível
Para nos impedir de amar...”
Perder-te foi como a morte
Silenciosamente e sem esperar
Foi como gritar internamente
Uma dor incandescente
Perder-te foi como um mergulho
Sabia lá eu nadar...
Foi como urrar para o mar
Para na superfície me deixar
Ainda luto, não esqueço
Contudo não há arrependimento
Dei-te todo o amor que tinha para dar
E agora só me resta a mim me amar
Jamais me perderei neste mar,
Como foi bom te amar!
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