Textos sobre Dor
Oh, efêmera existência humana!
Tão breve é a vida tão plena de dor
Ela é frágil como uma rosa que murcha
Que fenece antes do seu esplendor
Nós somos como a areia da praia
Que vai e vem com as ondas do mar
Pois a nossa existência é passageira
E o tempo é o nosso algoz a ceifar
Mas, ainda assim, seguimos adiante
Construímos nossos sonhos com afinco
Regamos com suor cada planta, cada cante
E vamos em frente, sem desanimar
Porque sabemos que somos uma centelha
Na Vida maior, que nunca vai cessar.
No vazio do peito, a saudade espreita,
Um eco de amor perdido, dor que se deita,
No palco da solidão, o medo se agiganta,
Desesperança e tristeza, na alma, se levanta.
Na ausência do ser amado, a falta ecoa,
Incertezas pairam no ar, como sombra à toa,
O estar só é um fardo, pesado a carregar,
Desesperança e tristeza, no coração a morar.
Mas, no âmago da escuridão, um vislumbre de luz,
O amor que foi embora, também pode ser a cruz,
consigo, na solitude profunda,
Reencontrar-se consigo, na solitude profunda,
Desesperança e tristeza, transformadas em busca fecunda.
Sinto a dor no peito
E vem sua imagem na mente
Deveria ser tão diferente
Não sentir, não pensar
Mas é assim
Quando se ama
E não se tem
Deveria ser tão diferente
Não sentir, não pensar
Os dias ficam escuros
Sem tua presença
Porque a vida
Nos levou assim
Ficar distante
Só restam as lembranças
E essas são as que movem
O coração que
Sempre está partido
DOR
Desbotada, à rima da poesia sombria
Sobre a agonia da sorte predestinada
Tal qual a lua na noite, esbranquiçada
O versar na prosa é de pálida melodia
E nesse tom lúrido e de sensação fria
A inspiração pela solidão é embalada
No silêncio das ideias, cheio de nada
Onde cada verso, de agrura se vestia
Chora o verso, e o verso vai chorando
Sofrença palpitando, as quimeras indo
Da imaginação. A tortura no comando
Não rias da poesia, ó vil dita, convindo
Pois, o versejar vela a tristura rimando:
Com muitas lágrimas no papel caindo!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de maio, 2023, 15’55” – Araguari, MG
Eu vi a dor me abraçar e me esmurrar sem nada poder falar...
Eu vi o desprezo de mim zombar sem nada poder falar...
Eu vi o abandono me levar nos braços daqueles que deviam me amar...
Eu vi a solidão me tomar sem nada poder falar...
Eu vi o medo me dominar sem nada poder falar...
Eu vi a escuridão me tomar sem nada poder falar...
Eu vi no sorriso fingido o amor não correspondido, sem nada poder falar...
Eu vi e tive que aprender a conviver com quem me desprezou e nunca um gesto sincero nem uma palavra de amor para mim falou, apenas o vazio e a dor sem nada poder falar...
Eu vi os que falaram palavras lindas cometerem coisas horríveis sem nada poder falar...
Eu vi sozinho no corredor da morte minha vida escorrendo como um rio...
Eu vi tudo que eu era e tudo que nunca fui, vi tudo que perdi e tudo que nunca terei sem nada poder falar...
Eu vi meu corpo no chão sem direção alguém de repente tocou meu ombro uma voz eu ouvi
Estou e estarei contigo por onde fores, eu pude falar, eu não conhecia Deus mas dali em diante nada mais eu pude duvidar, nele eu posso confiar
TODA DOR DO SONETO
Toda dor do soneto, por mais que doa
Na própria ilusão encontra o refrigério
As lágrimas doídas de um despautério
Veda-as no desabafo duma poesia boa
O que conforta, a sensação que povoa
Que faz sonhar, um refundir, o critério
Que nos repara, nos valida, o cautério
Da gana n’alma. O amor tudo perdoa!
Quando a poesia compõe o outro lado
E, depois de descarregar a amargura
Do verso que sentiu... tudo é passado!
Noutra parte há de, acalanto, a ventura
Conjurando aquele instante apaixonado
E o poema segue num adeus à tristura!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 de maio, 2023, 12’59” – Araguari, MG
Nem toda dor, pode consistir sobre a sua felicidade.
Até mesmo essa profunda dor! pode ser quebrada quando se acha um verdadeiro amor.
Até mesmo o amor, precisa-se das dores.
E as dores para se curar, necessita-se de amor.
E quando olhamos para as marcas da vida!
Pensamos em nossa historia.
E nos faz perceber, que as maiores lição que carregamos!
Não está em livros escritos ou frases prontas.
Por que a nossa felicidade, vivenciamos um dia a pós o outro.
E nos faz perceber que as dores também vale apena!
Para que o amor, possa ser cada dia mais conquistado.
"A DOR MAIS DOÍDA
E a principal e mais importante passageira do trem da minha vida acaba de descer na sua estação, me deixando seguir viagem com o coração partido, cheio de dor e saudades.
Mãe! Sei que quando chegar na minha estação a senhora estará lá, de braços abertos, com um lindo sorriso me esperando."
Ailton Bahia,
Uma alma dilacerada pela dor,
Uma dor que não se explica e não tem razão,
Apenas vem sem ser chamada para dar vazão,
Vazão a sentimentos obscuros e carregados,
Carregados de uma tristeza sem fim,
Vivencio essa aflição inexplicável com um certo prazer,
Prazer de carregar essa angústia dentro de mim,
E o que mais machuca é a minha hipocrisia,
A hipocrisia de ter tudo e ao mesmo tempo não sentir nada,
É tudo superficial e sem sentido, estamos aqui por um propósito?
Ou apenas vivendo a mercê dos caprichos de uma existência ilógica e irracional? Por que tanto ódio? Por que tanta dor? Por que ser assim?
Realmente não existe uma explicação plausível, apenas desejo todos os dias ter minha existência abreviada, entretanto devemos seguir nossa vida em base de princípios, eu dei minha palavra que não abreviaria a mesma, mas não anula o fato de que eu gostaria que essa existência fosse abreviada.
As lágrimas de Iaçã
pela dor que não
tem reparação foram
notadas por Tupã,
Ele a levou para perto
d'Ele e para a tribo
trouxe a solução.
Tupã e Iaçã olham
e protegem a todos
o tempo todo,
Chorar não seja mais
permitido aos filhos
desta nossa Nação.
(Quando faltar doçura,
não pode faltar
a recordação que uma
tigela de Açaí sempre
faz bem ao coração).
' A SOLUÇÃO É AMAR '
A vida nos ensina na tristeza, doença e na dor .
Que quem fica ao nosso lado, tem um coração
Recheado de bondade, caridade e muito amor.
Mas precisamos nos colocar em primeiro lugar,
vivemos numa geração, que sabe o que é amar .
Quando chegam os momentos mais difíceis na vida,
quando neste mundo numa insigne e dolorosa lida,
somos então, assim descartáveis pela fragilidade ,
por não termos pra alguns, nossa heróica utilidade ,
e quando fica difícil caminharmos só numa praça
deixam-nos jogados como um móvel velho ruído de traça.
Amar é enfrentar juntos as aflições;
No concílio e no congresso da vida,
até que se encontre a solução ;
O amor esfriou na terra
numa grande evolução,
e a cada dia está mais difícil ,
olhar o ser humano lutando
Lutando por essa versao .
Maria Francisca Leite
Direitos Autorais Reservados sob a lei - 9.610/98
REGISTRO N° 122958067065
' MALDITA SOLIDÃO '
A solidão é uma dor alienada, dor encantada,
Sofrida na alma, deixando a mente agonizada,
Não é saudade, nem carência esta tal solidão,
Que fere nosso interior, retalhando o coração;
Solidão é uma maldita forte dor insuportável,
Espaçosa, pensando ser, uma fera indomável,
Levando corações sofridos, por ela abatido;
Quem, em Deus, espera, jamais será vencido !
Por mais alta que seja o mar revolto,alta maré,
Sempre Tenha dentro de ti Esperança e muita Fé;
Essa cruel magia, enfeitiçada, por nome solidão,
Com efeito, essa tal não tomará seu coração .
De modo rijo, tenta nos abater , nos enfraquecer,
Deixa-nos na vida a revelia; sorri ao nos ver sofrer;
Execrada, odiosa, abominável, maldita tal solidão,
Em um quarto escuro, ela maltrata um coração,
Que amargurado chora,com vontade de ir embora,
Sair sem dizer adeus, sorrindo, pela a vida afora !
Em um mundo onde eu possa amar e ser amada,
Seguir em frente,num caminho por Deus iluminada !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Nas nuvens flutua a esperança
De um amanhã melhor, livre de dor
Onde a paz reina e a justiça avança
E o amor é cultivado no coração de cada flor.
Os ventos sopram suaves, a natureza canta
Os pássaros voam livres, num voo tão elegante
E o sol brilha forte, numa dança tão divina
Que a vida floresce, em cada jardim da primavera.
E neste lugar de amor e paz
Onde o bem prevalece e o mal se afasta
Nós vivemos em harmonia, sem mágoas ou tristezas
E cultivamos a esperança, para um futuro repleto de alegrias.
Eita por Saik
Só não sente dor no peito
Quem não entendeu direito
Não sacou o conceito
Ou ainda acha que, de alguma forma, leva jeito...
Quem ainda tenta parecer perfeito...
Tem medo de ser, de alguma forma, suspeito...
Pra esconder os seus defeitos, e demonstrar que, todos seus feitos, por mais que imperfeitos, de longe enganam qualquer sujeito.
Finge não ter preconceito, tanto quanto finge estar satisfeito... Mas nunca está.
Bem... Que façam bom proveito!
Por que eu não, eu não aceito...
No mínimo, exijo respeito!
Nas asas da dor me acolhi
Busquei o calor da desesperança
Não pude nem olhar para trás
Era tudo escuro, vazio, sem forma
Refiz-me onde prometi nunca chegar
Caminho sem volta era o que me aguardava
Hoje eu colho e como os frutos da minha fraqueza
E nem passado nem futuro me agradam mais
Dor, apenas dor...
eu quero abandonar a guerra
estou ferida
é possível lutar sem ódio?
até quando a dor me buscará insone?
tenho preferido o corte a perdoar
minhas mágoas
luto porque não decupo bem
as memórias que me decompõe viva
não dissolvo o ódio
e penso que o faço pelas minhas iguais
mas a verdade é que estou presa a dor
difícil perdoar
o que nunca me deveria ter ocorrido
hoje me concedo o perdão
por não saber perdoar
quando seus magros dedos
se aperceberam deixados
no vasto rio de meu deus
e a dor das rezadeiras
nas pedras rolaram embora
arrancando raízes a chorar
e esvaziaram suas vidas
dissolvendo como gotas
feitas de vento
e as cabeças sobre
os pescoços pactuaram
com o esquecimento
elas já não tinham mais
pernas com o que andar
sofrendo o suor da invasão
como quem perde a casa
e vaza pro lado de fora
como quem se tranca
na hostilidade e
não sabe mais retornar
nem quando partiu
Como você lida com as dores emocionais?
Nos cabe aprender e não carregar a dor. Parece algo tão simples e evidente, mas fazemos justamente ao contrário.
Carregamos a dor por tanto tempo sem que aquilo, de fato, nos traga um aprendizado e o Universo nos entrega mais situações difíceis, delongadas... para ver se, dessa vez, vamos aprender com a dor e não carregá-la.
E o segredo da serenidade — paz de espírito — é caminhar com a leveza de um eterno aprendiz, com aceitação e gratidão.
-Sacrificio
Você não valeria o sacrifício, amor, nem se eu tentasse te causar um pouco de dor.
Podemos chamar isso de amor, ou de nada.
Só você sabe oque se passa em sua cabeça.
E eu quero isso tudo denovo e denovo, até criar em minha mente um mundo novo.
Sua beleza, não foi algo que me cativou, muito menos algo que me motivou.
Você está em outro patamar.
Você não tinha o direito de me odiar.
Podemos chamar de nada, esquecer oque aconteceu, e que um dia te chamei de meu.
Podemos chamar isso de fase, ou você "brotar pra base"
Tente novamente me conquistar, vai que assim você ainda tenha sorte de comigo um dia novamente estar
Poesia, o amor que vai além da dor.
Durante nossa estadia nesse mundo, e nessa vida nós teremos dias de tristezas, e de alegrias.
Onde podemos ser consumidos pela amargura, ou supridos interiormente pelo amor de Deus e que é perfeito e vai além do nosso entendimento.
E nessa realidade do seu amor, vamos ver que ao longo do tempo ele tem a capacidade de curar toda a mágoa e dor, com as consolações do seu Espírito de amor.
Por isso, o sofrimento sempre será momentâneo quando em nós estiver a realidade da paz, e a alegria do espírito que lança para longe todo o sofrimento vivido.
Por isso, aquele que amam e perdoam a sim mesmos, vão conseguir sobreviver nesse terreno árido da vida, que nos dispõem mais tristezas do que alegria.
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