Textos sobre Olhar

Cerca de 9586 textos sobre Olhar

⁠Não há verdade.
Há uma maneira de ver as coisas.
Há um olhar gentil e um olhar sinistro,
Um olhar indiferente, um olhar vivo,
Olhos abertos e olhos silenciosos.
O olhar daqueles que parecem tortos
E que não consegue ver além do nariz.
Oh mundo, como você é? Responda.
E ele disse: Eu não sei? Como olhar.

Inserida por abraatiko

hoje eu não quero estar sozinho
ao contemplar a lua desapagar
e olhar para todas as estrelas do céu
e ver todas ao mesmo tempo brilhar

hoje eu não posso estar sozinho
você é o guia dos meus passos
seu cheiro está em meu quarto
a perfumar loucamente os espaços
a vagar na solidão de enamorados.

na solidão das vontades indormidas
e aos poucos se perderemos na vida
inebriados de manhãs perdidas
que o universo cruzem nossos caminhos

mas

hoje eu quero voltar sozinho.

Inserida por gnpoesia

⁠E canto a nostalgia de uma vez
inebriado por teu olhar em fantasia
que timidamente ousava, talvez
O brio insano dos olhares em demasia.

E o teu corpo salpicado de ilusões
que os meus sonhos salteavam
Poetizando mil corações
que ao redor do seu se despedaçavam.

E do teu olhar, daqueles breves olhares
que o tempo cintilava junto aos meus
Se vai as visões inebriadas e desesperadas,
Do meu olhar procurando o seu.

E eu canto a poesia das invenções
que encenou as suas melhores versões
De um amor que meu amor viveu

E já dizia as vagabundas desalmadas,
Que saíam gritando pelas ruas abandonadas:
- as estrelas brilham, ainda brilham,
ainda brilham essas ruas desoladas,

Aos céus elevo o meu canto
ao encanto dos anjos, oferenda a Zeus,
De um amor que meu amor viveu.

Inserida por gnpoesia

⁠Há um olhar envergonhado que se fecha
e palavras caladas que não sabem nada dizer
escuta a tua canção, um amor que não se deixa
mas se abandona sem nada mais pra fazer.

E ao léu há poesias e nostalgias
mas você está no outra lado da melodia
e nada posso fazer a não ser o estoque de rebeldias,
e vou me esquecendo extasiado em pleno dia.

Já que não posso falar pela dor,
Vou escrever e reiventar um grande amor.

um grande amor.

Inserida por gnpoesia

⁠Na verdade minha vida se prendeu no seu olhar, te tenho no instante, que o meu pensamento te buscar.

Sou mais feliz quando juntos de ti,
não te esqueço um segundo jamais
na verdade sonhos me lembrar dos momentos que te vi olhando,apenas olhando o seu olhar.
tô pensando em ti!
Quando junto de ti!

Inserida por sollalcantara

Pra que a gente possa um dia
Sentar-se na cadeira de balanço
E Num final de tarde
Olhar pela última vez
Pra dentro de si mesmo
E dormitar
Até que a morte venha
E nos acorde delicadamente
Pela primeira vez
Perceber que a vida passou
Não fica quase nada
Pouca coisa além que relações de afeto
Isso apenas nos indica
de que sempre
Alguma coisa vem
Mesmo que não fique quase nada
Fica o pó de giz, que flutuava à luz do Sol
Fica a Lousa apagada no final da aula
A bicicleta quebrada, lá no fundo do quintal
Que igual à vida
Foi ficando pra outro dia
Fica a lembrança
de um nome escrito na calçada
Quando o cimento permitia ainda
O Primeiro dia de trabalho
Aposentadoria
A condução que chacoalhava
A notícia boa que não vinha
Tinha também a ruim
Fica a culpa
Que toda desculpa despejava em mim
Os abraços que nos demos
Os laços de amizade e de amor
Só não fica nenhuma dor
Conforme a cadeira balançou
Ela se foi
Pois não pôde ser dividida
A arte da vida ensina
Que sempre existe alguma coisa
A jamais ser repartida em dois
Termina quando a gente sabe
e aprende
Que há sempre algo
Que ao nosso saber não cabe
E um dia qualquer
Pode ser a qualquer hora do dia
Será sempre o final daquela tarde
Quando o tempo finalmente nos alcança
A cadeira balança uma última vez.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Havia um poço
Nos fundos de algum quintal
Onde existiu um olhar
Com ar bem mais moço
Existia um varal
Pra pendurar
Esperanças ou promessas
Que pra bem ou pra mal
Nunca mais houve outro igual
Essa pressa apressada em viver
Transforma tudo em lembrança
Enorme saudade
Essa coisa disforme
Sem nome
Do fundo do coração
Envio aos Céus uma oração
desde o começo
A vida correu
Ao avesso
E o poço estava lá
Meu moço olhar envelheceu
Desilusão acima de tudo
E eu me iludo
Hoje, ao nível do Mar
Não sopra o vento
E assim tudo navega
Ou se vive à deriva
Sem lágrimas
de maneira alguma
Não existe uma brisa para secá-las
Hoje, assim como ontem
Quase ninguém escuta
Aquilo que fala o coração
A melhor maneira
de viver como não se quer
Começa em fazer e fazer e fazer
Aquilo que quer
da maneira que convier
Nos fundos de algum quintal
Um poço secou
E se olhar direito
Talvez o olhar que existiu
Jamais tenha sido
do jeito que a gente viu.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

O Mundo se move
A vida passa
e nada fica no mesmo lugar
Se olhar direito
Pro dia de ontem
Talvez a gente reconheça
Em sombras que se escondiam
Muito mais coisas ocultas
Nas dobras da escuridão
Pensamentos se cruzam
Qual se arroios fossem
E o tempo que passou-se ontem
Hoje nos trouxe
Um pouco mais de força
Talvez energia nova
Um certo apoio
Um abrigo no peito
O trigo apartado do joio
E que prova valer a pena, ainda
Prosseguir de alguma maneira
Pode ser que à margem do caminho
Pisando leve e pelas beiras
O nosso breve tempo
Que a cada dia se prolonga
Mais e mais
Um barco no rio
Quem sabe um dia frio
Onde não cabe um abraço
Um espaço de tempo
Antes que a tempestade desabe
Talvez uma vida sem paz
Um sonho um tanto pesado
No sono, a cada dia mais suave
Enquanto o tempo a vida leva
E talvez a gente nunca entenda
A estupidez ilógica
Que determina
Se existe uma vida de verdade
Com a qualidade
E a opção de ser feliz
Ou então
Se o mundo é somente
Uma ferida aberta
E não existe um lugar
E nem hora certa pra nada
Portanto
A gente vai pisando à margem
Andando pela beira pra sempre
Felicidade
Somente uma lenda
Até que o mundo compre o corpo
de quem não pôs a alma à venda.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

O Mundo se move
A vida passa
e nada fica no mesmo lugar
Se olhar direito
Pro dia de ontem
Talvez a gente reconheça
Em sombras que se escondiam
Muito mais coisas ocultas
Nas dobras da escuridão
Pensamentos se cruzam
Qual se arroios fossem
E o tempo que passou-se ontem
Hoje nos trouxe
Um pouco mais de força
Talvez energia nova
Um certo apoio
Um abrigo no peito
O trigo apartado do joio
E que prova valer a pena, ainda
Prosseguir de alguma maneira
Pode ser que à margem do caminho
Pisando leve e pelas beiras
O nosso breve tempo
Que a cada dia se prolonga
Mais e mais
Um barco no rio
Quem sabe um dia frio
Onde não cabe um abraço
Um espaço de tempo
Antes que a tempestade desabe
Talvez uma vida sem paz
Um sonho um tanto pesado
No sono, a cada dia mais suave
Enquanto o tempo a vida leva
E talvez a gente nunca entenda
A estupidez ilógica
Que determina
Se existe uma vida de verdade
Com a qualidade
E a opção de ser feliz
Ou então
Se o mundo é somente
Uma ferida aberta
E não existe um lugar
E nem hora certa pra nada
Portanto
A gente vai pisando à margem
Andando pela beira pra sempre
Felicidade
Somente uma lenda
Até que o mundo compre o corpo
de quem não pôs a alma à venda.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Se você chegar lá
Vai perceber a diferença
Entre ter alguém
Que lhe acompanhe com o olhar
Até você sumir na curva, ou não
E me contar se você viu
O frio, a cara de riso
Na tempestade negra que caiu
E o momento em que foi preciso
Fazer a exceção tornar-se regra
São essas coisas assim
Que tem o valor do que são
Portanto, enquanto ainda houver
Cura para os cortes...use!
Porque
Um laço de fita, um olhar
Prende a alma pelo encanto
Se você chegar lá, vai entender
Que pra quem não sabe o que quer
Tudo sempre se encaixa
E qualquer coisa serve
Mas que nada preenche a vida
Pois a vida é breve
Então, enquanto existir atalho
Ao caminho da morte...recuse
Pois, é sim, sempre possível
Encontrar o que tanto procura
E depois deitar tudo fora
Quando você chegar lá
Finalmente, vai saber
A razão
da lição que dizia
Que um mais um, são dois
E outras coisas que não sabia
No dia em que descobrir
Que o vazio
Ocupa um espaço imenso
Penso
Que nesse momento
Teus pés vão pisar no chão
Pois, quando a alma apenas voa
É sinal que viveu à toa
E, que pena, voou em vão!
Pois a visão era turva
Se você chegar lá
E descobrir
Que ainda existe sorte...não abuse
Tomara que tenha ao seu lado
Alguém que te ame de verdade
Te olhando, até sumir na curva
Porque, se não existe igualdade
Todo dia é do mesmo jeito
E tudo é igual, tristemente.
Pois é preciso ter amado de verdade
Pra ter o direito a deixar saudade.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Quem sabe
Se olhar pra frente
Pode ser
Que só o presente
Amanhã seja passado
Quem sabe
Se olhar pros lados
No meio da madrugada
E num beco escuro
Perceba que só agora
Eu me sinto seguro
Fui criado à beira
De uma vila chamada loucura
Minha casa ficava na esquina
Da rua impossível, com a difícil
Foi difícil, mas saí de lá
Quem sabe
Se olhar pra baixo
E caminhar depressa
Nessa fria madrugada
Eu ache a solução da diferença
Entre vida e tristeza
Quando a vida inexiste
Tristeza é voz perdida
Vaga-lume, precipício
A parte mais difícil
Se esquecer como se faz
E eu quero paz
Quem sabe
O olhar pra cima
A chuva fina
Me perdoe
Pra que eu possa prosseguir
Perdido
E descansar os pés
Lá na praça do passo esquecido
Onde eu queira
Finalmente olhar
Pra dentro da minha alma
Quem sabe, pode ser até
Eu escute o som das palmas
Aplausos que se escuta
Quando a gente finalmente aceita
Que de fato perdeu a luta.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Se fosse apenas
O lançar um olhar ao mundo
Mas tem sempre alguma coisa a mais
Uma espécie de indiferença velada
A pergunta que germina da resposta
Quantificada na imensa quantidade
das eternas reticências
Que cada um de nós a guarda
Em silêncio profundo
Que diz que não vai dizer mais nada
Pois o mal não vem daquilo que faz mal
Ele só reage de maneira diferente
de gente pra gente, quaisquer sejam elas
Eternizando a alguma coisa
Que não encaixava e não cabia
e sabia que estava lá
Igualando desiguais, tem sempre algo mais
No invisível voo da Quimera
Flutuando em seu mais baixo nível
Te aguardando, sem demonstrar jamais
Que mais e mais ela te espera
O que conta é o que tivemos desde sempre
Escondido e sem fazer ruído
Em algum lugar dentro de nós mesmos
E que a gente morre
Sem nunca saber o que era.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Um rosto desconhecido
A se olhar no espelho pela manhã
Perguntou para a eternidade
Quem foi que conferiu
Essa autoridade, tão limitada
Pra que o espelho refletisse apenas
Algumas formas ainda perfeitas
E aquelas imperfeições tão pequenas
Coisas que não dizem nada
Sobre aquele rosto que fitava a própria imagem
Será que o segredo da vida
Era saber ornar ou diferir
A imagem refletida
da persona daquela alma
Escondida na calma ou na ausência desta
E que se faz a presença mais constante
Em cada momento da vida
Se um dia, nesta longa eternidade
Inventarem espelho que reflita
Não a imagem que se acredita, pois esta é bobagem
Mas a figura real e sem igual de quem se é
Pois seu medo era saber
Que se um dia não lhe for mais possível
Ocultar ao mundo os seus segredos
O que será que lhe resta?

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Olhar o mundo
Pelos vidros da janela
Em vez de ir lá e ver
E depois, quando a garoa estia
Dizer que durante a tempestade
Mil relâmpagos havia
E os via de dois em dois
Ilusão tão ranzinza
Num céu pra lá de cinza
Sonhar outra vida
Refutar à própria estrada
Não chegou a nada
E perdeu a chance de ser
A pessoa que era
Chorou, na chegada no outono
O riso que fingiu na primavera
E nem era preciso
Você tira o canto ao pássaro
A impor-lhe uma vida de espera
Um cântaro vazio
Água fria não há
Mas tem sempre uma nascente oculta
Num lugar qualquer da poesia
O poeta a busca
Enquanto o pássaro a pranteia
Volta e meia se confundem
A escuridão revela
Claridade ofusca
Patéticos detalhes
Arquétipos pra lá de tolos
Os ares ao redor de Éolo
Serão sopros de ideias novas
Sempre as velhas mesmas
Resultando em nada
Estrelas no céu
Manto estampado
Um oceano em baixo
Pode ser que ao lado
Fronteiras do mundo
Simplesmente areia
Ilusão que germina a semente
Tão astuta era a promessa
Que resulta morta
O caminho era torto
Perde a luta e teu melhor da vida
Criança de braços abertos
Tropeça
Com pressa de abraçar o mundo
Abraça o chão
Simplesmente ilusão
E chora, até que percebe
Que teria sido um tanto bom
O tom do sustenido inverso
Ter nascido um simples grão de areia
Viajar por entre versos
E passear por todas as esferas
Estrelas, quasares, grupos de Planetas
Tão bonito e imenso Céu
Atravessar a vida
Na garupa de um cometa
Entoar, de carona
Um murmúrio inaudível
E segue a eternidade
Cantando a milhões de Universos

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Nem sempre
Olhar para os dois lados
Antes de atravessar uma estrada
É suficiente
Cuidado
Por querer viver o que não lhe cabe
Muita gente destrói a vida
Vende a alma
E só percebe
Quando descobre que agora
É coisa morta, que se pensa viva
Que não sente nenhuma paz
Nem mesmo na própria calma
E deseja a morte querida
E tem medo também da morte
Por não ter sabido viver
Se um pobre sabe sentir-se rico
Pode ser mais rico
Que um rei que não sente nada
As pétalas secam
As folhas caem
A árvore que mais cresceu
No final daquela estrada
Um dia há de ver-se
Enfraquecida desde as raízes
Por árvores que, infelizes a rodeavam
Isso é tudo que se deve saber
A respeito da vida.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Se a gente fosse olhar direito
O que podia ser tão simples
Complicado, carregado de defeitos
Pode ser que sem querer
a gente compre
O que há muito
Deus já tinha dado
Parece
Que olhando do Céu
Esse pedaço esquecido
O tempo do verbo
Ficou no passado
E por menos que se divida
No final da tarde
É madrugada
Nada mais
Além de espaço
O vácuo Indescritível
Um sinal de igualdade
Um papel amassado
À esquerda o passado
Do lado direito o moderno
Qual se fosse o resultado
de tudo que a vida trouxe
Mas por menos que a gente divida
O produto final é nada
Na mente da gente
Um inferno e um Céu
Um tempo presente
Eternamente passageiro
Transitório
Inclusive o mundo inteiro
Até mesmo o papel
e a conta que estava errada
Na regra de três
Muito simples
A linha torta
Três retas
O passado retratado
Era quadrado
Fica sempre mais difícil
Quando o simples, complicado
Colocando distante o bem perto
Escrevendo o errado
Por seus próprios méritos
O tempo presente
No momento seguinte
Pretérito.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Quando chega o tempo
da Lua da colheita
Quanta gente satisfeita
A olhar a rua
É momento de festa
Dia de alegria
Porque
Desde que inventaram a vida
Toda alegria tem hora certa
Beleza prazo
Amizade vez
Quando chega a noite de Lua
Gente a olhar a Lua
Mente
Pra ser olhada
Olhando a Lua
Depois
Que a Lua se foi
Simplesmente.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Acabrunhado, infeliz
Quis o mundo seguir assim
De olhar parcial
Igual a quando te olha
Qual folha caída
Assim quis a vida
Tal luz escondida
Se vida se ausenta
Na noite perdida
Novamente vai-se a vida
Era nau na tormenta
Mera imagem pintada, aquarela
Apesar de procela, era o nada
Conforme é o passar do tempo
Os tempos mudam
Quis o vento soprar assim
De olhar enviesado
E se olhava de perto
Era só desalento
Triste vento, desenxabido
Mormente destituído
de graça e de vida
Uma adaga escondida a brilhar
Em cada desvão do caminho
Um triste cantar passarinho
Cantando baixinho
O seu triste cantar
Era quase um lamento
Meramente uma questão de escolha
Eram dois os caminhos
Simplesmente
Ser gente ou ser folha
A pensar-se imparcial
Mas o dia amanhece outra vez
E outra vez parece igual
Infeliz desarvorada
desejando , quase calada
Que seja feliz o dia
Esperança ela tinha
Qual folha caída
Alegrias de outrora
Isso eram coisas ... lá de outras horas
Demora, demora
e não vinha.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Este mundo é um lugar
Onde as coisas, de vez em quando
Fazem sentido
Basta olhar
Que quando não se entende um olhar
Não adianta dizer palavra
E mesmo assim
A gente as escreve
Pensando que assim
Pode ser que lá no fim do mundo
Pode ser que lá no fim da vida
Deve ter algum sentido pra tudo isso
Senão não teria um motivo qualquer
Nem sequer pra ter nascido
Neste mundo
Um lugar onde as coisas
Normalmente fora de lugar
Aguardando arrumação
Que a gente quase nunca
Encontra tempo suficiente para fazê-la
É triste, é muito triste
Quando se percebe, que fatalmente
Mesmo assim
Há de se ouvir um sentido
No ruido que vem das estrelas
Mudas, perenemente mudas
Meus Deus
Este mundo precisa é de ajuda.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Hoje
Tudo que eu queria
Era amanhecer o dia
Olhar ao lado
E te ver dormindo
Meu Deus
Meu dia seria lindo!
Hoje
Eu queria tanto
Escrever poesia
Olhar pra lado
E te ver sorrindo
Todos os meus sorrisos
seriam por ver
Teus olhos brilhantes
Hoje
Tudo que eu queria
Era deitar ao teu lado na rede
e dizer que preciso
pra sempre do teu olhar
...e só isso
Paz e simplicidade
e amor
e amizade
Cumprir o compromisso
E provar ao longo da vida
que de tudo que um dia eu disse
Nenhuma palavra foi esquecida,

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva