Textos de Terror
Palácio Sangria
Caminhando sagaz com meu papel fugaz
Sussurrando na pele molhada a impressão familiar
Disposto, á espasmos, enxugar as gotas vis a brotar.
Como se vislumbra local tão decoroso e desonroso?
Alimentando os florão no alto da montanha,
belas flores carmim.
Tão primorosa quanto és perniciosa
a beleza vil que entorna.
Aquela chuva sorumbática que arrepia até a mim.
Dos arcos ogivais em camadas espinhosas,
vislumbram aturdidos as criaturas leais.
Do céu que pranteia carmesim,
nas arcadas reais caminham lentas
gotas rubis.
Um cântico que jamais gostaria de presenciar.
Ecoava aos longínquos campos sonoros.
daquele teatro perfurante.
Pois ouvia-se do salão o infame
mais que ignominioso.
Malithet, Melancólico Réquiem.
Belo céu que estás acima de mim.
Peço-lhe uma resposta para todas as minha dúvidas.
Esse tormento sem fim, irá acabar?
Devo continuar a perseverar?
Sinto que minhas forças estão acabando.
Estou ficando fraco e cansado.
Aquele jovem esforçado e com esperanças pro futuro, algum dia vai voltar?
Aquela bela alma repleta de sonhos, eu quero ela de volta.
Por favor, alguém me diga onde ela foi parar.
Onde foi repousar.
Eu ouço todos os dias seus gritos pedindo socorro.
Mas não sei por onde procurar.
Oh, que belo céu, que belo céu
Que belas nuvens, brancas e tão fofas.
Pássaros voando, libertos de todos os sofrimentos.
Eu desejo ser igual a eles.
Eu te amo confuso
Eu te amo confuso
E eu mesmo me confundo
Me pergunto a todo momento
Se o que eu sinto é mesmo tao profundo.
Será que eu me acostumei a falar que te amo
Ou sera que eu finalmente aceitei te amar
Acostumei em te chamar de meu
Ou aceitei que eu posso confiar.
Sera que amo cada segundo ao seu lado
Ou só não consigo te deixar ir por costume
Lembro de como era antes
E esses pensamentos deixam meu coração Multilado
E nesse emaranhado de sentimento
Me perco te esquendo
Com tudo que eu poderia te falar
Mas continuo escrevendo
Meus fantasmas vieram me visitar.
Trouxeram aquilo que um dia foi.
Sussurrando suas palavras em meus ouvidos, palavras que me causavam terror. Faziam-me olhar para aquele quarto escuro, em que outrora eu havia trancado a porta.
Porém ela estava aberta outra vez e senti-me atraído a adentrá-la, novamente. Mas resisti bravamente.
Ou pelo menos era assim que deveria ter sido, mas não foi.
Rua
Rua escura, sem saída
Sombras se movem na sarjeta
Um grito ecoa na noite
Um corpo é arrastado
Rua fria, sem alma
O vento sussurra segredos
Um choro é ouvido ao longe
Um espírito vaga
Rua perigosa, sem vida
O crime impera na esquina
Um assassinato é cometido
Um cadáver é jogado
Rua macabra, sem esperança
A morte é o único destino
Um funeral é realizado
Um caixão é fechado
Rua tenebrosa, sem futuro
O medo é o único sentimento
Um pesadelo se torna realidade
Um terror sem fim
Punição Lunar
Atração atroz, arrebatador significado lunar
O enfermo debilitado, sem prazo estipulado
Não merece da Solução, ó pobre coitado!
Diziam minhas vozes mudas em frenesi atordoado
“ Quem eu seria. Se não possuo significado?
Da Solução não possuo olhos, sou apenas distração.”
Lua, assim advinda da magnifica Calitheya
Faz favor e abra teus lábios ruborizados
Entoando novamente a estes prados abandonados
Cobrindo-nos na penumbra de sua infinita angústia
Pois amas zombar das frustrações simplórias de meu ser
Odeio tanto quanto a venero
Sem lembrança amorosa, eu ainda te espero
Com a mesma esperança de ataque afetuoso
Faz-se lar suntuoso na imensidão verde.
Temo tanto quanto a venero, pois entendo.
Das atrocidades que me pune a te compor
Obrigado a ceder sanidade em prol da expiação
Abandonei, portanto, toda a razão sem menção do porquê
Se estou salvo ou acorrentado, sóbrio ou aprisionado
Coesão comum alguma faz parte de nossa ligação pálida e doentia
Se ela fosse minha, então quem eu seria?
Um atroz sem significado nesse mundo degradante
Feito da Solução uma mera distração conveniente
Mas ela. A Lua. Era tão pequena como eu.
Só vivia embriagado
Em uma vida mundana
Nos bares tomando cana
E jogando carteado
Sempre mal acompanhado
Em briga e confusão
Na boca só palavrão
Na cidade era o terror
Ontem era pecador
Hoje condena o irmão.
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
Mote: Marciano Medeiros
Glosa: Gélson Pessoa
07 Janeiro 2025
Para a bela moça que vive no canto do meu quarto
Bela moça que vive em meu quarto, e assombra minhas
Noites, sussurrando em meus ouvidos, me contando sobre o que um dia já foste..
Bela moça que me observa de longe, com seus cabelos tão negros como o abismo.. tua presença me conforta da solidão ofuscante das madrugadas em que a brisa congelante entra pela minha janela, e consume o meu ser..
Bela moça que tem um rosto tão lindo.. feições delicadas, pele branca como a neve.. lábios de cor vermelho.. Oh, bela moça.. me apaixonei por ti assim que te vi através do meu espelho.
Bela moça, é uma pena que Tem um muro que nos separa. Tua presença pra mim é tão clara.. Pena que O destino é cruel, e a única coisa que posso fazer É te admirar.. bela moça, és meu troféu.
Bela moça, sei que você pra sempre vai estar comigo.. tu é meu abrigo, quando estou na tua presença, me sinto longe de qualquer perigo.
Bela moça, Te vejo sentada na minha janela.. teu vestido branco balançando no ritmo do vento, meus olhos acompanham cada movimento.. és tão bela, Minha amada donzela..
Bela moça que me observa, me leve contigo para além da terra.. Você me reconforta, para a minha felicidade, você é a porta. Te amo, minha Bela moça morta..
A princípio ouvira com assombro e um pouco de terror os gracejos e brincadeiras de Elizabeth. O irmão sempre lhe inspirara um respeito que quase sufocava a sua afeição. Começou a saber de coisas que ignorava. Elizabeth lhe explicou que uma esposa pode se permitir com o marido liberdades que um irmão nem sempre poderia tolerar na irmã dez anos mais moça do que ele
Não sei se é temor, não sei se é terror, não sei se é fraqueza, não sei se é saudade, não sei se é maldade, não sei se é vontade. Só sei que na saudade existe o temor, na maldade existe o terror e na fraqueza existe a maldade. Faltou só a vontade que existe em cada um de continuar brigando por aquilo que valer a pena.
"...eu agradeço, eu tenho medo e espanto e terror e ao mesmo tempo maravilhamento e outras coisas com e sem nome, mas agradeço. Aos deuses dos jardins, aos deuses dos homens, aos deuses do tempo e até aos das ervas daninhas que nos fazem lutar feito tigres feridos fundo no peito, sim, eu agradeço."
Nos tempos atuais, a estratégia do inimigo é agir no silêncio promovendo o terror e a destruição generalizada. E meio ao caos da humanidade ele se comporta como vítima da mortandade, tentando esconder tua face maléfica. Mas nenhum silêncio do mal escapa da justiça divina que mostrará ao mundo a face desse inimigo do amor!
Mes yeux, como pesam, mes yeux como lastimam, sombreado terror da reminiscência, regurgitando males que por dentro cada vez maiores me consomem. Minha velha alma cansada sente falta de casa, hoje o céu me contempla, minha pureza iluminará e brilhará infinitamente, pois cada parte de mim vive, sou tão eterna quanto a ignorância humana, perpétua como o universo.
“Em tempos estranhos, em que o medo, o ódio e o terror imperarem, quando o povo enfurecido tomar as avenidas, ruas e praças públicas, as primeiras cabeças rolarem e corpos tombarem, ninguém conseguirá impedir que a barbárie prevaleça, que a razão ceda lugar à emoção e que a besta-fera se aposse das mentes e corações daqueles que se auto-intitulem lideres de alguma causa.”
Graças e terror tá exposto no seu disposto horror, minado pela condição bate tudo pra contradição. Se morrer é o que vai ser o por que temer se datado tá pra acontecer? Instantes distantes futuro presente ilustra ilusão ou talvez desilusão mas por ocasião de algo sem noção ou talvez com certa noção.
''O barulho do portão era meio assustador, meio que um som estilo filmes de terror, e o garoto com medo, mesmo que ele achava meio que sem sentido e anormal em relação a ele, ele sentia, mas como vencer o medo? Pergunta difícil essa não? Pois não seria o medo, apenas uma forma de seus sentimentos entrarem em contado, tentando alertar sua alma, de que os passos a seguir, seriam um tanto quanto perigosos, ou apenas falsos alarmes que quietos ali se renasciam, cativantes como o bolero, e ao mesmo tempo a idéia de um pequeno poeta como negação ao caminho a seguir, ahh loucura, o garoto se sacudio por um momento a sua cabeça, como se ele negasse fatos.''
Estamos vivendo o terror dos tempos. Bandidos extorquindo cidadãos de bem. Cidadãos de bem se transformando em bandidos. Não era bem isso que eu imaginava do ser humano. Imaginava um mundo como os Beatles desejavam, cheio de paz e amor. Um mundo sem guerra, sem conflitos mortais, sim, porque conflitos fazem parte da vida e do nosso crescimento. Mas quem disse que o sofrimento estava escrito está "quadradamente" errado. Deus que é pai, não pode querer ver seu filho sofrer. Duvido!
Eu me emociono com filmes de comédiα, αcho grαçα de filmes de terror e tenho medo de filmes românticos medo de αcreditαr que príncipes e contos de fαdα existαm de verdαde e no fim de tudo quebrαr α cαrα. Gosto de rock clássico mαis tαmbém gosto de um bom e velho sαmbα. αdoro α noite e odeio o sol por que ele me lembrα que chegou um novo diα, um novo diα pαrα eu viver minhα triste reαlidαde e deixαr meus sonhos nα cαmα. Prefiro vermelho mαis tαmbém curto preto lilás e por αi vαi por que no fim dαs contαs gosto de tudo. Muito prα mim sempre é pouco e pouco prα mim e sempre muito mαis pouco, é pαreço loucα, mαis prα fαlαr α verdαde sou meio loucα mesmo por que essα selvα que αs pessoαs chαmαm de mundo não merece minhα sαnidαdE .
Mas as pessoas acreditam, acreditam mesmo. Acreditam em finais felizes e em histórias de terror contadas ao pé de uma fogueira. Acreditam em contos de fadas e em filmes de besouros assassinos que aparecem na cidade vez ou outra querendo exterminar a raça humana. Mas não são capazes de acreditar em sentimento, em brilho nos olhos e sorriso que não seja forçado. Acreditam em super-heróis mas não acreditam no super poder adquirido quando se ama alguém, o poder de fazer alguém se sentir bem só por estar perto, por sorrir, por simplesmente existir. O poder de fazer loucuras por alguém a ponto de arriscar a própria vida só para ter um sorriso, um ‘eu te amo’ sussurrado sequer. Super-heróis são corajosos, e sabe, só ama quem tem coragem.
A gente percebe que o mundo é predoderante de censura, de sangue, de ignorância, de terror, de poder, de desejo produzidos apenas pela humanidade... Por razão da falta do amor. O mundo é carente, a gente em si mesmo precisa da afetividade. Precisa-se pensar, planejar e agir: um processo para uma ação efetiva capaz de transformar o mundo mais colorido.
