Um Cavalo Morto e um Animal sem Vida

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Com ignorante não se discute, apenas escute

Inserida por Herculesmiguel

Capim fresco!

Quando muitos relincham, é provável que tenha acabado o capim!

Inserida por FabioFleck

A história que eu mesmo criei francisco carlos barboza
Os três animais que vão votar dia 7 de outubro
O cavalo tem força, é dominado pelo homem, carrega carroça, mais por causa da viseira ele não olha para os lados, no dia da eleição não pesquisa quem são os candidatos e vota em qualquer um, no dia da ELEIÇÃO ele pega um papelzinho no chão perto da escola e vota.
o burro só tem nome de burro, mas não carrega nada, se carrega é uma criança para tirar foto, e passa o resto do dia no pasto enchendo a barriga, no dia da eleição ele vota nulo ou em branco, depois não pode exigir e nem cobrar nada de nenhum politico, pois não exerce seus direitos de cidadão.
O TOURO é diferente, tem força, é bruto, selvagem, e pode até alguém subir em cima dele, mais fica por pouco tempo, logo ele derruba ele no chão, começa a querer enviar os chifres podendo leva-lo a morte, no dia da eleição ele é eleitor de verdade, pesquisa, vê se o camarada não esta em corrupção, ele pesquisa quem são seus apoiadores, e no dia do voto ja tem seus candidatos.
Amigos diante dessa simples história quem você é
o Cavalo, o Burro ou o Touro

Quando escutar batidas de casco, pense em cavalos, não em zebras. Significa que é o mais óbvio.

As coisas nem sempre são o que parecem ser. Elas são frequentemente um indicador de que algo maior estar acontecendo, sintomas bem profundos, bandeiras vermelhas, sinais de perigo, coisas que devemos prestar atenção, coisas que nunca devemos ignorar… Coisas que são ruins, que poderiam realmente nos machucar… Coisas que podem ser simplesmente muito tarde para se consertar.

Meredith Grey

Nota: A primeira frase do pensamento é de autoria desconhecida.

Inserida por carolfc86

POEMA DAS PALAVRAS AUSENTES

Hoje, embebedado de sentidos, resolvi escrever sobre você.
Quis narrar como sua beleza agressiva furta toda a atenção
e como seu olhar está sempre a pedir um afago
e breguices de amor, que adoro dizer ao seu ouvido.

Decidi descrever como seu desajeito é todo complexo,
querendo ser companhia para o meu descompasso.

Quis divulgar como suas curvas delicadas revelam desejos meus
e se exibem de maneira solar à meia-luz.
Cambaleei entre palavras relembrando
como seu sorriso me traz um futuro bom
e como tenho em mim uma tempestade de você.

Recordei cada instante, todo o tempo,
calando meus versos, por breve momento.
Percebi que para você nenhum verso é decente
e que palavras não seriam suficientes.

Para falar de você
minha poesia deveria ter o cheiro da primavera
e a tenuidade de uma manhã de inverno;
teria de ser bela como um pôr-do-sol sobre o mar
e quente como um abraço de saudade.
Pediria a transparência da água de uma nascente
e a pureza de lugares desconhecidos.

Para falar de você
minha poesia deveria ter o gosto ingênuo das nuvens.

Não bastaria uma canção,
seria necessário compor uma sinfonia.
Eu teria de divulgar segredos
– sagrados segredos –
que te fizeram assim: tanto!

Para falar de você
eu teria de desvendar o encanto
que nos cerca e que nos uniu:
teria de justificar o incompreensível.

Por isso, para você eu escrevo sem palavras
e te dedico um silêncio profundo,
porque só o silêncio pode falar
quando as palavras não podem descrever.

Inserida por purapoesia

Me sinto sombra
Não a conclusão
Não sou o ouro
Sou a prata e esta de segunda mão
Em terra de reis me sinto o camponês
Não me culpe mais além se ainda houver escassez
Sou o peão do xadrez
Nunca o cavalo galopante
Nem tampouco a torre exuberante
Entre o bispo e o próprio tabuleiro
Fui aquele que previu o jogo inteiro
Por isso não e repito o tanto quanto necessário
Seria esse um presságio
Uma adoleta
Algo mais inocente
Não pense que sou eloquente
Só quero do mundo
Como um todo
Que sigamos juntos
Unidos
Não como tolos

Inserida por BetoDalsochio

" --- Tenho ramos de arruda; urtigas; água benta; / uma infusão que cura a espinhela e a maleita; / figas para evitar tudo que é coisa feita... / Com uma agulha e um cabelo, enroscado a capricho, à mulher sem amor faço criar rabicho. / Olho um rastro; depois de rezar um bocado, vou direitinho atrás do cavalo roubado. / Com uma erva que sei, eu faço de repente, do caiçara mais mole, um caboclo valente! / Dize, Juca Mulato, o mal que te tortura". (feiticeiro) ("Juca Mulato")

Inserida por Filigranas

O coração e a alma estão sempre ligados nos sons dos lábios que se beijam...

Inserida por neusamarilda

O número daqueles que, nas coisas difíceis, raciocinam bem é muito menor do que aqueles que raciocinam mal. Se raciocinar sobre um problema difícil fosse a mesma coisa que carregar pesos, então muitos cavalos carregariam mais sacos de trigo que um cavalo só, e eu concordaria mesmo que a opinião de muitos valesse mais que a de poucos; mas raciocinar é como correr, e não como carregar. Assim, um cavalo de corrida sozinho correrá sempre mais do que cem cavalos frisões". Galileu Galilei in O Ensaiador

Inserida por EmOutrasPalavras

Estante
O poema “A Arte de Perder” de Elisabeth Bishop nunca fez sentido para mim, desde o primeiro dia em que o li. Sempre questionei. Talvez por puro egocentrismo ou falta de maturidade, eu não sei. Passei os últimos anos da minha vida acreditando que eu podia ter tudo, que nada podia fugir de mim, que o que eu tenho eu não deveria perder.

Busquei insistentemente não perder nada. Nenhum instante, nenhum minuto sequer, nenhuma chave de todas as portas que eu abri, nenhuma parte de todos os estilhaços que caíram ao meu lado. Se eu perdia, corria pra achar. Se quebrava, corria pra remontar. Quantas noites juntei cacos, pedacinho por pedacinho, colando, remendando. Olhava a estante de longe e pensava: pronto, já dá pra colocar no lugar de novo. Ninguém vai reparar que quebrou. E voltava pra minha vida.

A verdade é que chega uma hora que você olha para a estante com mais cuidado. Com outros olhos. E isso acontece tão raramente. As vezes dura segundos. Você olha, talvez com a intenção dócil de tirar o pó. Pra ver se ainda está ali aquele porta retrato que caiu e você arrumou, dar uma folheada naquele livro que uma vez você emprestou, ouvir o DVD daquela cantora que você amava, o molho de chaves daquela casa antiga que agora está alugada e todos os vasos que já caíram e você colou.

Uma vez – e não faz muito tempo – lembro que joguei tudo no chão. Tudo. Minha estante inteira no chão. Tudo quebrado. O que não quebrou, rasguei, cortei, amassei. E me senti péssima depois. Um dia, voltei na sala. Refiz a estante, arrumei o que tinha quebrado, costurei, colei, remendei. Coloquei tudo no lugar. E o tempo passou.

Mas olhando agora, para minha estante, comecei a ver que não preciso guardar nada disso. Que tem coisas que não servem mais. Que não fazem parte de que sou hoje. Os vasos não ficaram tão bonitos como eram antes. Sim, foram charmosos um dia, mas olhando pra eles agora, posso ver cada remendo. Ao me lembrar dos cortes que fiz para juntá-los, penso até que valeu a pena. Mas hoje, hoje são somente vasos remendados. O retrato não precisa ficar a mostra por que já amarelou com o tempo. O que foi bom, simplesmente foi. Não é mais. Como a canção que hoje já não faz sentido. Como a árvore no fundo daquela foto que hoje não existe mais.

Se eu entendi o poema? Não. Ou ainda não como deveria. Há uma caixa cheia de coisas novas na sala. Mas o medo do novo é destruidor, não é? O novo, por mais que seja cheio é vazio se pararmos pra pensar. O novo não tem passado. Não tem história. O novo acovarda até os mais corajosos. Somos, bem lá no fundo, guerreiros que relutam para aceitar uma nova espada. A gente sabe que a caixa está cheia de novidades, mas não tem força suficiente para ir até elas.

Mas hoje, exatamente hoje, dia dez de outubro de 2013, olhei para as caixas repletas de coisas novas na sala. E mesmo assustada, mesmo com minhas mãos se desviando, meu corpo contestando e meu coração aflito, comecei a abri-las. Sim. Passa pela minha cabeça começar a montar outra estante e deixar essa que já existe como está. Mas não posso, não é? Preciso aprender a perder. Entender “a arte de perder” talvez ou finalmente.

Então, sentadas, eu e Elisabeth Bishop, nessa minha sala, tomando um bom vinho, rimos juntas olhando para minha estante. Cheia de histórias, de lembranças, de vasos inteiros, outros remendados, de fotos amareladas, de cartas que nunca foram enviadas, de belas canções, de sapatos com solas bem gastas, de chaves de casas por onde não entro mais, de relógios com marcador parado.

Me pergunto, em silêncio: por que eu acho que não entendi o poema ainda? Por que eu acho que não faz sentido desfazer de tudo isso? Mas afinal, é meu? Ou tudo é passageiro o suficiente para não precisar de estante?

Inserida por josaneph

Eu vejo sua verdade. Não adianta vesti-la de boa moça.
Pode guardar os laços e vestidos de voal. Tira esse chapéu charmoso que esconde o vidrado dos teus olhos.
Enfia tudo num baú, naquele mesmo onde você guarda a maquiagem de camuflar solidão e os perfumes que abafam cheiro de culpa.
Ah, a culpa! Ela some com seu estômago e lhe dá concreto no lugar. E de longe se vê que ali vai alguém que leva mais do que aguenta carregar.
Vem cá, sobe no cavalo da liberdade, vamos fugir do tsunami em direção a montanha mais alta. Onde o sol é dourado e as corujas fazem ninhos. Onde fadas iluminam a noite e um toque de varinha mágica faz todo esse concreto virar pó.

Inserida por jochimini

Os cavalos são incríveis. Temos que conhecer e até mesmo nos moldar a eles para obtermos bons resultados.

Inserida por Felipesantinho

Em uma fazenda dois burros pastavam sossegadamente. Já haviam cumprido a jornada diária de trabalho e descansavam. Traziam em uma parte recôndita do corpo a marca do patrão um "13". E iam na conversa até que surgiu um lindo cavalo pardo trazendo também a mesma marca do patrão. Não tinha a mesmo ar de felicidade dos burros. Falava, mas parece que ninguém o ouvia ou sequer o entendiam. Aquela fazenda era um lugar muito atrasado para ele. Ele se sentia na escravidão. Seu patrão muitas vezes o rebaixava tratando-o como se burro fosse. Não faltava capim no pasto, mas ele sentia que faltava vida. Ele não se sentia feliz. O que fazer?

Inserida por FrancisIacona


Beethoven, Beethoven!
Surdo fostes.
Mas de música, composições deixastes,
Que nossos ouvidos, no tempo ouvem...


Tua música, tem alto som,
Que não chegou a teus ouvidos.
Mas com esse teu dom!
Céu e terra unidos...


No tempo, espaço e eternidade,
Tu, homem e anjos a Deus louvam...
Com plena liberdade...!


Essa música, afinal é d´ele.
Vem da sua eterna verdade...
Ele eternamente, reinará...
Está vindo, num cavalo branco. Sim! O de Apocalipse, aquele!


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Inserida por Helder-DUARTE

⁠Na abertura do terceiro selo acontece algo que muda o cenário profético no bloco dos quatro seres viventes. O terceiro animal diz vem e vê, e uma voz do meio do trono fora dirigida ao cavaleiro que está sobre o cavalo preto com a balança na mão, o que para os dois anteriores não veio nenhuma ordem.

Inserida por rangeldutra

O Beijo

Creio que foi o beijo
Beijo colado na alma
Toque leve e subtil
Feito água e luz
Veio em arrepio
Carícia de azul
Eterna e infinita
Timidez ousada
Tremor de lábios
Murmúrios de calor
Clamor no afago
— creio no beijo
Beijo de sempre
Nascido de nuvem
Floco de sal e sol
Entre lábios soltos
Como cavalos
Ao vento.

Inserida por JPRSANTOS

Ela soltou uma pequena exclamação abafada de alegria antes que a boa do homem a esmagasse, forçando-a ao silencio. A sua taça da vida transbordava com todo o amor que sentiam um pelo outro. Uma satisfação maravilhosa inundou Diana quando o beijo acabou, e a mão continuou a traçar-lhe o contorno das feições, Meiga e Amorosamente.

Inserida por NandaS2Kawaii

Pobre, negro e gay, eu estava lançado à própria sorte, enfileirado diante ao hostil tabuleiro como a mais frágil peça de um jogo de xadrez. Todavia, eu não estava jogando para ser capturado pelo time adversário e, sendo assim, ao tocar a oitava linha do extremo terreno rival, tornei-me uma rainha por mérito da minha própria estratégia. Mas quem disse que você precisa ser uma rainha para ser respeitada? De onde emanaram tantas certezas do que é ser bonito ou ideal? Uma rainha pode caminhar até onde ela quiser, mas são as torres que possuem movimentos especiais para servir ao rei, são os bispos que, exclusivamente, podem combinar a própria cor com as cores de suas casas e são os cavalos que, mesmo em seus quatro trotes, podem desviar da linha reta. Logo, por mais ínfimo que te façam sentir, lembre-se que peões sempre estarão em maior número e nada impede que, esses, destronem o rei. Ou seja, quem você é, precisa ser o bastante, e a todos aqueles que defenderem uma ideologia contrária a essa, deixe-os dentro da caixa; lá estarão confortáveis com suas rasas limitações de quem nem subiram ao jogo por medo da derrota.

Inserida por KelvinValentim

Romance Sonâmbulo

(A Gloria Giner e a Fernando de los Rios)

Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.

Verde que te quero verde.
Grandes estrelas de escarcha
nascem com o peixe de sombra
que rasga o caminho da alva.
A figueira raspa o vento
a lixá-lo com as ramas,
e o monte, gato selvagem,
eriça as piteiras ásperas.

Mas quem virá? E por onde?...
Ela fica na varanda,
verde carne, tranças verdes,
ela sonha na água amarga.
— Compadre, dou meu cavalo
em troca de sua casa,
o arreio por seu espelho,
a faca por sua manta.
Compadre, venho sangrando
desde as passagens de Cabra.
— Se pudesse, meu mocinho,
esse negócio eu fechava.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Compadre, quero morrer
com decência, em minha cama.
De ferro, se for possível,
e com lençóis de cambraia.
Não vês que enorme ferida
vai de meu peito à garganta?
— Trezentas rosas morenas
traz tua camisa branca.
Ressuma teu sangue e cheira
em redor de tua faixa.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Que eu possa subir ao menos
até às altas varandas.
Que eu possa subir! que o possa
até às verdes varandas.
As balaustradas da lua
por onde retumba a água.

Já sobem os dois compadres
até às altas varandas.
Deixando um rastro de sangue.
Deixando um rastro de lágrimas.
Tremiam pelos telhados
pequenos faróis de lata.
Mil pandeiros de cristal
feriam a madrugada.

Verde que te quero verde,
verde vento, verdes ramas.
Os dois compadres subiram.
O vasto vento deixava
na boca um gosto esquisito
de menta, fel e alfavaca.
— Que é dela, compadre, dize-me
que é de tua filha amarga?
— Quantas vezes te esperou!
Quantas vezes te esperara,
rosto fresco, negras tranças,
aqui na verde varanda!

Sobre a face da cisterna
balançava-se a gitana.
Verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Ponta gelada de lua
sustenta-a por cima da água.
A noite se fez tão íntima
como uma pequena praça.
Lá fora, à porta, golpeando,
guardas-civis na cachaça.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar.
E o cavalo na montanha.

Federico García Lorca
Antologia Poética
Inserida por RicoRusso

Na confiança do meu basto, e a firmeza no rebenque, não tem tempo feio, nem potro manhoso.

Inserida por OtavioSchvants