Textos de Teatro
"A essência do teatro é o encontro. O homem que realiza um ato de auto-revelação é, por assim dizer, o que estabelece contato consigo mesmo. Quer dizer, um extremo confronto, sincero, disciplinado, preciso e total – não apenas um confronto com seus pensamentos, mas um encontro que envolve todo o seu ser, desde os instintos e seu inconsciente até o seu estado mais lúcido."
Antigamente, eu tinha um teatro de marionetes. Bonequinhos de pano, presos por cordões, dançavam e pulavam na minha cama, controlados por meus dedos. Eram bonecos de pano, mas riam, choravam e até sofriam porque eu lhes dava movimento e alma. E, aos olhos de todos, passava por ser um grande artista. Aplaudiam-me. Um dia, não sei como explicar, dei alma demais a uma boneca miudinha e ela passou a cantar, chorar e rir por si mesma. E fez mais, puxou os cordões de baixo para cima, guiando primeiro, meus dedos, depois, meus olhos, e, finalmente, meu cérebro. Com o tempo, empolgou também, a minha alma. Hoje, no teatro da vida, sou um boneco de carne e osso, controlado por uma boneca miúda que dirige minha vontade e a própria vida
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
Televisão e teatro são muito diferentes.Eles trabalham músculos muito diferentes e eles são emoções muito diferentes... é diferente em todos os sentidos.Não há nada tão bom quanto ser capaz de contar uma história do começo ao fim na mesma noite,enquanto na televisão e no cinema voçe nunca conta a história cronologicamente.Portanto,há uma libertação no teatro e há uma conclusão que voçe se sinta cada noite que é mais gratificante que a coisa interminável de televisão onde voçe nunca tem certeza se voçe esta feito,ou que voçe tenha feito a coisa certa.
As pessoas hoje em dia estão fadigadas de notícias ruins. É por isso que as peças de teatro com humor têm mais público, os filmes de comédia têm mais público. Até os telejornais esportivos são cheios de humor. E é por isso que temos que ser alegres, se quisermos ter mais "público" em nossa vida!
Sabe... hoje estava a pensar. Como ás pessoas tem a capacidade de fazer de sua vida um teatro, mudando de personagem a cada coisa que acontece, a cada pessoa conhecida, mudando com cada um, ou com coisas que acontecem. Sendo um personagem diferente com cada situação. Fazendo mal para si mesmo com essa atitude, pessoa sem carácter, sem índole, criando um monstro dentro de si, que cresce a cada personagem que inventa, tornando suas mentiras cada vez mais monstruosas. Mas tenho uma certeza por fim, que não devemos ter pena dessas pessoas, que não são poucas. Devemos rezar por elas,para que,mesmo que não encontrem o caminho, que não possam ferir outras com suas palavras maldosas. E acredito que por mais que se possa ter muitos personagens nessa vida, que ele torna a fazer um teatro, não existe mentira, nem pessoa, que se possa esconder a verdade por toda a vida!
O julgamento desse suposto "Mensalão" pelo STF, está me parecendo mais com um "TEATRO DE FANTOCHE", cujo final parece terminar com uma grande gargalhada dos Réus inocentados pela Suprema Corte, e, consequentemente, com um choro interminável de todos nós brasileiros que esperávamos exatamente o contrário.
(...) Dizer que a "vida é uma peça de teatro" é ser literalmente mediano, a vida é um dom gratuito de Deus, portanto, não se deixe sufocar pelas decepções, ou marcas do passado, ela vai te derrubar, lapiar, deixar marcas, mas o objetivo é te lapidar para de fazer a forma perfeita de viver. Não acredite no destino ele é falso e ingrato...
Antigamente eu tinha um teatro: bonecos de pano presos por cordões pulavam minha cama controlados por meus dedos. Riam, choravam e até sofriam porque eu lhes dava movimento e alma. E, aos olhos de todos, eu era um grande artista. Aplaudiam-me. Um dia, não sei como explicar, dei alma demais a uma boneca miudinha que puxou os cordões de baixo para cima e passou a guiar meus instintos, meu cérebro. Com o tempo, empolgou também a minha alma. Hoje, no teatro da vida, sou um boneco de carne e osso controlado por uma boneca de sete aninhos que dirige agora minha vontade e já já a própria vida.
A vida é um teatro mascarado,Um carnaval de Veneza.Odiando a verdade dita e amando mentira bem contada,Angústia que me segue,e o desejo por ela me faz Don Juan.Porém sem ela eu arriscaria mais ou viveria com menos complexidade,Somos grandes atores cheios de máscaras e sobretudos estilosos,Se enganando e te enganado e o seu eu enganado,A esperança trás motivos e metas trazem resultados. Quando a conquista vem ,tudo se torna sem sentido e nessa horas perceba-se que somos reféns dos nossos desejos.
"O teatro que encenas te frustras no silêncio de tua voz, mas grita nos seus pensamentos; No beijo sem sabor, no abraço sem calor e nas fantasias que sonha sozinha...Tu queres mais calor, beijo com ardor, abraço que domina e te faz suspirar de paixão....Teus lábios ardentes querem os meus, meus braços querem te envolver e te sentir nos arrepios suados, na emoção que tu só conheces nos sonhos que tu sonhas e no segredo de tua mente."
"A vida é como o teatro, uns são coadjuvantes, outros protagonistas, porém aos que insistirem em serem meros personagens secundários, a vida só lhes proporcionará papéis irrisórios. Já para os que pretendem ser protagonistas, a estes sim, serão sempre conferidas as honras, os aplausos e o reconhecimento pelo brilhante desempenho naquilo que se pretende ser."
Caminhamos rumo á lugar nenhum durante todo teatro da vida. Nos palcos nós interpretamos personagens, empregamos idéias e utilizamos vaidades, vitimização e como crianças de colo inventamos que precisamos de proteção, sem saber andar à sós no silêncio e na solidão, na beleza plena da vida.
Eu acredito que existe os Deuses do teatro, uma força espiritual que esteja conectada as artes. E até aqueles atores, que embora não estejam mais aqui na terra, continuam permanentes nos teatros. Mas, na realidade lá é o palco, o altar sagrado, dessas almas que nunca deixarão de amar a arte.
O universo visível é um teatro de partículas carregadas. Uma dança de elétrons e prótons mantém unida. Vemos seus ritmos e geometrias em detalhes microscópicos, assim como a sua música toca por todo o cosmos: átomos e moléculas unidos pela força elétrica, estrelas e galáxias organizadas e energizadas pela mesma força, e no nosso pequeno planeta Terra, os organismos vivos animados pela eletricidade da vida. Não existe espaço vazio. Tudo o que vemos agora é ligado pela dança universal de partículas carregadas.
”Durante a sua apresentação no teatro da vaidade, você ouvirá um som reproduzido pela sincronia do encontro das mãos, que durará em média 30 segundos, como forma de agradecimento aos seus esforços. Depois de ter renunciado uma vida inteira e se encantado com as mesquinharias que lhe venderam como doce enconto, essa é a recompensa do artista. Somente ele sabe o que lhe espera após o pagar das luzes e o silenciar das ridículas palmas, que se encantará aos idiotas. Esse tempo também vai passar.”
Tudo mentiras. A religião é um teatro dos horrores usando a imaginação desses com estórias lúdicas e metaforicamente, para com psicologias manipular todas as mentalidade com deficit cognitivos ou tríade oligofrenica estando infantis carentes de uma poderosa figura paterna e também doentes com as já descobertas 300 psicopalógicas.
"Representação. Invenção. Minúcias. Premeditação. Vivendo o real na irrealidade pessoal. Transformação. Transição entre a vida e o palco. O ator é o reflexo do outro. A vida pra muita gente é um teatro, totalmente mal interpretada, inventa um personagem toda vez que as "cortinas" se abrem. O que elas não sabem, o ator não se perde de si."
Ninguém passava a achar moralíssimo matar o pai e casar-se com a mãe após assistir Sófocles na Grécia Antiga, nem tampouco adulterava após aplaudir o teatro de Nelson Rodrigues, ao contrário. Ver toda a miséria humana no palco sempre causou ojeriza ao público perante sua hediondez revelada.
Muitos dizem serem capazes porém poucos são de fato capazes, não confunda quantidade com qualidade, muitos querem mostrar habilidades, enganar os outros, fingindo ser o que não são para tentar se sobrepor perante aos demais, falar qualquer um fala, ninguém precisa mostrar capacidade para ninguém, tão pouco mostrar que é competente, pois isso não se expõe como uma peça de roupa em uma vitrine de uma loja, se faz como em uma peça de teatro em um espetáculo onde muitos virão você se destacar.