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Um dia desses escrevi sobre o amor. Não me lembro de tudo mas, eu escrevi que era para o amor entrar que a porta estava aberta. Quando fui salvar fiz alguma coisa errada e tudo que eu escrevi foi por água abaixo, sumiu.
Hoje, pensando bem, eu sei porque sumiu. Porque na verdade a porta não está aberta para o amor. E é disso que eu tenho medo. Medo de morrer e não conhecer o amor.
Tá, toca aqui Esperança !!!
Faremos um pacto, desses nada casual: você me empurra e eu sigo em frente!
Nos buracos, nas armadilhas, você me socorre e eu dou conta do resto.
Mas primeiro preciso saber se posso confiar em você, se realmente não irá esmorecer no primeiro tombo, pois sabe que nessas horas que a gente tropeça, levantar de novo é sempre um sacrilégio.
Se você me der a sua palavra que estará sempre comigo, pro que der e vier, eu vou encarar qualquer coisa que atropelar o meu caminho.
Sabe que nem sempre sou uma pessoa otimista, então vez ou outra, vai ter que me dar pauladas pra eu recuperar a minha fé...
Mas eu sempre volto, sempre...Nem sempre totalmente recuperada, mas volto!
Volto porque vejo você por perto, e isso me dá a certeza de que amanhã será outro dia!
Eu escrevo como quem beija.
Um beijo longo, demorado, carinhoso.
Um beijo desses de língua.
A língua se movimenta lentamente
e me permite um gosto
ao mesmo tempo do outro
e de mim mesma.
Do outro que me encontra
neste texto
e do que há em mim que permite o encontro.
Eu escrevo como quem vive.
Assim, simples,
fazendo um texto de vida,
na vida.
Às vezes, penso,
afinal, que texto é esse que eu produzo?
Que vida é essa agenciada
pelo sabor das palavras compartilhadas,
sussurradas, como um afago?
Quem é esse outro que me encontra
e quem sou esse eu mesma que se expressa,
que se entrega...
Nesse delicioso beijo de língua?
Nesse movimento que, afinal,
eu mesma provoco?
O gosto vem do meu movimento mesmo
associado ao movimento do outro.
Quando escrevo, eu me inscrevo.
Fica também o meu gosto
no gosto da língua do outro.
E isso me remete a não querer parar de escrever. Nunca.
(Maria Luiza Cardinale Baptista)
Sei que cada minuto pra mim agora é essencial.
E que,se não aproveitar e desfrutar desses momentos ele jamais voltaram,
Ficarei à margem...e não quero, não posso, ficar à margem de nada.
Margem que ninguém quer,página em branco cheia...
Cheia de coisas vazias
Parede branca e negra
Cheia de coisas raras e mágicas,coisas minhas que não pertencem a seu ninguém.
Começo a perceber o quão importante é diante da vida.
E que sou importante.
Começo a encontrar a saída, procurando a luz...procurando a luz...sendo a luz.
Conhecendo e encontrando as pedras ocultas do tempo e do espaço.
Conhecendo e encontrando as pedras ocultas do tempo e do espaço.
Espantando meus demônios...
Espantando meus demônios,
me exorcizando.
Sei que cada minuto pra mim agora é essencial.
E que, se não aproveitar e desfrutar desses momentos ele jamais voltaram,
ficarei à margem...e não quero, não posso.
Agora, mais do que nunca, eu precisava ir adiante. Precisava ir além desses pensamentos mesquinhos e limitados.
Sinto medo...
Sinto medo desses ventos,
desse céu negro,
sem lua...
dessas insanas tormentas
de lembranças tuas...
Agarre a si mesmo
Eu tenho pena desses caras que querem agarrar o mundo com as mãos, como se fosse perfeitamente possível ser feliz assim. Como se as pessoas fossem coisas, que você guarda na gaveta quando cansa, mas que sabe que vai estar ali à disposição quando der vontade. Uma espécie de brinquedo, que só serve enquanto não aparece um jogo mais sedutor, ou que desperte uma curiosidade maior. Esse tipo de gente não sabe como é gostoso saborear alguém, conhecer mais a fundo. É o tipo de pessoa que vive pulando etapas, se afoba e não consegue dar nem setenta por cento de si para tornar um momento mágico. Vive de metades, terços, quartos. Deve ser muito triste essa vida vazia, onde você não se permite desvendar os mistérios, não sabe como descobrir os pontos fracos, as manias, os gostos e gestos de quem escolheu ter ao lado. Porque por mais que você encontre uma pessoa especial, nunca será suficiente. Vida de gente medrosa, que prefere a certeza do vazio a uma tentativa de algo que possa valer a pena. Prefere quantidade à qualidade. Como se números fossem maiores que sentimentos. Ô povinho burro e egoísta. Não dá nem pra ter raiva. Ao mesmo tempo em que se tem muito, não se tem nada. Não se tem ninguém. Convenhamos, talvez nem se tenha. E não sendo seu de verdade, como se doar pra alguém?
A vida tem desses dias, desses dias em que tudo parece estar errado, tudo parece ruim. A vida tem dessas coisas, coisas que não esperamos, que não podemos prever e nem planejar. Esses dias em que você acorda sem o coração no peito, que por algum motivo tiramos de onde ele nunca deveria ter saído.
Te desejo um sorriso grandão! Desses que não cabe no rosto, se espalha e cria novos sorrisos. Que o seu coração entenda que só a alegria merece ser aumentada, exagerada, espalhada, multiplicada e muito desejada.
Eu desconfio desses famosos do mundo que um dia após se "converterem" já estão fazendo shows e pregações, milagres e prodígios, e mantendo assim a vida confortável a que estão acostumados. Mas só eu acho isso estranho?
09/10/2014 - 23:45 hs.
Qualquer dia desses vou até a Argentina...
Levarei junto a minha china...
Pra dançar um tango de Gardel...
E um bolero em algum bordel...
Lavar a alma em alguma canção...
Com um belo solo de violão...
Vou apreciar a natureza...
Admirar toda a beleza...
Que por lá eu sei que tem...
Quero deixar por lá também...
A certeza de voltar nos próximos anos...
E um forte abraço aos hermanos.
95% das pessoas que te dizerem:"Qualquer dia desses eu vou lá na sua casa". Acredite! Não irão! Graças à Deus!
Sabe o que eu quero mesmo? Acordar um dia desses aí qualquer determinado a esquecer por um momento que tenho um trabalho, uma responsabilidade, sabe? Desligar todos os meus telefones, fugir da minha vida por um dia, ser criança talvez, fazer o que tenho vontade, deixar os problemas de lado, quebrar regras, ir onde eu quero, fazer umas loucuras, ficar sozinho, tem hora q a gente se cansa de certas coisas... Só quero poder ser EU de verdade por um dia.
O AMOR QUE VOCÊ NÃO QUIS
Gosto desses teus olhos tão bonitos
Parecem duas estrelas lá no infinito
Digo pra mim, você é minha.
Pena que é apenas um faz de conta
Nunca, nunca será minha
Pra não chorar tenho que segurar as pontas
Eu só queria tanto te fazer feliz
Levo embora este amor que você não quis
É melhor partir seguir a vida sozinho
É melhor deixar tudo e seguir meu caminho
Desejo do fundo do meu coração
Que tua vida seja cheia de emoção
A felicidade seja constante o tempo todo
Traça a teus caminhos com fé e denodo
Eu só queria tanto te fazer feliz
Levo embora o amor que você não quis.
Foi o ”Eu te amo” mais sincero que eu já tinha ouvido. Não foi um “eu te amo” desses automáticos de casalzinho apaixonado, foi um “eu te amo” de carinho, afeto, cuidado, amizade.
