Voltei a Escrever
" Amo escrever desde que me conheço por gente. Escrever, para mim, sempre foi como uma terapia, mais ou menos como uma forma de aliviar o que estou sentindo, como um anestésico que me acalma como nenhuma outra coisa é capaz de acalmar. Na escrita, é como se eu colocasse pra fora como em um vômito tudo aquilo que me sufoca e aflige o meu ser. É o meu modo de fugir do mundo. É um momento só meu, onde eu não preciso dividir nada com ninguém ou fingir sentimentos que não estou sentindo. "
Por mais que eu fosse escrever textos e mais frases e coisas que não nasceram para ser descritas. É o que eu sinto, por mais que eu venha errar, esquecer, apelar. Mesmo que o nosso passador for melhor que o nosso futuro. Mesmo que a gente se perca no meio do caminho e seguimos caminhos diferentes. Mesmo que se outra chegar e te levar pra longe de mim. Estou sendo sincera com isso.
Não quero exagerar, nem te destruir com as minhas frases.E desculpa, se eu não consegui me controlar e te fiz essse texto. Mas são apenas sinceridades escritas em poucas linhas.
Porque queria escrever um texto claro, sem meias verdades e nem falsos personagens. Mas aí eu tava lembrando quando te perguntei se minhas bochechas estavam vermelhas, e você concordou, logo disse que era charme, só para tirar um clima tenso e você concordou com isso. E eu vi que finalmente tudo tinha dado certo, que eu não havia brigado em vão, que tudo não seria como era. E por mais que você queria que eu vá atrás de outros, eu quero tanto insistir na gente. Pode ser maluquice, mas é a verdade. . Como se eu quisesse para sempre que esse momento não acabasse nunca. Por mais que eu falei, por mais que eu escreva, coloque mil coisas na internet, não vai te fazer acreditar em mim. É uma pena. É uma pena ver o amor tão puro morrendo aos poucos, é uma pena de novo ter a vontade que não se acaba de dormir, como se amanhã, tudo ficasse bom novamente. Você pensa coisa medonhas sobre mim, sobre o que eu sinto, sobre o que eu penso, sobre o que a gente é.
Quando eu escrever algo se estiver faltando vírgulas é por que não gosto delas vc prestando bem atenção nelas perceba que ela tem formato te gatilho e como um exímio atirador não gosto de usa-las.
Acabei de descobrir que a fome me desperta vontade de escrever, já sei: vou fazer uma dieta das grandes e escrever um livro para matar a fome de leitura de alguém sensível.
Hoje eu to-que-to a inspiração acabou tento escrever, mais nada me vem a cabeça, tento e tento e nada, não consigo atinar lé com cré e nem tão pouco cré com lé.
O branco do papel
Acordei hoje com uma enorme vontade de escrever. Escrever sobre tudo. As idéias fervilhavam em minha mente com tanta velocidade que os meus gestos não acompanhavam.
Há uma vida com tantas experiências, uma gama de acontecimentos comuns, incomuns, pitorescos. Há sonhos que foram vividos e que estão por se viver.
Há personagens, idéias, desejos, acontecimentos e cenas que podem ser transcritas para o papel com muito bom humor.
Acordei hoje com uma enorme vontade de escrever, mas cadê?
Olho para o branco do papel que me afronta e não consigo delinear uma linha sequer.
Olho para o branco do papel e penso em fazer um origami, mas lembrei-me, de repente, que não aprendi esta milenar arte japonesa.
Olho para o branco do papel e sei que nenhum sabão o faria tão branco.
Olho para o branco do papel e penso que o reciclado é nobre em sua função de reaproveitamento, mas por isso não é tão branco.
O branco do papel me afronta.
Quero compartilhar o meu amor pela escrita, quero compartilhar pensamentos transformados em frases, mas o branco do papel me afronta.
Penso que talvez não seja o branco do papel, mas o branco da minha massa cinzenta é que esteja rindo-se de mim em afronta.
Quero jogar fora o papel branco que me afronta, mas não posso porque não devo desperdiçar. Ele continua branco, vou guardar. Lembro-me também que não posso amassá-lo porque é virtual, assim como o lápis que são, na verdade, meus dedos coordenando a ordem das letras e formando palavras.
O branco do papel continua tão branco no fundo com letras negras em linhas retas. As letras contam experiências, sonhos, desejos, virtudes e faltas.
As letras contam pessoas, amizades e borram o branco do papel com vida.
O branco do papel continuará sempre, se escrevermos, ao fundo; se não escrevermos em sua totalidade. Mas não escrever é não deixar uma estória e não ser.
Lucia Carmen Peixoto Fonseca
Hoje já não consigo mais escrever sobre o passado, enquanto ontem, era tudo o que eu conseguia escrever. Mais uma prova de que tudo isso vai passar.
Para se escrever, não é necessário ter muito, não é necessário conhecer... basta apenas, saber transferir sentimentos para um papel.
Escrever não é apenas escrever, escrever é viver, e só que vive de verdade, expressa tudo o que sente, revela o mundo que existe dentro de sua mente.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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