Textos Melancólicos
Melancolias de um samba,
Tristeza em pleno carnaval
Um dilema em minha cama,
Viver ou fase terminal.
Filosofias de bar,
Ideologias fúteis de jornal.
Água levanta poeira do asfalto
O cheio me leva ao passado.
Banho de chuva,
Descalço na rua
Olhando o céu
Pensamentos aleatórios ao léu.
INSPIRAÇÃO
As imagens que contemplam
melancolia,
as músicas suaves que
inebriam o nosso
interior.
lágrimas de uma criança
ingénua, a
esperança
perdida, a noite silenciosa,
o olhar de uma lua
luminosa.
O crescimentos
das árvores regadas,
que num curto espaço
de
tempo serão cortadas,
como se a sua existencia
não valesse para
nada....
O silêncio da água...
desconfiável...
O cântico esplêndido
dos pasaros ,
a manhã cinzenta
de mais um perccurso
incerto,
ai, o vazio do deserto!
O sol do verão,
as neves do inverno,
os folhas caidas do
outono...E um novo dia
do amanhecer da
primavera,
A Aurora, o
pensamento altruísta,
a dança, o
espectáculo.
O barulho tenebroso
(suave as meus ouvidos)
das ondas casmurras,
que batem de um modo
compelido nas
rochas,
as luzes refletida pelo sol,
que a cada dia faz tão
somente 8 minutos,
para irradiar o dia
daquele que acordou com
boa disposição.
Tudo isto,
faz-me puchar um cadeira,
sentar e cruzar as pernas,
com uma xícara de café
na palma da mão e,
energia de emoção!
Em estado de reflexão,
porque isto é o que
verdadeiram me trás
inspiração.
Há momentos que está só é a melhor companhia.
Não é frustração, falta de opção ou melancolia.
É autoafirmação, conhecer o seu próprio valor.
Saber quando deve arriscar a segurar a mão.
Ou quando melhor é tomar um vinho e ver televisão.
Escolho onde ficar, a quem aconchegar e a vida que levar.
Humanidade melancólica, vives na escuridão do seu universo barato e medíocre. Pobre humanidade insana e egoísta, por isso que sofres a consequência das suas inconsequências.
Vá, e deixes florescer a dor de um futuro incerto, com a certeza de que irá frutificar a dor e a vergonha, de pensamentos baratos, que de nada serviram.
Humanidade, esse é o seu nome por enquanto, porque quando vier a coleta, será para prestar contas dos centavos que deixaram de pagar, e então o seu nome não mas será.
A porta do abismo já esta se abrindo, e é para lá que a humanidade esta partindo.
Não ficará ninguém para continuar essa história.
E essa melancolia que insiste
em abater meu coração,
E essa dor que insiste
em sufocar meus pensamentos,
E esses amores mau resolvidos
que eu insisto em entender.
Por quanto tempo haverá esse tempo?
Por quais guerras ainda irei lutar?
Sede e fome me invadem
e a certeza de que não sei
absolutamente nada do amor.
Momentos em que as palavras deixam de existir
e o olhar não se faz presente
levam me a uma ausência de sentimentos.
O que tenho me tornado?
O porque tenho me tornado?
Tento entender...
Não sou poeta, nem saberia ser,
Sou agitada, melancólica, confusa,
Sou teimosa, tranquila, do tipo calada,
Faço tanta coisa, que acabo não fazendo nada!
Dorminhoca, comilona, de bagunça organizada.
De pensamento ligeiro, apenas escrevo.
Uso palavras simples, á muita coisa?...Não me atrevo!
Como agora nessas frases que rapidinho vem brotando.
Tudo porque de um belo moço to gostando...
Ele bonito, charmoso, perco tempo para ele olhando!
Logo agora que depois de tantos anos vividos, encontrei o amor, não é que o danado fez que fez e me largo; saiu como quem foge pela porta da frente.
Homem macho!
Menino valente, eu disse a ele: meu amor não faça isso! Sou moça boa, e aceito compromisso.
Mas de nada adiantou.
Como flecha certeira o cachorro me acertou agora só me resta pensar que sou poeta....escrevendo todas as noites frases que dizem assim:
Amor, mesmo depois de anos passados, por favor, reconheças que me amas e volta para mim.
Melancolicamente falando de uma atroz alegria,
Confundindo os sentidos da dor e tristeza,
Versos aparte você não é fantasia,
Alegro-me ao contemplar de tua beleza.
Por pura ventura fizeram-me rir,
Da brada lua alarmante ao venerar,
O amor terrestre a se expandir,
Eternizadamente, sem nunca acabar.
Jogo de azar
Era doce a maneira de como ela via o amor. Para ela a melancolia era uma palavra bonita, uma forma romântica de ficar triste. Tanto quanto a solidão e a ingratidão. Palavras que já conhecia muito bem. O tempo a tranquilizava, dava uma certa paz. Ela sempre soube que o amor era um jogo de azar, nunca apostou nele . Apenas o amor não realizado poderia ser considerado como romântico e belo. Ela vivia aquele amor, sem jamais ter a pretensão de receber algo em troca, da pequena janela branca via a vida passar admirando a distancia. Com brilho nos olhos, um livro na mão e o cigarro na boca, ela seguia.
E a vida?
A vida era uma longa e surpreendente aventura do qual ela jamais desperdiçou.
SAUDADE
Na melancolia da escuridão quando a noite avançava e os sons entoados eram regados de ruídos únicos, Ela mais uma vez se entregou aos pensamentos. Buscou recordar-se em que momento do caminho havia se perdido, achava ter se distanciado de sentimentos que a transportavam para um passado distante e impudor. Ela queria o poder de descrever com palavras a saudade embebida de amor.
Então cerrou os olhos, tentou imaginar como reproduzir minuciosamente com palavras a saudade. Induziu seus pensamentos a mover-se como o vento nas paisagens mais distantes de sua imaginação, relembrando momentos que pudessem expressar tamanha exatidão.
Descrever a saudades é tentar esquecer o impossível. É imaginar os desejos como um sonho que se esvai, em meio a um mar de sentimentos e palavras que nunca foram ditas. É como um abraço ambicionado, desejado que nunca aconteceu. É como o impulso repentino e avassalador do último encontro. É como estar novamente encurralada nos braços de um amor que acabou. É lembrar-se de um grito desejado e entoado no ápice do devaneio, a princípio acanhado, no meio desinibido e no fim arrependido. É a tristeza que invade a alma ao término de todo encontro. É pairar sem equilíbrio na imensidão do amar exprimindo particularidades que só coração pode perfazer, narrar. É contemplar disfarçadamente sem querer mirar, mas os olhos de quem ama estar destinado eternamente a observar. É o amor quando transcende o olhar e integra o mais lindo limiar do desejo de querer e não poder tocar. É o turbilhão de sensações que torna ébria a alma e faz todo ser pleitear ser observado eternamente por um único olhar.
Abriu os olhos, e descreveu a saudade como uma tarefa inglória, sem o charme de uma conquista constante, sem o glamour das promessas, só com o lado obscuro da despedida que antevê sempre sufocado no silêncio das palavras nunca ditas, ficam lacunas, hiatos de vontades não realizadas e de quimeras que lentamente se transformam num oceano de lágrimas que se dissipam em meio uma torrente, no vai e vem da vida, que nunca será esquecida.
Ela nunca se despediu. Por fim, sorriu ternamente e partiu...
Há momentos em nossas vidas em que a tristeza e a melancolia parecem querer invadir nosso ser.
A solidão parece querer reinar absoluta.
Que por mais que estejamos cercados por centenas de pessoas, o nosso coração chama apenas por uma única pessoa. Aquela ao qual faz nossos olhos brilharem, nossos lábios sorrirem, nosso coração aquecer e pular de alegria,
- E toda essa melancolia , vontade e estupidez começou depois que eu beijei você, experimentei você, me entreguei pra você e depois de algumas noites você foi embora.
Nunca te quis pra sempre, você nunca foi meu ponto final, nem meu unico vicio e muito menos meu verdadeiro amor. Só que todo mal costume das coisas gostosas que me fazia, ainda me incomoda em todas as noites mal resolvidas. Não gasto o meu tempo te procurando em outros, não gasto meu tempo tentando amar outro, mas a cada descepção ... você intrometido e mal vindo insiste em aparece em meus desejos só pra me torturar com sua falta.
Você é o raro tipo de homem que tenta ser ... e consegue ... e eu sou o tipo de exato de mulher que não aceita meio homem, meios beijos, meios abraços, meias atitudes, meios sins, meios prazeres e indecisões. Quero você mesmo que de vez enquando por inteiro,esperto e como sempre...suficiente.
Quero que ao menos minha pouca vergonha e minha vontade gritantemente insaciável pela vontade de te ter, possa acabar sendo determinantemente sua, somente as vezes e sempre real.
É, melancolia, o sentimento frio e doce como os solitárias e frias tardes de outono, é velha companheira de longas noites mal dormidas, onde a reflexão e o aprendizado vem me fazer visitas repentinas e continuas, é como um doce que dói de tão doce que é.
E ela insiste em bater na minha porta me propondo ver além do que eu vejo, é como olhar pro céu estrelado, do gramado do campo ele parece muito maior e muito mais brilhante do que eu geralmente vejo aqui da janela do meu quarto, e me sentindo preso pelas paredes, sinto falta das pequenas coisas que um dia eu mesmo abandonei.
Ela me lembra de uma história sobre um oceano dos sonhos, acredito que o nome seja All Blue, um mar que muda conforme você muda, acredito que seja impossivel de acha-lo, mas como um lobo que uiva para as estrelas porque sabe que nunca vai alcança-las, eu vou gritar a palavra que tenho como ultima esperança, para simplesmente ser feliz, eu vou gritar até os confins deste mundo insano uma unica palavra : DEUS.
Doce melancolia, companheira de longa data, sou grato a ti por me tornar assim, meio diferente, e me perdoe pois foi a maneira mais bonita que consegui me desenhar, enfim, no final eu me tornei resultado de minhas escolhas, mas tudo tem jeito, então com uma calma fria e calculista, me desenhei de maneira certa, e mesmo assim ainda ficou ruim, então decidi dar o meu desenho de presente para Aquele que alguns chamam de Rei dos reis e Senhor dos senhores, e Ele simplesmente escolheu de me amar.
Se jogou em um abismo profundo de melancolia, pobre garoto solitário. Não se sentiu ligado a rotina da felicidade. Preferiu ser derrotado por pensamentos conturbados e sentimentos vazios. Era assim que ele se sentia, não importava como estava cheio, nem o tanto de pessoas queridas em volta. Pois o sentimento de tristeza era sua morada, era como ele gostava.
Colocou em sua mente que tristeza era tudo que lhe restava, é que não importava mais nada. Como pode ser tão tolo? Aos poucos não lhe restou nada, oque ele sonhava lhe aguardava, a tristeza junto a ele era oque lhe restava.
Poesia é intensidade, na dor melancolia, no amor alegria. Um eu, sofrendo, outro eu, sorrindo.
O poeta, ora chora tristonho, ora sorri medonho.
Em seus versos romantiza aquilo que a mente eternezina.
Tormento ou imaginação?
Não, claro que não!
São apenas sentimentos embaraçados que se desembaraçam a cada verso iniciado e que nem sempre é terminado.
Antes de você minha poesia vagava
angustiada, dolorosa, melancólica,
inodora e incolor.
Você entrou sem pedir licença,
trazendo consigo cor, cheiro, forma e vida.
As noites antes vazias em meio à multidão
agora estão cheias entre nós dois.
Os fins de semana antes sem destino
agora encontra o caminho do seu carinho.
Você virou motivo de minha poesia
a primeira mensagem do dia
a última mensagem da noite
meu melhor bom dia
meu melhor boa noite
minha mais recente surpresa
dá vida que nos surpreende
pelo pedido bem feito
que tem efeito...
Pedi você, você veio
sossega em meu abraço
me acalmo em seu afago.
Que sorte a nossa!
"Em minha própria companhia
Na caverna da melancolia
Olhei e vi meus sonhos
Se aproximando
Senti um medo estranho
Que congelava minha coragem
Senti saudade, vi que solidão
Fazia parte da minha vaidade
Que receberia apesar do medo
Uma porção de conhecimento
Que traria cada sonho a seu tempo
Que jamais caberia companhia
Dentro desse enredo, só a minha
Gentilmente agradeci a solidão
Amiga minha,
Vem e traz meus sonhos
Faz acontecer minha poesia
Abraço-a então, não reclamo
Deixem que eu pague o preço
De cada verso, com a solidão
E a melancolia."
UM SAMBA EM RÉ MENOR
Não é tristeza, é melancolia
um tipo fatal de abstinência
não é dor de corno nem sofrência
é a falta de beleza e poesia.
Ainda escuto, como punição
relembrando tudo que vivi
a música boa que tocava à beira mar
quando te conheci.
Sem a Bossa Nova, “Chega de Saudade”
num bar em Ipanema, que dia agradável
sem você e tudo isso
a vida não poderia ser suportável.
Ainda assim sangra a poesia
o vento sopra e traz esperança
não é desespero é falta de alegria
um tipo fatal de abstinência
não é tristeza, é melancolia...
UM SAMBA EM RÉ MENOR
O Sol Melancólico.
O sol.
O sol, tão solitário.
O sol, tão melancólico.
O sol quer ser como as nuvens,
O sol não pode.
O sol é mais quente
Que a ponta do cigarro aceso na pele.
E as nuvens,
São frias e molhadas.
Para o sol, ele tem sempre a mesma rotina,
O mesmo ciclo.
O sol quer ser como uma nuvem.
Mas no fundo,
O sol é tão diferente
Das nuvens.
As nuvens, não são do seu meio.
E assim ele fica:
Apreensivo e sozinho.
Se afundando em um poço de melancolia.
“O que tem de errado comigo?”
O sol se questiona.
MELANCÓLICA CANÇÃO
Encontro - me só
Em pensamentos inseguros ,
Sendo mais seguro não
expressá - los
Contemplando - os , consigo
abraça - los.
Por onde recorro há prantos , desgraça e destruição ,
Em lugares destinados para educação
Empossado estar a corrupção ,
Como refrigério o povo declama uma melancólica canção.
Esgotado de tudo , clamamos
por proteção ,
Inibidos pelo rancor da injustiça
Paralisados pelo medo da tensão
Presos nesta infinita cadeia de emoções.
Findando está repressão
Mergulhamos numa profunda
depressão ,
Por fim , migalhas comemos tornando-se porcos ,
com intuito de sobrevivermos
uma grande solidão
NOITE: ARDOR E MELANCOLIA.
Olho em volta pelas ruas aonde ando,
Ouço o silêncio que vem junto com o medo
De encontrar o desespero, de ouvir um grito
Ou ecoar um berro ou escutar tiros de balas
Noite cruel, malina, traz consigo seus estragos.
Ah, negra amarga!
Auspiciosa e voraz
Não baila mais a minha lida
Companheira de tantas outras datas
Agora, fadigo nos fiéis compromissos da vida.
Que saudade de ti, menina...
Lembro de nossa amizade,
Quanta cumplicidade, alegrias, dores e amores.
Carregas comigo um laço que teimas em não desfazer
Porque como a ti, sou negra, obscura, estranha, cruel, malina,
Doce, meiga, afável, bela, serena, acolhedora e encantadora.
Amada escuridade,
Não aguento mais este cativeiro de livros, pdfs e artigos;
Preciso de ti, do teu consolo, do teu abraço, do teu corpo;
Corpo esse que me blinda de romance e longas histórias;
Por isso te quero novamente em minha vida!
Somos mais que amigas...
Pelos locais que encosto, buscando abrigos, sorrisos,
Vejo que tens outros amantes, felizes, e assim,
Embebeda-nos com teus contos, mentiras,
E cheiro fétido de cerveja passada no chão,
Junto a baganas de cigarros mal tragados.
Eu queria poder me separar de ti,
Não te ver mais, não te desejar,
Mas tudo que sei, nesses últimos dias,
É pensar, quão bom seria estar de preto
Sem me preocupar com as horas.
E assim, vou seguindo meus dias...
Imaginando o momento que andarei por tuas ruas,
Dobrarei tuas esquinas, beberei do teu mel,
Sem me preocupar com o fel da ressaca no dia seguinte,
Somente por te amar, por não conseguir te esquecer,
Por te ansiar nesta dura rotina.
Não desista de mim! Espere!
Pois em breve meu corpo vagará por ti,
Desfrutando de cada néctar que emana do teu existir
E continuarei a persistir até que meus dias findem
Ou que haja um significado existencial pra não te querer,
Madrasta noite,
Me tens em ti...
Mesmo levando minha santidade...
Meu resguardo espiritual...
Minh´alma à perdição....
Sou tua refém,
Sem saber como fazer...
Sentindo o enorme amor...
Sem capacidade de administrá-lo...
Sempre acabo me entregando a ti...
O que fazer
Pra não mais
Querer-te assim,
Diante da mania,
Chona, concubina, amada?!
Noite traíra, dissimulada, ácida, pacata, gentil e amiga...
Santa Suellen.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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