Voo
Olhos Atentos...
Voo pelo céu que me se abre
Observo tantas e tantos muitos
Apaixonados, amados, amantes
Certos, errados, em risos, em prantos
Ouço silencioso, segredos e sonhos ditos
Sobrevoo, desencantado, insanas verdades
Ditas, quando uma flor era preciso
Para desfazer impaciências veladas
Tenho olhar aguçado e mente aberta
Em meu voo silencioso e seguro
Sigo observando beijos apressados
Flores e caminhos esquecidos se findando
Tantos amores sendo vencidos
Talhados em propósitos claros
De paixões já não sentidas
Sentimentos sem valia, incertos quereres
Momentos que contam inocentes
Que no início calor havia
E que o vão das geleiras se ocuparam
Em calar de vez o que o outro sentia
Olhos Atentos...
Voo pelo céu que se me abre
Observo tantas e tantos muitos
Apaixonados, amados, amantes
Certos, errados, em risos... em prantos
Ouço silencioso, segredos e sonhos contados
Sobrevoo, desencantado, insanas verdades
Ditas, quando uma flor era preciso
Para desfazer impaciências veladas
Tenho olhar aguçado e mente aberta
Em meu voo liberto, ágil e seguro
Sigo observando beijos apressados
Folhas secas pela senda esquecida
Tantos amores tombados... vencidos
Talhados sem sutis despropósitos
Na busca insana por nomeadas sem mérito
Face a entrega de sentimentos sem valia
Inocentes e reservados, ciciaram momentos
Que no início, em tudo, magia e calor havia
E no vão das paixões já não sentidas
Fez calar de vez, a voz do outro que sentia
Há dias em que alçamos voo rumo ao celeste reino do altismo poético. Lá em cima juntos às coisas grandes bordamos versos coloridos com a sutil linha do sonho.
O ÚLTIMO VÔO
O mundo está diferente...
Caiu o avião da Chapecoense...
Era pra ter jogo...
Era pra ter gol...
Torcida e vibração...
Mas, caiu o avião...
Quem voava nas alturas...
Sonhava em estar lá...
Chegar ao topo em tão pouco tempo...
Foi merecido...
Restou a sensação de dever cumprido...
Partiram em busca do título...
Partiram rumo ao desconhecido...
A luta tornou-se luto...
Resultado do inesperado...
Quem poderia prever tal final?
Um fato isolado?
Talvez sim...
Talvez não...
Complicado...
A vida precisa seguir...
Chapecó vai reagir...
A Chape vai ressurgir...
Mais forte...
E com um pouco de sorte...
Em breve vai homenagear seus heróis...
Com um novo troféu...
Que será erguido na direção do céu...
Agora é esquecer o avião (ou não)...
E focar no campeão...
(Voo 2933 da LaMia foi um voo charter, operado pela companhia com a identificação LMI2933, a serviço da Associação Chapecoense de Futebol, proveniente de Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, com destino ao Aeroporto Internacional José María Córdova em Rionegro, Colômbia. Na noite de 28 de novembro de 2016 às 21h58, no horário local da Colômbia (29 de novembro de 2016 às 2h58 UTC),[6] a aeronave que realizava este voo caiu próximo ao local chamado Cerro El Gordo, ao se aproximar do aeroporto em Rionegro.[7]
A aeronave trazia 77 pessoas a bordo, tendo por passageiros atletas, equipe técnica e diretoria do time brasileiro da Chapecoense, jornalistas e convidados, que iriam a Medellín onde o clube disputaria a primeira partida da Final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.[7] Entre passageiros e tripulantes, 71 pessoas morreram na queda do avião e seis foram resgatadas com vida.[4][8]
Dos mortos, vinte eram jornalistas brasileiros, nove eram dirigentes (incluindo o presidente do clube)[9] dois eram convidados, quatorze eram da comissão técnica (incluindo o treinador e o médico da equipe), dezenove eram jogadores e sete eram tripulantes; dos seis ocupantes que sobreviveram, quatro eram passageiros e dois eram tripulantes.[10][11][4] Pelo total de vítimas, esta tragédia torna-se a maior da história com uma delegação esportiva e a maior do jornalismo brasileiro.[12][4])
Fonte: Wikpedia
VOO
Sem asas, voo.
Só com as asas do meu pensamento ao teu
encontro vou.
Voo para atenuar esta lembrança que de
mim toma conta.
Vou procurar um bálsamo para acalmar o
coração.
Tenho eu certeza, de encontrá-lo no
remanso dos teus braços.
Em teu colo, vou a minha cabeça deitar.
Teus lábios quero sentir sobre os meus,
depois o teu carinho maior, que é o meu
presente.
Não quero nunca perdê-lo , preciso dele,
para o meu descanso.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Sim e isso ai, sou um anjo com belas asas que voo pelo céu a procura de amor, de aventura.
Sim, sou um anjo apaixonado, como aqueles nos filmes e nos livros
Mas também sou um anjo guerreiro
Quando você esta ai em baixo neste dia nublado
Eu estou aqui em cima onde ninguém pode ver
Lutando contra inimigos que vão fazer mal pra você
Sim sou um anjo completamente louco por você
Eu&ABike
Em cima dela vou correndo, me imagino no céu
Em cima dela voo, sem tirar o pé do chão
Em cima dela não há saudade, nem ansiedade
Nem tristeza ou solidão
Só vejo valas, pedras e barro nos marrons caminhos tortos
Só encontro descidas, retas e subidas, em meio ao verde mato
Em cima dela sou outro, mesmo sendo eu mesmo
Sou um bruto, mas com sentimentos
Sou guerreiro, sou intenso, indefeso
Sou sede, fome, sou suor, sou dor
Sou frio, cachoeira, fruta doce, sou flor
Sou pintura, fotografia, obra-prima
Sou amizade, simpatia, sorriso, ousadia
Sou a poeira que marca o corpo
Sou a lama que mancha o rosto
Sou a chuva que limpa a alma
Não quero ser feio e com ela ninguém é
União perfeita, mãos e marchas, bem-me-quer
Seu traçado no barro, o meu rastro
Seu zunido no asfalto, meu compasso
No caminho de tudo que passa, meu passo
Na cadência do giro, sou vitória
Sou troféu, sou pódio, sou glória!
Em cima dela sou raio, sou rio, sou cor
Em cima dela sou coração, sou paixão
Sou vida e decisão
Em cima dela sou fé, força, furação
Sou AMOR!
Na límpida calma de uma madrugada de abril...
Faz-se o silencio na memória
Sou pássaro de voo... Jardim de primavera...
De ti já tentei em muitas outras estações...
Nunca te esqueci... Nem nunca parti...
E nesta distancia infinda jaz a tua lembrança
Nas noites e nos dias... Em todos os crepúsculos
Sonho com noites de luar... Em chama acesa...
Na fulgente placidez de uma manhã de abril...
O amor é livre
E não existe prisão maior do que a opressão
Do ciúme acorrentando o vôo da vida em sua plenitude
De amar...
O vôo do amor
Como é lindo o seu sorriso
Uma beleza que não é fácil de se ver por aí
Seu semblante um horizonte
Que revela o paraíso
O amor sobrevoa longas distâncias
Às vezes tende a ter turbulências
Não quer dizer que é uma deficiência
São só coisas da nossa ignorância
Contudo o amor quando puro
Se revelará duradouro
Mais valioso que o ouro
Mantendo o vôo seguro
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