Cartas de Morte
Uma das inaceitações da morte
seja talvez ter vivido
em tão grandioso lugar
e tão pouco ter sabido.
Como transcender dessa vida
sem esperimentar tanto mistério e
impossibilidades
existente na imensidão do universo.
Nosso mundo tão pequeno
em vista da quantidade
de mundos existentes em
cada cabeça espalhadas
vivas e mortas.
A distância entre os mundos
o nosso e o dos Ets
o mundo dos vivos
a transcedência após a morte
o mundo realidade, o mundo fantasia.
É a morte que lhe deixa
Escondes tua dor e tua solidão
Mas leia-me:
Tenha atenção!
O caminho é tortuoso
Escorregarás
Meterás os pés pelas mãos.
Eu lhe avisei, faças tua oração
Ignore esta canção
Não faz sentido...
Não, não!
Não leias, não sigas, nem voltes
Pares, vejas a dor do mundo inteiro
Percebas
A dor és só tua,
Ela és unicamente tua agora
Não enxergas?
O mundo, a vida, é o que mais lhe apavora
Tu imploras pela morte
Mas é ela quem sempre lhe manda embora.
Eu...
Sou um cadáver de mim
ao dizer meu sim
a morte me corta
me entorta
me ama e me abandona
Recolho-me ao meu luto
dreno meu suco
prostrada sobre minha lápide
tragicômico expectro
nesse Universo tétrico...
As chagas que me corroeram
fermentam em lavras de larvas
Levam minha carne,
soterram minhas escaras
Lavam minha cara..
Sou meu espelho
a namorar um corpo
que jaz ainda in ossos
entre as entranhas indóceis
que permeiam meu desassossego...
Sinta...
A minha morte na sua pele
Perdida em um mundo paralelo envolto em trevas
Lágrimas de sangue aquecem meu falecido corpo
Você assiste minha derrota com um sorriso no olhar
Se cala como um verme
Frio como a morte, surdo
Não me ouviu gritar
Tomado pelo orgulho
Um dia o mundo se voltará contra você
Ilusão de um doce mundo
Ilusão... breve solidão real
Um anjo da morte frio e silencioso
Voa em minha direção
Eles nao podem mais me ouvir
Não quero que escutem-me nesta noite
Um banho de dor e sangue
Neste quarto frio e escuro
Você se foi...
Levou consigo
O que eu costumava chamar de vida
E agora, tento me reencontrar
Mas estou perdida em um mudo paralelo
Apenas mais um plácido ser Imortal
Tentando arrastar-me para o Inferno
Ilusão.. mundo doce.. breve solidão...
Morte do Amor.
A angustia tomou conta de mim,
Não era para ser assim.
Precipitei-me e te perdi,
Meu Deus, o que será de mim.
A agonia da morte me pegou,
Será que ainda viverei um grande amor.
Aquela estrela no céu que vi cair,
Inspirou-me a ti pedir.
Nunca me abandone,
Não deixe esse pobre homem.
Você perversa e sem coração,
Matou-me e arrancou o amor com as mãos.
Dançando com a morte!
Amarrem a morte já não aguento mais
Nas famílias, nas escolas, nas ruas, nos hospitais,
Parece dominar, parece imortal,
Ela é multiforme,
E às vezes parece de uma forma até legal
Vem em forma de mulher, cigarro, bebida, coisa e tal
Aparece em forma de um abraço
Na carência por que escolher
Se der mole o tempo passa
O perigo é não viver
Na sede da vida estão bebendo o cálice da morte
Conhecem o da vida
Mas preferem contar com a sorte
E a morte continua solta
Te chamando para dançar
Uma música aparentemente boa
Com letras impossíveis de si decifrar
No salão não existe ninguém que desta dançarina não seja freguês
Pois quem dança com a morte
Dança apenas uma vez!
“Para a vida e para a morte não existe linha tênue”
Nunca existiu alguém que viveu, mesmo estando morto seu coração,os tropeços que a vida nos dá,é um contexto sem explanação.
Sempre existiu aquele coração que batia em descompasso, catando as migalhas de alguns abraços, acanhada felicidade, nada de desassossego, somente noites geladas.
Nunca persistiu em busca da verdadeira explicação, talvez os sentimentos fossem de brinquedo, estúpida canção, tudo esconde o tempo, dias sem compaixão.
Sempre persistiu de maneira errônea, arrogância em traços fortes, o orgulho era algo sem nome, riacho vazio, extrema fome, vozes perdidas, caladas.
Nunca entendeu porque os erros eram sua tônica, respondia de forma irônica, palavras que levam seu par à forca, tudo sem solução.
Sempre entendeu que sua vida não vinha do coração e que a morte tão vislumbrada, era suma decepção, nada como vidas trocadas.
minha alma perdida encantada pela a paixão...
morte sonho pensando dia e noite...
entre o galhos de pensamentos mortos...
sinto muito, mas... não faço parte do seu jogo...
sob a obscuridade tenho sonhos nos maiores tremores,
menos quando estou acordado vejo realidade...
verdade de dores numa síntese morfológica...
que nunca compreenderia o fato ser o que sou.
"Dizem que a morte
é uma coisa ruim...
Não concordo com isso...
Eu já desejei morrer várias vezes durante minha vida...
A morte é legal.
Ela faz às pessoas de
outras cidades visitarem
seu enterro.
Ela faz pessoas chorarem e ficarem tristes por um bom tempo por sua causa.
Quado cê tá vivo mano, essas coisas não acontecem, tô mentindo?
Pois é.
E eu acredito que
tem pessoas que morrem felizes.
Eu seria um deles." ><
Morte e redenção
Hoje hei de encontrar-me com Deus
Mamãe, tens de me ajudar nisto
Lembro-me de ter sido anjo um dia
Tu dizias tão certa e tão docemente
“Meu anjinho”
Papai já o dissera também
Lembras?
Mamãe
Não chores, hei de encontrar-me com Deus
Mas aquele anjo pequeno
Lembras?
Não – hei de ser ainda menor
Hei de ser menos
Hei de ser do tamanho de Deus
Mas ao contrário
Podes ajudar-me nisto?
Mamãe
Perdão, que eu não queria ter sido tão grande
Eram os demônios
Tantos demônios
Não bastava ser um anjo
Foi preciso ser grande
Acho que bem do tamanho de Deus
De verdade
Sabes?
Foi preciso te deixar a chorar
E eu chorei também.
Tantos demônios...
Mas hoje hei de encontrar-me com Deus
Tão pequeno quanto Ele é grande
Sabes o tamanho de Deus?
Pois devo ser o contrário
Tão grande quanto eu jamais pudesse ser ao contrário.
Mamãe
Temi-a covardemente, este grande louco
Mas se tu soubesses como é pequena
Acho que do tamanho de Deus
Mas ao contrário
Sabes a morte?
Quando eles nos deixarem a sós
Quero ser menor que o menor dos anjos
Porque hoje hei de encontrar-me com Deus.
Relatos de um vivo-morto.
E mais uma vez o ceifeiro da morte veio até mim, aproveitou da minha fraqueza naquele momento para sussurrar em meus ouvidos o que eu deveria fazer.
- vamos, vc sabe onde a lamina está guardada. Eu sei que vc n a jogou fora, pois sabia q precisaria dela mais uma vez. Vc sabe o q deve fazer, vc sabe como fazer.
- eu estou triste, n suporto mais a minha vida. As pessoas n se preocupam comigo. Quem eu amo, está sorrindo ao lado de outro.
- sim, eu sei exatamente como vc se sente. Sei o q se passa em seu coração. Sei o estado q se encontra a sua alma. Mas estou te mostrando um caminho melhor. As pessoas q falam q se preocupam com vc, nem ao menos percebem toda a dor q está por trás do seu olhar.
- sim, é verdade msm.
- muitos te perguntam como vc está, mas eles nem se importam com a resposta q vc vai dar, pois vc smp fala q está bem. Se eles realmente se preocupassem com vc, eles veriam a tristeza em seus olhos, veriam toda a dor e sofrimento q emana do seu olhar.
- o q eu devo fazer então.?
- vc sabe o q deve fazer, vc já fez outras vezes. E lembre-se: eu smp estarei do seu lado.
Então eu fui até o criado mudo do lado esquerdo da minha cama, removi o fundo falso da pequena gaveta e lá estava ela, a lamina maldita. Ainda estava suja de sangue, o meu sangue. Sangue q eu derramei por aquele q um dia, jurou falsamente q me amava. E mais uma vez, assim como das outras vezes, as lágrimas escorreram pelo meu rosto. Senti uma brisa suave passando pelo meu rosto, balançando os meus cabelos. Eu sabia q n era um vento comum, as janelas do meu quarto estavam fechadas. Eu sabia q era a morte, minha vela amiga me abraçando. Ela nunca me levou para os seus domínios, mas smp esteve ao meu lado. E então eu fiz, quando eu senti o frio da morte guiando minha mão direita até a parte interna das minhas pernas, eu fiz mais uma vez. Quando eu senti o líquido vermelho escorrendo pela minha pele, por entre os meus dedos, eu me senti mais aliviado. Foi apenas mais uma marca, nada mais q isso. Uma grande e profunda marca, para fazer companhia a tantas outras. A mancha vermelha se espalha pelo lençol de linho branco. E as lágrimas vão assim, diminuindo. Minha perna parou de sangrar. Agora eu vou deitar, e descansar no colo da minha velha amiga, pois eu sei q ela smp vai estar do meu lado, até q um dia ela resolva me levar para a sua casa, o seu mundo. Um mundo onde eu n precisarei sangrar mais, um mundo onde ninguém mais vai me magoar. Amanhã, eu faço um curativo em minha perna, ponho um sorriso no rosto e vou enganar a todos, assim como eu smp fiz. Eles n se importam msm.
GOSTO AMARGO - 15/11/14
Hoje eu acordei com um gosto amargo de morte.
Uma sensação ruim, um vazio, um sentido oco.
Uma vontade de deixar de existir, de sumir.
Sei lá, mas sinto esse sabor agridoce veneno.
Me sinto tão pequeno, ínfimo, assim sem valor.
Uma vida sem destino, querendo fugir de mim.
Não tenho medo do momento, ele passa, não fica,
assim como também sei que não ficam as pessoas.
Coisa atoa? Talvez seja suplícios de uma solidão.
Mesmo assim tenho certeza que há uma efeméride
que determinará o meu fim, só não sei quando será.
Será hoje?
A MORTE É UM DESEJO
Intermitente de tantos valores
sentimentos improváveis...
sois um todo dentro do nada...
passivo como a um necromante,
partilha de mil senil até infinito,
possível descrever, indescrevível
entre muitas sentença...
apenas imparcialidade....
mesmo sendo fugitivo,
temeras sem escapatória...
o pavor será somente parte do sabor...
todas sentença são compridas
sem direitos ou punidos...
menos ou mais tempo,
sempre valiosa...
intermitente coração sem fim.
por celso roberto nadilo
toquei a morte como num sonho,
beijei profundamente não senti mais nada,
nem sei mais quem sou,
apenas flutuo nessa transmutação,
tento compartilhar meus pedaços,
nem sei quem fui nesta presunção...
tudo não tem cor,
meus flagelos são igual minha alma
na onde estou, pelo qual ainda respiro...
abandonei está vida,
nem olhei para trás,
o espaço vazio não existe nessa vibração,
tento gritar mais ninguém me ouve,
toquei a morte num beijo de amor.
sinto que tarde para olhar para trás,
grito teu nome mais só o vazio...
nessa transmutação olho profundamente,
me despedaço nesse vazio, grito
ninguém me responde,
meus olhos caíram na obscuridade
caminho sem sentir mais nada desda vida,
mas ainda sinto meu coração clamar,
entre os mundos sorri pois senti...
por celso roberto nadilo
Amor e Morte por Saik
Me levanto, me concentro e me faço de forte
Ainda hoje me fascina essa minha falta de sorte
Sou por ser, sou o que sou, não que eu me importe
Com a luz ou escuro, com bem ou com mal, com a vida ou a morte
Por que sinto que sou todo feito de amor
Sinto que é mero detalhe esse sentimento de quase dor
Me sinto em total estado permanente de torpor
Quero apenas que a vida seja algo, seja lá o que ela for
No teatro da existência sou o único ator
Atuando todos os papeis, sem edição, sem corte
O fim é o começo e o começo é o amor
Se o começo é o amor, o fim é a morte
Apelo á Paz :
Desde de que nos conhecemos por humanos , a violência , a morte, as desigualdade nos perseguem por toda a nossa historia , nós se esquecemos daquele primeiro ser humano , mãe geratriz de toda a raça humana de quem todos descendemos , raça esta que se separou em diversas nações e estados , adicionamos o ódio e o preconceito aos nossos corações , somos capazes de desprezar o outro , nosso irmão com quem compartilhamos o mesmo DNA herdado daquela nossa primeira mãe que amamentou , alimentou e cuidou de seus filhos e estes geraram mais e mais pessoas , diante as centenas de gerações que se seguiram até você ser concebido a vida , somos todos filhos da mesma Terra , do mesmo sangue , da mesma luz e do mesmo amor.
minha morte parte do destino que me consome
de longe tristeza me domina profundamente,
todos detalhes meros de mais um dia.
despir meu sentimentos transpor os jeitos
maneiras de um ritual pagão...
transmorfo neste dimensão...
solidifica meus sentimentos...
sobre uma cripta devoro a alma...
numa literatura perdida nessa vida.
por Celso Roberto Nadilo
Pedrinho
Quem se levantará pra vingar minha morte?
Em que dia a justiça será feita por mim?
O que há de ser dito quando eu estiver frio,
com minha mãe chorando na boca da minha vala?
Quem sabe a verdade se calará e me esquecerá?
As luzes se acendem na minha cabeça,
aquela mulher me roubou a paz, tudo incerto,
meia culpa disso tudo é minha, eu sei,
os amores de sangue me virarão as costas,
e os de Deus chorarão por mim, outra alma perdida;
injusto, injusto demais, eu seria um benfeitor,
agora escolho se dou a minha mãe um filho homicida,
ou um pacote de carne pra ela por num buraco,
toda via peço desculpas à plateia,
não era assim que o show deveria terminar.
A morte dele pra mim foi uma coisa trágica, o pior momento da minha vida, vi ele em seus últimos momentos, caindo em cima de mim e dando seu último suspiro...
Enfim, foi duro pra mim, sou apenas uma criança, assumo não estou preparada para a morte de um ente querido, fico com vontade de gritar de dor, não tenho mais medo de morrer, muito menos de chorar, já cheguei ao mundo chorando e com certeza vou sair dele chorando também.
A VIDA DIFERE DA FICÇÃO !
Estamos todos tristes com a morte do grande "ator" Roberto Gomez Bolaños, mas seus personagens, Chaves e Chapolin Colorado, serão eternos em nossos corações. O que é necessário é que entendamos que a vida contraria a ficção. Em uma época em que preconceitos, discriminações sociais e raciais são realidades que não podemos ignorar, experimentemos morar em um barril de carvalho, vestir-nos com roupas remendadas e jamais troca-las, sejamos ingênuos e não tenhamos olhos para a maldade, não trabalhemos e vivamos em um mundo de "faz-de-conta", será que alguém consegue imaginar como seria viver assim? Em um mundo de rótulos e aparências, não existe lugar para os Chaves e os Chapolins da vida e é por isso que os amávamos tanto, a prova disso é o fato por si só: Roberto Gomez Bolaños, a "realidade" se foi, Chaves e Chapolin Colorado, a "ficção", ficaram e serão eternos...
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