Alento
apagou-se o pulsar do sol em metade do meu sonho, mas o meu alento fica exercitando-se, resgatando luz para a outra metade do sonho sobre a protecção da lua...sempre amanhã é outro dia.
O meu prazer é mergulhar
minh'alma no silêncio e compor
uma orquestra de próprio alento .
Feito passarinho sozinho
com sede de se acarinhar
em seu próprio ninho !
PRESSA PRA QUÊ ?
Se quero sentir a pulsação
do vento soando alento
em meu bem querer .
Se quero me olhar por dentro e
conversar com o silêncio e de
mim jamais pensar esquecer .
Se quero tocar na
paz sem que ninguém e nada
me interrompa desse vasto
momento de inteiro prazer.
Se quero mais é fechar os olhos
Caminhar sem rumo
num tom sereno
de próprio amor e terno aconchego.
Se quero olhar meu reflexo no espelho
e ter a certeza de que sou dona
dos meus apegos
dos meus alentos
dos meus silêncios
dos meus sonhos
dos meus tantos ...
Se vejo flores ou não
Se sou um vendaval ou solidão
Se o amor por aqui pousou ou não ...
Quero nem mais saber !
Quero é me ter
me sentir
me acarinhar
me viver
me entorpecer ...
Pressa ... Pra quê?
Se é libertando minh'asas
que me permito num tom maior
e sutilmente amanhecer !
Queria dizer, mas evito
Então me calo, ausente
Fica o silêncio presente
Sem musica, sem alento
Já a distância, torna fato
Que o silencio é realmente
Uma angústia dessa mente
Que quer cantar teu encanto
Mas ele evita saturar
Com elogios volumosos
Então aceita assim calar
Um poeta de mudos termos
Sem versos nem poesia a rimar
Só silêncios frios e densos
Conduz-me alento
Reconheço meu recomeço no recochetear,
das palavras impressas nas pedras,
talvez lá o durar da vida engesso,
nas plurais da minha permanência...
Naqueles poemas lhe levo,
numa literal promessa vinda de nossos sonhos,
primitivos fizera-se realidade dos tempos,
onde qual tremulam pensamentos;
... essa paixão racional,
por fracional se estendem;
aqueles passos que em vão não se vão,
lhe seguirei adentro minha pura razão...
Como compreender os meus sentimentos
Tão soltos ao vento, tão dispersos e sem alento
Como explicar o inexplicável, o monstruoso, a aberração!
Como queimar no sol o resto de opinião formada sobre tudo sem parecer um tolo.
Desprezível a muitos, tão Selene, tão amistosamente límpida e gélida.
Estou sobrevivendo e lutando contra instintos tão primitivos, que as vezes o calor do amago foge. Instantaneamente, queria eu duvidar do que sinto e do que vejo, apenas por um segundo, tudo isso seria bem mais fácil.
TATO
AQUELE MOMENTO
QUE SUA PELE ARDE
COMO FERRO EM BRASA.
E COM ALENTO
EU TOCO-LHE AS PARTES
E VOCÊ GOZA E ME ABRAÇA.
Eu não pasteurizo emoçōes
Vivo intensamente cada momento
Que um novo dia seja um alento
E a tristeza logo se dissipe
No meu cotidiano sem lamúrias
A alegria, um acepipe!
Este é o meu, alimento!!
O meu grande "alento" é saber que errei,quando estava tentando acertar e fazer o que era certo,e é sempre assim que acontece,mas independentemente de tudo,continuarei procurando fazer o que é certo,até acertar de vez..
È errando que acertamos...e aprendemos.
OLHOS DA DONZELA
Não vejo mas
os olhos da donzela
calma ao alento
sereno ao luar
são cravos noturno
para quem não sabre amar
os olhos da donzela
(poema para Emanuely Lima)
Que o alento do nosso senhor possa consolar o teu desalento;
E nessa tarde! possa fazer que o brilho do seu sorriso irradie para te fazer melhor;
Ensaio de um mês
Assopra-me o vento,
Trazendo-me teu perfume,
Reforçando meu alento.
Querer-te já é costume.
Teu olhar assinalado,
Ensaia-me a traduzir,
Como um leitor fascinado,
Nosso destino que irá seguir.
Sinto sob o peito,
Forte anseio da hora,
Aplacar-me-ei no teu leito
Da noite até a aurora.
Digo-lhe que,
Nosso tempo junto
Foi tudo para mim,
Mas da lembrança de um mês,
Sei que, ainda, não foi muito,
Comparado à inexistente fim.
TÚNEL DE DOR
Esta dor que grita que queria alivio
Este coração que sangra, sem alento, sem consolo
Deste meu grito alto e sentido
Queria mandar esta dor embora
De estar de volta ao meu silêncio, a paz que eu preciso
Grito que voa ao vento e o vento sente e chora a minha dor.
A alma silencia o grito, preso numa agonia sentida
Lembranças dos sorrisos, dos olhos que já não olhamos
Do abraço e da pele que não tocamos
Do cheiro que não sentimos e a dor que não passa
Talvez haja uma luz, nesse túnel sem fim.
Onde reclinamos a cabeça quando o dia parece que não vai terminar? Onde buscamos alento quando a tristeza se torna insuportável? Onde procuramos remédio para as dores da alma, para as crises de fé e as angústias da vida? Onde procuramos respostas para as dúvidas que nos consomem por dentro? Quando estamos cansados e sobrecarregados, para onde vamos? O céu é o limite, só não podemos errar o caminho.
Vou Sumir!
Eu irei Sumir!
Para buscar o Alento,
Viver ao Relento,
Esperar o Vir,
Eu irei Sumir,
Da sociedade Doente,
dos dias Correntes,
Do medo de Ir,
Eu irei Sumir,
Para ver a Realidade,
Esconder da Cidade,
Meu medo de Agir,
Eu irei Sumir,
Da vida dos meus Amores,
Dos medos e Horrores,
Que deixei Ruir, Iludir,
Eu irei Sumir,
Por um instante inexistir,
Por me Incumbir
No ator de Ir
Em me Consumir,
Eu irei Sumir.
Doação, tem ação sem nome, é alimento, é alento, é conversa no momento, sem ferir, sem infringir, sem julgar nem diminuir...é simplesmente agir por si, pra si...
"Que a noite chegue com suas delicias e nos envolva numa paz profunda…num alento que aquece a medula da alma.. que num lampejo profundo.. trás o aconchego sereno a nossa mente.. que visualiza pássaros ao fundo de um azul silvestre..
e cala os desejos mais profundo num lindo sobrevoar de asas…
Eis que a saudade por vezes nos faz chorar.!!╭
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