Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa
MAPA-MUNDI
Certas coisas eu aprendo
Uma espanta, outra confunde
Não localizo um paraíso
Nesse imenso mapa-mundi
Quero ser de qualquer país
Quero que o amor inunde
Onde houver corações hostis.
A paz vencendo onde haja guerra
Um rei que crie uma lei que diz:
"Pra ser um lar basta ser terra."
Mais flores que armas nas mãos
Mais sorrisos que carrancas
Ser irmão para nossos irmãos
E uma só bandeira toda branca.
Me dê a mão, mas, não me carregue.
Precisamos das pessoas e isso é um fato.
Da vinda ao mundo, até a sua partida, dependemos das pessoas.
Dentro desta ideia de dependência, que é natural ao ser social, falarei de uma dependência que é deletéria a nós.
A cada dia vejo pessoas mais dependentes, vejo pessoas que não conseguem dar um passo, sem pedir a opinião de alguém.
A frase: "Me ajude por favor", transformou-se em: "faça tudo para mim".
Um excedente de pessoas mimadas, cheias de inteligência e conhecimento teórico, mas, nenhum conhecimento prático da própria vida que o cerca.
"Mamãe frita meu ovo." Talvez essa pequena frase demonstre o mundo que muitos vivem.
Um mundo de total dependência e pouco reconhecimento.
Querem tudo à sua maneira, e se possível para ontem, e por favor, não os contrarie.
Não querem saber do esforço ou sacrifício feito por quem o faz. Querem somente usufruir e descartar, para depois, pedir mais e mais.
O auxílio imediato se transformou em algo perene. Há uma escravidão permissiva neste processo no qual esforço não há. Virou um ato de heroísmo pessoas fazerem café. Fritar um ovo então, um ato de bravura.
Uma geração marcada pelo macarrão instantâneo, nada contra o macarrão, mas...
Complicando a equação temos uma gama de cuidadores, que ao invés de ensinar a plantar, prefere dar a fruta já colhida, lavada e cortada. Com a desculpa do cuidar, mimam demais, estragam demais.
Tudo que é muito alisado se desgasta e fica frágil. Cuidado.
E lembre-se, há uma diferença entre obrigação e privilégio.
Você tem a obrigação de dar a mão à quem necessita, desde que a outra pessoa não tenha mão para se agarrar na sua.
Pense e reflita.
Paz e bem.
Ilumine seu dia.
MEU CAMINHO
Tenho um caminho a caminhar
Me deixa passar, me deixa passar
No meu destino hei de chegar
Já sei me guiar, já sei me guiar
Sigo meu instinto
Meu sonho é meu rumo
É a crença que tenho
Pra mim eu não minto
A verdade eu assumo
É força da fé que me traz de eu venho.
Minha realidade se cria
Na emoção que eu sinto
O poder do amor é que faz a magia
A minha oração é a tela que eu printo.
"Tua presença ausente"
Mesmo ao meu lado te sinto longe
Como uma meretriz e um monge
Na verdade de estar perto como sua compincha
Porém alguma lei do contrário os convence
Dentro dos teus olhos eu vejo
Que ainda arde a chama do desejo
Ténue, fraca e quase sem brilho
À espera que algo lhe devolva ao trilho
E possa restaurar o que almejo
Que é que serás minha por inteiro?
Seu amor um pouco nublado
Conversas fracas na sala de aulas
Até ao refétorio pouco a moderado
O Carinho moiando do seu Pavilhão
Ao masculino fraco a moderado
Sou sua compincha, sua compincha
E deitarás em minha cama de janeiro a janeiro
Me alegras a vida como a de um jardineiro
Que cultiva a beterraba vermelha no teu canteiro
Dando-me uma vida plena e cheio de amor
Sem restrições de altura, idade e nem a cor
Eu perdi a paciência
Pois a minha cabeça
Já é um dodecágono
Reclamei a tua presença
Porém de sã consciência
Tudo o que eu tenho que fazer
É lamentar a tua ausência.
Jossefa Zacarias Moyana
TORMENTO NO SONETO
O fado, comigo, não teve deleite
Tem um gosto agridoce meu dia
Devoluto, e sem lisonja fugidia
Na ventura me sinto um enjeite
Lembranças, só são de nostalgia
Um poetar desnudo, sem enfeite
Inspiração desmaiada como leite
E a lágrima de tão pouca alegria
As doces palavras sem onde deite
O ânimo com nuance sem ousadia
O coração desprezado, quem aceite
E mesmo, num tal tormento, quereria
Um olhar de afogo, sorriso que afeite
Onde minha sorte, pudesse ter alforria
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
Tenho um pensamento rápido
Para transmitir
Antes que me peguem aqui
No expediente
Escrevendo poesia
Que já passou de hábito
Eles podem me demitir
Alegando que não cumpri
Com um sistema exigente.
Quem diria.
Eu aqui escrevendo com medo de ser pego
Pego pelo vigia do patrão
Ou pego pela minha decisão de sumir daqui
Como se eu tivesse cometendo um crime
Por não caber no regime de escravidão.
Tudo bem, vim voluntariamente
Mas a gente sempre cai nessa de estabilidade.
Quero a vida como é
Além do mercado.
Librianos são pessoas bondosas e perseverantes pois, se têm um objetivo em mente, não desistem até que o possam alcançar e não permitem que as palavras de outras pessoas gerem insegurança ou medo em seu coração.
São pessoas de caráter altruísta e leal, e nunca abandonam alguém que amam. Enxergam a vida de uma maneira pura e não permitem que a maldade presente ao seu redor mude a essência de seu coração.
Librianos não são facilmente feridos por outras pessoas porque acreditam em si mesmos e sabem que a vida dará a cada um o que lhe é de direito.
O que faz de Libra um signo forte: determinação, foco, perseverança e capacidade de atingir objetivos.
Constatando as cabeças
Um rosto comum, retrato de verdades corriqueiras no quadro social desigual e aborrecido, eu sou mais um, criança com dilema, adolescente e consequência, uma diretriz, uma promessa, uma oportunidade, uma queda que quebra o nariz, sinalizado por uma avalanche, perde se o rumo, a reviravolta, o voo de uma gaivota e um pássaro engaiolado, pois bem, a liberdade se faz necessária e a luta continua, fuga de uma vida presidiária, por que não tentar resgatar, uma vida regular, uma moça, aquela que já foi um plano, ferido engano, pela ordinária falácia, cada uma experimentada, todas eloquentes, preconceito, insensatez, desprezo encontrei, seria eu um peso, um problema, uma enfermidade louca que a sanidade não admiti, então percebo e não aceito, que nesse mundo existo e deleito, não adianta mudar o jeito e sim a esperança, a direção, não bater na porta da dor, pois a vaidade é sinônimo de rancor, uma mudança é necessária, afim de encontrar uma pessoa rara, que eu não pare e recomeça, apenas constatando cabeças.
Giovane Silva Santos
Librianos estão envoltos em um ambiente de amor. Por esse motivo, são naturalmente inclinados a se dedicar para que todos os seus relacionamentos deem certo. Quando são seguros de seu relacionamento, traição e enganação não fazem parte de seu comportamento. Eles dão o seu melhor para que sua relação permaneça firme, mesmo nos momentos mais difíceis.
No entanto, quando seu relacionamento não proporciona segurança, sua imaginação toma o controle e cria um ambiente negativo e cheio de paranoias. Eles também podem ter dificuldades em deixar ir relacionamentos que não deram certo, e ainda sentir-se-ão parte de algo que acabou há algum tempo.
Sonhos de amor
A distância atrapalha o amor,
Diz um coração mal amado,
Fingindo não viver de sonhos,
Talvez por nunca ter sonhado,
Onde os desejos se tornam reais,
Com o grande amor conquistado,
A saudade se tornando o desejo,
De um gostoso beijo roubado,
Até mesmo sentir a força das mãos,
Apertando os dedos entrelaçados,
Buscando fugir da solidão,
Por não estar ao seu lado,
Consegue ouvir o clamor,
Do coração apaixonado,
Onde planos serão construídos,
Na certeza da realização,
Pensando mutuamente o dia todo,
Sem parar um só momento,
Como slides sendo levados,
Da retina ao pensamento,
Vivendo a total felicidade,
Sem se preocupar com o tempo,
Ouvindo as frases que foram,
Retornando ao soprar do vento.
José Romildo Duarte 17 / 09 / 2019
Tua lembrança
Tua lembrança foi um sonho deletado
Um e.mail na lixeira do computador
São literárias de um ignoto passado
E apenas memórias de um antigo amor
Tua lembrança é gemidos e soluços
No meu poetar respingado de lágrimas
Já lavados dos meus vários embuços
E das liras de murmúrios e lastimas
Aqui do cerrado te digo que prossiga
Que mesmo sem o teu prazeroso olhar
Teu nome não mais escreve cantiga
Pois o meu verso árido pôs a ressecar
Aqui do cerrado te digo que esqueça
Não te soletro mais em noites de luar
Pois mesmo que meu pranto aconteça
No peito ficou só saudade de te amar
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Alguém na multidão
Como é bom ser lembrado
Desejar um bom dia ensolarado
Desejar que a semana seja de paz
Desejar que a tristeza sempre fique para trás
Como é bom ser querido
Querer bem a um amigo
Querer um abraço caloroso
Querer um sorriso bondoso
Como é bom ser amado
Sentir o coração batendo apertado
Sentir o carinho bem ao seu lado
Sentir a beleza da vida de bom grado
Ser lembrado, querido e amado por alguém
Não há coisa melhor nesse mundo
Alguns não valorizam quando têm
Outros só querem a chance ter um alguém
Um dia vou ver
Muito além do que vejo
Um dia vou ver
Além do que se resumia em desejo
Um dia vou ver
Muito além do que era pra ser
Um dia vou ver
O que havia dentro de você
Você sempre foi
Minha inspiração divina
Você sempre foi
Aquilo que meu coração mais queria
Você sempre foi e nunca foi também
Você sempre foi
O que eu nunca quis também
Somos somente frutos de desejos da imaginação
Talvez o falo agora não passe somente de uma pequena canção
Mas digo que vale a pena você olha pra dentro da imaginação
E pode ver que além da vaidade há simplicidade e não só prazer
Somos todos filhos de Deus vivo e somos todos pecadores também
Queremos todos além do que já temos, tudo que podemos também merecer
Caminhando pela minha casa vazia
Onde a alegria um dia me encontrou
Lembro-me do perfume de mil rosas
E do sorriso que um dia me encantou
Olho os cantos tão vazios e singelos
A saudade dela veio de novo me encontrar
Com meu samba eloquente esperto e pra frente
Espero e amor e o carinho reconquistar
Eu canto sobre a morena
A faceira que me conquistou
Eu canto sobre o amor
E a saudade que ela me deixou
Eu canto sobre a vida
A querida que esta em minha mente
Eu canto sobre o futuro
Sobre o passado e sobre o presente
Você já esteve em um momento onde a vida não vai pra frente?
Aquele momento em que quanto mais você nada para fora do mar, mais é engolido por ele?
Quando o sol forte queima suas costas e a chuva vem em forma de temporais e te deixam sem abrigo?
Quando estamos sufocados em nós mesmos e nos falta apoio
Quando procuramos algo que nem mesmo sabemos o que é
Precisamos de um reinício...
Um renovo
Um suspiro
Um descanso
Férias kk
Precisamos elencar prioridades em coisas e pessoas
Precisamos reconstruir a fé
Precisamos rebuscar nossos argumentos
Precisamos espelhar os sentimento
Ter empatia
O que você procura pode estar na sua frente
O apoio pode vir de pessoas inesperadas, anjos em nosso caminho
Um novo abrigo é construido em novas experiências
O calor do sol aproveitado para preparar nossas terras
Onde paramos de lutar contra a correnteza e aproveitamos o embalo das ondas
Onde percebemos que a vida talvez não precise ir para lugar nenhum, está perfeita onde está, basta minhas atitudes me levarem além do que tenho visto até o momento
Sem se esquecer de viver o hoje, pois o hoje é tudo o que você realmente tem.
Retorno
Um tanto confusa quase insensibilizada, sendo que só agora neste instante, espertasse, ante perda parcial da consciência, ou seja um coma profundo, qual quietude de um espírito inquieto, perturbado, gerando temores, e neste ínterim, flashes, lampejos muito rápidos, turbulência, idealização e acontecimentos mesmo embaralhados se tornam perceptíveis, nítidos e recentes no meu cérebro, min'alma, contestando todo o meu ser.
Foram décadas paralisada, inconsciente e só agora desperta, prevenida, retorno á minha vida, num novo começo, suponho reviver, levando-me ao questionamento, querer entender, sentindo-me que retornei!
//CULTO SEM ROSTO//
Há uma mudança nos ambientes de cultos evangélicos hoje, é fato. Um dos grandes problemas é reduzir o significado, é tornar tudo abstrato. Quando Deus aparece no Sinai, havia uma assembléia solene, um povo reunido, todos viram a mesma coisa e viram-se uns aos outros. Quando apago a luz, perco o rosto do meu próximo, em troca de um individualismo cúltico que, logo de cara, quebra um princípio divino, a UNIDADE. O culto da assembléia reunida já não é mais coletiva, tem intenções particulares, tem carência afetivas diversas e esperanças terapêuticas ao final da reunião.
É escuridão. É adoração ao Deus de luz, com ausência de luz. No Sinai, viu-se Raios, Trovões, Fogo, Buzina manifestações de som e luz, às claras, logo ao amanhecer.
Quando me reúno coletivamente, nos tornamos um, por isso, o "culto sem rosto" não deve ser aquele que não enxergo o rosto do meu irmão na escuridão, mas por "perder" meu rosto no do meu irmão, e juntos nos encontrarmos nEle (Cristo) para adorarmos o Pai coletivamente!
A contracifra
Na contracifra de um ser
Que escrita tem cada um?
Na minha alma queria ver
Os olhos de um mutum!
Pusera contice no vento
Deleitou seu pensamento
O auça andando pra traz
Feito gente que mal faz!
Bem - querente tem a flor
Tem o raio do sol radiante
E a sinceridade do amor!
Qualquer intento do mal
Repudiais fervorosamente
Dissipais o demônio com sal!
A felicidade interna
Vou tentar um poema engraçado
Para dar de presente a um amigo
Que põe o humor no seu calçado
Ou tenta fazer da lua seu abrigo!
Contudo, tudo o quanto consegue,
É ir ali onde a horta faz convite
Daí colhe repolho, batata e segue,
Come tudo e se farta com apetite!
Depois disso a felicidade aperece
No bom senso ele tenta o drible,
Porém, o inevitável acontece:
- A felicidade interna sai no puum...
A alegria é pra ele algo incomum
E a sequência prossegue: pum, pum!
Um mar de penúria,
no tal dilema,
sofrência mais uma luz,
altiva, num instante,
meros sonhos lúcidos,
tudo tenha seja o mar coberto de sangue,
almas morreram quando a luz desapareceu,
no foco eterno o silencio da solidão...
para tais iluminadas horas que foge a imaginação...
alterando o ar e as nuvens na perdição.
o aurato joga se ao choro,
de repete lagrimas de sangue,
o mar se abre o deserto morre,
dando outros ares a noite se abre na angustia,
aflorando as expectativas,
revira volta das ondas avança sobre á terra...
desatino puro temor,
vertigens do que mais esperar da esperança...
o amor seja a ultima esperança é a vida
que exclama tudo o que temos o somos...
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