Textos de Mar
Oceano
O meu barco segue por suas variantes, onde diz que muito já naveguei adentra em rios e mares, onde bem perto de tantos oceanos por algum tempo fiquei. Vejo-me como grande desbravador, no entanto hoje olho para o interior de minhas janelas, enquanto meus pensamentos vagam, e buscam o que eu fora para ela.
Quando de alguma forma, permiti saber quem um dia eu fui?... Quem doravante eu serei? ... Onde nesta viagem poderei perceber os altos e baixos sobre toda imaginação. Imaginar um tempo que jamais por mim fora esquecido, e assim procurar perante todo ocorrido, o que encontrar ante meu coração ferido.
Parado em algum lugar, esperando a vez de aportar, deixando a tristeza invadir meu coração, e dele se apossar, enquanto desta eu fui banido. Por alguém que na vida eu tanto amei, e não soube deste cuidar, jogando as pragas sem aferir qual lugar.
E nisto diante dos meus olhos, percebi todo feito da minha agonia, aonde minha imaginação nada sobre o que passara esquece, e mais adiante ainda pretende ir, se volta e meia estou diante deste que faz meu coração sofrer. E nisto às vezes desabafo, sobretudo que já passei, e quando muito me exponho, lamento o que a minha frente eu encontrei.
Eu fui por alguém ferido, e me pus como animal arisco, que desconfiado em seu habitat, procura não chorar. Enquanto a tristeza emana, e a solidão por si preenche todas as colunas.
Alexandre d’ Oliveira – Natal – RN; 18 / 11/ 2014.
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O Pescador
Na procura de significado,
Fitava o pescador na beira do mar.
Queria entender aquele mar sim fim.
Decidiu atravessar aquele oceano d’água,
Para encontrar ao final. A sereia encantada
Que tanto sonhara.
Ou deveria conviver, com um só um significante.
Estado de ser pescador, de olhos distraídos
Pelo poder das marés.
Desde cedo fora acostumado a resolver problemas.
Assim , somente olhar, já não o satisfazia.
Precisava saber, se no final daquelas águas.
Iria encontrar ; a sereia. E seu canto.
Pegou o seu barco, e começou a navegar.
E quanto mais remava; mais o horizontes se abriam ;
Em uma imensidão sem fim.
Por fim. Significado ou significante, já não lhe fazia
Diferença. Porque já estava encantado.
E; navegando por tantas águas que,esquecera o seu caminho de volta.
Restando seguir as correntes, estrelas e as marés.
Marcos FereS
Verão...
O vento passa
e traz a saudade do mar
que ficou distante,
bem longe dos meus olhos
que sorriam ao ver as ondas
seguindo livres
junto com o pássaros
que gostavam de pescar,
naquele oceano sem fim.
O cheiro da água salgada,
ficou impregnada
em cada poro do meu corpo
que sob o sol quente
das manhãs de verão,
se deixava bronzear.
O Pescador
Na procura de significado,
Fitava o pescador na beira do mar.
Queria entender aquele mar sem fim.
Decidiu atravessar aquele oceano d’água,
Para encontrar ao final. A sereia encantada
Que tanto sonhara.
Ou deveria conviver, com um só um significante.
Estado de ser pescador, de olhos distraídos
Pelo poder das marés.
Desde cedo fora acostumado a resolver problemas.
Assim , somente olhar, já não o satisfazia.
Precisava saber, se no final daquelas águas.
Iria encontrar ; a sereia. E seu canto.
Pegou o seu barco, e começou a navegar.
E quanto mais remava; mais o horizontes se abriam ;
Em uma imensidão sem fim.
Por fim. Significado ou significante, já não lhe fazia
Diferença. Porque já estava encantado.
E; navegando por tantas águas que,esquecera o seu caminho de volta.
Restando seguir as correntes, estrelas e as marés.
Marcos FereS
marcos fereS
Límpido céu a oscular o mar azul,
E as ondas ouriçadas bramam na areia,
Tal o meu ser ao beijá-la anseia,
Como a água a tocar teu corpo nu.
Nunca almejei algo assim como tu,
Toda tua boca, como morango ou cereja,
Donde minha boca instigada viceja,
Como viceja as aves o céu azul.
As nuvens moldam teu rosto aquarela,
As flores exalam constante teu olor,
A primavera criou Eulália singela.
E em meu ser despertou o amor,
Deus em toda sua plena Auréola,
Pôs-te em minha vida felicidade em flor
Sentei-me à beira-mar
Sentei-me à beira-mar
O sol batia-me no rosto.
O vento fazia-me arrepiar…
Olhei em teus olhos
Vi-me reflectida em ti.
Suavemente tocaste na minha mão
Estremeci… Corei... Sorri…
Ninguém controlava aquela situação
Ninguém sabia onde ia parar…
Um leve suspiro…
Uma momentânea troca de um olhar…
E tanto que eu te queria dizer…
Dei por mim na tua boca
Um toque… um beijo…
Nada mais ficaria por dizer
Sentias o meu desejo
Era mais do que podias saber…
Queria-te mais que tudo…
E ali ficamos… olhamos o horizonte
Abraçados… longe do mundo
Entre beijos e olhares e carinhos
E palavras sinceras que saíam…
É assim que me fazes sentir
É assim que quero estar
Junto a ti… sentir-te… beijar-te…
Estarei a sonhar? Sim, estou…
Mas estamos quase a acordar
E um no outro vamo-nos saciar…
Teus olhos tem a cor do luar
Teus lábios a beleza do mar
Na boca cheiro de pecado
No corpo, o desejo de amar
Tua voz tem magia,
Loucuras me faz pensar
Me entrego feito flor
Me dou como beijo
Meu desejo tá no olhar
Me mostro sem vergonha,
Me leva,
Me carrega...
Me faz sonhar.
Menino perigo
Olhar sedução
Me leva, vai
Me leva...
Te espero no cantar
Sabiá, me canta
Canto, pra te ganhar.
Podemos viver sem o sol, sem o fim, sem flores no jardim;
Podemos viver sem o mar, sem estrelas, sem canção, sem emoção;
Mas não podemos viver sem o nosso coração (Deus), sem a Palavra, sem essa luz que nos envolve e nos conduz, para veredas nunca antes imaginadas;
Mas se fechardes os teus olhos com amor e fé (se confiar) contemplarás a imensidão dos ensinamentos e do poder de Deus e tudo o que tocardes terá vida e não mais precisará imaginar.
E se o tempo parasse.
O vento não mais soprasse.
Se as lagrimas secassem.
O mar não ressoasse as suas ondas
Se o sorriso não expressasse mais alegria
E tudo se perdesse em fantasias
Nada tivesse graça,sentido,cor...
Eu apenas gritaria por você
Chamaria o teu nome
Para que mais que depressa
O meu coração tornasse a bater
Bater de amor...Amor por você.
Sou guerreira,
Sou filha da terra, sou filha do ar,
sou filha do vento, sou filha do mar..
Sou ousada não posso me intimidar..
Sou humilde mas não tente me humilhar!
Sou confiante!
Sou muito mais que..
"ÀRVORE"
uma árvore qualquer,
prestes a cair no precipício...
O solo em que fui gerada é fertil.
minhas raizes são fortes
me sustentam e não me deixam cair!
Não sou prepotente,
não sei ser arrogante!
..
no mar estreito amor comprime vossos atos...
Meramente solitude vagante... Me diga só um vez
Relato de uma forma mais simpática seria uma espécie...
Meus tremores foram feitos para sempre com uma pequena parte
Vertiginosamente até repugnante seriamente doente...
Ultrapassado jogado imprestável nesta terra em seu próprio apogeu...
Velho é uma espécie rara beleza natural...
A vida passou para sempre com foi tão profundamente
Agora para sempre em uma lápide de belos dizeres...
Numa vida que se acabou para sempre.
Por Celso Roberto Nadilo
Ostras fechadas
Avançar em alto mar
berçário de suas ondas
Mergulhar para encontrar
Cenário em que escondas...
Pérola de valor
que ninguém calculou
Que custou tamanha dor
Mas que cicatrizou
Conchas abertas, sempre vazias
Seus cacos se espalham por toda a areia
Ostras fechadas, guardam segredos
Nunca cantados por qualquer sereia
Não há prazer sem dor
Nem liberdade sem pressão
Onde houver luz há cor
Na profundidade está a paixão
Molhar os pés na beira-mar
Nunca me satisfez
Em seus tonéis me embriagar
Perder a lucidez
Desbravar seu oceano
Sem mapa do tesouro
Me entregar
Tornar-me insano
Por algo duradouro
Seus corais vou vislumbrar
Em cores sem iguais
Em seus corais vou entoar
O que se ouviu jamais
Conchas abertas, sempre vazias
Seus cacos enfeitam castelos de areia
Ostras fechadas, guardam segredos
Nunca cantados por qualquer sereia
Pois é dom do amor
da liberdade abrir mão
Fidelidade é
Ceder ao outro a razão
O genuíno amor
De coisa alguma faz questão
Felicidade é
Dar à saudade ocasião
Marés
Toda a onda que vem do mar
Me leva sem que eu possa remar
Apenas me entrego, me solto
E aguardo submissa onde vou parar
A maré cheia me seduz
Convidando ao desconhecido
A maré baixa me leva de encontro
Ao porto seguro
A brisa marinha me embriaga
A noite fria me arrepia
Perdida entre duas vertentes
Caminho sem direção
Logo o sol sairá
Bem lá de dentro do mar
Rompendo a aurora virginal
De mais um dia normal
O porre terá passado
O sono chegado
Eu, de novo venci o mar
Vou pra casa...me deitar
(Nane- 28/11/2014)
estrelas no céu,
barquinho de papel,
numa poça d'água que leva pro mar,
correnteza forte,
coração leve,
homenzinho se foi,
um dia e uma noite perdido no mar,
"beijos salgados" ele diria,
beijos da lua ele tinha,
sozinho e com frio,
se foi,
a moça da praia sentada na areia,
esperando uma noite e um dia pelo seu marinheiro,
chorava escondida e brigava com o vento,
"volte pra casa" ela diria,
"e volte inteiro",
o barquinho já naufrago ela avistou,
e ate a areia nosso homenzinho boiou,
não era um robusto marinheiro,
o moço delicado era jardineiro,
e de rosas e moças ele entendia,
amigos ficaram,
entre poemas e vinhos,
o bom moço lhe plantaram,
uma erva daninha no coração,
semente marota, semente de amor,
e então, ao redor da fogueira,
menos quente que seus corações,
eles dançaram,
e de muito felizes se embriagaram,
todos os seus medos se dissiparam,
e sem sabem, quase casaram,
"quase mesmo", diria o marinheiro,
quando os pés plantou na ilha solitária...(continua)
Soh queria um pouco mais de reconhecimento
Parece que estou me perdendo
Remando num mar onde nunca vejo a praia
Minhas forcas estao se esgotando
Quero prosseguir
Mas tambem quero ficar
Ou ainda melhor
Te levar comigo
Mas como?
Se nao eh isso o que quer
Parece que tudo o que faco eh inutil
E nada do que eu fizer
Mudara essa realidade
E agora?
Eu continuo a remar ou abandono o barco?
A rainha
Conta-se a lenda de uma rainha que viveu num país além-mar há muitos séculos. Sempre coberta de jóias e adornos preciosos que enfeitavam sua vestimenta valiosa, ela não media esforços para atormentar seus servos em prol do aumento da produtividade para saciar seus desejos de ostentar ainda mais a riqueza, ser admirada por todos e tornar-se um exemplo, embora o povo sequer conhecesse o sabor do pão que, em enormes recipientes, eram jogados no lixo todos os dias daquele castelo em que a rainha vivia e de onde raramente saía.
- Nada de útil esse povo pode oferecer-me além do ouro e da seda - dizia ela - para que possa ser dado o tratamento que eu, majestade, mereço. Muitos têm que sofrer para que poucos, como eu, desfrutem do prazer de viver. Essa é a lei! Tenho tudo que preciso: jóias, sedas e um mundo de facilidade e felicidade por isso.
Certa noite, enquanto todos dormiam, um de seus servos bateu à porta de seu aposento e deixou uma carta que dizia:
"Vossa majestade, por favor, com todo seu conhecimento e poder, peço que dê ao povo o que é do povo." Surpresa, a rainha ordenou que os servos trabalhassem mais uma hora por dia e aumentou os impostos da população.
Aproximadamente quinze dias depois, novamente outra carta fora deixada com os mesmos dizeres. A rainha, dessa vez, dobrou a sanção imposta aos servos e ao povo. Assim, passaram-se dois meses; cartas seguidas do aumento de horas e impostos, até que um dia a rainha subitamente sentiu-se mal, sendo constatado por médicos que não resistiria muitos dias devido à sua gravíssima condição.
Em seu leito, reuniu os servos e perguntou quem, durante aqueles dias, deixara cartas solicitando para dar ao povo o que é do povo, bem como o que deveria ser dado. Um dos servos tomou a dianteira do grupo e disse:
"Majestade, sempre acreditei que o que torna um homem rico e um exemplo de vida é o seu trabalho honesto, o reconhecimento de seu esforço e a dedicação com amor àqueles que o cercam. As jóias, os tecidos, nada disso levaremos em nossa trajetória. Gostaria apenas que vossa majestade desse ao povo o que é do povo: respeito enquanto ser humano, admiração enquanto trabalhador e amor como um irmão, pois somente isso nos faz crescer e nos tornarmos admirados, além de ser tudo o que realmente precisamos na vida para alcançarmos a felicidade".
Então, a rainha quase sem forças entregou a ele sua coroa dizendo em tom baixo de voz: "Irmão, vos faço meu sucessor, pois demonstrastes que dentro de ti reina os mais nobres sentimentos! Não fui digna da coroa, mas és digno desse povo!"
Com um delicado desejo de sucesso fechou os olhos e adormeceu para a eternidade.
O mar da vida...
Não podemos pregar a bondade
se o nosso coração não aceita a brandura.
Não será possível auxiliar ao outro
e tampouco, mostrar uma direção,
se ainda não aprendemos a nadar
nesse planeta bonito,
mas com habitantes rebeldes
sobre um mar de ondas gigantes.
by/erotildes vittoria
Eu roubo dos teus olhos a beleza da vida, o soprar do vento, o canto do mar.
Eu roubo dos teus olhos o perfume das flores, o brilho da lua, o verde.
Eu roubo dos teus olhos o arrepio da pele, a vontade do corpo,
Eu roubo dos teus olhos a paixão que me consome, me invade...
Eu roubo dos teus olhos a música, a dança...
Eu roubo dos teus olhos a minha melhor poesia, meu maior poema.
Eu roubo dos teus olhos a claridade dos olhos meus !
São montantes de sentimentos, que cada dia mais me envolve em um mar sem respostas. Me sinto como se estivesse em um deserto perdida ao vento, me envolvendo apenas em poeira. Me enlouqueço com cada pensamento seu...
Me vejo deitada na areia, coberta e protegida apenas por essa energia que esta me conectando á você. Se eu fosse contar cada grão de areia do deserto, e todas as estrelas do céu, jamais daria para comparar o (Tamanho) desse sentimento que enlouquece meu ser. Sem saber o que fazer, me aconchego em lagrimas de uma saudade jamais vivida antes.
"Ó MAR"
Ó mar, de coração atroz, sentimento feroz
Prisioneiro encantado, nas vagas das sereias
Ó mar, marinheiro perdido, esquecido
Dá-me o teu amor, por mais que eu te ofenda
Ó mar, peço-te uma rosa perfumada
Deste frágil coração como a tua espuma.
Ó mar, abençoada força da rocha
Que a vulgaridade me tenta envenenar.
Ó mar, eu sonhava ser como tu és
Ser o teu sal, o teu iodo, a tua crueldade
Ó mar, ó tempestade, ó enfadada vida
Cicatriz sem esperança que sempre dói.
Ó mar, ó infância esta minha, que me deixa
Enganado de lembranças, que morro de saudade!
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