Coleção pessoal de Grazinardari

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⁠Não há como negar o passado, tão pouco a dor que sofri.

Todos os comprimidos, os cortes, toda a bebida.

Isso traz a força, de um algo que havia se quebrado por diversas vezes, mas que foi remendado com uma linha fina, quase imperceptível.

A dor, a angústia, são lembretes do quão fodido a vida pode ser, mas de quão foda é a essência do meu ser.

Porque não importa quantas vezes e em quantas partes a minha alma tenha sido quebrada nesses anos todos, eu ainda vou arrumar uma forma de estar aqui.

⁠Nunca satisfeito, nunca alegre.
Nada há de trazer a felicidade, nada há de tornar real.
Sempre um peso nos ombros, sempre o desespero, a falta de sono.
Não há de convir que as pessoas mentem tão bem, que são felizes, quando convém.
Tão pouco surge a motivação, a doce ilusão.
Não há como enganar, não há como fingir, talvez eu devesse ser mais como as outras pessoas.
Pessoas que mentem tão bem, fingem tão bem, são felizes.
Talvez eu devesse ser uma dessas pessoas, mas por enquanto eu continuo.. nunca satisfeita, nunca alegre.

⁠O suspiro de um vazio, o suspiro do desespero.

Tão fácil e leve quanto aqueles que se escondem atrás de seu medo.

Debaixo de suas críticas, nem sempre construtivas, se escondem falsas superações, que se nivelam na face oculta de seus desesperos.

Não há oque temer, mas não há oque colher.

Fácil lhe apontar os dedos, quando tudo oque se vê são seus erros refletidos por meio de ocultos reflexos.

Não há como agir diante de uma situação dramática, porém sádica.

Como será a nivelação de sua própria ação, na mesma proporção em que seu medo, supera sua ação?

Não há como fugir, pare de tentar, pare de agir.

⁠Foque em quem você é e em quem você quer ser, mas nunca se esquece de quem você foi.

⁠Existe uma coisa mágica chamada: "Leia a legenda e assista simultaneamente com o mundo".

Se você não consegue ler a legenda de um filme ou série por quaisquer motivos, ok.

Mas não venha encher o saco de que está recebendo spoiler.

Ninguém esta obrigando você a saber Inglês, os legenders já legendam tudo para que você consiga assistir quaisquer coisas, apenas lendo embaixo na sua telinha.

⁠O dinheiro fascina, a ilusão procria.

Quanto vale sua liberdade e felicidade?

Tão longe você iria para ter sua estabilidade, tão longe você iria para sacrificar seu ideal.

Porque se matar atrás de uma vida fútil, se há a possibilidade de se ter tudo, sem esforço?

Você se acostumaria com uma vida de notas e fingimento? Talvez não tenha nenhum defeito.

Não há nada de errado, não há nada de claro, apenas a ilusão de se ter tudo sem o mínimo trabalho.

Felicidade e luxo não se encontram, não se completam. São de classes distintas.

Ganhar dinheiro, desfrutar com remédios e terapia, música, bebida e poesia.

Vendendo sua alma, sua fonte energética e cética.

Quanto você estaria disposto a sacrificar? Talvez mais do que eu?

⁠Na calada dos sons que estão interruptos por dentro.

Tão pouco é o silêncio, mas clareia como um triste anseio.

As decepções são acumuladas em um pote cheio de esperança e angústia.

Tranquilo e sereno são os tristes devaneios de uma pessoa que só se importa com a própria cor de seus sentimentos.

Talvez não aja redenção para aqueles que gostam de colecionar gatilhos emocionais e tão pouco aqueles que quebram a lealdade de quem mais acreditou.

Não é difícil, não é promíscuo, tão pouco omisso.

Está ali, sempre esteve e estará.

⁠Eu sempre tento me colocar no lugar do outro, sou o tipo de pessoa que sempre esteve disposta a entender todos ao meu redor, nunca aceitei perder seja uma amizade ou qualquer coisa.

Mas tem situações que fogem do nosso controle, que a partir de um momento já não condizem mais com a realidade da sua vida e oque você busca interiormente para si mesmo.

Me dói profundamente ter que seguir em frente, ter que deixar muitas coisas para trás, grande parte que fizeram ser quem eu sou e quem eu queria ser.

Mas não podemos ignorar os fatos, não podemos voltar atrás de uma situação que já havia sido pré definida.

Tão pouco podemos abrir mão de nós mesmos para manter sempre as outras pessoas felizes.

Espero que essas minhas decisões reflitam apenas de maneira positiva na minha vida eu sei oque estou fazendo e assumo os meus erros.

Apenas temos que aprender a buscar uma evolução interna, acima de qualquer coisa.

Céu azul, doce brilho escuro.

Seus olhos são infinitos de possibilidade, alegria e lealdade.

Teu entusiasmo reflete em meu ser, a alegria constante que significa te ver.

Sua delicadeza transparece em toda sua essência e pureza, me trazendo o gosto doce deste devaneio.

Seus beijos são a coisa mais preciosa em que me espelho, um grande aperto.

Fecho os olhos e não te vejo, sendo, impossível respirar o som deste sórdido silêncio.

Não se vire contra, me beije até o brilho das estrelas se apagarem, até perdemos a sua conta.

Não há oque temer, não há para onde se esconder, oque é especial foi feito para se viver.

Passando em claro, com cada um de seus beijos molhados, me beije até amanhecer.

⁠ Aos meus amigos...

Peço que não falem comigo por esses dias, sinto um enorme tristeza dentro de mim. Uma coisa que vem me puxando semanas para baixo.

Uma terrível sensação de que não pertenço a este mundo e de que tudo e todos ficariam melhor se eu partisse.

Não sei como lidar com estas questões, sou a pessoa mais depressiva e que ao mesmo tempo emana luz por onde passa. Chega a ser incrível este Poder que tenho de disfarçar a depressão com raiva e felicidade.

Mas chega uma hora que não aguentamos e nosso corpo e mente pedem sossego.

Não encontro mais paz, nem felicidade já algum tempo.

Portanto peço que me deixem refletir sobre oque de fato eu devo ou não fazer e não quero conversar, deixarei de postar e entrar no Facebook frequentemente e principalmente de responder ao whatsapp.

Vocês saberão notícias sobre mim, de uma forma ou de outra.. independente do que seja a minha escolha.

⁠O quão longe você estaria disposto a seguir, neste caminho árduo e obscuro?

Quantos cigarros você já tragou na esperança de um futuro, salvação daquilo que você acredita que não faz parte de sua vida?

Ou até mesmo as pílulas e atos que você achou que seriam incrivelmente descolados, para que você conseguisse acompanhar todos aqueles malditos retardados?

Você realmente precisava de todos aqueles em que você depositou sua confiança e esperança?

Repousar a cabeça em seu travesseiro, quando você sabe que tudo aquilo que você faz e diz, não condizem com você ou sua personificação.

Apenas uma tentativa indestrutível de se arrebatar em grupos cujos os quais você nem sequer queria participar.

Uma mente tão poderosa, sendo destruída por todo efeito do álcool correndo em seu sistema sanguíneo.

E agora? Onde eles estão e onde você está?

⁠Diante de meios caminhos, meias verdades e choques de realidade.

Quão incerto e certo uma coisa pode ser? Talvez um cigarro ajude a esclarecer.

Não há como negar que a cada passo, estamos um pouco mais ligados.

Mas porque há tamanha dificuldade em se entregar? Por minha parte, eu já aguento mais sufocar.

Talvez tudo esteja rápido demais, mas eu nunca gostei de coisas lentas.

Estranho, achar algo sem ao menos procurar.

Não há mais meio termo, meio acerto e tão pouco meio declínio.

Talvez as coisas estejam acontecendo por um grande motivo, mas qual seria este que outra hora sempre me puxa para o abismo?

Entregar ou segurar, se arrepender ou tentar?

Talvez seja melhor desligar a consciência desta frequência que nos importuna e seguir a diante.

⁠Um sorriso, um brilho, um arrepio.

Nem mesmo as estrelas chegam perto do brilho que tua essência exala.

Nem mesmo o sol, queima, da forma como você se demonstra.

Tão pouco tempo, se faz presente, me dê um beijo.

Alucino nesse desejo, presente, arrepiante e envolvente.

Seus olhos são a janela da tua alma, do teu ser.

Prendo a respiração só de pensar em não te ver.

Beije como as estrelas beijam o céu, sorria como um pequeno filhote.

Cá estamos, será que haverá um bloqueio?

⁠Você não vai mais mandar em mim, mesmo quando estiver tudo azul.

Você não tem mais poder sobre os meus feitos e desfeitos.

Nada do que você diga, fará você por suas mãos em meu pescoço novamente.

Esta forma doente que cultivamos o amor e o desprezo, sempre de formas diferentes.

Não há mais nada para você em minha vida, nem desprezo, nem meu apreço.

Você não vai tomar as rédeas dessa vez, o show acabou, os lugares já foram esvaziados.

Nada mudará, em meus lábios você não vai mais tocar, acabou.

⁠É como o ar que não se consegue puxar.

Uma manhã com um cigarro encravado por entre os lábios, desespero e desembaraço.

O problema deles nunca se comparam com os teus.

Sórdida desgraça que invade tua vida, tira a luminosidade de teus dias e enche de desgraça e desespero.

Nunca seremos felizes? Ou tão pouco menos tristes?

Miseravelmente miserável, por entre os bares, descendo para o fundo deste buraco.

⁠Triste por dentro, gelada por fora.

O som do desespero que ecoa entre meu ser.

Tento desviar o pensamento, mas tudo me recorda sobre você.

É triste o som de seu desprezo, envolto de mais um relento.

Cortada por entre sua indiferença, sangro sem saber como estancar esta ferida.

Deixada ao relento de meu ser, minha alma grita.

Por quê tamanha sua indiferença? Por quê tamanho afastamento?

Se aproxime, deixe me tentar consertá-lo.

⁠Desesperador o som do silêncio, enquanto mantenho essa corrente de enforcamento.

⁠Anseio...

Procurando em outros beijos, teu gosto.

Procurando em outras malícias, tua malícia.

Me aventurando em outros postos.

Caindo em devaneio, sempre que não te vejo.

Penso sobre isso a todo momento, como vício em algo que me obtura por dentro.

Anseio.

⁠Não deixe que uma qualidade sua, te destrua por dentro, como se fosse um defeito.

⁠É de sorrisos falsos que você quer viver?

É um amor fodido que você tem para vender?

A chave da felicidade estava diante de nossos corações, entre nossos corpos despidos de felicidade e amor.

Terríveis e nebulosos desencontros, nunca houve amor tão intenso, nunca houve amor.

Triste se separar, mas sufocante continuar.

De amores fodidos, e ruas vazias, acendo um cigarro e você me olha com indiferença.

O que resta para nós agora?