Abstrato
No abstrato das poesia lágrimas se forma, reconhecer suas fraqueza é só o que te transforma!
Na tirania do urgente a apostasia reina, ela não te ataca só te atrai pra teia!
Geografia tresloucada essa,
de transgredir os territórios do
abstrato, vamos como lição,
percorrer cruzar o infinito.
(Nay Harrison)
Meu quarto soneto
A tristeza
Substantivo abstrato;
Depende de alguém para existir;
É a marca da infelicidade;
É a companheira da saudade;
Ás vezes é motivo para sorrir;
Para disfarçar aquilo que qualquer pessoa ver;
Mas quando não tem jeito;
Não dá para esconder;
É a impotência de não poder ajudar;
É querer dizer e não falar;
É o sabor amargo da derrota;
É a consequência da desilusão;
É filha da traição e irmã do desamor;
É a distância entre a felicidade e a dor.
poeta Adailton
Artifício
Crie sintonia com arte.
Sinta plenamente o abstrato
extraído em cada um dos mínimos detalhes.
Traços, rastos que revelam um outro ser.
Portas que estão abertas em sua direção,
iluminando tua fronte com todo resplendor.
Ouça esta voz, que canta ao anoitecer.
Quando ousar pensar que o fim chegou,
abra os olhos, pois ainda nem começou.
O homem conhece seu próprio mistério pela participação, pois, o ser não é algo abstrato, uma idéia simplesmente, mas, o mais cheio de vida que existe, de modo que se aproximar dele se dá de maneira concreta, isto é, pela participação de experiências muito complexas como, por exemplo, o amor, a amizade, a conversa sincera e aberta, a fidelidade e a esperança, entre outras.
Eu sou a filosofia. Mas o que isso significa? Será que eu sou apenas um conceito abstrato, ou algo mais tangível? Será que sou apenas uma forma de pensamento, ou uma maneira de viver a vida?
A verdade é que eu sou tudo isso e mais. Eu sou a busca pelo conhecimento, a reflexão sobre a existência, a investigação do mundo ao meu redor. Eu sou a busca por respostas para as grandes questões da humanidade, como o sentido da vida, a natureza do universo e o papel do ser humano nele.
Mas ao mesmo tempo em que eu sou a filosofia, também sou um paradoxo. Pois, por mais que eu busque respostas, nunca as encontrarei de forma definitiva. Sempre haverá mais questões a serem feitas, mais mistérios a serem desvendados, mais incertezas a serem enfrentadas.
Eu sou a filosofia, mas também sou a contradição. Pois, por mais que eu tente compreender o mundo e a mim mesmo, nunca poderei ter uma visão completa e objetiva. Sempre estarei limitado pelas minhas próprias percepções e pelo meu próprio entendimento.
Eu sou a filosofia, mas também sou a subjetividade. Pois, por mais que eu busque a verdade, ela sempre será influenciada pelas minhas próprias crenças, valores e experiências.
Enfim, eu sou a filosofia. Um paradoxo, sempre em busca de respostas que nunca serão totalmente alcançadas. Mas isso não me impede de continuar a busca, de continuar a questionar e a refletir. Pois, afinal, a jornada é tão importante quanto o destino.
Pois afinal, eu sou a filosofia.
Amar sempre foi algo abstrato,
Amores anteriores vieram pra me ferrar.
Mas você veio, e me fez ser grato
Pois finalmente alguém de verdade veio me amar.
Quando ouvi e tentei ver a verdade no meio do barulho escondida no abstrato, nada compreendi. O silêncio chegou na forma do Logos e projetou a Luz de Sua sapiência no recôndito do meu ser!..
Achei! Nunca mais vivi nas trevas!
Quando vi e ouvi no meio do barulho, a verdade escondida no abstrato nada compreendi. O silêncio chegou e projetou a luz de sua sapiência no recôndito do meu saber; desvendou-me a verdade que eu já conhecia, mas estava escondida no meu ser.
AMOR. Gosto das várias facetas do amor: Substantivo abstrato: Amor. Verbo: Amai. Pronome possessivo: Meu Amor. A frase é linda, mas se revela muito dominadora. Me rendo ao Verbo - Ele nos amou primeiro . que parece se revelar substantivo concreto: Deu Sua vida por nós e, o possessivo partiu de nós: Entregamos nossa vida a Ele, O Cristo-Verbo - O Logos Eterno.
Crendo sempre...
A fé, apesar de ser algo abstrato; mas, nada é mais concreto para o cristão.
Pense isso...
Pr. Valdemar Fontoura
O amor é algo que não se pode expressar em palavras ou em frases, é algo abstrato que está dentro de nós e não o compreendemos, porque não somos sensíveis a ponto de poder entendê-lo.
Sou um desenho Abstrato...
Onde muitas vezes pessoas interpretam de uma maneira errada, sou profundo, sou rico em cores e sorrisos, pois amo tudo que a vida tem a me oferecer, tenho fome... Fome de viver cada dia da minha preciosa vida, pois nela me atiro de cabeça, às vezes me machuco, pois achava que naquela água parada tinha alguma certa profundidade, mas não passava de uma poça criada pela chuva... E quando me machuco começa uma metamorfose física e mental. Pensamentos vagam em minha cabeça e assim começo a crescer novamente, pensando nos erros que cometi. Fico esperto, mas sou humano cometerei vários outros erros, mas estes não seriam por falta de aviso e nem por falta de experiência... Mas sabe, Não quero ser Realista nem otimista demais apenas quero me prender ao momento e dele usufruir ao máximo...
Realizar é preciso, mas é importante plantear com cuidado a ponte que separa o abstrato do concreto.
UM CÃO EM MEU PESADELO
Pelas ruas eu vi abandonado
Um cão abstrato e zangado
Do lado um jovem desamparado
Olhando para o animal perigoso
Correu pela calçada soando
Atravessou na frente dos carros
Do lado viu outro animal
Não teve jeito, logo passou mal
As forças acabaram no sinal
Sobre duas cabeças perigosas ficou
Correndo deu de frente ao hospital e parou
Logo ali ele entrou
Der-repente inúmeros cães o abordou
Após três segundos, do pesadelo retornou.
Não gosto de me sentir como ontem, não me prendo ao q poderia viver, mas um abstrato de sentimentos me pegou. Me levou ao léu, anestesiada, me fez pairar em ciúmes. Não sei como ou o q vive dessa vida secreta e distante. Em outro colo se deita, em outro corpo se deleita. Eu aqui só sua, somente sua, inteiramente sua, me negando, negando meus desejos e sentimentos por deixar vc à vontade.
Não q queira me incomodar, talvez esteja mais sensível neste dia, mas um olhar de fora me assobia "é só mais uma história comum" parecida com a outra, com tantas mais por aí.
Esta experiência de um sistema que não responde, que é impessoal, sem centro, abstrato e fragmentário, é a experiência mais próxima de um encontro com a estupidez artificial do capital em si mesmo.
