Poemas sobre o vento
Ornamento de palavras vazias, desconversas ao vento,
Tentativas fúteis de esconder o que vai por dentro.
Embelezando a superfície, esquivando-se da verdade,
Desconversas, ornamentos ocos.
Simples Amor
O Amor é como a imensidão do céu;
Como estrelas a brilhar.
O Amor é como o vento;
Podemos sentir, mas não podemos enxergar.
Não é rude nem egoísta.
Não se dá e nem se vende.
Não baseia-se em mentiras.
É simples, mas poucos entendem.
É constituído de honestidade,
De humildade e de perdão.
Sustenta-se na fidelidade.
Vai além de uma mera paixão.
Com o Amor podemos tudo:
Ao limite improvável podemos voar.
É a coisa mais bela do mundo.
Para se viver bem é preciso amar.
O Amor é como a imensidão do céu;
Como estrelas a brilhar.
O Amor é como o vento;
Podemos sentir, mas não podemos enxergar.
- Trecho de "Simples Amor".
Aluno: Mestre, por que tantos correm… e parecem não chegar?
Mestre: Porque correm atrás do vento.
Aluno: Mas e se o alcançarem?
Mestre: "O homem que corre atrás do vento se esquece: o vento não se alcança — sopra do alto, passa por cima, e vai."
Aluno: Então o que nos resta?
Mestre: Parar. Ouvir. Sentir. E lembrar que o que vem do alto, não se persegue… se recebe.
"O homem que corre atrás do vento se esquece: o vento não se alcança — sopra do alto, passa por cima, e vai."
A terra pode até arder, os rios podem secar, valores e vidas, como poeira ao vento. Mas lá, lá bem no alto, as estrelas continuarão a brilhar. Sim, elas continuarão a brilhar meu amor, porque o mundo não pode parar nem por mim e nem por ti.
Nos dias de chuva que encontro a paz.
No barulho da água empurrada pelo vento, escorrendo pelo chão, batendo na parede, na janela, na telha,
E mesmo assim soa como música,
feita para tranquilizar,
Acalmar a mente. A minha mente.
Nos dias de chuva eu descanso sob o cobertor
e abraço o meu amor.
Prometemos eternidade com lábios feitos de vento.
Corpos que se desfazem no tempo sonham com o sempre,
como se a areia pudesse segurar o mar.
Mas é na brevidade que mora a liberdade.
Quando aceitamos a morte como vizinha,
a vida deixa de ser prisão e vira dança.
Ser é ser por instantes —
e isso não é pouco, é tudo.
Pois quem abraça o efêmero
conhece a eternidade que cabe num agora.
Eu amo
Tu amado
Ele não imagina como é sagrado
Nós somos amor e vento
Voz dos sentires e
Eles veem de dentro
Êh, vento!
Esse que pelo meu subterrâneo transita
Agita a minha saudade
que num levitar se negrita
E me arrepia os poros
e sótãos.
Arrisco versos
No vento,
Para escrever no tempo.
Rabisco versos
Desejando descrever teu sorriso
Em forma de poesia.
