Coleção pessoal de KLAUS_MYILLER

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⁠Todos falam do tempo o tempo todo, seja hora ou minuto, não existe tempo no mundo igual ao seu tempo.

Viver e lembrar, sorrir e chorar, só morrendo para recordar.

Relógio marcando, seu celular notificando, esperando aquele encontro e o tempo da vida só passando.

Não há nada tão belo quanto a escuridão que cerca as vilas e povoados distantes.

A pouca luz faz o som sereno da noite.
Lá longe onde a lua é o refletor e os grilos a serenata.

De lá sai a orquestra, do tambor a viola. A fogueira acesa marca o fim do encontro.
A noite continua ao som do mato escuro que quase não se consegue ver mas basta ouvir o vento enfurecido rebater as árvores que tudo que é escuro começa a fazer sentido.

Lá na escuridão daquela vila, clássico és os teus gritos.

⁠MAR
Quando vemos o mar pela primeira vez ele desfaz qualquer expectativa que você tenha sobre ele.
Sua briza pesada, seu som imprudente trás um olhar de medo. O homem curioso arrisca-se a sentir de perto, suas ondas batendo-lhe jogando todo aquele sal.
Não é como um rio que sempre se renova lavando suas impurezas. Ele vai e volta e sua água sempre é a mesma.
Todo aquele sangue perdido na imensidão, todas aquelas vidas nunca encontradas, e você lá despreocupado sem saber das dores que aquela água trás consigo toda vez que bate em você.
É muito mais lindo de longe, na imaginação, de perto é só água salgada.
A única coisa linda de verdade nas quelas águas são a pouca vida existente, dessa beleza tu tens medo, tanto que a mata por inveja.

⁠No alto da paixão vem descendo solidão. Queiras eu ir ao teu desencontro. Vejas eu, teu céu de plena luz negra que floresce teu escuro dia de paixão.