Vício
Sei ser remédio, mas prefiro ser veneno. Remédio cura, mas depois é descartado. Prefiro ser o vício.
Vence o vício.
Nem a conversa ou a razão,
Nem o cuidado ou a preocupação,
Nenhum zelo ou amor,
Nada equilibra a luta.
Permanece injusta,
Já há um vencedor.
Resultado comprado nas mesas do bar.
Que embota os sentidos
Que faz o mundo girar
(fora dos eixos)... E se é pra evitar a dor
Também eu quero uma fuga
Talvez em forma de comprimidos.
Eu sempre quis o perigo por que só você que sempre teve a cura para o meu vicio que acabara sendo você;
Eu sempre precisei de um pouco de atenção para que pudessem ver onde eu pisava;
Espero voltar a viver pelo gosto da diversão ou pela força de nossas vidas a se encontrarem, você sempre me veio como um sonho bom que ninguém percebia em mim;
Vício.O que podemos esperar de jovens e crianças encaminhados na decadência crônica desse mal social ignorado?
Todos contra o cigarro! Que beleza! Um vício terrível sustentado muitos anos por belos anúncios em todos os lugares;o tempo mudou e não sei porque os interesses também. Hoje o cigarro é proibido em quase todos os lugares e nos maços vem mensagens do perigo que ele pode causar com fotos assustados de pés deformados, corpos mutilados... Bom, vamos ver o que mais faz mal ao ser humano. Hoje a bebida está ganhando do cigarro em fazer mal a quem bebe e a quem não bebe diretamente. Famílias estão sendo destruídas pelos vícios de drogas e bebidas, mas eu ainda não vi nenhuma propaganda contrária às cervejas, Whisky,caipirinhas,etc. Não sei quem está ganhando tanto com as bebidas e a manipulação da massa que fica cada vez mais ignorante e não pensa. Quem é que está por traz disso tudo? Porque nas garrafas não vem as fotos de cirrose com figados dissolvidos e negros? Tanta gente matando e morrendo com as bebidas e o governo só se preocupa com o cigarro? Quantos acidentes de carro com mortes causadas por motoristas embriagados que nem punidos são. E quantos jovens que já se foram deste mundo porque estavam num carro que um amigo embriagado dirigia? E quantas pessoas atropeladas que também já morreram porque algum motorista sem noção do perigo que aliás sobreviveu mas causou antes disso um acidente. O cigarro faz mal sim e ninguém pode negar isso, mas não é só ele que faz tanto mal, porque não então proibir que as pessoas bebam em festas e saiam de lá "se matando ou matando alguém"?
Aí tem dente de coelho... 19/01/2012
Já dizia um sábio que o mal, o vício, o doentio, aquilo que a gente não tem em nós mesmos não enxergamos no próximo.
Todo vício pede um tempo para desintoxicação,
Assim eu também preciso de um tempo
Para poder me livrar de você.
Não é fácil devo dizer.
Quando a saudade vem o corpo sofre,
Sinto dores em lugares que nunca imaginei.
Choro!
O choro lava a alma e ameniza a angústia,
Depois do sofrimento vem a melancolia.
Encolho-me abraçada às pernas
Em um canto qualquer da minha alma.
Ali, sozinha, espero a dor passar
Mais um dia se vai.
Ainda é muito forte o que sinto,
A abstinência de você não é fácil
Mas a amanhã será outro dia.
Um pouco mais de sofrimento
E chegará um dia que meu corpo estará limpo,
E eu poderei caminhar livremente
Sem dor ou sofrimento.
Haverá muito mais luz em meu caminhar
E talvez algum dia reencontre o prazer de amar.
Por hoje não direi o que penso
é que vício tem que se controlar
Por hoje farei uma pausa
até que possa novamente sua boca beijar
Só hoje darei descanso
para que você possa acompanhar
Tantos ontem passaram
sem q eu te tocasse, abraçasse
entediado de escrever
E quando o amanhã chegar
irá me inspirar e renovar o que sinto
Mas por hoje, só hoje
não alimentarei essa ânsia
de querer me expressar
A Bela e o Amor
O amor foi amortecido pela morte de uma bela.
E em virtude desse vicio de você
De súbito suavemente subiu ao céu.
Bela alma, que de dia m’alma acalma
E de noite sem notar me norteia.
Seu sangue, sua vida corre em minhas veias.
A tua mão diz quantos são meus desejos,
Teus beijos me dizem quais são minhas necessidades,
Seu corpo é meu anseio e seus sonhos são sonhos meus.
Vou ser seu vício mais manipulador. Vou ser sua vida, vou te trazer o amor. Vou ser a resposta de todas as suas perguntas, de todas as suas incógnitas. Vou ser tudo aquilo que você sonhou, e muito mais do que apenas um sonho. Eu vou ser e fazer parte do seu coração, e isso vai durar. Eu prometo que vou continuar a te amar. Vou ser seu sorriso indiscreto, vou ser seu abraço incerto.. Sua risada estranha. Eu vou ser tudo por você, e com você.
Por definição. vício: 1 Defeito 2 Hábito 3 Costume condenável ou censurável 4 Uso de tóxico ou droga 5 Apego exagerado a algo, que não faz bem.
Nessa história é um pouco de cada uma das definições.
É, ele já era apaixonado, ele tinha sua metade, nos braços da namorada ele era feliz, tão feliz que quando estava ao lado dela, nunca tinha mais nada da cabeça. Mas era como se o efeito pasasse após alguma hora, é como se a namorada fosse um entorpecente, que deixava ele bem, enquanto estivesse em sua presença.
Porém, sempre que estava meio afastado dela, sempre ele sentia o seu antigo eu clamar por liberdade. O cafajeste ainda tava ali dentro, trancafiado. E eis que surgiu uma nova pessoa em sua vida. Seu sorriso era como o pólen de uma Aroeira, doce, inebriante, mas venenoso. E ele sabia que lhe fazia mal, que ele não devia voltar a cativar aquela flor, mas… Quem disse que ele conseguia. Ela nada mais era que um vício, que ele foi gostando, apesar de saber que não poderia mantê-lo do jeito que queria, ela era daquele jeito… Perfeito para ele. Mas o destino tinha demorado pra apresentá-los. Ahh como destino é cruel às vezes.
A nova atriz desse palco, sabia do compromisso dele, sabia que no fundo, ele amava sua namorada, então, apesar de querer, ela simplesmente não cedia, porém, já não podia negar, que um algo mais sentia, e aí ficava entre a cruz e a espada, entre a consciência de fazer o que é certo e vontade de fazer o que é errado, entre a sinceridade e a mentira.
O protagonista, sabia quem ele queria. Ele queria as duas, mas não se pode ter duas pessoas, ou pelo menos foi o que ele aprendeu, e ele seguia, sendo um ótimo namorado, um cafajeste deplorável, pois lá no fundo, ele ainda tinha consciência, de que, consumar o que sentia vontade, não ia ser tão prazeroso quanto parecia. E aí ele se cansou, se cansou de mendigar o carinho da flor, pois, sua consciência lhe mostrou, que ele não podia manter dois amores. E aí ele tentou ter só a amizade da flor, só que era díficil, aquele sorriso, aqueles olhos, eram tentadores demais…
“Uma pessoa não pode ser de duas! Isso não tem sentido algum”
“Claro que pode, amor nunca faz sentido… Por exemplo, quando a gente é criança, a gente é do nosso pai e da nossa mãe…”
“… Você sabe que é errado”
“Eu nunca disse que eu era o certo”
“…”
“No fim a decisão é sua”
“Você sabe o que eu decidi…”
“Então não vou mais incomodar”
“Vamos deixar de nos falar?”
“Não, acho que não”
Ele sabia que era mentira, mas era como tinha explicado pra ela, mentiras, às vezes existem para o bem.
E então, um dia, passando por uma floricultura, ele viu, um lírio, que lhe chamou a atenção, uma flor bela demais para ficar na vitrine, merecia estar no colo de uma mulher que lhe envenenara. Ele a comprou, e covardemente a enviou, junto dela, colocou uma mensagem numa das pétalas, e esperou. Era a mensagem que ela disse amar, e que recitou tantas e tantas vezes no ouvido dela, como cantada, mesmo sabendo que era errado, ele colocou lá, no lírio.
Esperou que pudesse a voltar a sentir o polén venenoso lhe deixar tonto. Mas nada aconteceu. Passaram se dias, meses, o tempo tomou tudo. Ele se casou com sua namorada, era seu destino afinal.
Um dia, o tear do destino, voltou a se mostrar cruel, ou simplesmente divertido; andando na rua, ele parou naquela mesma floricultura, para comprar um lírio para sua filha, e eis que viu uma moça um tanto quanto singular segurando a flor que fora comprar. Ele indagou.
“Você gosta de lírios?”
“É um vício que aprendi a ter quando moça…”
E sem perceber porque ele entoou.
“… olha só, o que te escrevi, é preciso força, pra sonhar e perceber, que a estrada vai Além Do Que Se Vê”
Os dois se fitaram, e ele percebeu aqueles orbes âmbar que o envenenavam, deu um sorriso gostoso e disse.
“Então ainda somos viciados nas mesmas coisas”.
Por incrível que possa parecer a dignidade de um homem, começa quando ele pode sustentar seus vícios.