Aquele que Nao Luta pelo que quer
Tentei encontrar motivos para te amar desesperadamente e não achei mais nenhum. Tentei encontrar motivos para poder te ligar no meio da noite mas também não encontrei. Tentei encontrar algum motivo para continuar escrevendo e sinceramente não achei.
Eu sempre sinto sua falta. Mas aí tento pensar em coisas felizes que aconteceram comigo quando não havia mais ninguém aqui. E aí, eu só consigo ficar triste. Triste porque eu queria ser sua para sempre. Eu queria tanta coisa, e nada chegou a acontecer. Eu queria ser a sua menina pelo resto da minha vida, mas eu não consegui, e você nem ao menos tentou. Sei que deveria ter dito tudo que precisava, mas fui tão covarde. Tive medo de você ir embora com as minhas palavras tortas, mas de uma forma ou de outra, foi o aconteceu. Não disse nada e você foi embora. Eu tento colocar uma música feliz ao fundo, danço, dou risada, mas me sinto tão podre, tão sozinha, tão sem aquilo que era de verdade.
Não, não vai passar. Vai amenizar, irá se tornar sutil, uma dorzinha, mas não vai passar. Não vou deixar de viver a minha vida, mas também nunca vou deixar de sentir esse vazio ordinário e sem sentido que deixou dentro de mim. E por mais que eu precise conhecer outros sorrisos, beijos e abraços, nunca mais quero ter a sensação de que todo amor é tão inútil. Roupas jogadas por toda parte, uma pessoa totalmente diferente daquilo que estava acostumada. Não era mais eu, era alguém mais magra, mais loira e com maiores olheiras. Era alguém pronta para acabar com todos os corações que ousassem em me tocar. E eu estava muito pronta para acabar, para usar e desusar. Eu estava pronta para ser uma verdadeira vaca com todos os meninos que poderiam se aproximar. Não era assim, nunca havia tomado tantos porres. Não era motivo algum para se mostrar mais feliz, e hoje eu vejo que foi preciso ser aquilo que nem sei mais o nome.
Eu não sei mais nem por onde você andou esse tempo todo. Se passou tantos anos, tantos dias e milhares de horas sem ele. Não foi por isso que eu morri. Fui do luxo ao lixo milhares de vezes. Caí sim, dezenas, milhares de vezes mas eu usava salto altíssimo, e hoje, eu tô aqui. Mas com uma força estranha consegui desapegar levemente de tudo. Por uma forma estranha consegui balancear todas situações que um dia passei - algumas divertidíssimas, outras tristíssimas - Não sei mais nada sobre você e você não sabe nada sobre mim. E é tão mais triste do que cômico. Já não me acordo querendo destruir. Mas eu preciso escrever sobre você. Preciso lembrar a todos, e principalmente, preciso lembrar que um dia gostei muito de tudo isso, mas que hoje, depois de tantos meses, nada mais faz sentido. Aliás, o único sentido que faz é eu ter ido embora uma vez por todas da sua vida: sem despedidas, sem choro, sem você, e infelizmente, sem mim.
Eu era feliz por ser amiga dele. Era feliz porque querendo ou não, perdidamente ou não, saberia que ele estava me esperando para me aconselhar. Mas quando dei por mim, ele havia ido embora para sempre, e eu fiquei sem meu amigo. Meu amigo tão apaixonante, dos olhos lindos e de um sorriso de lado. Meu amigo tão seletivo, e tão cheio de frases de efeitos. São três anos de pura loucura, de críticas e de situações deprimentes. Aprendi a beber, e me comportei de forma que nem sabia o que estava fazendo. A única coisa que realmente queria era me livrar de toda loucura que criei. Eu não o amei, e tenho certeza disso. Passava dias sem saber dele, e não sentia saudade. Quando resolvi colocar ponto final, senti saudade por toda minha família. Senti saudade de ouvi-lo. Senti saudade dos apelidos e até mesmo daquela grosseria toda.
u o deletei da minha rede social que na época era o Orkut, não queria mais saber dele, não queria mais pensar nisso. Arrumei um namorado que teve que me suportar amando uma loucura, tadinho, ele foi bonzinho. E deve ter gostado de mim de verdade mas nada disso importa. Não mais. Escrevo a favor da vida, da saudade e até mesmo da loucura que criei. Foi essa loucura que me fez ter blog e até mesmo aflorou o meu lado tão menina. Mas nesse processo de loucura, a única coisa que realmente queria fazer era abusar da vontade de todos. Não me importei quem me amou ou quem iria me amar. Passei por cima de tudo aquilo, e eu não queria mais ser de ninguém. Só conseguia sentir um vazio filho da mãe. Ele havia sumido do meu mundo e eu só conseguia ser uma vaca.
Não foi triste, foi cômico. Foram correrias dentro de casa, e segredos espalhados para minha prima (já que sou filha única). E ela só conseguia dizer que um dia ele iria voltar. E de fato, voltou para onde nunca deveria ter saído. Voltou para aquela vidinha, para aquele inferninho. E eu não estou mais nem aí para ele. Nem para os três anos que vão se apagar daqui um tempo. Não estou mais nem aí para os problemas dele, e nem para os meus. Só quis embora daquilo que me fez mal, e não acho errado. Achei certo, e pela primeira vez me comportei conforme queria. Me comportei como precisava. Não bebi para esquecer, nem ao menos quis ser mais cool para que ele voltasse.
Não fui totalmente triste, nem totalmente feliz. Fui a metade de cada sentimento que poderia existir. Ele tem uma vida ótima, e longe de mim de querer me enfiar lá. Antes queria ser dele, mas sei que posso ser dos outros. Sei que não sou tão bonita quanto as outras, mas devo ter algo que os outros chamam de especial. Sei que tenho que me dar ao valor. Sei até mesmo que não devo me arrastar tanto. Aprendi tanta coisa que seria tão impossível escrever todas elas aqui.
as você não estava lá mais quando precisei. Você não estava mais lá quando entreguei os pontos ou quando ressurgi querendo fazer todos felizes. Você não estava lá quando fiquei bêbada e contei a nossa história, e não estava lá quando mais bêbada ainda, deixe-me ser usada pelo desconhecido que resolveu aproveitar. Você nunca mais esteve aqui, e nunca mais vai estar, porque finalmente esse é o nosso fim. Não estava comigo quando quis para sempre me entregar em outras coisas estranhas. Você não estava lá quando sem querer descobri coisas do meu passado. Não estava mais lá e nem pediu para ficar para sempre ao seu lado. Tudo isso se torna triste demais se for parar para pensar. Você não estava lá quando consegui finalmente cozinhar. Não estava comigo quando contavam piadinhas sem graças, e nem quando fazia greve de fome por neurose. Simplesmente você se abandonou e me abandonou.
Esqueci dos meus valores e daquilo que sempre acreditei. Odiava ser de todos e não ser de ninguém no final das contas, odiava aquela sensação de ser usada, e meses depois, estava me permitindo ser usada e ser de todos. Me perdi de tudo aquilo que confiava e seguia.
O mundo é cheio de voltas e não digo que talvez não posso encontrá-lo perdido por aí. Talvez, no futuro, possamos ser o que eu queria para nós. Talvez, sentaremos em um bar e daríamos risadas disso, ou quem sabe, contaríamos nossa história para nossos filhos. Mas talvez nada disso irá acontecer. Talvez esse realmente seja o ponto final que neguei a colocar em todos meus textos. O mesmo ponto final que inúmeras vezes jurei que iria colocar mas com medo e aflita, neguei. Neguei porque era mais fácil prolongar uma história que na verdade, não era mais história alguma. E você sabe tão bem quando eu. Você sabe que nunca mais vai me ligar porque não tem o meu novo número, e sabe que decididamente resolvi te tirar de vez da minha vida.
Não resisto aos seus pelos dourados e belos que por entre seu corpo me despedaçam mantendo-me ao seu querer;
A libido intensa que se espalha pela sua boca e seus olhos desatinando toda minha razão me congela me desarmando pela suas intenções;
Você me não pode me ter em suas mãos para fazer de mim o que quiser, mas em tantas noites com amores, sem ciúmes são bem vindas;
Acordei pensando em ti.., e irei dormir pensando em ti...
Não esqueças de mim, meu querido e amado Deus...
*_*..
Eu te amo!
Poeminha Triste;
…MÃE, MÃE…, acorda Mãe. Mãe… abra seus olhos Mãe‼
Não me deixe; como vou viver sem você, Mãe…
Mãe… você me deixou sozinha nesse mundo.
Quão amigas a gente era, eu contava as minhas mágoas
E você enxugava as minhas lágrimas em tudo que lhe contava!
ACORDA MÃE…
"Volize a sua MÃE, em quanto você ainda a tem".
(…assim é a nossa vida, vivida, sofrida; que temos que continuar… vivendo )!