Bagunça
Menino arteiro,
bagunça o dia inteiro.
Bravo e bicudo
porém, educado com todo mundo.
Cresceu, virou homem.
Pode ser rei,
pode ser conde.
Por favor,
não tem por onde.
No seu mundo perfeito
ele é rei para todos os efeitos.
São muitos pensamentos em minha cabeça,
uma total bagunça, uma real confusão
e é neste momento que escrevo todos eles para sairem e assim eu ouvir somente meu coração
Minha vontade é de jogar tudo pro ar e sair correndo de toda essa bagunça, que se chama vida! Fugir de problemas que me tiram o sono e das pessoas que só lembram de mim por algum interesse. Quero me libertar, mesmo que por um instante, de nós ou do que um dia, isso significou pra ambos. Às vezes, esquecer um pouco da realidade e viajar na imaginação não faz mal, né?
Na bagunça do que sinto, procuro razões, sentidos, perdões... mas o que encontro a todo o instante, é você!
“Minha vida está uma bagunça porém ninguém perceber, aliás todos percebem a tristeza alheia, mais ninguém têm coragem de perguntar o que foi, ou o que aconteceu. Eu só queria que alguém hesitasse e me mostrasse um sorriso e por mais falso que seja dizendo que vai ficar tudo bem.”
Desculpa a bagunça, é que acabou de sair uma pessoa e não teve como ajeitar as coisas ainda. Não repare nessas músicas jogadas na sala, nessas fotos espalhadas na cozinha, nessas lembranças penduradas no cabide. Só preciso de uns dias, é que a diarista (o tempo) teve um probleminha, mas assim que puder, colocará tudo onde deve ficar.
(Lua Teles Pacheco)
Susto
De repente chega
Mexe
Bagunça
Traz de volta
A loucura
A vontade
O desejo
Gosto de quero
Tudo...
Outra vez !
27/10/2018
Jogue fora!
Me encorajo e com uma dose de ânimo,
Começo a limpar a bagunça deixada
pelos tempos da amargura.
Retiro toda poeira acumulada nesta minha clausura;
das cortinas da memória manchadas pelos maus momentos;
elimino com um bom alvejante do esquecimento,
remendo os rasgos rompidos pela dor.
As vestes amarrotadas espalhadas pelo chão, usadas e surradas já não quero mais vesti-las, pois é passado!
"E o passado é uma roupa que não nos serve mais"
assim dizia o poeta.
Jogue fora!
Jogue fora o triste, o incerto que te faz mal,
e até o certo que não te traz paz!
Jogue fora o ontem, e o talvez...
Jogue fora
"Entre, fique a vontade e repare na minha bagunça. se souber respeitar meus defeitos, não será difícil amar minhas qualidades."(Editado por Psicanalista Mérces)
Sou esta bagunça de sentimentos, de história, de vida. Sou esta constante contradição dentro de mim.
Mas ao mesmo tempo sou esta leveza que a dança exige. Sou os passos firmes e a batida pulsante que faz o coração se acelerar, e o sorriso surgir.
Eu sou o sonho de um lindo conto, mas também sou as lágrimas da realidade.
Sou a busca incessante por um olhar verdadeiro e um coração que espalhe amor.
Sou este amor que sempre está pronta para a troca e que por onde passa quer deixar e espalhar entre os jardins sem cor, as estações mais difíceis, o necessário para fazer colorir e se aquecerem.
Sou a fé, mesmo cansada, mesmo as vezes falha. Sou a crença que os contos existem, que a luz por mais que as vezes não veja está junto a mim, a você, a nós.
Sou a inocência em acreditar mais uma vez, em achar que será diferente, em acreditar no melhor das pessoas e do mundo, mas hoje também sou a malícia que tive que aprender para conviver, para se adequar.
Sou a ansiedade que chega a noite e me derruba. Sou as críticas no espelho. Sou o ódio das palavras no reflexo, sou a falta de amor em mim.
Sou aquela menina diferente que passou a vida para se explicar. Sou tantas vezes a explicação que não há. Apenas é o que sou, sem entender, mas que é julgada, observada, comparada.
Sou a menina que cresceu e se tornou mulher. Sou a mulher que dentro ainda é uma menina perdida e insegura que ainda fecha os olhos ao se desafiar.
Sou o ritmo alegre do samba, a batida e sensualidade do funk, mas de forma tímida, onde poucos conhecem. Ou talvez ninguém.
Sou a união dos instrumentos em um clássico onde se encontra a paz e emoção.
Sou a emoção a flor da pele que sente com a dor do outro, com as histórias ao redor.
Sou histórias, diversas, que as vezes a memória se esquece, sou os detalhes que somente um olhar com alma poderia enxergar.
Sou a solidão que mesmo ao redor de tantos se sente sozinha. Sou o caos entre ser e existir. Entre sentir e conviver. Entre se encaixar e somente ser.
Eu sou o barulho do mar, o canto dos pássaros, o sino dos anjos, e tudo aquilo que possa trazer paz mesmo havendo tanta bagunça, medo dentro de mim.
Talvez nunca me vejam ou entendam como eu sou. Ou talvez nunca me amem por quem eu sou. Mas continuarei a ser como minha essência se espalha em minha vida e ao meu redor. Seguirei mesmo sozinha levando o que há dentro de mim e deixar nos corações que tocar, que encontrar o meu melhor.
Sou a gratidão, sou a sorte, a luz que se irradia sempre em meu jardim. Mas mesmo assim consigo ser o olhar que se preocupa, que ora, que pede, que tem receios, traumas, mágoas, medos bobos, e dores n’alma que poucos sabem e que guarda escondida dentro de si para ninguem se preocupar.
Ela sabe que pode ser tudo, mas de algo sabe que não posso ser: diferente do que a essência dela é. E isso dói. A menina sente. As lágrimas surgem, mas ela caminha e se ergue a cada manhã com um sorriso nos rosto e uma vontade imensa de ser feliz.
Só eu sei como arrumar essa bagunça dentro de mim
As vezes me perco, para poder me achar
Mas costumo achar sempre graça
Porque sorrir sempre foi mais fácil pra mim
Tantos joelhos ralados pra cicatrizar
Arde, dói, sangra
E o mais bonito cicatriza
Sempre gostei de usar band aid
Inclusive aqueles com enfeite
Joyce Amanajas
Arrume a bagunça do quarto.
Ponha fotos na gaveta
Feche as portas
Não viva na bagunça
de outros tempos
Vento... por quê não me levas daqui?
Eu caminho pelas ruas sem rumo.
Tu, bagunça e emaranha meus cabelos na envolvidão da tua dança.
Me sinto só, mas quando vem ao meu encontro, me abriga, acalenta o meu coração.
Ah, porque me bombardeias com um turbilhão de pensamentos toda vez que me debruço no parapeito de minha janela, quando o silêncio da madrugada insiste em me manter acordada?
BAGUNÇA
Houve fina garoa sobre a poça
Que até então já aquietada
Sossegara brincando após
O primeiro chuvisco na praça
E assim enchendo-se novamente de chuva
Dessa vez na calmaria da rua
Transbordou vagarosa pelo declive
Ensopando as falhas entre as pedras
Cantante e desperta como toda água
Mansa, esguia, boa, límpida e fria
E lá embaixo depois de alguma andança
Espalhando-se feito enxurrada
Na lama do paralelo ao pé da calçada
De novo em descanso deu de cara com a lua
Espelhando-se em si de felicidade
Toda melada em risadas descontraída
Entra o vento apressado afeito criança
Nessa profusão de imagens fazendo bagunça
Rodopia e sacode lambendo a paisagem
Tremulando áspero entre ondas
As surpresas amigas que entredizem
- A que ponto chegamos, querida!
Não organize minha bagunça
Não jogue fora os meus versos
Não revire minhas pinturas
Não quero escutar palavras rasas
Desejo ficar perto do que é certo
O que foi dito superficialmente
Só instiga e alimenta o ego.
Chamo bagunça de linda, porque há beleza no caos. É linda porque se reergue das cinzas, é linda porque transforma o chão batido em grama verde. É bagunça porque ninguém ainda conseguiu arrumar, é bagunça porque chora de noite, mas ri pela manhã. Uma bagunça a dançar é uma bagunça em constante movimento, que não nega a existência da dor, mas nega que ela ocupe um lugar de influência. Não se conforma em estar bagunçada, se movimenta até que seja arrumada. Mas “Linda Bagunça” não será bagunça para sempre, afinal, o primeiro capítulo só faz sentido se você chegar até o final da história. Hoje transtornada, amanhã transformada. Por isso, dance “Linda Bagunça”, se movimente, até que sejas arrumada.
"digamos que hoje eu parei para arrumar toda aquela bagunça que estava aqui, abri a janela, deixei o ar entrar e consegui reorganizar tudo! Agora sim pode entrar, só não faça bagunças, não é fácil para arrumar sozinho."
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