Textos Melancólicos
"Do tempo que passou, a melancólica lembrança pelo que em outrora o sorriso brotou, sem razão, apenas surgiu, bem esticado no existir, sendo agora, presente, mesmo que sutil, mas muito mais dentro da alma, do que na janela da face que o mundo nos implora a expelir. Quanta saudade, aquela, que o peito aperta e nos faz viajar por tudo que o tempo levou!"
(Mettran Senna)
ME PERDI, E ME ACHEI
Não me perdi na imensidão... me perdi
Na melancolia do cerrado. E me julguei
No chão, e da terra então, eu me achei
Se daqui eu sai, hoje, meu lugar é aqui
Mas há ilusão no tempo, se acolá e ali
Outros houve, e assim, eu então farei
Caminho, na diversidade, caminharei
Num ardor sublime, na terra araguari
Ah! Ó saudade de cólera tremenda
Os sonhos sonhados agora fugitivos
E as lembranças ao coração inflama
Poetizaram nas rimas desta lenda
A emoção tão comuns dos vivos
Os desenganos os deixo na lama.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2018
Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
Em minha feição triste e melancólica,
No amargor do meu coração,
Nesse gigantesco vazio que é a minha esperança,
Habita você,
Um bem tão grande que tal presença faz despertar em mim sentimentos e nervos que não sabia que eram tão expressivos.
Em meu profundo amor,
Nossas almas fundidas numa só,
Nesse mundo onde amar é sofrer,
Você transformou na melhor experiência que se pode ter, e no bem máximo para o meu corpo e meu espírito.
E em meus momentos de fúria
Não havia ninguém lá
Apenas o desespero
A melancolia gritava em minha mente
A tristeza me mantinha vivo
Os dias eram longos
E nesses momentos, eu era honesto comigo mesmo
Não havia felicidade
Não havia controle sobre nada
O que há é a tristeza sempre presente
E ela se esconde dentro de cada pessoa
Queremos ignorá-la
Mas ela é o bicho papão de cada um, a personificação do medo
A evitamos a qualquer custo
Mas é apenas nela que somos racionais
Que vemos o mundo como realmente é
Na escuridão, nós somos nós mesmos.
Orações Profanas
Essa estranha alma cheia de Mistérios.
Disfarçada de uma melancólica poesia;
Vertente de uma enegrecida Quimera
Traduz em sua sina, dor de puerpério.
Sonhos obscenos, sutis e estranhos,
Onde, habitam reinos e Santuários
Minha gótica poesia sem arranjos;
Perdurarão em versos Eternamente.
Vozes em prece de Orações Profanas;
Vingam o Verbo, maculando a Carne,
Bebe do vinho de sangue, sacia a Gana.
Tenho perguntas não respondidas,
Traduzidas pela língua dos Anjos...
Nas estrofes humanas, são confundidas.
ENTRE EUS E NÓS
Melancólicos são bons em assumir a culpa. Em reconhecer suas misérias. Em compartilhar suas incapacidades.
Nossa visão realista é boa. Muito boa.
Por outro lado, melancólicos se sentem seguros em seus desertos. Não que lá seja bom, mas é bom. Não que o fato de estar lá nos faça feliz, mas faz. Estranha bipolaridade que nos define. Curioso sofrimento que nos abraça.
Suas muitas lágrimas embaçam a visão e te impedem de enxergar o óbvio, Melancólico. Onde só vemos culpa, existe o amor do Pai. A rejeição parte de você mesmo, não Dele.
Ah, Melancólicos... se enxergássemos que o mesmo Deus que nos fez assim é o Deus que criou o consolo, o conforto...
Ah, Melancólicos... se soubéssemos que há muito mais deleite nos braços do Pai do que na solidão de um quarto...
Ah, Melancólico! Você usaria sua melancolia para ver o que os outros talvez não consigam ver. Sentir o que os outros talvez não consigam sentir. Demonstrar o que eles talvez não consigam demonstrar.
Não por sermos melhores, pois mais que todos sabemos que não somos. Mas por nossa sensibilidade extrema, avassaladora, profunda, sufocante... e isso eu garanto: nenhum deles tem.
Vivo na melancolia de um amor, que mesmo que o tempo passe eu continuo cada vez mais triste
Quanto mais me distancio desse amor, mais destruído eu fico
As vezes eu pensei que era falta da tristeza
Que era por aquilo que meu corpo clamava, que meu corpo pedia
Só que vim perceber que não era isso
e sim a falta daquele amor pela qual eu me apaixonei
Toda vez que me deito e tento dormir em paz, essa sensação sempre volta e fico acordado até capotar de vez com medo de sentir novamente
Fone mudo.
Sou a música mais gritada
E você a lenta melancolia
Arrepios e inspiração
Fé e salvação
Abra seus olhos e veja
Melodias não saem do papel
Se ninguém as tocar
Vamos tocar, vamos cantar
Estourar o som
Vamos cantar, vamos tocar
Até que as luzes se acendam
Eu estarei aqui
Gritando e gritando
Enquanto meu fone mudo
Escuta a minha mente
E toca seu coração
►Melancolia
Minha linda sereia de sonhos encantados
Hoje lembrei-me de tuas caricias
Hoje lembrei-me e contemplei o nosso belo passado
Adoeci, minha linda sereia, adoeci
Talvez eu não conseguirei terminar esta carta
Escrevi tantas, doces como o tocar em uma pétala
Tantas, que me fogem, com a pressa
De encontrar tua dona, linda sereia, minha dama.
Os meus dedos, outrora combatentes ávidos da solidão
Hoje estremecem perante o vazio dos anos sem ti
Em meu coração, sereia, ficara à vontade e, logo, se fora
Linda sereia, entristeço-me, sem limites
Às vezes acordo quando estou prestes a sorrir,
Por vê-la, linda sereia, em minha preciosa imaginação.
Lágrimas, fora tudo o que meu caderno recebera de mim
Borrões escondem dedicatórias, escondem minha aflição
Espero, linda sereia, que esteja à minha espera
Oh, minha linda sereia, quero senti-la
Assim como naquela breve primavera, que lhe fiz a promessa
Promessa aquela que se rompera com a tua partida
Ah, que desejo incontrolável de gritar o teu nome, em desespero
Envelheço abatido, triste, com apenas versos sofridos
Almejando reencontrar contigo, linda sereia, me condeno
Em te apreciar em devaneios, em ilusões feitas pelo tempo
Linda sereia, poeta não sou e jamais serei
Pois, sem o teu amor, me torno um ninguém
Linda sereia, sereia minha, espero que ainda me ame,
Pois te amo tanto, que consigo vê-la em quaisquer cantos.
Ontem presenciei uma cena tão bela, nostálgica
Dois jovens apreciando os campos floridos da praça
Prática essa esquecida, e levada pelo vento, uma lenda mística
Mas, minha alegria deu lugar a lembranças de uma vida perdida
Ah, se tu ao menos me enviasse cartas,
Como aquelas que outrora me alegravam, simples e descuidadas
Não se preocupando com erros e com as palavras.
Amarei você até que a última rosa toque o caixão
Paixão, deixarei para traz uma vida sem direção
Pois minha musa, minha sereia, se despedira sem prévia comunicação.
Escrevo, como sempre o fizera
E, em solo fértil, quebrarei minhas algemas
Meu amor, que saudade de suas peripécias
Que saudade de nossas conversas.
Escrevo, como sempre o fizera
Esperando abraçá-la novamente, minha doce donzela
Esperando abandonar este mundo de trevas,
E retornar aos braços de minha Bela
Despeço-me, por hora, de ti
Venha me visitar algum dia, sim?
Estarei aqui, na cadeira que grita sua velhice
Estarei aqui, assim como um dia você dissera, como um "cãozinho"
Querendo mais que tudo o carinho e, tenho certeza,
Que voltarei para ti
Minha doce e linda sereia.
POEMA MELANCÓLICO
também quero um poema com um quê bucólico
mas não conheço cantos e seus passarinhos
nem mesmo cores e suas lindas flores
tampouco encantos e seus vastos campos
o que me leva, sem demora, ao poema melancólico
pois conheço a dor que dilacera e apavora
a escuridão que traz o medo mais que a solidão
e os desencantos desta vida, em cada canto dividida
MEU TEMPERAMENTO
Colérico & Melancólico.
O Kamorra tem um temperamento tímido, artístico, solitário, explosivo, ambicioso e dominador. O Kamorra é determinado, possui grande capacidade de planejamento, tem a sensibilidade muito aflorada e costuma guardar seus sentimentos. É uma pessoa profunda, detalhista e introvertida.
O Kamorra, além de ter muita energia e impulsividade, é fiel e desconfiado.
É um líder nato e tende a escolher atividades que possa exercer sozinho.
Me desculpe
Vou desabafar
Uma dor
Que me faz desabar
Oh vida
Quanta melancolia
Dor ao peito
Que me agoniza
Sufocando-me
Em todo momento
Vou desistir de viver
Me perdoe
Ninguém sentirá falta
Vou me desabar
Num precipício
Que será o local
Do meu suicídio
Oh vida
Que vai embora
Tão tão depressa
Não fará falta
Para ninguém
Pareço um ser
Que é desconhecido
Como uma cor
Pintada numa
Máscara de veludo
A tristeza e a melancolia me acompanham o dia todo,
A dor e as lágrimas,
O medo e o pessimismo,
Tento disfarçar com um sorriso,
Mas, quando chega a noite,
Tudo isso dentro de mim transborda,
Então eu choro,
Dando um grito silêncioso dentro de mim,
Um pedido de socorro,
O socorro nunca chega,
Ninguém ouve,
Mas é forte,
É alto,
Rasga minha alma,
Chorando e tentando respirar entre soluços
Eu vou morrendo aos poucos.
Bonecos sem vida
Sem humor, melancolia
Tristeza, raiva, alegria
Sentimento não combina
Coração, casca vazia
A nicotina que alivia
A droga chega e vicia
Mata aquela que vivia
Condena sua família
Tudo só por rebeldia?
Acha que tudo é historinha
Nem sabendo o que fazia
Com a vida não se brinca
A saúde não se arrisca
Foi tentar experimentar?
Toma, agora tá perdida
Ventania no Cerrado
Chia o vento no cerrado seco
Num grito fugaz de melancolia
Zumbindo a sequidão num eco
Nos tortos galhos em poesia
Este vento que traz solidão
E também traz especiaria
Dando aroma a esta emoção
E combustão a esta ventania
Calado pelo canto da seriema
Que com o sertão tem parceria
Choraminga o cerrado em poema
Das folhas secas em sua correria
Desenhando no vasto céu dilema
Do rústico e o belo em poesia
Musicando a natureza suprema
Da diversidade em sua agonia
(Vai o vento em sua romaria.)
Luciano Spagnol
A Sinfonia dos Corações Partidos
Por: Aleff Lavoisier
A sinfonia melancólica
da caixinha de música,
consegue exprimir
as sangrias sensações
que a mim motivam.
A melodia dramática e profunda,
traz à memória fatos passados
que na verdade não passaram,
apenas estavam adormecidos,
guardados num mundo de segredos
à espera de quem abrisse a caixa.
E novamente a música da dor
toca o coração cicatrizado,
e ferozmente ecoa
no infinito sem rumo.
Ao decorrer do tempo,
sua melodia desvanece do peito,
porém, permanece à espera
de quem a recomece.
Melancolia.
Moça sorrateira, chegou que nem percebi.
Invasora de almas alheias!
Trouxe consigo um batalhão de fantasmas...
Numa peleja inglória para expulsar essa visita indesejada,
Percebo que o melhor
é deixá-la acomodar-se,
tomar um cafezinho.
Aproveito sua distração,
o tempo de reflexão forçada.
Refaço os planos.
Decido tentar refazer os caminhos.
Ah, melancolia,
já se faz noite.
Você tem que ir.
Na vitrola Belchior ainda canta,
E me diz
Pra “viver a divina comédia humana,
onde nada é eterno”.
Nos seios da melancolia....
...sonho!
Meu pensamento voa pela noite dentro
puxo a roupa, mas não consigo segurar seu peso
sinto frio, meus pés fogem-me cama fora...
Por entre as sombras da minha existência
caminho perdido no tempo...
O meu futuro está deserto de ideias
não sei porque me não levanto...
Meu peso é superior ás minhas forças
e lá fora, a noite corre gelada...
Para onde vou?
-- josecerejeirafontes
Crepúsculo da vida
Quatro décadas e muitos atos.
Então sai de cena o astro-rei.
A melancolia sobe ao palco.
Tudo que não fui já não serei...
Manto negro, escuridão da vida.
Ó que decadência da esperança!
Perdida alvorada dos meus dias.
Somente lamentos na lembrança.
Tu, crepúsculo quadragenário!
Não sei quem aqui te convidou.
Fim de minha vida antecipaste.
Termo és de quem somente amou.
Terei sempre força e coragem para viver.
Medo e melancolia fazem parte...
Não desistirei dos meus objetivos
pois, tenho audácia suficiente para
enfrentar os obstáculos .
Esperança é o que me move
e me faz seguir adiante.
Aprendi a amar com plenitude
a tudo e a todos.
Por isso a palavra desistir
não faz parte do meu dicionário, ao contrário,
coragem é a palavra de ordem, nesse momento.
Vou VIVER sem lamentos!
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