Textos Melancólicos

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SAUDADE

Eu sou a saudade,
Sorrindo pra melancolia,
Descalço no caminho da ausência,
Eu atravesso a ponte do abatimento,
Tropeçando nos buracos dos sentimentos.

E sou a saudade desbotada,
De cor ofuscada,
Na cidade da lembrança,
E na cor do amor que ficou,
Onde o trem da conveniência parou.

E sou a saudade a olhar o mesmo Trem,
Distante sob as nuvens cinzentas,
Na fumaça que do trem sai se perdendo no infinito,
Levando aqueles que a volta não tem,
E deixam na saudade vago aroma de amor.

E eu sou a saudade em noite sem luar,
Olhos serrados em segredos guardados,
Peito dilacerado por choro arrancado,
Sentindo no amor a penumbra da dor,
Misturando–se a furta-cor nas lágrimas a rolar.

E sou a saudade nas cores do arco-íris:
No vermelho da paixão, do amor e da coragem,
Na cor laranja da prosperidade,
No amarelo da alegria,
E no verde da paz, do equilíbrio e da confiança...

E sou a saudade no azul da calma e da harmonia,
E no azul anil a sinceridade e o respeito,
E violeta da espiritualidade dos que foram no trem da saudade,
E sou a saudade a sorrir e a chorar na cor que a saudade na alma está.

E sou a saudade do que se perdeu,
Do que falta a saudade eu sou,
Eu sou a saudade do que se distanciou,
Do amor a saudade eu sou,
E eu sou a saudade do prazer de tudo que deixou de se ter e no peito aperta.

Inserida por CleuttaPaixao

GIRATA

Rosto triste nas areias
um barco a distanciar
as melancólicas sereias
lagrimas de lua cheia
choro a beira do mar.

Lá vai o vento no rosto
lembrança sem entender
saudade dança desgosto
ausência no contra gosto
o corpo esta sem querer.

Rosto triste nas areias
horizonte desprovido
sonhos que encandeia
peias pelas mãos cheias
maribondos com zumbidos.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Melancolia

As vezes eu me entristeço comigo mesmo, pois, reconheço que sou tão instável e sujeito a falhas.
Vejo que minha existência tem um motivo, porém não o cumpro com exatidão.

E isso apoquentear-me , e perturba-me, pois, acertar é o desejo de meu coração.
E nem sempre consigo acertar, mas, quem disse que seria fácil, pois sou rúptil como palha.

A vida é dura e complicada, os que a vencem, não tem ojeriza de sentir dor.
A melancolia ecfrênica faz parte de desafios, e provações, mas tomam seus cálices do dia a dia.

Porém como disse o poeta Edgar Allan Poe "Para se ser feliz até um certo ponto é preciso ter-se sofrido até esse mesmo ponto."
Vale apena padecer um tempo, pois, no outro tempo, de alegria se encherá a nossa vida

Inserida por asapheedgarpoe

Santo Tirso


Ó Cidade Melancólica...

Oh, terra minha,
porque brilhas tão alto?

No Outono, grávida d'esperanças,
pareces perdida no tempo!

Oh! Se tu soubesses
o quanto me encantas desde criança!

Oh, Vila sonhadora... onde outrora
se dançava no parque!

Saudades...

-- josecerejeirafontes

Inserida por JoseCerejeira

Azul

Dizem que azul é a cor da solidão,
Ou talvez da melancolia,
Que pode tornar alguém depressivo,
Só me diga, se é assim
O que me dizes sobre o céu,
Que consola os sonhadores?
Ou o mar em sua plenitude,
Que num simples banho lava a alma?


Pois bem, para mim o azul é o conforto dos meus momentos de distração.
É o foco do meu olhar nos lampejos de pensamento,
É a minha companhia silenciosa.

Acho que por causa disso as pessoas tem esse pensamento.
Quem está absorvido por esta cor,não quer companhia.
Azul é o infinito.
Céu e mar.
E quem deixará o infinito,
Por uma tola companhia
Que irá embora?

Inserida por MarcelaBerteli

Ser ou não ser está fora de questão

Sou um lacaio da dor,
Servo da melancolia,
escravo de todo rancor
e prisioneiro de muita tirania.

Sou criado da solidão,
servente do desespero,
escudeiro da escuridão
e um rejeitado copeiro.

Sou admirador da autoconfiança,
bajulador da felicidade,
cobrador dos sorrisos
e galanteador da esperança.

Sou um sobrevivente.
Venci essa interminável fumaça,
Mas aqui não há homens pacíficos ou inteligentes.
Plantam discórdia,
Colhem frustrações.
Ingerem canalhice,
Regurgitam imoralidade.

Quero sair.
Socorram-me!
Irei perecer com minhas dores.

Preciso fazer algo
Já não há mais tempo
Meu tempo só diz "tic-tac".

Quero me banhar nessas águas.
Não é tão limpa, mas é mais pura que as pessoas que aqui estão.

Vou esperar os dias que me restam
Necessito respirar
O ar não é natural,
carregado com dores descomunais
Inspiro tristeza,
Espiro sofrimento.

Ser é demais para mim,
prefiro não ser.
Os seres sofrem
e a vida machuca.

Inserida por MichaelCosta

Ô minha menina, vem cá, deixe-me acalentar teu melancólico coração.
Não esboçarei um só palavra se tu não quiseres, apenas ficarei ao teu lado, fazendo-te companhia.
E dessa tua melancolia, trocarei por amor em demasia, até não haver mais espaço para qualquer tristeza que possa vim a te atormentar.

Inserida por DalilaMirza

Volta pra mim

Ao recordar com muita doçura,
Busquei não entrar em melancolia,
Fruto de uma saudade que ainda dura...

E quantos aos momentos ainda não compreendidos,
Eles me levaram a relembrar só das boas emoções,
Então, recordei-me cheio de nostalgia!

As vezes suprimida pela distância,
A vontade dá e rapidamente passa,
Mas no coração ainda há desejo e esperança...

Por ter vivido junto a ti, eu senti saudades!
Lembro-me de tantas coisas boas que fizemos
E quanto as ruins, sempre busquei esquecê-las.

Pensei que talvez fosse possível,
Tentarmos viver tudo outra vez,
Pois os sentimentos bons sempre nos cercavam.

As palavras ternas e a sensatez.
São qualidades existentes em nós dois, sim!
Portanto, vê se volta pra mim.

Inserida por 81024673

Melancolia

Melancolia estranha visita,
que afunda os pensamentos,
deixando o tonto o silêncio,
bailando à sorte um momento.

Melancolia vem não sei de onde,
como a chuva que cai na rua,
solidão imensa que molha o chão,
que embala as noites sem lua.

Melancolia, tristeza preguiçosa.
como lagartixas na varanda,
paradas, suspiram e esperam,
como sombras sem esperança.

Sinto o gosto do singelo cansaço,
da solitária escrita, da monotonia,
da fragilidade triste que não dói,
que no coração poeta faz moradia.

Melancolia ridícula dentro de mim,
é saudade do que não existe,
é a melancolia da chuva...

Inserida por schmorantz

Não quero viver um Ex-amor, Porque ele não seria verdadeiro a ponto de esquecer as melancolias.
Quero viver uma Amor verdadeiro que ainda não vivi, quero encontra uma amor que seja gemante proprio.
Pois assim sou eu um Romantico nato, esperarei o tempo limitativo entre muitas insistência meu coração só pensa em você uma velha amizade que se tornou o meu grande amor

Inserida por rajmendes2010

Chuva e melancolia

Sou um ser entre o ser e o não ser.
Sou luz que brilha ao despertar da alva,
mas minha alma se escorrega pelos lugares sombrios.
Sou paz do sorriso de infantil,
Mas sou ardor beligerante!
Posso ser manso como as águas calmas e um lago,
Mas sou tormenta em alto mar.
Posso morrer de sorrir com uma anedota, conto, piada
até mesmo mal contado de um amigo.
Mas posso proferir fel, veneno com a mesma facilidade.
Sou melancólico assumido, sou dos extremos,
Não sou do meio, não sou estático, não sou morno,
Basta uma chuva fria, um dia escuro, e lá estou eu...
Um ser diferente, que não ri, não fala, que não abraça,
Que se afasta de todas a formas de contato.
Me torno amigo dos livros, de mim mesmo.
Espero que esta chuva vá embora rápido!
Que leve este não ser, para bem longe...
Mas, ele volta!

Inserida por dio

Grãos de Areia (Marita Ventura)


Coração apertado

Respiração presa. Tudo é melancolia. Tudo está desmoronado. Um castelo que se desfaz. Lentamente. Vagarosamente. Visivelmente. Cada grão de areia delicadamente ali depositado que se esvai, unindo-se e perdendo-se, entre as outras tantas centenas de milhões espalhados.

Este é o ciclo. Primeiro o sonho, onde tudo começa, o desejo, a construção imagética do castelo ansiado. Depois o encontro, a definição, a certeza das partes, do começo, já estabelecido, do meio, que está por vir, e por vezes, do fim tão difícil.

Então a construção de fato, que dá forma, o “mãos à obra”, o carinho, o cuidado, a surpresa, a admiração, a confiança, o desafio, a excitação e a busca.

Depois o inusitado, um monte que se desmancha, não por completo, apenas um pedaço que se perde, mas que traz a dor, a decepção, o medo. Traz também a “volta por cima”, o esforço, a perseverança, uma nova tentativa. E o monte se refaz. Ou melhor, é refeito, reformado, consertado. Um pouco mais frágil, essa pequena parte fica necessitando de mais atenção, de maiores cuidados, está vulnerável a uma nova queda.
E o castelo não pára, é sempre lapidado cada vez mais. Pequenas falhas que vão sendo corrigidas. Outras que são aceitas. Nunca está pronto. E as correções são cada vez mais numerosas. Quase sempre recorrentes.

Até que outra parte se desintegra. Desmorona. A muralha tão imprescindível, tão necessária, protetora da fortaleza, ela, a última que poderia um dia desfalecer, se rompe, se entrega. É inevitável. A sensação é triste, penosa, dolorida. A perda do construído que leva junto o amor, o respeito e a esperança.

E os montes de grãos que a formavam voltam a ser nada, a nada representar, a nada significar, a nada dizer, porque já não é mais. Volta a não ser. Sua imagem está desacreditada, deformada. Já fora por muitas vezes reorganizado, rediscutido, reconstruído. Mas seus alicerces continuavam frouxos, não se sustentava.

Agora nada mais serve. Deixou o castelo sem forças, condenado a desilusão, a descrença, a frieza. O fim tão repudiado, repelido, ele, que era tão difícil de ser aceito, mas que já vinha dando sinais de sua presença, certamente chegou mais cedo do que um dia, se é que pensamos nele, pudéssemos imaginar.

O sonho tão belo, eterno e terno fora, mais uma vez, ao chão.

Inserida por marita

“Simples melancolia”

Arrebatado pelos dias chuvosos, choros na varanda; um dia já foi assim...

Encharcado pela mórbida tristeza, entregue ao mal; um dia já foi assim...

Iletrado sem sentimentos, memória falha, soletrando traços; um dia já foi assim...

Odiento sem distinção, sofrimento saltitante do coração; um dia já foi assim...

Um olhar sereno, pensar insidioso, rogar duvidoso; um dia já foi assim...

Abnegação displicente, um desejo vingativo disfarçado, presente; um dia já foi assim...

Efêmera sensação de paz, alegria pequena demais; um dia já foi assim...

Indefeso por sua escolha, covardia sem cores; um dia já foi assim...

Orquestrando sons imaginários, batidas estridentes na carne; um dia já foi assim...

Ultrajado já foi meu nome; hoje estou livre, não sou mais assim.

Inserida por MARQUESBUENO

E vem a tristeza
A solidão
A melancolia acompanha meus passos
meus pensamentos...
vem como arame farpado, que envolve meus tornozelos
e me sangram me causam feridas quase que incuráveis
cicatrizes pela eternidade... onde andarei deixando esses rastros de sangue... essa tristeza e toda minha melancolia...

Inserida por gisele28

A dor de uma saudade.

O desatento e inconformismo consomem minha alegria – a melancolia me domina...
No vídeo da TV tudo vejo e nada entendo; o entusiasmo das coisas que me atraiam, não tem o significado de antes: me desestimulam e aborrecem...
Que fazer?
Não sei!
O desassossego orgânico me assusta e incomoda...
Alguém observa meu comportamento e pergunta: que lhe preocupa?
Como um ator improvisado, assimilo um falso sorriso e respondo: tudo bem, tudo bem!
Embora tentasse me mostrar tranqüilo e alegre, meu sofrimento transparecia...
Sento em minha poltrona e tento repousar ou dar umas cochiladas tranqüilizantes a fim de esquecer as agruras.
De repente, o “terrim-terrim” do telefone me tira de supetão da poltrona. Apanho o fone, atendo, e uma voz melodiosa vinda do outro lado da linha, atingia meus tímpanos e se alojava no coração – era minha querida filha Regina. Lá do longínquo Mato Grosso do Sul contatava-se comigo.
Por uns minutos, dialogamos alegremente.
O desespero e a respiração amainavam e tudo voltava ao normal – verdadeiro lenitivo.
O relógio controlador da TELESC contava os minutos.
Neste ínterim, a oportunidade me proporcionou num gesto maravilhoso, um gostoso e benéfico bate-papo com meus queridos e adorados netos Alexandre e Rodrigo, meu amigos de coração. Gostaria de lhes contar muita coisa – talvez até uma historinha do Chiquinho e Benedito inventada na hora e ouvi-los a sorrir.
O tempo pôs fim à conversa.
Meus olhos ofuscaram-se com as lágrimas brotadas.
Passei o fone a minha esposa Ondina para que ela usufruísse do mesmo prazer.
Já reconfortado, retorno à minha poltrona e faço um “check-up” dos meus sentimentos e observo meu estado de graças. O mal-estar que se apoderara do meu corpo como carrapato, havia desaparecido e me senti forte e rejuvenescido.
Em análise clínica, concluí que meu mal era psicológico: nada mais era do que a DOR DE UMA SAUDADE.



Jair Pires
Florianópolis. 14.08.1985

Inserida por carolinapires

LIAH DOS ANJOS

Lembranças em forma de dor, melancolia que traz felicidade
Imagem perfeita do contraste, o sal feito calda de açucar
Amor em desconhecimento geral do sentimento, palavra fugaz
Humano em expressão de espirito, poema inacabado!!!

Dor em benefício dos sofredores, ardor de alegria
Orgulho em dozes duplicadas, dependência mortal
Sonhos não sonhados, contrastes da alma. Colisão!

Alegria, imagem destorcida! Migalhas do paraíso, contrastes
Nobreza, fantasia inexistente, realidade oculta, finita!
Jornada sem rumo para seguir, paragem proíbida! É vida, desamor
Ostentação de um nada desmedido, desencantos do destino
Sensatez, palavra que se escorrega, cai e renasce em mim!!

Inserida por Lliah

É muito triste só ser notada e enxergada na hora do maior tombo e da despedida.

Melancólico abandono, de quem partiu, sem ser afagada, amada.

É muito desgostoso ser uma carta não lida, nem aberta, nem muito menos, guardada amarelada como demonstração de um verdadeiro carinho, afeto, irmandade, saudade, amor...

Inserida por servamara

Melancolía
En la penumbra de la noche se pone a pensar
En todo lo que pasó en su infancia
Este vivió intensamente y constantemente por ella
Ella insiste en que hasta hoy nunca pierde su lado infantil de vivir la vida
Hoy tan emocionado que ella recuerda su infancia príncipe
Lo que marcó su vida con un simple gesto
Y con la piedra del amor y sus diferentes anillo
Hoy ya no está presente
El hechizado con el empate primer amor
Hoy, que ya viejo y la ruta de destino
Sólo recuerda los buenos tiempos
Momentos de una infancia aman
Qué va a ser inmortalizado por el simple hecho de
Que nada en la vida sucede por casualidad
Y en todo lo que ya se había decidido en alguna parte
Tal vez en otras vidas ¿
¿Quién sabe
Tal vez esto es sólo un recordatorio eterno de niño melancólico.

Inserida por mdudalo

Fragmentos de mim

Rose Mori


Há em tudo
uma tristeza inexplicável,
uma melancolia sem razão de ser...
Brinca em meus lábios
um sorriso zombeteiro
enquanto o coração está aos prantos...
Mas o olhar, por mais que tente,
não consegue esconder o tumulto
que lhe vai no espírito.
Razão e coração
brincam de se esconder,
disputam seu espaço,
enquanto fragmentos do passado
invadem a mente sem licença,
incitando os pensamentos
a buscarem mais recordações.
Lembranças que escapam
à vigilância do esquecimento;
Mas velhas memórias
são como um borrão na mente.
Ouço o silêncio...
há tanta coisa que o silêncio me diz...
Bendito silêncio que me acalma
e finalmente traz o sono,
único refúgio seguro
para a alma cansada.
Como seria bom permanecer
nesse estado de languidez...
para sempre...

Inserida por rosemori

Pensamento ... Mulher

Suaves são os seus toques
Delirantes são os seus sentimentos
Melancólicas são as suas palavras
Inolvidáveis são os seus pensamentos
Inconfundíveis são os teus olhos
Preciosa mulher ... Mulher no que penso.

Saudade lembranças dos seus passos
Feitiço são os teus lábios
Envolvente no teu corpo os belos traços
Sensíveis e lapidados são os teus seios
Aconchegantes são os teus maravilhosos braços.

Brilhantes são os teus cabelos
Apaixonantes são os seus movimentos
Chocantes são os teus pelos
Preciosos são os seus pensamentos
Incomparáveis são suas ideias
Imensurável o seu bom senso.

Oh! Como tu és bela
Bela como o acariciar do vento
Brisa leve e suave
Chora terno meu pensamento
Por ti oh rosa rara !
Pensamento mulher ...mulher pensamento

Inserida por Azevedosilva