Texto sobre Sol

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No Recanto Abandonado

O sol ardido no meio da tarde pulsando sobre a cabeça despreocupada de quem anda pela secura do chão como se fosse um carneiro. Um caminho aleatório tomado em meio à grande planície vasta carente de vegetação, perdida entre serras e serrado, sob o céu azul sem nuvens estalando o capim marrom, que se mistura ao vermelho do chão qual o vento sopra poeira no horizonte camuflado pela distancia.
A boca seca, sedenta por um gole d'água, seca cada vez que o cigarro de palha é tragado insaciavelmente para dentro dos velhos pulmões batidos dependurados entre as costelas salientes da esguia figura andante. Muito ao longe ouve-se o ar calmamente balançando a fantasmagórica dimensão de terras infindáveis que estendem-se preguiçosas por quilômetros trazendo o som de alguns insetos perdidos e pássaros solitários á caçá-los.
Embriaga-se de espaço, de tempo e altas temperaturas. Cambalea-se pisando sobre as pedras soltas, esqueletos de outras terras, outros tempos. Vê turvamente uma sombra dançando à frente, uma pequena árvore avulsa tomando o eterno banho de sol do verão sem fim no mundo esquecido onde ninguém vai. Sentindo-se convidado a sentar-se à sombra, automaticamente tira mais um pouco de fumo e vai enrolando mais um longo palheiro, que é apetitosamente devorado em seguida.
Junto ao estreito tronco, sentado, magro, fumegando um rastro de fumaça aos céus, pensa que é capim, enraizado no solo árido onde nem rastos vingam. Como toda rara vegetação do lugar, deseja água, olha para o céu e não consegue ver nem uma nuvem, fecha os olhos e tenta apalpar as profundezas do chão, estica suas raízes até onde consegue alcançar, mas nada encontra. Torna a olhar para o céu, e fita a vastidão azul tão infinita e inacessível quanto a terra estendida ao longo das distancias incontáveis deste lugar nenhum.
O entardecer vai esfriando e entristecendo o coração de mato do pobre sujeito que adormece em meio a ventania que sopra areia sobre suas pernas como se fosse o coveiro dos sertões misturando-o, transformando-o em rocha, levando o pó de sua existência a se espalhar para além de onde se possa juntar. Adormecido, não vê a noite seca chegando aos poucos, matizando o céu profundo que se escurece atrás das cortinas de poeira.
Sonhando tão profundamente quanto suas raízes de capoeira, entra em contato com o pequeno grupo de plantas ao seu redor, aos poucos sintonizam-se e passam a relembrar das chuvas passadas, do alvorecer umedecido, do frescor da noite, das flores e dos pássaros. Logo protestam contra o clima, pois engolem seco o passar dos dias ouvindo chover nas serras ao horizonte na espera de que o vento traga algumas gotas, e morrem aos poucos pelo castigo da insensibilidade da natureza com aquele vasto recanto abandonado.
Passado algumas horas da madrugada tal manifestação foi surtindo efeito, os ventos cada vez mais fortes vieram varrendo ilusões das esquecidas planícies enquanto as nuvens relampiosas jorravam feches de luz escondendo toda escuridão embaixo dos pedregulhos. Em poucos minutos a água desabava ferozmente contra o chão fazendo levantar a poeira que era lançada pelos ventos em redemoinhos dançantes num espetáculo que aos poucos tornava-se medonho. Apavorado o homem desperta com os olhos esbugalhados, cheios de areia, e num pulo deixa de ser capim e passa a ser folha, flutuando pela tempestade, esperando pousar sobre um lago, se o acaso lhe desse esse prazer. Era a última coisa que desejava, para descansar em paz no fundo da água, tornando-se barro, alga, limo esquecimento.

Inserida por crislambrecht

Tarde

Tarde triste, ar seco,
céu incolor.
Olho as nuvens, até o sol
parece sem brilho,
sem calor.
Não sei o que aconteceu
assim o dia amanheceu.
Em breve a noite chega,
só não chega um recado teu.
A linha do horizonte,
é a linha do nosso amor,
duas paralelas são.
Uma divide o céu da terra,
a outra divide o nosso coração.
Paralelas, que só no infinito
se encontrarão.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da UBE

Inserida por RoldaoAires

Nós Fogo
O Sol é a estrela central do sistema solar.
E não é por acaso que ele é o centro de todos os corpos.
Eu Marte, Tu Sol.
Marte é o planeta mais impulsivo do espaço cósmico.
E quando reges em mim, expressas autoafirmação e desejos assertivos. Duas forças em equilíbrio complementares.
Tu Sol, complemento para manter vidas ativas.
Tu ditadora da minha vida
e me fazes girar em torno de ti.
Sendo eu,
Alimento do teu egocentrismo.
Pioneira do teu brilho.
Incrível,
Como de todos os elementos naturais que admiro, o Sol é o meu impulso.
É o astro dos astros.
É o único corpo que tem a dimensão certa para a mestria da sua chama.
Não querendo desviar a suntuosidade dos outros compositores cósmicos.
Universo esse que conspira, particularmente.
Fracionado pela sua vivacidade é fonte de luz da minha sobrevivência,
da nossa.
Mas sabes,
Eu acredito que mesmo nós sendo o minúsculo corpo emergido na Terra, temos a mesma capacidade e dimensão de chama como o Sol, do espaçamento entre a sua exposição térrea à queimadura mais débil.
Não em corpo só,
Mas atado a outro,
Num só.
Nós somos esse Sol que não outro:
A luz mais sincera,
Os prismas de luz ardente,
O fogo do toque,
A combustão de matérias inflamáveis,
A febre do desejo,
A excitação dos átomos incorporados numa só molécula acesa.
Chama-se Amor.
Amar é turbulento, alucinante, move-nos, é direção , é motivo, é problema..
É a força magnética das conexões.
A magnitude é a mesma:
Até um corpo “sucinto” é temperamento do Sol.
Eu Marte, tu Sol.
Combinação de Fogo.
O Fogo!
É energia vital,
“O Fogo só queima enquanto houver combustível.”
Idealista ao entusiasmo, à paixão e à intensidade.
Expande à procura de um significado.
Veia-se como representante do Sol.
Eu Marte, Tu Sol, Nós Fogo!
Ligadas pela paixão explosiva,
Mas facilmente afetadas pela liderança.
Somos um ego, não de egoísmo, mas de amor próprio e exigências que o alimentem.
Só que o meu amor próprio se alimenta do egoísmo de te querer só para mim.
Eu Marte, Tu Sol, Nós Fogo.
AMarte sempre.
DD.

Inserida por ovoxo_pereira

Bom diaaaaa,
Acenda a luz e aguce a fé,
para lhe servir de sol e guia
neste novo dia que está a acontecer.
Faça da fé, a chave que abrirá as portas do caminho deste lindo amanhecer.
Que nada se turve, ofusque ou desabone sua conduta,
siga na certeza, passos firmes,
olhos atentos na paisagem que enfeita e orna seu caminho.
O domingo sugere união:
seja na família, clube, trânsito, igreja,etc e tal...
fila mesmo que seja só no caixa do supermercados,
onde se aproveita o tempinho ocioso para atualizar as notícias locais e relembrar
ou reconhecer os conhecidos esquecidos
(o duro é quando se lembra da pessoa, mas o nome foge...eita angústia)
É assim mesmo, aproveite para brincar também,
esqueça o peso dos anos que carrega e volte no tempo,
onde hoje se relembra, com a expressão: "hummm bons tempos"
Angústia?
Hoje?
Nem pensar...
o samba mesmo se reinicia amanhã,
o ritmo de hoje é só de bolero, canção e passinho miudinho ... rostinho coladinho....afff
Fala sério, domingo devia ter pelo menos uns dois por semana, né.
Chega de prosa, vamos pro abraço!!!
Bom domingo cheiiinho de gratas e lindas emoções!

Inserida por Annnttonious13

Por que, Melinda?

A lua já vinha vindo,
o sol estava sumindo,
anoiteceu, e ela não chegava
O moço a esperava, mesa arrumada,
jantar pronto, vinho na mão
Mas cadê Melinda?
Ela partiu teu coração.

Pobre homem,sozinho novamente
Sentado na sacada, machucado e descontente
Observava a cidade, aquelas luzes acesas
casas com almas vazias e pessoas ilesas.

Seus olhos estavam fixos
Para onde ele olhava?
Ele não olhava, apenas imaginava
Imaginava o quão linda ela era
Lágrimas nos olhos, sussurrando
Por que, Melinda? Por que, Melinda?

Inserida por laurabparizi

"Hoje o Dia amanheceu tão lindo..." Mais não devido ao Sol, mesmo por que ele está tímido hj... Por que nessa nossa vida, que passa tão rápido como um "Trem-bala" acordei mais um dia sabendo q vc está viva e bem... Isso pra mim já é o suficiente...

Tenha um ótimo Dia...

Inserida por klinque_mussolini

O brilho em minha vida


O sol brilha em minha vida
Na alegria do teu sorriso
No seu rosto o desejo
Você sempre cometida

Esse seu jeito de ser
Adoça meu viver
Momentos de prazer
Você tem esse poder

Não existe cobrança
Amor não possível, que maldade
Durara um momento na esperança
Mas vivera para sempre na saudade

Momentos com intensidade
Jamais sentido e sem maldade
Desfrutando de um amor puro
Pena que em um momento único

Inserida por eli_ferreira

Sorria, José!

Manhã de sol, José acabara de acordar
Segue até a cozinha, como de costume
Prepara teu café quentinho, e no sofá vai se sentar
Lareira, livro bom, o objetivo é relaxar.

Os raios de sol iluminam tua casa
José vive no campo, nada irá te incomodar,
o vento, a calmaria, José feliz está
Aproveite José, este é o teu lar.

Agora é o luar, deitado na grama
observa o céu e as estrelas,
no silêncio da noite, outro café
solitário, apaixonado, sorria José!

Inserida por laurabparizi

MARES E MARÉS
Navegando, pelos mares, quando ele está calmo e o sol batendo em suas águas serenas, sentimos uma tranquilidade, que ignoramos e julgamos não haver elucidação... Uma calmaria, que nos dá conforto...
Mas, quando estamos no meio do oceano e a maré se torna revolta, é como se sentíssemos o mar agitado, com ondas de mais de setenta metros de altura, a acabar com a nossa quietude, diante da revoltada maré, que bate no barco, querendo alterar o nosso rumo... Transportando-nos para outra direção... Quando o mar se arruaça, é hábil, para acabar com toda a nossa perspectiva, de podermos navegar por suas águas abrandas, sem que sintamos o pavor da rebeldia do mar, a querer fenecer com a nossa miragem, de que tenhamos uma maré de paz e pacífica...
Há marés na vida de todos nós... As marés são refluxos, que nos trazem aquela calmaria, exatamente, quando, a tendência do mar agitado, fica plácida...
Muitas vezes, após o mar se insurrecionar, com suas ondas gigantescas, a bater nas pedras, parecendo requisitar o seu lugar; a nossa maré pessoal poderá ser abalada. Pois, a violência de suas maretas levam nossas alegrias, deixando-nos em um mar de tristeza e agonia...
Como se fosse uma conflagração em nosso ser, ele irritar-se por muito tempo, até que as ondas se acalmem e o mar se tranquilize... Mas, temos que enfrentá-lo e deixar que as marés da expectativa, com suas marolas, de calmarias, voltem a ocupar toda a nossa essência...
O mar, quando está crespo, as ondas nos horripilam, o céu se cobre de véus cinzentos. Não temos escapatória...
Roubando-nos a alegria, as ondas continuam a bater nas pedras e, com isso, sentimo-nos impotentes...
Mas, ele pode abrir caminho para uma maneira nova de sentir a beleza da maré, quando ela quer mostrar-nos a sua rebeldia... Nessa hora, o mar nos acalma e podemos observar a beleza que há, em seu balé, que, como se fossem passos de dança, vai e volta, batendo nas rochas ... Então... elucubramos: “Há mares e marés”...
Mares, que parecem querer-nos engolir com toda a sua força... E marés, que resolvem bailar e encantar-nos...
O mar, com sua imensidade, nos arrepia, principalmente, quando estamos no meio do oceano e não enxergamos nada, a não ser a vastidão dele e, muitas vezes, enxergamos o céu cinza... Mesmo assim, com um mar encapelado, podemos bispar, em seus marouços imensos, a perfeição que há dentro deles... Se ouvirmos a sua música, quando açoita, ficaremos mais calmos... Pois elas parecem até querer se exibirem, almejando aplausos...
Carregamos toneladas de veneno em nossas veias, pois sentimos medo das colossais ondas...
Quando a maré se acalma e o mar fica sereno, instala-se a bonança, para nos acalentar... E, assim, ficamos adocicados pelo alívio, que, em nós, se instala, devolvendo-nos a paz tão almejada...
Não nos importaremos de carregarmos toneladas de açúcar, para adoçar a nossa vida, logo depois que o mar se abranda... As ondas se transformam em marolas adocicadas, onde poderemos nadar com segurança...
Os tumultos podem até ser bastante agitados, um tipo tenebroso mesmo, que poderá nos apavorar... Mas não abalará o nosso eu...Não fomos culpados... Quem sabe foi o vento, ou a tempestade...
Então, instala-se a calmaria em nosso ser... E, assim, ficamos adocicados pela fleuma, dulcificados de nós mesmos, pela tranquilidade, que se fez...
Seja o encapelado mar bastante violento, tenebroso mesmo, com suas ondas violentas a nos apavorar... Mas não abalará a nossa quietude...Jamais...
Os nossos sentimentos, talvez, tenham sido cúmplices dessa revolta toda do mar... Mas, se mantivermos a quietude, conseguiremos passar pelo mar e vislumbrar, dentro dele, a maravilha que há, quando a maré está agitada e suas ondas bem altas... Cúmplices, talvez, fomos nós, de toda essa rebeldia do pélago...Mas, nossas alegrias resistem, guardando, em paz, a beleza, que há em suas marés...
E, se olharmos, ao redor, vamos ver que estávamos protegidos, dentro daquelas cenas, que nos amedrontaram... As ondas são altas, o mar se revolta e não temos como acalmá-lo...Seja o encapelado mar, o calmante para o nosso ser... Talvez, muitas vezes, esqueçamos cedo demais, que, dentro de nós, sobrevive o mar e as marés... Todo o mecanismo do nosso corpo nos diz isso: Há mares e marés, que podem nos apavorar...
Nossas desordens de sentimentos são riquezas poderosas, que guardamos, dentro de um tesouro, que, no fundo do mar, está... Assim, é a maré alta, ora fazendo com que o mar fique revolto, em outras, sossegado, como os ensejos de nossos anseios...
Seria caricato ficar culpando os nossos sentires, pelo que aconteceu... O mar encapelado, levando nossa alegria e dando lugar à angústia, em nossas comiserações...
O resgate de nossa prosperidade, após o passar das furiosas correntes, em nossos cálices, como se elas fossem culpadas pelo mar convulso, que houvera em nossas piedades, devem ser abdicados...
Vivemos culpando as marés, que, por nós, passaram, no resgate do sofrido, arrasando com o nosso ego e atravessando o nosso peito, como uma flecha...
É chegada a hora de repensarmos nossos feitos, que, no ocorrido, ficaram... As ondas estupras, altas, que fizeram com que as preamares enfurecessem o mar, a nós não mais raiarão...Cá dentro de nós, há mares de prazeres e marés de vencedores e não perdedores...
Derrubar, por terra, o conceito ultrapassado dos ensejos intranquilos, que, por nós, aqui, passaram e que, às vezes, ainda, teimam em querer aparecer, por aqui...
Depois que o mar se acalma, reconstruir-nos-emos, buscando, sempre, as correntes, em que o mar leva o nosso barco... Agora, não há mais angústia...
Esse mar de agitação, que, muitas vezes, passa, em nossa vida, não vai conseguir, jamais, levar a beleza da nossa alegria pela vida... Nossos sentires são nobres...Sabemos enfrentar o medo de um mar revolto, ainda que as marés estejam apavorando-nos e inundando nosso eu de pavor... As compaixões nascem, dentro da beleza da maré, quando ela está calma...serena... Avistamos, em suas maretas, a tão desejada quietude... E não há mar insurreciono, que possa acabar com a felicidade da nossa existência...
Rebelo, mares passam e as alacridades ficam, para nos mostrar a força, que temos, de poder vencê-los...
E essa mistura de angústia e belezas, que as ondas dançam, quando o mar está sublevo, é um mistifório, com a força, que há, em nós... Pois há mares e marés... Os mares, com sua calmaria, nos dão o alento e as marés a desesperação, quando, revoltas, estão... Se hoje, por um acaso, mares barulhosos surgirem, em nossas vidas, sejam as ondas fortes ou fracas, podemos demonstrar, em nossas faces, mais uma vez, que os ensejos, que vivem dentro de nossas vidas, havemos de vencê-los, em um mar tranquilo...
Que as marés, que vivem em nós, transportem-nos, para o lugar seguro... É o que desejamos...
O que somos e demonstramos, mais uma vez, é que saberemos enfrentar os mares agitados, com as marés, que caminham junto à nós... Pois, dentro delas, existe a força, que temos, em saber enfrentar o mar, mais violento que houver... Marilina Baccarat 24/05/2017

Inserida por MarilinaBaccarat

Que a semana traga para vocês:
Momentos de beleza e alegria, com imensas cores com um Sol radioso...
Momentos de transformação e liberdade, como o voo de uma borboleta.
Equilíbrio e serenidade para todos os momentos.
Leveza para a mente e o espírito...
Imensa paz para o coração.
Beijos e Abraços.

Inserida por SandraMeireles

VISÃO DE ISABEL VIEIRA (II)
O sol doía, estalando mamonas, e o asfalto parecia derreter. Com a alta temperatura e a pouca umidade do ar; o fogo se propagava com muita facilidade, e havia focos de incêndios na vegetação em vários trechos margeando as estradas. A fumaça reduzia bastante a visibilidade e todo cuidado era pouco: pois os acidentes aconteciam com certa freqüência num piscar de olhos, principalmente onde havia o fenômeno do fogo – provocado ou natural.
Presenciamos uma carreta tombada com as rodas para cima, num trecho totalmente plano.
"Meu garoto havia feito uma coisa que motorista nenhum deveria fazer: alimentar-se bastante, com uma comida pesada e em seguida pegar a estrada. Não deu outra: logo depois da nossa refeição em restaurante de beira de estrada já estávamos na BR, Belém Brasília sentido São Luiz; e mais à frente um pouco, comecei a observar o Nemilson a dar seus primeiros cochilos no volante.
Pelo retrovisor interno foi que percebi aquela situação acontecendo, e sabe-se lá há quanto tempo; provavelmente deixaste alguns quilômetros para trás, dirigindo daquela maneira.
Não fiz alarde. Discreta, silenciosa, obstinada... orava em espírito. E a partir de então não tirei mais os olhos dele e nem lhe dei sossego; o sacudia pelo ombro, sempre que percebia seu cochilar.
Bom seria se agente pudesse estar sempre perto dos filhos...
Em dado momento entre um cochilo e outro, do meu menino, o Senhor me deu licença e abriu os meus olhos espirituais por alguns instantes e me permitira ver um ente semelhantemente a uma mulher muito parecida com uma personagem de filme de terror:
Bastante alta, de pernas longas, com cabelos emaranhados como se fosse um ninho de João - graveto; faces murchas manchadas de vermelho de um lado e outro; olhos grandes como nunca vi. Empastelados com algo semelhante ao Rímel, querendo saltar das órbitas; vestida de trapos e andrajos imundos - pastosos de fumaça, tremulando no ar; horrivelmente pintada como um espantalho, a correr emparelhada conosco, empreendendo a mesma velocidade do nosso veículo - um fusca ano 1978.
Eu, pasmada, não sabia se olhava para aquilo ou se despertava o Nemilson que dormia dirigindo. Também não deveria gritar para não causar pânico.
Será que aquela personagem era uma coisa mandada?!...Do outro mundo? Pensei.Pois era sim: e unicamente com o objetivo de causar um dano às nossas vidas.
Minhas pernas tremiam e meu coração batia fora do compasso, e pensava de mim para mim mesmo: - “Meu Deus o que poderá ser isso?!” E a resposta veio no mesmo instante:
- “Esta aí é a grande responsável direta, pelos acidentes automobilísticos que ocorrem nas estradas do mundo inteiro: trabalha sem cessar com esse fim. É especialista nisso.” Disse-me, o Espírito Santo.
Parece que aquele ser esquisito confirmado na maldade,naquela missão, tendo como foco a minha família, percebeu alguma coisa estranha no ar: provavelmente lembrara que eu servia ao Senhor e que, orava o tempo todo em espírito; e desistiu do seu intento, escapando por um buraco que havia numa cerca de arame farpado que margeava o asfalto, e sumiu definitivamente tomando um rumo qualquer, para onde eu não soube" ( 29.05.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Eu vivi esse tempo, quando o sol quer raiar, mas a neblina o esconde, o amor me avisa que a saudade vai longe ...
Lembro-me do pão caseiro feito com carinho pela minha mãe, da manteiga derretida e do café quentinho, com o leite trazido pelo leiteiro em uma garrafa verde deixada à porta, das carroças de cavalos com sininhos no pescoço, dos caminhões cheios de boias frias que passavam em direção à roça, de meu pai me levando de bicicleta para a escola e eu brincando com a fumacinha de sereno na boca, das brincadeiras no recreio, do sinal da sirene que berrava quando a gente corria e escorregava na escada, das brigas da saída na calçada...
Do apito do trem chegando à estação, lembro-me de você e fico triste, enfim, me alegro com as notas tocadas naquele sax prateado naqueles anos dourados...

Inserida por ricardo_franca

Mãe, porque cai a chuva?
Porque as estrelas estão presas no céu?
Porque o sol não cai?
De que são feitas as nuvens?
Mãe, porque morrem os animais?

Ah! Mãe, fala-me sobre o que não sei, alimenta-me a paixão de viver pelo prazer de saber, explica-me as reticências do conhecido para o desconhecido, diz-me porque era uma vez, porque estou aqui e tu aí… muitos tempos atrás… e tão atuais…

Feliz Dia Mundial das Crianças!

Inserida por MariaAlmeida

Quando o sol nascer no amanhã
É novo dia
Nova estapa
Um novo presente de folhas brancas pra escrever tudo que ainda não foi escrito
Um anúncio que o passado ficou pra traz ,que o ontem já não volta mais , que o hoje é o nosso futuro. Construído no dia após dia , perdoado no dia após dia ...
Um novo motivo de sorrir ,sentir , amar , acertar no que foi erro ,reerguer-se ,
levantar a cabeça , viver oque te faz vivo.
-Pois vida é isso ...viver oque nos fazem vivos.
Só que temos o dom de eternizar tudo aquilo que quisermos , e muitas vezes eternizamos coisas que deveriam ficar para traz .
Se olhe de dentro pra fora, seja maior que seus medos , prisões , maior que suas desculpas, que seus erros , que as coisas que te sufocam , não maximize elas colocando-as em prioridade , não as dê atenção...pois a vida foi feita pra não se ter peso , não se carregar peso.
É como academia ,que no exercício constante nos fortalecemos, nos reabilitados e deixamos os halteres , anilhas e barras.
Descarregue oque é necessário ,coloque as coisas em seus devidos lugares.
A mania de guardar coisas velhas , pode trazer mofo , cheirar mal , aparentar sujeira , demontrar desorganização.
Reorganize-se , limpe-se , jogue todo o lixo no lixo .
sejas leve , livre , pois é novo dia , nova chance , novo sol , novo amanhã .

Inserida por Fernandinhofs

A vida é um misto de luz, sol e chuva,
riso e choro, prazer e dor.
Nem todos os dias podem ser brilhantes,
mas é certo que nunca houve uma
nuvem através da qual, o sol não
brilhasse depois.
Sonhos não morrem
Apenas adormecem na
alma da gente e quando se
menos espera eles
despertam na sua vida!
Sheyla Miglioli

by edite/2017

Inserida por editelima

Elo de união
Somos o que gostamos
Espelhamos em nós a imagem do prazer de viver,
buscamos o sol, o ar, o luar sem trégua....incansavelmente.
Buscamos a chave do segredo
que nos permita esticar os momentos de alegria e satisfação,
nosso point e clímax de viver.
Nele desejamos permanecer como sendo nosso céu na terra.
Mas, tão logo o dia termine percebemos que o ciclo se vai,
levando consigo o prazer daqueles bons momentos.
Amanhã, novas preferências, novas etapas de vida e a busca continua,
Atraímos e somos atraídos por pessoas,
nos enganamos julgando que só os iguais se completam,
mas os desiguais se conjugam,
e também tomam jeito e forma forma deste elo de perfeição.
O fascínio da vida tem destas coisas,
Sejamos afins
sem fins
mas, que cada tropeço, seja um novo começo.
E saber que haja o que houver,
desistir jamais,
abraçar e amar....sempre mais!!!
Bjsss

Inserida por Annnttonious13

É mais um daqueles dias frios, que mesmo com o sol lá fora sinto a neve cair dentro de mim.
Simplesmente inexplicável, quero ser tantas coisas e realizar tantos sonhos... Será que cabe em apenas uma vida?
Fico me perguntando quantos dias destes serão necessários para ser feliz.
Aquele tipo de felicidade que não cabe no peito e escorre pelos olhos, aquela que contradiz todos os fatores possíveis e grita que você estava errado o tempo todo, porque sim é possível ser cada vez mais feliz...
Poderia dizer que os dias anteriores, foram terríveis e de grande aprendizado, não ser tranquila em um momento preciso, custou um pouco da minha esperança... Mas graças as leis não decifradas, custou ainda pouco, apenas uma parte de mim.
Um turbilhão de pensamentos em redemoinho e um vulcão de sentimentos, existe um pouco de paz em apenas não ser nada, só ser uma menina de muitos sonhos.

Inserida por Raquellima1996

HIBERNEI
Já deve ser meio dia
Levantei
Abri a janela pra ver o sol
Lembrei
Ele diminuiu seu expediente
Xinguei
Tolice minha brigar com Rá
Aceitei
O frio do inverno chegou.

Sai para o trabalho
Avistei
Manequins vestindo casacos
Pensei
Vou comprar um
Duvidei
Talvez ela não volte pra devolver o meu.

No hemisfério sul não se costuma ter lareira
Analisei
Você estava ao meu lado, nunca precisei
Lamentei
Em frente a uma padaria olhando a cafeteira
Pensei
E agora, o que vai me aquecer?

Perguntaram se eu queria café
Paralisei
Perguntaram se eu queria chá
Gritei
Quero uma tigela de sopa
Equivoquei
Mandaram eu voltar depois das 18
Troquei
Me dê um chocolate quente pra viagem.

No caminho tinha uma arvore sem folhas
Desviei
Meu relógio quebrado, tenho que saber as horas
Perguntei
Já é tarde estou muito atrasada
Retornei.

A janela ainda estava aberta
Fechei
O chocolate ainda estava quente
Esfriei
Ouvi um barulho vindo da cozinha
Assustei
Era ela preparando uma sopa
Chorei
Resolvi abrir meus olhos
Arrisquei
Tirando o inverno, nada foi verdade
Sonhei!

Inserida por BrunnaBalbinaSantos

A ARANHA

No vão debaixo da minha escada
Uma linda aranha fez sua morada
A luz do sol refletida na janela
Deixou à vista toda a teia dela
Feita com uma habilidade fascinante
Mostrando uma renda fina e brilhante...

Alguém pode me dizer sem brincadeira
O que faço com a estranha hospedeira?

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

Sempre haverá uma saída
Sempre haverá um novo dia
Sempre haverá uma novo sol
Sempre haverá um recomeço
Sempre haverá um novo horizonte
Sempre haverá uma nova esperança
Sempre haverá...

Apesar da vida às vezes ser tão dolorida
Às vezes tão vazia e triste .
Mas a esperança de que um dia
tudo pode clarear e a
novos ventos nos levar ...
É o que nos mantém ainda de pé .

Por isso ...
Devemos insistir :
Em dias melhores .
Em Deus
no amor e na fé .
Sim...
Sempre Acreditar !

Inserida por Paulamonteiro