Vovó

Cerca de 100 frases e pensamentos: Vovó

Para a mamãe a mocinha;
Para a vovó a inocente;Para a irmã a insuportavel;Para os amigos a doida;Para os desconhecidos a metida;Para os inimigos a qualquer;Para os incomprienciveis a chata;Para mim? Apenas uma menina com grandes sonhos.Vivendo no mundo surreal e estressante tentando apenas ser feliz!

Inserida por Dydyzinha

"(...)Ai depois eu comecei a ter mais prazer pra cuidar do Vovô,quando eu fiquei com ele uma vez no hospital apareceu uma borboleta dentro do quarto, ele ficou apontando pra borboleta e me mostrando direto, ai ele tentava dormir,mas ficava impaciente olhando a borboleta voando pelo quarto do hospital, até que se levantou, eu perguntei pra onde ele ia, de repente ele SUBIU em cima do sofá, eu disse: "Vô cuidado, o senhor vai cair. O que é que o senhor quer? Abrir a janela? Eu abro,espere. " Mas ainda assim ele não desceu do sofá, e eu segurava ele com cuidado, até que eu pude entender quando vi ele pegar a borboleta com a mão,abriu a janela, e colocou a borboleta pra voar lá fora. Eu fiquei encantada! Vovô era incrivel nos menores atos dele.
Lembro que eu fazia de tudo pra agradar ele, chegava banana pra sobremesa ai ele disse que tinha abusado banana, eu lembrei que tinha levado umas laranjas, ofereci, ele olhou meio assim sem interesse, eu descasquei a laranja toda, tirei toda a pele branca e cortei em pedaços até encher toda a vasilha, ai eu disse pra ele comer comigo os gominhos de laranja cortado, ele comia feito uma criança, depois me olhou e perguntou se tinha mais... pra mim, não tinha nada que pagasse aquilo,a minha tamanha satisfação! Ai assim fui descobrindo como cuidar dele, como se cuida de criança mesmo! Um tempo que eu nunca vou esquecer! (...)"

Inserida por gabriellazeidan

Vovó escondeu por muito tempo, suas rugas, seus seios caidos,sua surdez. Escondeu também sua falta de visão, seus esquecimentos, seus cabelos grizalhos, sua artróz e artrite. um dia descobri que vovó possuia exatamente a idade de sua certidão de nascimento. ele também era velho.

Inserida por PoetaDantas

Pombal assim nos dá
a felicidade que nos adorna
foi na terra de maringá
de vovô Luiz Barbosa.

E saudando a vida
esbanjando sorrisos e amor
recordo-me de Valdecira
na Budega de vovô

E sentada no recanto
espreitando as idas e vindas
está vovó Belarmina
nossa mãe de acalanto.

Pelas ruas de Pombal há esperas
que encontro na imensidão
o amor de Dona Vera
que preenche meu coração

Inserida por gnpoesia

26 de julho - Dia da vovó

Quando todas as desculpas por você não ter feito dieta falharem, tente essa: acabei de voltar da casa da vovó! É infalível!

Inserida por ednafrigato

AO VOVÔ

Lembrança forte
Presente e pulsante
Cheiro sertanejo
Camisa de linho branco
Cor igual ao seu cabelo.
Sorriso guardado,
Olhos azuis, pensamento distante...
Sem mais, meu avô,
Chicó do Retiro
Deixou uma marca registrada
A identidade que carrego.
Ser forte, é ser nordestino.

Clécia Santos

Inserida por clecia_santos

A casa da Vovó

A casa da vovó era tão grande, lá eu me sentia Latifundiário em vinte metros quadrados, lá eu subia no muro que parecia o de Berlim , lá eu subia nas Goiabeiras, nas pitangueiras e não tinha medo de subir, de cair, de sussuarana e nem tão pouco de perder a hora do almoço porque eu sabia que meu anjo envelhecido ali estava para me lembrar ,carinhosamente , que meu prato preferido estava na mesa.

A casa da vovó era tão grande , lá , no quintal, tinha uma enorme pedra, que hoje, diante de meus olhos nem tão grande era assim!

Lá às formigas eram gigantes, as flores mais coloridas , o suco mais doce e os biscoitos mais crocantes. Lá tudo ficava gostoso, até a couve que mamãe fazia e pedia pra vovó colocar em meu prato. Lá verdura era carne tenra.

A casa da vovó era meu itinerário preferido e ela a guia turística mais fantástica que eu já conheci .Meu passeio preferido, meu colo preferido, meu abraço mais quente e meu sim constante.

A casa da vovó era tão grande e se tornava maior por tanto carinho, tanta generosidade, tanto amor. Não cabia em suas intenções tanto carinho, expresso em apenas um olhar, um aconchego ou um sabonete e um talco quando ela ,de mãos dadas comigo, íamos receber sua pensão.

Assim a casa da vovó era uma mansão , tamanhos cantos que tinha, tamanha a vontade de agradar, tamanho o tamanho daquele envelhecido coração.

A casa da vovó, a casa da vovó era minha esperança de crescer , crescer e encontrá-la , envolver meus bracos pequeninos em seus bracos envelhecidos, ou o contrário ou ,simplesmente falar baixinho:

-Vó pede pra minha mãe deixar eu ficar aqui hoje? Pede vó , pede!

E ela com aquele sorriso conivente me abraçava e dizia:

-Pode deixar, ficaremos juntas mais um dia.

E eu simplesmente ,hoje envelhecida na saudade, falo:

- A casa da vovó era tão grande! Mas o amor da vovó era bem maior.

Inserida por Lupaganini

Vovô, não cruze os braços
nem seja escravo da internet,
pare de contar fracassos,
sendo feliz, ninguém se mete.

Ivone Boechat

Inserida por IvoneBoechat

Poema da vovó.
O dia é para clarear o universo, que legal!
Eu estou apaixonada e isto não é normal,
Pergunto será excesso de reposição hormonal?

Inserida por isabel_monteiro

O dicionário já não é mais o pai dos burro, é vovô, o pai agora é o google e o youtube o nosso tio malandro... vai vendo, só não aprende quem não quer!

Inserida por andre_frutuoso

dia de chuva na casa da vovó
to na varando vendo o mato se alegrar
até as flores tão cantando de alegria
e eu cantando para os males afastar

sigo sorrindo sem medo do amanha
em poucas palavras tento mostrar
que a paz só depende de você
basta querer crer para a paz ficar

as vezes eu me embolo e me perco
só as vezes consigo me concentrar
pra escrever algo de útil
e o mundo ajudar

levo a paz na palavra e na música
meu coração de amor vai transbordar
mesmo que eu chore será de alegria
basta querer crer para a paz ficar

06-02-15

Inserida por PradoJr

Os olhos e o coração

Um belo dia, uma doce garotinha perguntara ao seu avô:
- Vovô, por qual motivo sentimos vontade de chorar?
O senhor, atento à pequena, prontamente respondeu:
- Contar-lhe-ei uma história.
Certa vez, o coração, tão tímido e apaixonado pelos cristalinos e profundos olhos de sua amada, diante de seu amor impossível, prometeu-a que mesmo não podendo tê-la, estaria sempre presente e que ela o sentiria, mesmo sem poder tocá-la.
Ocorre que fruto dessa paixão, o coração enchia-se como a vastidão do mar.
Gota por gota, a cada suspiro de amor, aumentava lentamente.
Quando não suportando de paixão, transbordava, escorrendo pelos olhos e percorrendo o rosto de sua amante.
Pediu-a que toda vez que sua face encher-es de lágrimas, lembrar-se-ia que esse era o presente mais vívido e constante de seu amor e que logo após, sentiria o alívio de seu amor, aliviaria seus sentimentos.
Diante da história contada pelo avô, a garotinha respondeu:
- Então as lágrimas não são tristes vovô?
- Nem todas. Elas são a expressão da maior qualidade humana, a de sentir.
E devido à paixão do coração pela sua amada, alivia-nos constantemente diante de qualquer sentimento através das lágrimas.
- Incrível vovô! O Coração sim soubera presentear sua amada. Aliviava seus sentimentos através do seu amor, refrescava sua alma tal como o mar nos refresca no calor.
- Certo meu bem! O amor é assim mesmo, imenso e vasto. Quando não cabe no coração, transborda pelos olhos e logo após nos alivia!
- Obrigado vovô!
- Lembra-se pequena, quando sentir-se triste e seus sentimentos transbordarem por através de seus olhos, não esqueça do presente que o coração deu a sua amada! Ele encheu-se de amor para aquecer a frieza da tristeza, refrescar o calor da emoção a ternura da felicidade e aliviar o amargor da emoção!
As lágrimas são um remédio renovador, capaz de encher nosso ser com a oportunidade de recomeçar mais leves!

Inserida por romulohendges

A ESPERA
levar docinhos para a vovó?
Dane-se a "vovózinha"
Onde esta o meu Lobo Mau que não chega
Para tornar minha vida mais interessante?

Inserida por marineznovaes

Ser conduzida, pelas mãos da vovó alegre e tão carinhosa, à água tão morninha do meu primeiro banho de banheira no meu aconchegante lar.

Inserida por servamara

Não. O amor e felicidade a dois não pode ser isto. Não é como nos filmes ou como a vovó dizia ao lembrar seus romances. Ele não tem fotos minhas, não escreve cartas ou conta aos amigos a mulher que tira seu sono. Ele não me olha com ternura de quem está apaixonado, não sente ciúmes ou tenta fazer alguma surpresa. Por mais que tenha desejo e muitas risadas nunca será capaz de apagar a dorzinha no coração de dizer que o amo, ouvir o silencio responder e sua expressão não se alterar.
— O mundo desconexo de Alice.

Inserida por TarcyllaOliveira

Eu estou amando qualquer pessoa vovó só assim eu me sinto feliz e bonito.... Só assim eu me sinto bem.
Vovó voce ja nao sabe que sou louco, e vou morrer jovem?

Inserida por RafahelRamos3

A ostentação é a MÃE da arrogância , o PAI astúcia, o FILHO do orgulho e a VOVÓ da soberba... Todos juntos destrói a família inteira.. Enquanto a humanidade tiver todas essas "qualidades" como base o universo estará em decadência..
Que lástima...

Inserida por SaraMachado2016

"...Mamãe,vocês vão ver a vovó do VICTOR que morreu??diz a amiguinha aos pais que cuidavam do pequeno amigo para que sua mãe estivesse junto a avó neste momento de partida.O pequeno Victor arregala seus olhos vivos e diz:_..Minha bisa morreu????Nãoooo...ela não estava "morrida'no hospital!Ela só estava doente..eu vi!!! A mulher desconcertada,responde:Querido,a tua bisa morreu sim..ela estava muito doente e morreu...e olha,agora lá no céu tem mais uma estrela brilhando...Quando tu olhar para lá,no céu,tu procura uma estrela bem linda que vai ser tua bisa...Ele de olhar perdido,se vira e responde sem piscar!_Ah..entao agora eu vou ter que achar uma estrela de óculos(pensando no óculos que a bisa nao se separava)!A amiguinha logo reclama: Nao existe estrela de óculos,Victor!E ele mais uma vez,na sabedoria criativa de sua ingenuidade típica de seus 4 anos,logo rebate:Mas a estrela da minha bisa tem sim..porque ela tem óculos!!!"
Esta história aconteceu de fato amigos e amigas ,ontem mesmo durante o período em que meu neto Victor ficou com amigos dos pais enquanto minha filha estava nos funerais de minha mãe,sua avó...Na sua ingenuidade traduziu o que realmente temos que acreditar..na poesia de nos tornarmos uma linda estrela no céu,mesmo que seja de óculos....Victor nos ensina de uma forma doce,como aceitar esta ausencia que passa a ser presença a partir desta abstração!
E hoje,procurando uma imagem de uma estrela,lembrei-me desta linda história que compartilho com vocês em agradecimento as inúmeras manifestaçoes de sentimento e fraternidade,solidariedade neste momento difícil de partida.Que minha mãe possa ser uma linda estrela lá no céu sim pq onde olhar,sempre a encontrarei lá..seu lugar era lá onde há amor,energias boas,paz...para nós resta a esperança,esta única estrela verde que brota em cada coração de que um dia termos um mundo melhor,a eternidade para viver no processo de evolução natural da vida...
Obrigada a todos pelo carinho e conforto que tornaram este dia menos doloroso e mais suportável...

Inserida por berepasin

Sorrisos de felicidade brotam de amores que nao se medem...
Dia da vovo,sem neto,nao seria dia..assim como uma vovo nunca saberia o que e ser se nao tivesse netos...
Simples... —

Inserida por berepasin

A notícia da partida da vovó que vendia sacolés pelo portão da casa verde no Sana desceu amarga. Como eram gostosos os sacolés vendidos por aquelas mãos. Podiam não ser lá muito higiênicos, isso é verdade, mas que eram gostosos eram. Aliás, essa questão de higiene, àquela época, não era muito levada em conta. Não que isso fosse coisa do século passado, quando ainda não se sabia muito sobre vírus e micróbios. Não. Mas também fiz uma pesquisa e vi que sacolés eram vendidos na década de 20, e, já então, as autoridades sanitárias faziam exigências que ninguém cumpria, como hoje. Daí, aquela gente imunda e encharcada com a água que lhes descia pelo corpo proveniente do degelo mal contido nas sorveteiras que equilibravam os isopores carregados de sacolés na cabeça. Mas, gula sempre foi gula. Voltando aquela senhora do Sana: os dedos que tocavam o dinheiro transportado por uma bolsa de coro que andava com ela eram os mesmos dedos que apanhavam pra mim dois guardanapos, que eu sempre pedia. Era daquela mesma bolsinha onde guardava o dinheiro que puxava os guardanapos. Me limpava como um pinto no lixo após degustar sempre a dobradinha: "um de coco e um de baunilha vó". Era o sacolé gostoso que compensava depois daquela manhã inteira torrando no sol na cachoeira. E o mais engraçado é que era tão bom, que até engolir pedacinhos de plástico mordendo o sacolé a gente engolia. Aquela casinha verde fica logo atrás da pracinha, do coreto. Quando ela abria a porta, dava pra ver lá dentro uma forma cilíndrica, de zinco, onde ela acondicionava todos os sacolés. Em torno desse cilindro, gelo picado e sal grosso com um pouco de serragem. Eu perguntei preocupado com a cor avermelhada da serragem. Coroando isso tudo, uma espécie de rodilha de pano, sempre suja, protegendo a tampa, impedindo o ataque de insetos durante a madrugada. A última vez que estive com a vovó do sacolé no Sana, custava R$ 2. Funcionava todo dia até às 18h, mas nas noites quentes de verão era comum ver-se à porta da casa aquela senhora se abanando com uma folha de bananeira estendendo mais um pouco o horário das vendas pra nossa alegria e dos colegas no camping, que nem esperavam que fossemos lembrar deles, de tão bom que o sacolé era. Uma vez, no desespero, bati palmas em seu portão 1 hora da manhã, bêbado, pra pedir sacolé. Tomei um esporro da vovó, mas pergunta se ela deixou de me atender e, depois do esporro, lembro que passou docemente a mão em minha testa e avisou que amanhã estaria mais cedo vendendo os sacolés. Os sabores eram: laranja, abacate, manga, caju e, nos últimos anos, começou a ter de chocolate, além do tradicional coco e baunilha. Mas, nenhuma delas, superava o coco-baunilha, que eu ia degustando ao mesmo tempo. Que me perdoem a propaganda, mas hoje, com todo progresso e processos modernos de fabricação mecânica, como toda e relativa duvidosa higiene no fabrico, o sacolé da minha vó do Sana continua insuperável. Os picolés de hoje, ridículos até no nome, as conchas novas que têm dado forma empírica aos sorvetes, não irão conseguir nunca matar a saudade que comecei a sentir a partir deste momento, quando recebi a notícia. Não sei se exagero ao afirmar que os sacolés do meu tempo, até os extravagantes e alcoólicos que começaram a pegar moda nos blocos de carnaval, nunca serão mais gelados do que aqueles sacolés de coco-baunilha. Faltarão neles agora, eternamente, o perfume delicioso de sabonete que vinha daquela senhora. Faltarão neles, inclusive, a poesia do pedido batendo palmas no portão, e do sorriso carinhoso e aconchegante na entrega. Siga seu caminho vovó. Novos sabores chegaram pra senhora. Delicie-se.

Inserida por AlessandroLoBianco

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