Textos de Amizade Antologia Poetica
A flor poética
A tua flor é um casto amor,
Ardo o teu doce coração...
A noite bem-amada à flor
Ardo o teu ser perfumado.
Amo a tua flor primorosa,
O primor és um doce langor
Amo o teu doce coração;
O ser bem-amado sem vida.
A tua flor é um doce fulgor,
Colhi o teu doce perfume...
O ser dócil ao teu coração.
Amo o teu beijo formoso,
Florirás o meu divino beijo
Amo o teu doce coração.
SURRA POÉTICA
Levei uma surra poética
Que me fez menos osso
E menos patética
Que me pôs a chorar em rimas
E soluçar em soluções salinas
Que não me fez nobre
Nem pobre
Apenas apanhei das letras
Lapidei a carne com certezas
Uma surra surreal
Que me fez pingar
Até a vela apagar
E escurecer tudo
Em pleno dia
O MUSO POR LICENÇA POÉTICA
Passei tanto tempo
esperando uma oportunidade.
De um dia conhecer alguém
Que o vento traria como um bem
Poderia ser ate uma Divindade
Ou quem sabe um Deus
Tal qual Zeus.
Há sempre alguma razão
para sentir-se não bastante bem
Então pedi a uma estrela que me
Trouxesse um presente em verso
Ou em prosa, na verdade ate um Soneto
Foi ai que um dia apareceu o tal
Verso, que trouxe consigo até
A Prosa, o verso, reverso, contos
Ate descontos, com muita poesia
Alguns fragmentos...
Nada que uma fisioterapia não resolvesse!
Minha alegria era notória, que ate
Despertou a do sono umas escritas
Em oratória, versada, prosada, poetizada,
As Crônicas se empolgaram, os sonetos
Pediam " bis "
Vícios de linguagem brotavam
Criatividade, e é claro sempre
Em sua Homenagem
Diria ate que eras o " muso"
Que por licença poética
Assim O denominei.
E assim, dia e noite eu estava sempre
Nos braços do Muso real para mim
e criativo para as letras de concordâncias
Verbal , Nominal e Adverbial
Muso tão desejado e ate amado
Chegou puxado do naufrágio do meu
devaneio silencioso
Vivo nos braços do Muso,
E nele encontro um pouco de conforto.
Assim que chegou , o Muso ficou
Para a composição verdadeira
Todo sentimento armazenado em
Mente e decifrado em alegrias ou
Tristezas, declarações de amor
Ou sintomas de Saudade !
Outrora jamais imaginei
Receber um presente tão
Especial como voce...
Meu querido Muso, que por
Licença poética assim o Denominei
Para sempre meu ,na saúde
Na Doença na Alegria e na Tristeza.
_____________Norma Baker e Sá Ribeiro
UMA OBRA POÉTICA.
Quando te vejo englobo-me na humanidade
Quando te vejo sou universal
Quando te vejo
Vejo o verde do mar de amar...
E sei que irei navegar no seu olhar
Vendo o universo entrando dentro de mim
Neste espaço que sinto que componho
Sinto que tenho meu planeta esmeralda dentro de seus olhos...
...Sim!
Você faz parte de tudo
Ho! linda mulher tudo mescla contigo
O vento
O mar
As ondas nas ondas das asas de uma gaivota que está dentro de mim...
Hoje voltei a enxergar tudo de novo
Porque você sabe olhar
Porque amo seus olhos
Hoje voltei a sorrir
Porque amo seu sorriso
Ele diz que existe o amor...
Quando você sorri seus braços me abraçam
Hoje voltei a ouvir
Porque você sabe ouvir...
E todo o universo por isso mescla em ti
Linda!
Linda Mulher!
Parece que é a primeira vez na vida que faço uma poesia
Porque sua fotografia mesclou também dentro de meu ser
Mesclando não a ficção mas você inteira
Com toda a beleza do mundo...
Linda!
A única maneira de terminar está poesia
É dizer que você é uma obra poética de amor...
Uma obra poética: Bb,Bb,Bb...
Voos de fantasia...
Busco-te numa estrela poética
Em estrofes... rabiscos...versos e rimas...
Convoco o vento forte...
Para que me leve nas suas asas
e nesses meus voos de fantasia
saboreio o vai e vem das marés...
E volto a sonhar e te vejo
E fico encantada...enamorada
Ao ver o sol deitar-se...
E neste entardecer
Fico a recitar poesias loucas
Com palavras cheias de paixão...
As palavras dançam...numa harmonia encenada
Nossos corpos unidos...na minha visão de ilusão!
VENTO NO LITORAL
Sentia a sua falta, mesmo quando você estava aqui. Perdi minha licença poética no refrão da ingenuidade que ainda cantava o poeta a mais pura verdade.
Você estava sim aqui, mas como dizia ele: “dentro de mim”. Porém da nossa mocidade ficou só a canção, pois na atualidade se mostrou cruel a realidade da triste desilusão por acreditar naquele lindo refrão de pensar que “olhávamos junto na mesma direção”.
Quando penso nisso hoje apenas choro nos acordes e no dedilhar do pianista que fez triste e eterna lembrança na introdução da música. No contexto o profundo da linha do horizonte deste mar, apenas retrata o quão distante foi nossa relação. Eu quis uma coisa, você talvez a mesma, mas amores diferentes.
Não adianta se encantar com passado eu serei triste, porém feliz por ter te amado. Você fez de mim um poeta. Disso nunca esquecerei das páginas da minha vida, nas entrelinhas da minha escrita, ali está você. E quem sabe um dia num livro, porque ainda não sonhar? Pois sei que de tudo isso nasceu coisas lindas nisso eu devo acreditar.
O que vivemos talvez nunca vai voltar. Retiro o que disse numa poesia antiga, talvez o amor more em um só lugar. Sei hoje, por tentarmos, e ver que sonhos meus foram criados e não foi possível introduzi-los aos seus e vise e versa. Mas dolorosamente aprendi que corações energéticos igual ao que temos só podemos sentir das feridas cujo o tempo nunca cicatriza.
Mas mergulhamos na fornalha de fogo ardente desse amor diferente, tornou-se maleável, mas amores que não se fundem - sem deixar de ser o que era; então você pode dar-lhe todas as formas como quiser. Tentar explicar o certo e o errado.
Aprendi que enganar-se é o mesmo que errar. Por não reconhecer que olhávamos para lados opostos. Tentamos até fazer um compromisso de defesa ou morte: armadura, ou contar com a sorte. Eu sou metal e tenho a espada em minhas mãos, contudo perdi a razão de lutar pois não queria que fosse você meu oponente.
Pra quê brigar? Prolongar o quê? Durou mais o meu amor dentro de mim do que junto com você. Volto e repito: sentia a sua falta, mesmo quando você estava aqui. Como já falei no início em tom de lamuria.
Poderia sim ser verdade na ingênua e tenra idade quando olhávamos juntos na mesma direção. Os anos se passaram e compreendo a citação “aonde está você, além de aqui dentro de mim”. Não era a morte e nem a distância que explicaria isso. Há tantas coisas que não compreendemos. Um vento forte soprou as cinzas azul nesse litoral e o horizonte começou a se mover. Procurei cavalos na praia da lembrança então eu me lembrei que aquele amor era imortal.
Mas as margens sobre o horizonte tornaram-se longas de aço e rochas, sentimentos em pedaços. Como objetos frágeis porque eram pesados, não há como vencer a natureza devido as suas propriedades, mas foi pesado demais e parecem que posou no mar eterno submersos na espuma da força do oceano. Rochas simbolizadas de caráter e aços representando personalidade.
O vento puro nesse litoral é como beijos fúteis e apenas isso; E espuma nada mais, quem quer falhar lentamente? Onda após onda inconsequente. Sem ritmo perdemos a direção e não vencemos a corrente. Com o remo em nossas mãos. Eu vivi com o coração dilatado, sob rosto claro, profundo. Eu apenas assistindo a partir perdi a bússola que apontava horizontes distante. Eu senti o fluxo esvair nossas forças. Fui vencido. Mais é imortal ressonante como nos acordes do final. Impossível esquecer que som faz.
Tem dias que acordo atacada por uma veia poética onde sou capaz de escrever mil poemas de amor ao me sentir perdidamente apaixonada pelo indivisível...algo hipotético que acho que foi vivido em outras encarnações...daí me ponho a ouvir melodias que me fazem lembrar alguma coisa, um não sei quê...de encantamento
de misterioso...não sei dizer...talvez escrever...escrever...escrever...fechar os olhos e levitar literalmente sobre todas as palavras escritas ...talvez para anjos e arcanjos..e debruço-me sobre meus poemas, meus escritos e procuro descobrir vidas que vivi...
ou talvez pedaços de vida vivida em minha infância e adolescência que hoje me parecem tão distantes ...e que o tempo levou e não trouxe de volta...o tempo não volta!
E me vejo chorando com saudades de algum pedaço vivido amarelado pelo tempo...mas não apagado pois permanece em minha memória e meu coração!
Vida poética
E se tudo fosse poético?
E se a vida fosse poesia?
Poetizaria ao dar-lhe “Bom dia!”
Muitos diriam: “Patético”
Mas estes são só ignorantes
Seres demasiado falantes
Porém, pouco pensantes
E se tudo fosse poesia?
Haveria um grande progresso
Caso transformássemos tudo em verso
Sei que ao olhar para a vida, sorriria
E se tudo fosse poesia?
Imagino quão bela a vida seria
E os ignorantes com baldes de água fria
Para combatê-los, rimaria
Tentarão esfriar as vidas
Mas graças à poesia
Não esfriarão a minha.
:: A Poética do Viver ::
Viver é sentir pulsar a vida em toda a sua intensidade
Viver é se sentir à vontade para curtir a sua própria liberdade
Viver é saber conviver com o essencial e com a vaidade
Viver é querer sempre mais para alcançar a felicidade
Viver é 'poetizar' da eternidade à finitude
Viver é procurar o amor em sua plenitude
Viver é ser capaz de repensar as atitudes
Viver é acreditar em Deus e em toda sua magnitude
Viver é aprender e ensinar dia após dia
Viver é saber buscar o que se quer com alegria
Viver é entender que tudo isso é poesia
Viver é saber enxergar a vida como uma mistura entre a realidade e a fantasia.
Licença não-poética
sua luz é brasa lume
é guardiã daquilo que não se sabe
está além da ciência plausível
está além do meu apagão
é aura unipresente
que se enxerga a anos luz
e que mesmo estando ausente
não sei o que é essa luz
mas basta sentir-me inadimplente
para em você re-luz.
PrincesaExcitação Poética MinhaPrincesa quando escrevo, eu me excitoSó, de amor, pensar em ti...Sinto as entranhas ardendo,Vou com prazer remoendoO que contigo vivi.Ondas de calor me afagam,Sofro a dor dos desejos.E cada verso transpiraA excitação que me inspiraA buscar mais por teus beijos.Cada poema que façoÉ como amor fazer:Tomar-te em mim, amado,Sentir teu corpo adoradoPenetrando em meu querer...Rolam as letras que traçoComo rolamos nós dois...E permanecem mostrando,Nosso prazer expressandoAntes, durante... e depois...
poesias de horlando karinhoso
A solidão da comunhão poética dissipa-se com a chegada dos sentimentos sólidos e verdadeiros ao coração ferido.
Fortaleceu a sensibilidade afastando a verdade inventada em um tempo moderno.
E com firmeza e clareza releio o poema concreto para que teu coração possa reluzir diante de meus olhos com ternura e satisfação ao meu querer.
Devolução Necessária
Tento novamente escrever alguma coisa inteligente ou poética, ou ainda, romântica. Todavia esbarro na falta do que dizer ou no medo de dizê-lo.
Poderia dissertar vagamente sobre o amor. Um tema quase sempre bem aceito e nunca verdadeiro. Por quê? Como poderia ser descrito em palavras um sentimento?
O que é descrito, são as nossas impressões sobre ele, ou seja, nós o sentimos pela semelhança do que lemos, com nós mesmos!
Mesmo assim insisto!
Pois se posso fazer com que entendam algo pela semelhança dos nossos sentimentos, é possível que alguém saiba exatamente como me sinto. Como uma mensagem codificada que se decifra.
Eu deveria ter dito...
Ter roçado em teus cabelos,
Insistido em meus meios,
para não tê0la perdido.
A Poesia é de quem a inspira, não de quem a escreve.
Biografia poetica e artisca de Emanuel Bruno Andrade
Emanuel bruno Mota veiga Andrade biografia poética e artística.
Emanuel bruno Mota veiga Andrade biografia artística
Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade: Biografia Artística
Nascimento: 1976, Portugal
Nacionalidade: Português
Estilo: Artista Contemporâneo, com ênfase em Pintura
Autodidata: Iniciou sua jornada artística em 1997 em um curso de artes plásticas.
Trajetória:
Participou de uma exposição coletiva durante o curso de artes plásticas, onde ganhou seu primeiro estojo de tintas e uma tela grande, marcando o início oficial de sua carreira artística.
Criou um presépio premiado utilizando tintas e criatividade, demonstrando sua versatilidade artística.
Realizou instalações no presépio, evidenciando sua paixão por criação em diversas formas.
A pintura se tornou sua principal forma de expressão, explorando diversos materiais e técnicas.
Conta com 5 exposições individuais e 2 coletivas, demonstrando reconhecimento por seu trabalho.
Participa ativamente de grupos internacionais online de arte.
Teve obras selecionadas para exposições e concursos internacionais, alcançando reconhecimento internacional.
Características da Obra:
Expressão pessoal: A arte de Emanuel Bruno Andrade é marcada por uma profunda expressão de sua visão de mundo e suas emoções.
Variedade de suportes: O artista utiliza diversos suportes para suas criações, como papel, pedra, tela, madeira, casca, vidro e concreto.
Estilos: Sua obra transita entre o naturalismo figurativo e a abstração, demonstrando versatilidade técnica.
Temáticas: Aborda diversos temas em suas obras, desde narrativas e descrições até simbolismos, espiritualidade e filosofia.
Reconhecimento:
Ganhou um prêmio em um concurso durante o curso de artes plásticas, recebendo seu primeiro estojo de tintas e uma tela grande.
Teve obras selecionadas para exposições e concursos internacionais, obtendo reconhecimento em diversos países.
Participa de grupos internacionais de arte online, conectando-se com outros artistas e ampliando seu público.
Presença Online:
Site pessoal: https://arteesintonia.blogspot.com/?m=1
Perfil no Pensador: https://www.pensador.com/autor/emanuel_bruno_andrade/
Perfil no ARTMO: https://artmo.com/ha/user/emanuel+bruno+mota+veiga+andrade
Conclusão:
Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade é um artista português contemporâneo com uma trajetória artística marcada por constante evolução e busca por novas formas de expressão. Sua obra, rica em detalhes e emoção, demonstra sua paixão pela arte e sua capacidade de conectar-se com o público através de diversas técnicas e estilos.
Palavras-chave: Emanuel Bruno Andrade, artista português, contemporâneo, pintura, autodidata, expressão pessoal, variedade de suportes, naturalismo figurativo, abstração, simbolismo, espiritualidade, filosofia, reconhecimento, internacional, Artmajeur, YouTube, Pensador, ARTMO.
Emanuel bruno Mota veiga Andrade biografia poética
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Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade: Biografia Poética
Nascido em terras lusitanas,Emanuel Bruno, alma vibrante,Com pincel e tinta em suas mãos,Tece versos em cores vibrantes.
Em cada traço, um sentimento,Em cada mancha, uma emoção,Sua arte, um reflexo do momento,Em constante transformação.
Autodidata, desbravador,No mundo da arte se lançou,Com persistência e labor,Seu talento se consagrou.
Do figurativo à abstração,Sua paleta se expande sem fim,Em cada obra, uma criação,Um universo a se desvendar.
Simbolismos e filosofias,Em suas telas se entrelaçam,Convidando o olhar à viagem,Onde os sentidos se compasso.
Reconhecimento internacional,Em concursos e exposições,Sua arte, um elo universal,Quebrando fronteiras e divisões.
Com pinceladas de poesia,Emanuel Bruno nos convida,A mergulhar em sua sinfonia,Onde a alma se liberta e se agiganta.
Em seus versos pincelados,Emoções ganham vida e cor,Um convite à reflexão,Um hino à beleza e ao amor.
Emanuel Bruno, artista poeta,Que com sua arte nos completa,Nos brindando com a beleza pura,De um mundo que ele reinventa.
Palavras-chave: Emanuel Bruno Andrade, poeta, artista, Portugal, emoção, sentimento, arte, figurativo, abstração, simbolismo, filosofia, reconhecimento, internacional, poesi a, beleza, amor.
#lisboa #Portugal
Minha alma e poética. Sou feito de confidências a lua e da voz de quem sonha,do choro de quem não sabe sonhar. A lua cheia, brilha clareando meu caminho como se fosse um leve abraço no escuro.Então vamos sem demora, que o trem da felicidade nos espera na aurora. Onde todos nós podemos ir. Com uma ajudinha da imaginação.
Então vamos partir.Já decidi, "A noite é o melhor horário do dia, posso dormir e sonhar com você . A noite eu posso ser seu te dar meu amor, o que dói é acordar pela manhã sentindo um vazio sem fim. Então sorrio carregando uma espécie de saudade. Enquanto a noite não chega outra vez. Boa noite .
Anestesia poética
Anestesiado pelo teu olhar,
A alusão se predomina e atinge o topo das questões....
Sensível eu fico á tudo que passa diante dos meus olhos.
Minha sensibilidade, subtrai as fragrâncias da imagem que vejo.
E não consigo me privar do que vem em minha mente.
Os hormônios poéticos vão se multiplicando...
E me vejo em um ringue onde o vale tudo é ouro...
Vale tudo,
Vale escrever o amor e o seu sabor...
Vale escrever a dor só em pensar em não poder mais enxergar...
Vale escrever o incrível e o invisível..
Minúsculas partículas passam por mim e os segredos são desvendados...
Cada toque tem suas raízes,
Aí,
A criatividade ecoa junto ao verbo ,sonhar.
Produzida pelas células da minha inspiração...
Que nem a própria anestesia é capaz de dizer o tipo de reação isso me causa..
O sistema nervoso chora e afeta uma região inacessível e singular onde a técnica se faz de poética em minh'alma..
Bateção cardíaca prazerosa.
É um tropeço atrás do outro,
Sou usuário desse tipo de vacina á anos..
Teu olhar, teu sorriso,
Contém substâncias aromáticas confiáveis que alimentam minha,
imaginação....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Nos jovens sonhos meus
Nos jovens sonhos meus, ideada prosa
Parecia, que, a poética jubilosa, agora
Perdida no outrora, seria mais, embora
Fantasiosa, sempre foi muito charmosa
Amorosa, de uma poética tão carinhosa
Com emocional verso do coração afora
Sussurrava com a escrita que ri e chora
Cântico sentido, e uma ilusão orvalhosa
Todavia, já madura a poesia, irrequieta
Completa o vão da emoção e o desafia
Suspira, recria, mesmo triste que seja
E segui, devaneia, tem reserva secreta
Tão cheio de sentimento e de cortesia
Que vive a sonhar onde o amor esteja.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02 junho 2024, 08’27” – cerrado goiano
Imaginação Poética
A poesia é a expressão delicada e profunda da vida, revelando a beleza nos detalhes cotidianos e transformando emoções em versos. Ler poesia é explorar um universo de emoções e contemplações, enquanto escrever poesia é um ato de coragem e autenticidade, transmutando experiências em palavras que ressoam no coração. Em suma, a poesia é uma forma de viver e perceber o mundo, celebrando a beleza e a emoção da condição humana.
MANANCIAIS DOS VERSOS
No infinito da inspiração há quimeras
Há olhares, lágrimas, poética, emoção
Em versos que buscam certa direção
Aquele sentido, fervilhante, deveras!
E, vem em sensações da imaginação
Ornando a poesia tais as primaveras
Multicor, também, apertos e esperas
A caçar, a montante, tinos e paixão
No infinito dum ’alma, murmurante
Os desejos, os ensejos, tudo adiante
Sempre em junção... não dispersos!
Que juntados, aos poetas, a valeria
Ádito dum sentimento em travessia
Ilusão... nos mananciais dos versos!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Julho de 2022, 14’38” - Cerrado goiano
Veloso
O poeta vê sem o véu para ver o azul do céu.
Vê-lo a velar pela chama duma poética vela
bela, é vê-lo veloso a velar através do céu de
santa boca, em versos simétricos a versejar e
jamais por versos ocos, tampouco, por qualquer
motivo barroco, e sim, pelo amor bondoso. Zeloso
zela pelo verso eclético ao som poético e valoroso,
mesmo que fique um louco embevecido e rouco.
Lanoso, piloso, veloso com véu, sempre no seu céu
a versejar pra dedéu incorporado ao desalento léu.
Na pureza da simplicidade suas mensagens atin
gem o ápice da verdade em poéticas imagens.
Muitas vezes no caminho da poesia se herético
irmão a cometer maior heresia no ato de mo
rer sem ser a hora, porém, agora no seu
doído padecer está a perder a vida
pelo carcomido sentido, então
chega a mensagem poéti
ca a lhe renovar o elo
do motivo de viver
sem esmaecer.
Não encurte.
Curta a sua
vida curta
sem es
more
cer.
Assim, ressurge da heresia à fênix da cinza.
Renasce com viva alegria de reviver, apesar
de duro padecer, avaliando a efêmera vida.
Ao deixar a curta vida até o dia de partida.
O poeta nasce para poetar, assim vai na vida a
velejar num barco de vela embaraçada de poemas
dia e noite, diadema a pendoar sobre qualquer mar, às
vezes veleja sobre doces nuvens brancas com sua anca
sobre a brisa a qual lhe avisa que a tempestade está para
chegar sobre sua calmaria, mas que não deveria se de
sesperar, e esperar pelo amor poético que viria para
acalmar com sua bondade qualquer tempestade
pela força delicada da poesia, em sua honrosa
potestade qual viria para lhe abençoar com
verdadeira alegria ao poetizar poemas
ou se diria poesias a sobejar contos
de fadas na sua futura fantasia,
à corsário empunhando sua es
pada, nem que seja para cor
tar a saborosa azeitona de
sua empada, quiçá, cor
tar estradas ao marulhar
do mar onde ondas cruzam
encruzilhadas, o poeta en
contraria o seu lugar,
porém, sempre ve
loso, velando o
seu velejar
glorioso
sob o
feitio
de
poesia.
jbcampos
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