Textos sobre Livros
Meu cobertor tem frases de café de ontem.
Minhas roupas têm cheiros de violão.
Meus livros são retratos de cada esquina
Que visitei sem pôr os pés.
Aguardente é reduto de trovões
Que os poetas costumam espalhar.
Meu travesseiro me escuta muito
Às vezes fala demais
E não me deixa dormir.
Amor?
Ontem
Era aquela visita à exposição
Hoje
É esse dueto no karaokê.
Ah, é querer o bem do outro também.
E se faltar feijão, a gente come os livros...
"Não esquenta, por que se faltar feijão, a gente come os livros e se farta de conhecimento. Com o cérebro plástico e a mente cheia de possibilidades, serão tempos sombrios para os oportunistas de plantão que vivem de explorar a inocência e a ignorância do povo mais humilde. Vai ser cada vai se ferrar diferente, que vai dar gosto de ver a cara de espanto deles".
Todos os anos são lançados livros de 365 páginas, às vezes podem ter 366. Os personagens desses livros são simples humanos que escrevem suas próprias histórias, e se eles as escrevem, eles podem ser os criadores de seu próprio plow twist, estou certa? Com toda certeza! Mas não são todos que têm a consciência disso, se sentem limitados pelas páginas e principalmente intimidados pelos marca páginas que se marcam sozinhos de acordo com os acontecimentos. O problema é que não marcam somente as partes incríveis da história, mas também as partes ruins. E para os personagens, estas são as partes que se sobressaem mais e fazem com que ele perca o rumo das coisas boas. Os monstros são criados, e ao invés de se auto escrever como um herói e vencer, alguns personagens acabam transformando os monstros em imortais e esquecendo que quem os criou foram eles.
Lua Kalt (deliberar)
IDENTIDADE
Eu não sou as roupas que eu uso.
Eu não sou os livros que tenho na estante. Eu não sou o carro, o sapato, o celular...
Eu sou o que vem antes disso.
Eu sou a subjetividade, eu sou a identidade, Eu sou uma colcha de retalhos de ideias, lembranças, aprendizados, construçōes e desconstruções.
Sou o que fiz com meus traumas, superações e medos.
Sou o ser por trás do sorriso.
Sou mais que um corpo, ou uma aparência eu sou a alma que o habita.
Eu sou única.
Eu sou eu.
E ainda não estou pronta e acabada eu ainda estou sendo, em cada minuto algo de mim é refeito, acrescentado, apagado, modificado.
A cada nova interação com o mundo eu me faço um pouco mais e me desfaço se necessário for...
Eu sou um constante gerúndio e vale a pena ser...
O APRENDIZ DE FEITICEIRO
Devorador gentil
de livros embebidos em saber
Já não existe nesse casa
coisa nova para ler?
Procurou por um ofício
que sustentasse esse seu vício
E em uma loja de livros
decidiu trabalhar
- Pode me chamar de mestre
dizia o seu patrão
- E se já quer começar
então comece pelo chão!
- Posso ler o que quiser
se for rápido como um coelho?
- Pode ler o que quiser
menos o livro vermelho!
Aceitou sinceramente
ficar longe do livro carmesim
Mas quando o Mestre saiu
sabes que não foi bem assim
De pronto leu a capa
"Manual do feiticeiro"
- Vou conquistar a fama
fama pelo mundo inteiro!
- Aqui aprendo feitiços
feitiços de transformação
- Posso ser o que quiser
águia, cavalo, dragão!
Decidiu voltar pra casa
e testar o que na cabeça vinha
- Eu tenho o que não tinha
agora sou uma andorinha!
Entrou em casa pela janela
com o livro em desatino
- Adeus meu bico fino
agora sou um menino!
Mostrou o livro ao pai
e disse que tinha um plano
- Agora ficamos ricos
com a arte do engano!
- Vou virar um boi bem gordo
o senhor vende na feira
- Depois de um tempo eu volto
então deixe de besteira!
- Mas é preciso amarrar esse lacinho
tire sempre que me vender
- Assim eu volto a ser humano
e o senhor vai me reconhecer
- Na feira tudo deu certo
tirou laço e me vendeu
- Depois voltei a ser humano
o comprador nem percebeu
- Amanhã serei um cavalo
seguimos com nosso plano
- Não esqueça dessa fita
ainda quero ser humano
No dia seguinte
o cavalo estava lá
E na feira da cidade
o seu Mestre quis lhe comprar
Ofereceu muito dinheiro
pediu que deixasse o laço
Aceitando a condição
No cavalo deu um abraço
- Acho que mesmo com o laço
ele consegue se safar
Mas para a tristeza do pai
o garoto demorou a voltar
O mestre de tudo sabia
manteve o cavalo em sua estrebaria
Enquanto o menino aprisionado
pensava no que fazia
Por ironia do destino
um garotinho ali passou
Viu a fita no cavalo
e então desamarrou
Virou logo uma andorinha
cheia de satisfação
Mas o Mestre bem espertou
virou um grande gavião
Na fuga, por cima do jardim
avistou um princesa do dossel
- Chega de ave no céu
agora sou um anel!
Ao cair das alturas
no colo da princesa
O gavião agora era um príncipe
cheio de delicadeza
O príncipe reclamou o anel
esse foi o seu gatilho
- Sei que fui um mal filho
agora sou um grão de milho!
Caindo sobre a grama
se perdendo com um estralo
Mas o mestre bem esperto
a essa hora era um galo
O menino estava imóvel
como um mariposa
- Nem marido nem esposa
agora sou um raposa!
De súbito cresceu uma raposa
saiu do meio do capim
O galo nunca percebeu
como chegara o seu fim
O garoto agradeceu
contando então o seu segredo
Para a princesa que o salvara
colocando o anel no dedo
Mal agradecido com o mestre
e desonesto em suas escolhas
Decidiu queimar o livro
sem restar nenhuma folha
Perigosa era a magia
daquele livro vermelho
Decidiu parar por ai
o aprendiz de feiticeiro
Eu poderia ter escrito uns livros, mas investi o meu tempo lendo vários.
Eu poderia ter dito mais eu te amo, só que para as poucas pessoas a quem disse isso me machucaram demais.
Eu poderia ter gasto mais horas com meus amigos, mesmo sabendo que esses aparentam ser muitos, são poucos e nem sempre estão por perto.
Eu poderia ter flertado todas as menininhas da rua de casa, mas a timidez era um muro e quase nunca saia.
Eu poderia escrever dez horas com antecedência de poesia autêntica para cada dia da semana, só que o poeta é quem faz a poesia e dez horas diárias de sete dias consecutivos nunca me faria um poeta.
Eu poderia ter abraçado mais, mas meu distanciamento da plateia, da alcatéia um lobo negro solitário, isso me fez forte, me fez frio, me fez um visionário.
Ser teólogo não é ler uma pilha de livros e criar sua própria tese. Resumido; ser teólogo é se dedicar todos dias da sua vida para o cumprimento do ministério, ter à humilde de não ultrapassar o que está escrito na bíblia, ser um incansável pesquisador, se identificar com leigos e eruditos sem acepção de pessoas, saber que o seu título nada não é apenas algo pra servir .
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Jesus, o autor do livro da vida. Muitos poetas já escreveram livros, já escreveram canções ou até mesmo poemas. Mas Jesus, simplesmente escreve sua história. Ele escreve todo detalhe da sua vida. Vejo muitas pessoas dizendo que sua vida está um caos, e como Jesus poderia escrever uma vida assim. Mesmo que ela esteja um caos, Jesus ele continua sendo o autor do livro. Mas um autor pra virar o dono da obra, ela tende a ser reconhecida pra Ele ter o “direito autoral” da mesma. Com a gente, isso não é diferente. Pra Jesus escrever sua historia você precisa aceitar Ele como o autor da sua vida. Todo inicio do livro começa com folhas em branco, até um autor começar a escrever nele. Todo livro tem vazio que precisa ser preenchido. Pra que serve um livro se não for para ser escrito? Também serve para fazer um avião de papel. Mas o destino final é sempre uma lata de lixo . Essas folhas arrancadas, são partes de um livro que não voltam mais.
Meu desejo é que você reconheça Jesus como autor da sua vida. Deixa ele preencher o vazio que existe em você. As folhas que não voltam mais são tempos perdidos, um tempo sem cor, um tempo sem autor. Um livro sem um autor, é como uma escola sem aluno, é como uma livraria sem livro. Aquela escola só se torna uma escola quando tem aluno, aquela livraria só vai ser tornar livraria quando tem livros. A sua historia só vai se tornar historia com um autor. Mas você pode ser o autor dela também, porém quando somos autores, temos um problema de sempre errar a escrita, e sempre usamos o corretivo. O problema é que nunca fica igual, nosso livro fica cheio de erros e corretivos. E no final na maioria das vezes não gostamos da historia que escrevemos para o nosso livro. Mas quando você deixa Jesus ele escrever seu livro, Ele não erra a escrita, não erra o tempo. E quando você chega no final, percebe que a melhor coisa que você fez foi deixar Jesus escrever sua historia.
LEMBRANÇAS
Muito me agrada
Nessa vida..
Os livros mais antigos
Os cadernos de poesia
A calça desbotada.
O abraço dos amigos
Conversas jogadas ao vento
Unidos num só pensamento.
Saudades eu sinto
Da minha doce infância
Como era bom ser criança.
A vida passa feito o vento
E o nosso contentamento
É acreditar em dias melhores.
Farei da Poesia
Minha vida
Minha história.
(Conhecer novos amores)
Eu cresci trancado num quarto com livros de Marx e pepetela
alimentado com parágrafos de Nélson Mandela.
foi esta a fonte do ódio que agora já não escondo
este é o som que eu inalei voz de Zeca Afonso
Ninguém me separa deste Guevara que eu tenho em mim
e podes ver na minha cara a raiva de Lenine
eu choro este sangue que devora o espírito
e choca os mais sensíveis, e torna-me num monstro como Estaline
A leitura é meu cigarro
Faço minha cabeça com os livros!
Bolo a leitura,
acendo as ideias,
trago as rimas,
prendo o conhecimento.
Solto a folha em branco.
Viajo na leitura.
Seria um pretexto usar droga.
Cara, seja um leitor,
seja um peixe fora d’água.
Eu avistei uma arma
e escolhi o livro.
Vi a droga
e viajei na leitura.
Daí, virei poeta!
E estou traficando meus versos.
(Poesia do livro: Um Semeador De Poesia.)
Você sabia?
.... Que os livros só começaram a ser impressos a partir de 1450, e que o primeiro livro a ser impresso foi a Bíblia sagrada ? Anteriormente para se publicar um livro ele ( e todas as sua cópias eram feitos manualmente) mas graças a invenção de Johannes Gutenberg, hoje todos tiveram a vida facilitada por essa invenção maravilhosa, a palavra imprensa deriva do nome desta máquina.
Como dito acima, o primeiro livro impresso foi a Bíblia, em idioma vernáculo (em alemão). Esse fato foi de fundamental importância à Reforma Protestante, que se desenrolou no século XVI, haja vista que até então a Bíblia era lida em latim e sua circulação não era tão grande tal como passaria a ser a partir da invenção da imprensa. Mesmo com a "facilidade" da máquina na impressão, para se montar uma frase dava um trabalhão, mas não quero deixar o texto muito grande, por esse motivo para os mais curiosos, indico uma boa pesquisa e estudo mais a fundo rs
Modelo da máquina de impressão inventada por Gutenberg no século XV
Quando me perguntam quantos livros eu li esse ano eu digo que não sei, pois o sacerdócio acadêmico é prazeroso e não dá para contar, apenas me divirto nos livros que leio. Certa vez um primo me perguntou: "como você chegou nisso?", eu apenas falei que tudo se deu início por ter lido um livro de Monteiro Lobato chamado " Negrinha", logo veio a paixão pelos livros.
Já li tantos livros que tenho momentos de ressaca literária.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Namoro com um livro.
Namoro com um livro, e quantos livros eu namorei? Ainda não sei, não contei tais temas, mas, vi que nenhum tinha tantas páginas para serem lidas ou para apenas descobrir como as dela. Sentei com os olhos, focando nos detalhes daquela genuína obra, que não sabia se seria romance, suspense, aventura, terror ou comédia, digo que li o prólogo e nossa! sensacional. Todo livro tem algumas manchas de café, cheiro próprio, páginas entediantes, mas aquele livro, bem, dizem que não podemos julgar o livro pela capa, eu não a julguei, apenas devorei. Algumas vezes tenho a leve sensação de esquecimento, somente para ouvir mais uma vez aquele capítulo tão gostoso, naquela bela voz. Quase não tenho xícaras para derramar cafés. Contenho meu faro todas as vezes que me aproximo da obra ( E que obra!) Dobrei algumas folhas por erros de um leitor iniciante, nunca tinha tocado um livro antes, não daquela qualidade. Capa dura, com as folhas moles, bem do jeito que eu nem imaginava que gostaria. Juro que prometi não me apegar, seria uma leitura curta, acabou sendo um livro de edições. Leio seus olhos, e vejo as críticas ao mundo tão fatídico, olho novamente vejo as confusões, a beleza, pensamento, o estresse, a leveza na curva sinuosa dos lábios, o prender das páginas uma nas outras. É uma coisa incrível, não precisei de sugestões para saber o quão grande fonte de conhecimentos eu teria em minhas mãos, e se eu te contar você não vai acreditar! Meu livro, que nem era meu, voava. Não parece ser verdade, mas um livro que não está abandonado, e não possui dono, e tão completo. O livro sem palavras me calava com sua língua que ainda não era estrangeira, mas sabia todo o dicionário do meu português.
Os livros na estante já não tem mais tanta importância
Do muito que li, do pouco que sei, nada me resta
A não ser, a vontade de te encontrar
O motivo eu já nem sei, nem que seja só para estar ao seu lado
Só pra ler no seu rosto uma mensagem de amor
A noite eu me deito, então escuto a mensagem no ar
Vagando entre os astros, nada me move nem me faz parar
A não ser, a vontade de te encontrar
Temos tanto a ser vivido, temos tanto o que escrever em nossos "livros diários", tantas páginas. Que tentamos ao menos fazer com que as decepções não nos derrotem mas, se assim fizer-nos, que cada derrota então sirva-nos de aprendizagem sem nos roubar a PAZ, o AMOR e a PALAVRA.
Flávia Abib
Viemos das ruas.
Sobrevivemos a noites escuras.
Seus livros trouxeram conhecimento.
Moldaram mentes, feito estátuas de cimento.
Mas nossas vidas foram escritas com sangue, suor e lágrimas, muitas lágrimas.
Sabedoria adquirida em cada beco e viela.
Olho no olho faz travar a sua gíria imitada.
Não me intérprete mal, sou a favor do conhecimento, amo a literatura.
Sei que livros são a chave e faz girar a fechadura.
Mas eles escrevem sobre o mar sem jamais ter se molhado.
Enquanto nos já navegavamos antes da informação.
Nossa vivência segue quente com a força de um vulcão.
Os versos que escrevi ficaram presos
Nas páginas dos livros que deixei
Mas antes que a vida em mim se desfez
Senti o amor que em mim sempre fez lei.
Lágrimas não rolem, não em meu nome
Nem flores nem velas nem saudades
Fui feliz, amei, fiz de ti meu nome
A poesia que o mundo jamais invade.
Leiam-me ainda, que eu estarei presente
Em cada verso, em cada rima farta
E dançarei em noites mórbidas e quentes
Em cada copo, em cada voz que me desata.
Já não importa a lápide ou o monumento
O poeta que eu fui viverá o momento.
Não sou as palavras dos livros. Sou a ideia.
Não sou a água. Sou o manancial.
Não sou o céu. Sou a extensão.
Não sou a tempestade. Sou a gota.
Não sou o olho do furacão. Sou a chama.
Não sou o vulcão. Sou a cinza.
Não sou o mar. Sou a profundidade.
Não sou o rio. Sou a margem.
Não sou a floresta. Sou o orvalho.
Não sou a doce polpa da fruta. Sou a semente.
Não preciso de terceiros ou quantos.
Preciso de você.
Não estou fora. Estou dentro.
Não me busque. Já estou.
Você me tem. Eu não tenho você.
Quem sou para você? Posso ser o tudo que você deseja...
Meu protagonista
Eu te li em milhares...
Quantos lugares,
Quantos livros...
E finalmente te encontrei
Quantos sonhos
Quantas noites...
Todas maldormidas
Pensando de quem era...
Era aquele rosto
Olhava a lua
E não sabia porquê...
Mas agora sonho sabendo
Quem é
A lua está linda hoje,
não é mesmo?
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