Textos sobre conhecimento
O NADA E TUDO
Numa era de conhecimento externo, mesmo considerando entre o possível e o imaginário, ousando rasgar o tecido do nosso pensamento habitual, para encontrar algo diferente e inovador, é preciso pensar ideias, teorias, sistemas de pensamento, disciplinas, não somente pessoas, pois, o universo não se importa com nossos desejos.
Devemos buscar, não renovando o que já sabemos, mas, algo intocado que podemos achar onde se encontrar e modelar ao benefício humano, apesar de tudo o que fazemos seja uma tentativa infrutífera para criar algum tipo de permanência, algo para desafiar o esquecimento e não permitir que nossa ilusão de permanência ceda à realidade de nossa frágil existência.
Sabemos pouco do que pensamos! E, se nossa alma nos ouvisse falar as descaradas afirmações do conhecimento do nada que dizemos de modo veemente e brilhantemente apresentado como falamos para os outros, se esconderia de nós.
Podemos presumir que o cérebro, em sua complexidade, é co-dependente com a mente, mas, não cria consciência, apenas manifesta-a. Porém, não faz sentido o homem ser casual sobre a extraordinária significância de seu cérebro, que aprende a entender, falar e desenvolver linguagem e pensamento, sem indagar se a consciência pode existir além do cérebro, como nos alegados relatos de experiências fora do corpo e, em caso afirmativo, como o faz e como o sustenta?
A passagem para a eternidade escondida nos sonhos em nossa curta vida é como um sono onde a consciência das grandezas merecedoras de atenção contraem importâncias reservadas transitando de um momento para o outro sem continuidade definida.
Afirmar que o nosso cérebro é interligado para receber e reconhecer tudo, é considerado radical e contra o sentido tradicional do mundo.
Em contrapartida a hipótese do espaço como um nada vazio sem propriedades tangíveis ou intangíveis, infinito, silencioso, escuro e gelado, sem movimento e imutável, é incompreensível! Então, como é que estamos aqui, se o nada também significa nenhuma lei, o que há para evitar que algo venha do nada?
Quando o indivíduo descarta o todo de tudo o que existe e afirma o nada, se contradiz, pois, está substanciando o nada, mesmo que somente como um conceito. É possível que tudo veio do nada e o que existe é cíclico, algumas coisas transparecendo não ter inicio nem fim, outras aparentando linearidade. E assim deve ser o espaço de tempo durante o qual as coisas ocorrem e se completam tornando infinito a regularidade de vida do universo.
As perspectivas culturais consentem a ambiguidade nas definições do infinito, do zero e do nada. Contudo, a dualidade absoluta da observação do nada cria espaço e consciência, pois, não é possível delimitar o vazio e o nada das coisas existentes sem algo consciente observar tal ausência, pois, a visão é para a mente o que a dimensão representa para a geometria. Demais, o conceito do nada é algo a partir do qual nada é pensado e construído.
Todos os conhecimento do mundo são inúteis...
Passei anos da vida perseguindo o conhecimento incansavelmente...
Fui correndo atrás do vento, o tempo é bom, mas ele mata muitas vezes...
Descobrir que a experiência é um caminho de dor, devemos aprender com os erros dos outros...
E descobrir que se vc encontrar o amor da sua vida, vc já conquistou a vida! O resto é questão de tempo...
"Vc deseja terminar a vida contando quanto dinheiro ganhou ou prefere contar os momentos que passou do lado de alguém inesquecível, vendo os seus netos sorrindo e vendo esperança nos olhos deles, e vc sentindo o vigor daqueles momentos como se fossem ontem"
Se vc conquistar tudo na vida e perder o amor da sua vida vc perdeu tudo!
Mesmo rico vc vai ver que não possuiu nada... Tome cuidado para não perder o amor da sua vida.... por que esta certeza só pode acontecer uma vez...
voce terá certeza quando estiver diante do seu grande amor... Suas pernas irão tremer suas mãos irão soar e vc irá gaguejar e falar coisas sem sentido...
Vc dará um sorriso sem graça e se sentirá um babaca... Tudo isso é normal, fica tranquilo!
Mas, independente de qualquer coisa, peça um abraço ou abrace vc mesmo e sinta o mundo girando de vagar...
Veja como o tudo se resume no conforto do seu rosto no peito de alguém! Vc ficará com vontade de rir e de chorar, faça qualquer coisas, chore ou sorrie, "que se dane o mundo" Isso só acontecerá uma vez na vida de verdade... Então mesmo com medo, abrace, mesmo com medo chore. mesmo com medo sorria. mesmo com medo, diga " EU TE AMO" mesmo com medo... E depois o medo vai passar....
Nao fique preocupado com o que a outra pessoa vai falar... Se alguém te amar faça uma viajem, não precisa ser para um paraíso, por que quando estamos diante de quem amamos cada lugar é um paraíso único.
Caso você tenha perdido o amor da sua vida...Eu sei como vc se sente, exatamente como eu... Mas depois de anos vc aprenderá a amar quem não te quis com maturidade... Sem magoa, independente de onde ela esta... E de uma vez por toda, você aprenderá a coisa mais dura desse mundo... UM DIA VC TERÁ QUE SE DESPEDIR.... AMANDO...
Ainda que eu tenha
o conhecimento do além,
por minha intuitiva psicografia,
esta onde sou inspirado por anjos,
poetas e poetisas, por alguém
que vivo e consciente do outro lado,
que por minha mediunidade vem
e trazem o consolo em poesia,
por vez questiono, me pergunto:
por que não foi tudo diferente?
Sim, eu sei a resposta e digo: amém!
Como suportam os céticos
que choram sobre a lápide fria,
com saudades de alguém,
lembrando de seus amores,
pensando ali, que aqui jaz?
Perguntas: quem não as tem?
Perguntar é o ato de querer saber.
Saber é ter conhecimento.
Porém, como adquiri-lo?
Devido a isso me pergunto.
Mas não é para todas as perguntas que obtenho resposta.
Por isso penso.
Já que pensar nada mais é do que buscar saber.
E saber é o que mais quero.
Sou a grande definição de decepção.
Senhorita da verdade e do conhecimento destorcido.
Queria sentir toda aquela tristeza novamente, aquela que em nenhum momento era algo vazio. É assim que me sinto.
Tomando milhares de comprimidos e me mutilando a cada segundo, tudo em troca de sentir alguma coisa.
Não sei a que ponto cheguei. Fingindo felicidade á troco de nada, sem tempo para me sentir triste e mal amada.
Quero aquela obscuridade, aquele orgulho e ódio que impregnam minha mente e coração.
Não digo que é uma coisa péssima se sentir feliz, mas estar indiferente é pior do que estar com ódio, não há como fugir.
Dar valor depois que perdeu, se sentir arrasada com algo que você não previu, mas que aconteceu.
Quero todos os meus sonhos de volta, a esperança de dias melhores e de respostas para minhas perguntas. As quais depois de três anos, parei de me importar.
Quem sou? Para onde vou? No que me tornei nesses últimos anos?
Debochando do mundo e das pessoas por insegurança própria e medo de me sentir sozinha toda vez que fecho meus olhos.
Queria manter minha maldita boca fechada por diversas vezes, mas se eu não gritar quem me ouvirá?
Quero de volta sua presença; Todo aquele amor que você disse que sentia, e todas aquelas promessas que depois de algumas semanas pareciam ser tão vazias.
Me sinto gritante, me sinto errante, não me sinto existente, já não sei mais oque estou fazendo.
Me dê um pouco de luz, estou afundando dentro do poço que há em mim.
Amados,
O amor do Criador é Infinito.
O conhecimento nos liberta das amarras da ilusão.
Seria mais simples escondermos de nossos olhos, ouvidos e mentes o sofrimento alheio.
Contudo, desconhecer não significa resolver.
Se assim fosse, acham que o AMOR não lhes contaria somente as mais belas histórias de AMOR?
Aqueles que se sentem sensíveis e não suportam a descrição do sofrimento humano, não leiam.
Aqueles que se sentem com o espírito de auxiliar o próximo, busquem o conhecimento.
CONHECIMENTO
Dias sentado, parado de lado
Olhando pela janela, professor discursando.
Sua matéria querida na aula lecionando.
Pessoas falando, pessoas brigando,
Pessoas ouvindo, pessoas pensando.
Toca o sinal... A matéria já foi dada.
Conhecimento absorvido nada após disso.
Conhecimentos vazios que logo são esquecidos.
Todo dia revendo o que já nos foi dito.
Olhando pela janela escapo desse mundo.
Mundo do qual tudo é imposto a todos.
Vou para outro onde todos vivem em seu todo.
Conhecimentos vazios já não existem mais.
Pois conhecimento verdadeiro,
só a experiência trás.
Viver, errar, acertar.
Ganhar, perder, se machucar.
Chorar, sorrir, levantar.
Conhecimento vazio já não existe.
Existe apenas uma existência completa.
Existência que aprende como quer,
transformando o que sabe em memorias,
assim como obras de arte,
Que nos contam historia apenas com imagens
Conhecimento completo, sem duvida divino.
Não é imposto, não é para todos.
Apenas para os livres, do fardo da lógica.
E uma pena que vivemoa num mundo injusto por natureza, mas só o conhecimento com a vontade pode nos trazer a liberdade, nos fazer explorar nosso mundo de uma forma diferente, saber as causas de passado, presente e ate refletir sobre o futuro e finalmente porquê não contruir um presente?
Para isso que pensamos no futuro pois um dia ele séra o presente
Se você construir seu presente vai precisar da biblioteca do passado onde contém nossos erros para nós refletirmos e analizar. os grandes feitos que temos como evitar os erros, assim de constrói o presente
O verdadeiro sábio constrói seu presente sendo um mago do tempo
Isso e liberdade, liberdade para construir nossos sonhos
METADES
Uma parte de mim é conhecimento, sabedoria
Outra parte é ignorância, aporia
Uma parte de mim é emoção, saudade
Outra parte é razão, sanidade
Uma parte de mim é dor, tristeza
Outra parte é paz, sutileza
Uma parte de mim é amor, é paixão
Outra parte é rancor, solidão
Uma parte de mim quer viver, se encontrar
Outra parte sumir, evaporar
Uma parte de mim é modéstia, humildade
Outra parte é orgulho, vaidade
Uma parte de mim é segura, potente
Outra parte é medrosa, carente
Uma parte de mim é ciência, empirismo
Outra parte é fé, misticismo
Uma parte de mim é bruta, vazia
Outra parte é poema, é poesia
Separar uma parte da outra parte
E transformar o dualismo em unidade
Não perderei só a metade
Mas sim toda a harmonia
O NADA LITERÁRIO
Cuidado com a “literatura” que não serve como literatura para o conhecimento sobre si mesmo, nem para prolongar a longevidade, porque para se chegar à verdade não há sabedoria nem caminhos.
"Psychic operator" pelo Mind Control Institute Inc. Laredo Texas - USA
Conhecimento e habilidade são fundamentais em alguns jogos mas a sorte é decisiva em outros.
A vida é mais ou menos assim. Com conhecimento e habilidade a gente contorna a maioria dos problemas e cuidando da saúde há grande possibilidade de sermos longevos.
Exceto se o fator azar estiver no nosso DNA.
O conhecimento gera dúvidas, intolerâncias, mudanças e desenvolvimento, mas não gera ignorâncias. O conhecimento é o fruto não perdido daquilo que lhe fora garantido em prol da educação e da sabedoria humana, mas o conhecimento não nos garante sentimentos. Apenas um espaço perdido ou relacionado a algo que agregue a novos conceitos, a novas etapas à teorias.
O conhecimento não é a garantia da sabedoria. É a garantia do "próprio" compartilhado ou minunciado.
Relacionamento conjugal
O dicionário define relacionamento como: convivência, conhecimento recíproco de pessoas.
Mas quando falamos de relacionamento conjugal devemos olhar um pouco mais profundo para o significado dessas palavras.
Quando a palavra de Deus diz em Gênesis 2:28, que o homem deve deixar pai e mãe e se unir a sua mulher e os dois serão uma só carne, quer dizer que devemos estar unidos, grudados de tal forma não haverá mais diferenças entre nós.
É como você pegar duas massas de modelar, por exemplo, uma preta e uma branca, e então misturar as duas até que se tornem uma cor diferente.
Deus quer fazer isso também em nosso casamento, somos pessoas diferentes, mas Ele nos une, misturando nossas vidas, integrando um com o outro, como se faz com engrenagens de uma máquina, que mesmo de tamanhos e formas diferentes, mas que irão funcionar perfeitamente.
Nenhuma delas perde suas características, assim também Deus nos une, nos faz diferente, mas não perdemos nossa essência.
Eclesiastes 4:9 - Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Nós não conseguimos viver sozinhos e por isso Deus fez dois, para vivermos em comunidade.
Dois desenvolvem as atividades mais rapidamente, e tem melhor paga do que fazem.
Em Gênesis, ao observar a criação, Deus disse:
Gn 1:31 - E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. E foi à tarde e a manhã, o dia sexto.
Mas uma coisa Deus disse que não era bom:
Gn. 2:18 Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea.
Deus viu que não era bom que o homem estivesse só, por isso fez a mulher para ser sua ajudadora, auxiliadora, que significa circundar.
Deus fez a mulher para circundar seu marido com amor, carinho, cuidado, orações, aconselhamentos, para estar sempre por perto.
E o homem para amar, honrar, proteger, cuidar, providenciar tudo o que o reino de Deus oferece para a esposa e filhos.
Eclesiastes 4:10 - Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante.
Estender suas mãos, nunca deixar para trás, se necessário, abster-se do seu caminhar em prol do outro, cumplicidade acima de qualquer coisa, mostrar o quanto seu cônjuge é importante, não somente com palavras, mas principalmente com atitudes e gestos.
Isso é companheirismo, e não pode faltar nunca numa relação de casamento, numa aliança.
Eclesiastes 4:11 - Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
Esse versículo demonstra a importância, não somente quando ele diz sobre aquecer em dias frios, o que é bastante bom, mas de estarmos sempre juntos.
Porque como conhecer alguém, como aperfeiçoar um relacionamento se os dois não dedicarem tempo juntos?
Existe um ditado que diz assim: “quer conhecer alguém? Viva com ele”.
Somente assim você saberá quem de fato esta ao seu lado, e então poderão buscar essa integração, mas não se esqueçam, isso não será possível pela força de cada um, mas somente quando Deus for o Senhor de suas vidas.
Eclesiastes 4:12 - E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão facilmente.
Ë muito mais fácil resistir as situações e adversidades da vida quando o casal esta unido.
Se um esmorece, o outro traz forças para que ele se levante, encoraja para que continue andando, oferece seu ombro para que sirva de apoio.
O cordão de três dobras não quebrará, se a terceira dobra e a mais importante do casamento for Jesus, sendo a primeira o esposo e a segunda a esposa.
Dessa forma, conseguira sair vencedor de todas a batalhas que se levantar contra seu casamento.
As quatro vertentes da pedagogia do conhecimento no evento do Éden:
Gilvano Amorim Oliveira
O conhecimento é a alavanca da alma humana, uma moeda muito mais bem cotada que qualquer numerário monetário que a numismática possa dispor. O homem é, por natureza, vocação e comportamento, ávido por conhecimento. O conhecimento leva a guerras, mata, permite viver, enriquece, mutila e enobrece. O conhecimento divide classes mais que a desigual distribuição de rendas. Em cada íntimo humano há um apelo saudosista por conhecimento, uma espécie de busca às origens de uma instância inicial matricial. O desconhecimento embriológico cria o imaginário de um ambiente originário pleno e totipotencial. Desconhecemos nossa origem e nossa natureza pré-existencial. Este auto desconhecimento ontológico nos alavanca em direção ao saber como uma mariposa se vê atraída a uma fonte de luz. O conhecimento, visto assim, é caminho no sentido do alcance da autognose humana. Nascemos despidos de conhecimento e agregamos saber ao longo de nossos dias, em moto contínuo. Aprendemos desde o dia de nosso nascimento até o dia de nossa morte e a obra sapiencial, por mais elaborada que seja nas mentes mais brilhantes da humanidade, nunca está acabada e plena. Somente Deus é detentor do pleno conhecimento e da verdade absoluta e irrefutável. Por esta razão a busca por conhecimento aponta ao transcendental e passa pela espiritualidade. Sendo assim, vamos encontrar os registros mais antigos de adquirência de conhecimento no ambiente do Éden. Este modelo visto na cena do pecado original segundo descrito nas páginas bíblicas, apresenta os paradigmas de quatro modelos de se transmitir e, por conseguinte, de se adquirir conhecimento. Sem entrar no mérito da veracidade e precisão do texto, pois tal não é o objetivo neste texto, analisemos os fatos. Antes desta análise quero deixar registrado que a ideia inicial deste modelo que logo apresentarei não me é inédita. A ideia inicial me foi apresentada por um dos maiores pensadores em nosso meio, o Perito Samuel Amorim. Posto este crédito, vamos aos fatos. O capítulo três de Gênesis nos apresenta o diálogo da serpente, dominada pelo maligno, e a primeira mulher da história, Eva. Desta conversa podemos extrair quatro modelos pedagógicos no ensino do conhecimento de qualquer natureza. São eles:
1. O modelo mítico: O mito é a primeira e a mais singela das formas de aquisição de conhecimento. Em primeiro lugar vale resgatar o conceito de mito. A ideia de mito se trasmudou no mundo moderno para “coisa fictícia” ou “conto irreal”, mas o senso etimológico original está longe de ser este. O cerne do termo mito é a referência a um conhecimento que não pode ser aferido pela ciência ou pela filosofia. O mito exige crença. O mito demanda fé e, por isto, aponta com mais proximidade a espiritualidade em relação aos outros modelos da pedagogia do conhecimento. Em nosso cenário do Jardim do Éden a mulher faz referência a este modelo de aquisição de conhecimento ao contar que Deus havia simplesmente dito que não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal. Não houve argumentação nem demonstrações, simplesmente uma ordenação. Para adquirir o conhecimento de que não se devia comer desta árvore para não morrerem, Adão e Eva simplesmente creram. O mito aqui era que “comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal levava à morte”.
2. O modelo filosófico: Diante da manifestação de Eva acerca do conhecimento miticamente adquirido, a serpente argumenta inaugurando o modelo filosófico de transmissão de conhecimento. A argumentação traz um elemento novo, a figura da lógica. A lógica é um encadeamento racional de ideias. O pensamento assim disposto cria uma auto pedagogia. A argumentação da serpente é a primeira manifestação filosófica de que se tem notícia. A filosofia é, por primazia, uma fonte de transmissão e aquisição de conhecimento.
3. O modelo experimental: É no Jardim do Éden que vamos encontrar os elementos que deram à luz ao pensamento científico, o método experimental. O pensamento experimental parte de uma premissa elaborada e, por experimentação, confirma ou rejeita tal premissa. Sendo assim, a mulher olha para o fruto, o examina e, finalmente, morde-o numa típica experimentação. Estava inaugurada a ciência.
4. O modelo da experiência: Cumpre distinguir, em primeiro lugar, experiência de experimentação. Experimentação é expediente do pensamento científico, como visto acima. Experiência aqui é uma espécie de acidente. Notemos que Deus propõe a transmissão mítica, a serpente estabelece o pensamento filosófico e a mulher inaugura a experimentação científica. O homem, ao saber destes fatos toma uma atitude imediata e imediatista. Simplesmente se submete à experiência de comer a fruta proibida. O homem aprende pela experiência como quem pisa num fragmento cortante de vidro e se descobre ferido. Note-se o aspecto fortuito do evento e o resultado inesperado, elementos típicos da experiência. A diferença básica da experiência com a experimentação do método científico é a figura da premissa do método científico e o evento fortuito e não controlado. Depois da pisadela inadvertida, o homem aprende que pisar em caco de vidro corta a planta do pé.
Assim, encontramos no cenário do Jardim do Éden a estereotipização dos quatro modelos pelos quais se pode adquirir conhecimento na existência humana caminhante no sentido da libertação de sua maravilhosa ignorância.
O homem de conhecimento sabe que o gênio solitário está fadado ao esquecimento e que, para perpetuá-lo, deve difundir o seu saber aos mais jovens, mantendo ao mesmo tempo acesa a chama da curiosidade permanente. Os jovens, ao buscar experiência, trazem consigo, na inquietude de sua mocidade, toda a beleza de um destino a cumprir. E é necessário disponibilidade para o companheirismo e para o trabalho em conjunto, como fatores estimulantes do verdadeiro espírito de um acadêmico, que se recicla nas indagações, dando aos mestres o privilégio da renovação nesse confronto diário.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
PROVÉRBIOS 4
Os obstáculos param seu caminho
Te fazem chorar e não te deixam andar
O conhecimento te dará o melhor lugar
Para andar, caminhar e não tropeçar
Deixe as coisas pesadas,
Leve coisas leves, na sua mala
Educação, bondade e solidariedade
São peças chaves
A iluminação do bondoso é a confiança
Dos maus a falta de perseverança
Queda que não cicatriza e te faz aflita
Quem sabe em quem confia, leva como sabedoria
Cuidado com os pensamentos,
Atrapalham seu destino e tiram seu combustível
Como o avião que tem seu radar,
Seu coração busca algo para se apegar
Meu conhecimento tácito
No meu mundo me balanço
Meu conhecimento é tácito,
mas quero saber o que faço
para torná - lo explícito!
Fui buscar por curiosidade
e descobri que é só socializar.
Interagir que se bem da verdade,
é um saber no outro para se encontrar!
O insight é como intuição
cada um tem os seus.
Esse saber tem observação...
Quando vejo os meus
percebo às vezes, a emoção
e às vezes, vejo Deus!
Maria Lu T S Nishimura
Todo conhecimento começa com a percepção de alguma analogia. Analogia é uma mistura de semelhanças e diferenças vistas confusamente, como se formassem a unidade de uma coisa, de um fenômeno, de um processo, de uma qualidade. A analogia, uma vez verbalizada, corresponde àquilo que em lógica se chama 'síntese inicial confusa'; dito de outro modo, um símbolo não analisado. A análise descasca as várias camadas de significado embutidas no símbolo, separa alhos de bugalhos, e reconstrói a articulação dos elementos numa 'síntese final distinta'. É só então que se possui um conceito cientificamente viável daquele ser, fato ou processo.
A linguagem da propaganda e da demagogia foge da análise, como o diabo da cruz, e se contenta com a síntese inicial confusa, com o símbolo não analisado, precisamente porque não quer chegar à compreensão de coisa nenhuma, mas apenas produzir, por efeito da confusão mesma, alguma emoção tosca na mente da platéia.
Notas Universais sobre Ela
Já é de conhecimento público minha paixão pelo espaço
Entenda o que sinto por ela, com essa poesia que faço.
Ela brilha como uma grande estrela.
Um buraco negro cria-se no meu peito em saber que não vou tê-la.
Mas numa imensidão escura.
A energia dela me cura.
Quando olho-a nos olhos, sou levado à calmaria do vácuo, a imensidão.
Aqueles olhos são como nebulosas, que aquecem o gás e a poeira do meu coração.
Aquela densidade que ela traz consigo cria um campo de atração.
Então ao redor dela eu orbito, ação e reação.
Como Marte ela me tira da paz e me coloca em guerra.
Ela emana a vida da Terra.
Tem a beleza de Vênus e costuma sofrer da mesma pressão.
Quando perto dela, minha frequência cardíaca se equipara a de um pulsar.
E ele pulsa, pulsa sem parar.
Eu adoraria poder explorar a geografia do teu corpo.
Fazer expedições pelo seu mundo todo.
E colonizar seu coração, fazer florescer em um ambiente hostil.
Mas tal viagem não seria vil.
Talvez eu e você represente a ficção científica a neste universo.
Talvez seja loucura e ilusão dos meus versos.
Mas não irei deixar que a entropia do dia-dia.
Apague sua luz e roube minha alegria.
Mas agora voltemos ao nosso lugar.
Estamos em um mundo prestes a acabar.
Então, por favor considere minha proposta.
Não me vire as costas, não vamos nos privar, do direito... De tentar.
Como filósofo, tenho o compromisso com a sabedoria e o conhecimento, para que, por meio das letras possa minimizar os efeitos da escravidão do outro, até que por sorte, ele deseje ser livre. Libertei mil escravos e teria libertado outros mil se esses soubessem que eram escravos.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
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