Poemas sobre o vento
Não olhe para os lados.
As feras espreitam na escuridão.
O vento sussurra subitamente aos seus ouvidos,
E sem saber você simplesmente começa a correr.
Não olhe para os lados criança...
As árvores lhe observam,
Como vigias elas te cercam.
Somente continue andando,
A luz está no final do caminho de pedras e folhas mortas.
Muitas vezes,nada sou,
apenas uma pequenanota,
solta, duetando junto ao vento,
na pauta desafinada da vida,
tentando ser canção...
que nunca é ouvida
Em alguns relances vejo o vento soprar em seu rosto, movimentar seus cabelos lindos, lisos e negros. No mesmo instante ele trás até mim a maravilhosa essência do teu gostoso perfume de mulher que desperta em mim um desejo enorme de te amar insaciavelmente.
"peneira de capturar vento"
pensei que fugiria de meus anseios,
pensei que bastaria fechar os olhos
para que o pesadelo sumisse
e todos os monstros deixassem meus olhos,
voltassem para debaixo da cama.
não foi o bastante,
nunca é o bastante.
por mais que eu me esforce,
a excelência é distante.
eu pilotando minha vida
é como um garoto
tentando capturar o vento
usando nada além de uma peneira.
DESGASTA
Tanto tempo, tanto tempo...
Papa terra, papa vento,
papa a papa da mamadeira
taca e ataca no jumento
atracando a vida inteira
celibato, papa, convento.
Vou na papa da papada
papando com colherada
as águas batem na proa
engaja,canja gente boa
brisa induze a garoa
e asas, voam por nada.
Tanto tempo, quanto tempo!
passa rispes sentimentos
será a chave da vida!?
Ou enfeite de momento...
Quem sabe, tudo desgasta?
ou se acaba, ou se arrasta
na face do senhor tempo.
Antonio montes
A vida precisa do sol!
E eu do coração bondoso do vento.
É sempre bom estar perto de ti,
para que nada se perca no espaço e no tempo.
Aflora meus versos
que de tão belos...
são expressos
pelos meus andejos;
da mágica poesia que é amar...
Que só faz sentido
para quem dela compartilhar
a sagacidade do querer.
Façamos do hoje o melhor dia, vivendo com se não soubéssemos do amanhã, vamos cirandar e brindar esse lindo amanhecer.
Quando a tarde te lembrar alguém
e o vento te acariciar
quando fores ao encontro da vida
e achá-la bela
não esperes trocas
aprecies
quando os olhares forem um só
e as mãos quiserem se tocar
quando o coração bater apertado
Não esperes o amor,
o amor é inesperado
olhes ao lado
e se ele estiver lá
viva-o ...
Existe em alguns...
Um poeta oculto dentro de si
A qualquer momento
Num pé de vento pode vir emergir
Escrever lindos versos do Sul ou do Norte
Soprar tão forte que nos fará sorrir...
Dar plena satisfação em ler sua canção interior
Cuja tradução chama-se AMOR!
MEUS VERSOS (soneto)
Meus versos, o vento no cerrado ganindo
A angústia da alma vozeando melancolia
O silêncio fraguando rimas na monotonia
Duma solidão, da saudade indo e vindo
São a trilha do fado escrevendo romaria
Desatinadas, o meu próprio eu saindo
Das palavras de ansiedade, intervindo
Com minha voz sufocada, do dia a dia
Meus versos são a migalha cá luzindo
Na sequidão do vazio que me angustia
Que há entre a quimera e o real infindo
Meus versos são colisão com a ironia
Do choro e da alegria no peito latindo
Meus versos, minha voz, minha valia
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Mesmo quando o tempo é rude,
não há vento que não mude!...
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📜© Pedro Abreu Simões ✍
facebook.com/pedro.abreu.simoes
Se o vento parar de soprar,
E o sol se recusar a nascer,
Ainda assim vou te amar,
Até o mundo inteiro desaparecer.
Pois você é minha razão de viver.
Da janela
Elas, as árvores estão descabeladas
verdinhas, verdinhas
saúdam o vento gelado
dançam os verdes desmantelados.
Provérbios - Tomo I
§
A fonte da manhã renova-se.
O vento sopra e as águas fluem.
Há um rio interior.
§
A vida hoje te diz
aquilo que mais precisas ouvir.
Um apelo ao ser
as riquezas ocultas e escondidas
Desperta-te, nessa manhã.
SONETO CINZA
Como no cerrado, o torto é vestuário
Desenhando no vento árida textura
Rajando o céu em escarlate mistura
O coração na paixão, tem imaginário
Eu, na solidão, de imperfeita bravura
Vejo a desdita germinar no itinerário
E o amor em tal solene rito arbitrário
Frustrado pela própria azeda ternura
Fico então no conforto do contrário
Do que no peito me anuncia a tortura
Implorando amor com um destinatário
Mais, que o viver possa ter procura
E a vontade de ter amor, seja vário
No afeto, o amor no fado, é ventura
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25 de maio de 2016 – Cerrado goiano
Dunas da Joaquina
A maré põe as suas águas para harpear,
o sopro do vento faz mais de uma
Sempre-viva-de-mil-flores dançar
sobre as dunas da Joaquina.
Sim, é sobre o amor e a vida
que estou falando e sobrenaturalmente
faz a alma e a poesia
se encontrarem coincidentemente.
Sou a que você leva como o ar
feito para respirar, no brilho do olhar
e no seu coração para todo o lugar.
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