Textos de Amores
Eu e você
Eu e você juntos dentro de um só momento,
Com nossos amores voltados para a lua e o vento,
Surgindo com o brilho dos seus cristalinos olhos,
A sorrir para nosso sincero sentimento,
Andando meio a flores levo comigo seu coração.
A vida acaba se tornando passageira,
E contigo ficarei esse tempo,
Tempo, que me maltratava com amplo sofrimento no passado,
Mas nessa vida surgem anjos com luzes infinitas,
Guiando-nos e trilhando para o caminho dos seus braços,
Luz do sol trás todos os dias a pura ferveção dos seus sentimentos,
Levo lírios, rosas em uma só alma,
Vendo-me minha vida pela sua se for pra salvar-te das singularidades da vida,
Com as nuvens unimos nossa sinergia,
Ao destino das nossas auroras juntas,
Eu e você dentro de um só coração e um sentimento,
Nós tornamos uma só estrela do amor.
Hei de mim
Sem mim,
Sem ti,
Senti acabar o mundo
Imundo sem amor.
Cem amores por mim passaram,
Passarão...
Não ficaram
Nem fincaram amor nenhum.
Nem um, nem outro
Só tu,
Sou tu.
Solto não,
A não ser que me prendas,
Aprendas a ti amar.
No mar, na lua,
Lua de amor
Amoroso, sou eu por ti.
Imagina eu sem ti
O que ia sentir.
Há uma certa repetição de amores em mim
Do tipo que deixa dores
Do tipo que vai embora
Daqueles que estão sempre de passagem pela vida da gente
Mas que deixam marcas eternas em nossa alma
...
Há um ciclo de me permitir invadir por aventureiros do romance
Não que eu saiba, não que eu escolha
Mas é assim, sempre me acontece um amor insano
Me entrego, enlouqueço, me apaixono
E num rompante escuto o bater da porta, que se fecha
Como um grito ecoando o abandono
Não posso dizer que fui enganada
Amei de forma consensual
Abri meu coração autorizando a entrada
Quis, senti, amei, fui feliz
Mas o amor sempre vai embora da minha vida
E quando ele vai, só fica o vazio do que foi
O coração frágil, a despedida...
Ainda que eu amasse em linguas sem amores mesmo assim nada seria, desfazendo toda a inveja;
Com a imensa dor que não se sente ficariamos descontente mesmo sem querer, sendo ou não por vontade;
Querer servir um coração no acordar de um doce amanhecer na face do amor;
Conhecendo o coração dos homens guardo-me no medo da solidão;
Rabisquei a vida, estraguei o desenho que havia traçado
Cheio de cores, vidas, amores, dores, bonitas dores
Acabei mudando os traços, modificando a cor, a volta, a partida
Me perdi em meio a tanta rasura, da minha vida da sua
Tentei apagar procurando um novo eu, um outro, um seu
Mas agora me esquece quem sou, e se sou, quem sou ?
Me desperdicei em cores, amores, me rasurei
Posso estar me afundando, mas nada me tira esse remorso.
Esse esboço que não sou eu.
Penumbra da despedida
Dentre todos os amores
És tu, o belo
O causador de tal angustia
És tu, o curador d"mim alma
Que já adormecida padece
Que sofrida, árdua e insolente,
chora tua ausência
E relembra a penumbra da despedida
Regozijando sua partida
Donde sou? Não sei.
Sou tua, ou serei...
Cabe a ti o amanhecer
Cabe a ti minha vida
Cabe a ti a despedida, ou não.
ENTRE AMORES...
Entre dois amores, o homem se encontra
Entre o certo e o duvidoso, ele se perde
Entre o bem e o mal, ele se divide
Entre amigos e paixões, ele se alucina
Entre risos e lágrimas, se lastima
Entre guerra e vida, se contamina
Entre o dia e a noite, ele se envaidece
Entre o leito e o despertar, adormece
E entre tudo isso, se enriquece
Entre alguma coisa, ele se encontra introspectivo.
No olhar, um sinal.
No rosto, diferentes semblantes.
No pensamento, enlouquecimento ardente...
E na sua alma, a dor de amar alguém.
escrito em 05 de Abril de 2002.
Adeus Rubro Negra
Não choras,creio que tudo esta bem
Sei que morres de amores
Pois era um pedaço do teu ser
Que se apagava antes da festa Rubro-negra
Dói na alma eu sei,o céu nevoento
Brincava sorrindo
Querendo ver a galera gritar
Amava-o como sua propria vida
Daria a sua vida a chamas
Daria seu ser as alturas
Não choras,
Levou-o pelas mãos seu destino
A alegria que só agora vivia
Levando-o ao Maracanã
Ver a bola rolar
Não parta assim uma vida
Não leve assim uma vida por sua vitoria
Que vitória? Não a vi
Só sei que custou minha felicidade minha vida
Afastou-me do Rubro-Negro
Adeus Rubro-Negro.
Poesia
Dos amores que eu tive na vida
Uma ainda se faz muito presente
Me abre e cura feridas
Faz doer uma dor
Que meu corpo não sente
Satisfazendo desejos de uma alma caliente
Abriga todos os sentimentos
Faz do agora o melhor momento
Cria poeiras em alto mar
É mais rápida que o próprio vento
Alimenta o coração
Faz das palavras o seu sustento
Brinca de chorar e amar
Mas é verdadeira com o sentimento
Poetas e pensadores já a escrevia
Palavras de pequenos versos
E grande sabedoria
És você amor meu
Que se chama poesia.
Sobre amores...
Já julguei que era amor diversas vezes, já disse "Eu te amo" sem ter a plena certeza disso e vezes sem amar, cometi erros, me apaixonei, desapaixonei.
Mas até hoje não descobri o que é o amor verdadeiro, esse amor bonito, correspondido e reciproco, porque só um amar não dá.
Me apaixono pela ideia de estar apaixonada, apaixono-me por sorrisos, olhares, tom de voz, perfume, e não precisam estar relacionados. Nem conhecer a fundo eu preciso, pra isso existe a definição amor platonico.
É gostoso somente observar, conversar e essa outra pessoa não fazer a minima do que você sente. É gostoso idealizar como seria sem querer que seja. Como seria dormir junto, ver o rosto dessa pessoa ao acordar, observa-la dormir,
fazer cafuné, beijar, abraçar, é estranho, é um não querer e só querer imaginar, sonhar.
Acho que assim corro menos risco de sofrer, porque eu mesma posso controlar a hora de ir embora, a hora de parar.
Com outra pessoa envolvida é mais dificil, mesmo que ela não de a minima pra você. Ela tendo consciencia que existe alguem que tem sentimentos por si vai existir a esperança de um dia ser correspondido.
Platonico, escolha.
Morrer de Amor!!!
Já muito me morri de amores e rejeição;
Se morrer de amor se diz e é verdade;
Quem não morreu de amor e de saudade;
É um mineral rolando sem direção.
Deste gasto coração me já detesto;
É errar humano e saber e eu errei;
Quantos sonhos me sonharam que rejeitei;
E a solidão agora me sonha o resto.
Minha Dona inda me não encontrei;
E amores me deu que tanto me bastaram;
De renegar uns e outros que me amaram;
Com cem mil espadas este coração sangrei.
A dança do amor
Dança que partilhei tantas vezes com possíveis amores
Míseras recompensas, sensações mecânicas
Em muitas vezes era melhor ter ficado só
Tento abafar a verdade com a distância
Mas a realidade é que tempos depois
Amores se reencontram
Bailam a sublime dança
Ninguém consegue ser assim
Comprovam o que já se sabia
Nossos corpos falam entre si
Conhecem o caminho com perfeita sintonia
Que venha setembro!!
Que traga mais vida e cure a ferida.
Que venham os amores e que leve as dores.
Que traga a esperança e instale a crença.
Que toque uma canção, que acalme o coração.
Que seja fantasia e devolva alegria.
Que leve as tristezas e costure as certezas.
Que os dias ensolarados devolvam os sonhos roubados.
Eu sou composta por amores, e com esses amores me tornei alguém muito mais atraente e com muita história para rir e chorar
Fiz da minha vida o meu maior amor, dessa aí eu resolvo, sou a autora...
Aí quem faz as regras sou eu!
Fiz de homens e mulheres, grandes companheiros para uma grande jornada, acredito que para toda vida, a eles dei o nome de amigos.
Encontrei pessoas de coração ruim, a essas dei de cara o nome decepção, logo em seguida transformei em desprezo.
Ah e encontrei amores, alguns lindos, outros nem tanto, inteligentes, educados ou não, sinceros ou não...
E dei a eles o nome de felicidade momentânea;
Não guardo mágoas, não sou composta por mágoas e sim por urgências.
E eles eram a minha urgência de amar e ser amada ...
Alguns duraram beijos, outros semanas,meses e anos.
E cada um deles tiveram um valor pra mim, todos deram certo!
E o mais gostoso disso é poder dizer eu vivi, e vivo intensamente no coração de todos aqueles que me aproximei!
E continuo dando minha cara a tapa e vivendo intensamente sem regular felicidade ...
Eu me sinto como um poço de sensibilidade, fruta madura, cheia de amores ainda verdes. Sorri na minha cama ao pensar nos milhares de começos que a vida me deu, mas as continuações que ela não me pemitiu. Ou eu não me permiti. Ou não foi permitido por alguma coisa menor ou maior que eu. Sorrio porque adoro esses contos de estrada: curvas incansáveis, palavras retilínias, ações tangentes. Distraí-me olhando as horas e esqueci meus olhos no nada. Depois veio você.
Adormeci de olhos abertos.
RIO DAS FLÔRES, RIO DE SABORES, de cores, de odores suaves, de amores...
É um lugar de tranquilidade, de amizade, cheio de vida, de esperanças, de alegrias que contagiam a todos: moradores, visitantes e transeuntes.
Local de minha infância descalça na rua, suada de brincadeiras de roda, de corda, de saltos, de gritos de alegria, de abraços e sorrisos.
Lugar privilegiado de clima ameno, de natureza farta, verde e colorida, de casas simples de famílias simples, com alegrias simples, com esperanças e sonhos grandiosos, que inundam os rostos, que acalentam os corações. Onde ainda se pode ver flores nas janelas, cumprimentos de "Bom Dia!" nas ruas, crianças e mães nas calçadas.
Rio das Flôres minha amada, meu refúgio, meu porto seguro, meu chão, minha origem e minha identidades. Que seu futuro seja seu passado e seu presente ampliados em oportunidades e progressos; mas resguardado em sua tranquilidade.
Em Rio das Flôres ainda é possível viver uma vida seguindo a vontade do coração, ouvindo a canção do sabiá ao amanhecer anunciando o dia e contando as brilhantes estrelas do céu, embalados por uma leve brisa que refresca as noites cálidas, calmas, sonolentas e repletas de sonhos, tão coloridos e saborosos, e suaves de amores, como meu RIO DAS FLÕRES.
Abril/2011
Despeço-me do rio, das folhas ao vento,
Dos pensamentos inconstantes,
Dos amores e das sementes
Despeço-me do mar, do quintal, do pomar
Construirei meu jardim sob um novo despertar
Peço licença pra chegar e lançar sonhos eternos
Sobre a sombra do luar, sem me despedir jamais
Deste novo lugar.
Minh'alma
Se soubessem os amores
que tenho alma de poeta
talvez eternizassem todos pra mim.
Se soubessem as meninas
que tenho alma de poeta
talvez olhariam todas pra mim.
Se soubessem os pássaros
que tenho alma de poeta
talvez cantariam todos pra mim.
Se soubessem as flores
que tenho alma de poeta
talvez se abririam todas pra mim.
Se soubessem as ondas
que tenho alma de poeta
talvez espumariam todas pra mim.
Se soubessem as luzes
que tenho alma de poeta
talvez acenderiam todas pra mim.
Se soubessem as bocas
que tenho alma de poeta
talvez sorririam todas pra mim.
E se soubessem todos
que tenho alma
talvez saberiam
que há um poeta em mim.
Levo uma vida idiota, com príncipios idiotas, com amores de desamores mais idiotas ainda, sou uma pessoa idiota, desprezível.
Apenas encontro namorados idiotas, e deles faço florescer situaçõs idiotas.
A minha vida se resume em idiotices e momentos idiotas.
Chelsea Girl. Sou movida por paixões idiotas, e músicas idiotas.
A minha vida é um pingo de chuva idiota. Ela não passa disso.
Os medos que possuo são idiotices, as minhas verdades são idiotas, as minhas mentiras, que são muitas e incalculáveis são idiotas. As decisões que tomo são idiotas. O rumo que eu tomo é idiota. O meu caminho é idiota, e o porto aonde eu vou parar é idiota. Resumindo, levo uma vida idiota.
(dois dias após)
Chega de noite, e eu nem sei aonde eu vou.
(três horas após)
Parece um concerto chuvoso.
(dois anos depois)
Aonde muitas pessoas riem, e uma delas chora.
AMORES POSSÍVEIS
Não quero mais
Amores impossíveis
Nem me esconder
Na sombra científica
Da improbabilidade...
Quero o AMOR POSSÍVEL
E vivê-lo
No auge e na extensão
De todas suas
Infinitas
Possibilidades!
Que me perdoem os Romeus
E as Julietas
Mas nem só de épicos vive o futuro
Como nem só de clássicos
Se fez o passado
O que não é perfeito
Não é por isso menos belo
E o amor eterno
Não sobrevive
À expectativa
do impossível
Mas é possível
Na possibilidade
das realidades!
Quero me tornar,
descobrir ou ser
O príncipe das marés
A procura da real metade
Sem sapatinho
Ou carruagem
E encontrar na princesa urbana
A possibilidade de uma mulher!
