Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
Ao seu lado
Sinto o espanto do meu coração
Entendo o suor da minha mão
Você é de ouro
Estou completamente arrebatado por esta paixão
Agora sei que sempre estive sozinho
Sem rumo, incerto, sem destino
Quero você pra sempre
E que Deus ilumine nosso caminho
É tão difícil suportar o que sinto, é como se a tua ausência fosse uma mão de ferro a me estrangular. É como se estivesse faltando um pedaço de mim! Por favor, devolva-me o ar!
Na contra mão de 'n' futuros
hoje o céu revelou cores inimagináveis,
a brincadeira das crianças pareceu menos boba (até envolveu-me)
e o amor fujão e machucado (não covarde!) voltou destemido num cavalo de antigamente.
PALMA DA MÃO
Eu não conheço a palma da minha mão.
Entre tantos cruzados de linhas,
E mais de um veio principal
Onde descambam as águas dos meus dias.
Não tenho noção do que seja a palma da minha mão,
Reconheço, e já é volumoso
As coisas que toco, a embaralhar meu destino.
Reconheço, quando a espalmo frente aos olhos,
Alguns poros suados, o anel centenário,
A cor, que coincide com a cor do meu corpo inteiro.
Na aventura a que me lancei,
Em me procurar e me achar,
Em algumas partes de mim deu pra ver
Outras nem que eu virasse o mundo o contrário
Daria para medir, saber, esboçar.
Alguém, como eu, desconhece, numa vista frontal
O seu crânio, seu cabelo, tal como tal, são?
Ou conhece seus buracos
Que só na cabeça contam-se sete,
Afora os outros por onde se mete
Nosso temor, dizer explorar.
E os seus encontros de mãos e pernas,
Como uma árvore, quem conhece?
O por trás todo, ninguém sabe o que é.
Sabemos dos outros, também minúcias,
Nada de definido se sabe
O que conhecemos de nós mesmos
Também os ouros conhecem,
E somos mais conhecidos por eles,
Do que por nós, da mesma forma inversa.
Se por fora de nós pouco sabemos,
Imagine um devaneio por dentro.
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naeno*comreservas
Eu preciso de você, da sua mão segurando a minha, de você dizendo que vai cuidar de mim e que não vai deixar que ninguém me machuque, das suas brincadeiras bobas, das suas maluquices, dos seus conselhos e de seus carinhos, eu preciso de você me abraçando e dizendo que nunca vai me abandonar.
TEMPO DE PAZ
É necessário lembrar-se de tudo
A todo tempo tudo seja lembrado,
O levante das mãos, o último abraço,
O primeiro sorriso aberto no mundo.
É preciso de nada se esquecer,
Da casa fechada quando é pra sair,
Das portas abertas quando é para entrar,
Da rosa pesada que entortou o galho,
Olhar se o esteio não a deixou cair.
É imperioso a todo o momento estar atento
Não só aos perigos que vazam dos jornais,
Não às reticências que alguém tem
À tua pessoa e a outras,
Não aos espinhos que protegem flores,
È estar atento ao amor deserto,
O que necessitas, a lágrima certa,
Aos necessitados também do teu amor,
Do amor que ferve, e do que se aquieta,
No fundo acomodado. Os necessitados,
Os fugitivos de seus amores,
Perseguidos ainda, e ainda sentem dores,
Dos malefícios de outrem
O infortúnio da diferença,
Que há olhos que vêem.
É preciso estar atendo aos teus,
Que ele não se tornem olhos de cachorros,
Que vêem preto e branco apenas,
Não previram uma aquarela,
Se sim, assim, eram mais singelos.
È necessário estar atento ao tempo,
Que pra tudo há tempo, amor e lugar,
Pra se fazer o bem, descomprometido e franco,
É preciso andar a uma distância dos barrancos,
Reparar nos flancos, se já é tempo já,
De repor o mundo, a dor, de procriar,
De estreitar-se a cama com um só cobertor,
Esses cuidados todos que Deus nos delegou.
Se fores estéril, que não seja de amor,
Pois não fará falta um filho, do que muito restou,
Poderão ser teus outros estéreis de pais,
É preciso estar atento, no tempo de paz
Chamaram-me covarde, por amar quem não podía!
Covardía é: Porem-te uma arma na mão, mandarem-te para uma guerra que não é tua, mandarem-te matar quem não conheces, quem nunca te fez qualquer mal, teres de matar para não morrer. É: Teres de cortar o pescoço de alguém, veres os olhos arregalados desse alguém, olhar para ti, porque não conseguirá jamais falar, tentando segurar a vida que se lhe escapa por entre os dedos e perceberes o que lhe vai na alma: "que mal te fiz para merecer que me matasses?"
To pensado em você amor, sou capaz de sentir seu cheiro, o toque da tua mão e o sabor do teu beijo. Acho que isso são sintomas de amor!
A mão que se estende a oferecer ajuda sem querer em vão sementes irão perder.Mas certamente a mão que se estende a oferecer ajuda com amor a querer fertilidade brotará e sementes multiplicará.
Passei a mão sob a tela do computador, era impossível gostar de alguém tão distante, mantinha-me bem protegida e não ousava-me apaixonar nem mesmo pela distância. Então aconteceu. E bem naquele dia, sentia as lágrimas inundando meus olhos e o palpitar de meu coração acelerado. Eu não o tinha nem tentaria tê-lo. Era orgulhosa e preferi guardar pra mim mesma.
Abro os olhos, o coração aos pulos. A vela quase toda queimada dentro do pires. A caneta presa à mão, com desespero. O caderno caído. As palavras... As palavras haviam escorregado, escorregado, até caírem da margem direita, irremediavelmente perdidas. Estendo as mãos, consigo pegar algumas que ainda não haviam despencado no abismo. Sinto sede. Preciso engolir as palavras." (Estranhos na noite, romance, 1988)
Com a mais absoluta certeza,quando estendemos a mão as pessoas e somos justos,deixamos o nosso lado humano interagir por nos,pode não ser imediato mas lá na frente quando "precisamos" encontramos muitas mãos estendidas para nos!
Amar é enfrentar todos os
obstáculos da vida
com a pessoa amada ...
segurando sua mão
impedindo-a de cair ...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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