Texto Sobre Silêncio
O silêncio é preenchido por uma voz que não pronuncia palavras, mas apenas um nome, sugerindo uma comunicação além da linguagem comum. A respiração como "o som de Deus" reforça a ideia de que a presença divina está na essência da vida, no pulsar mais íntimo, no simples ato de existir.
No silêncio onde o medo floresce, vivem os loucos; como o Cazuza exagerado, que rompeu limites em busca de verdades maiores. Essas flores não são fraqueza, mas pontes para a profundidade do ser. Jonas, engolido pela grande baleia, simboliza o mergulho no abismo necessário para a transformação. A esperança de um amanhã melhor é mais que desejo; é a coragem de enfrentar o medo e deixar que as flores da alma cresçam. A verdadeira libertação nasce quando a loucura do exagero encontra o amor e a consciência.
Há noites em que o silêncio pesa mais que qualquer palavra, mas é justamente nesse peso que a alma revela sua costura secreta. Nada no ser é inteiro: vive-se de remendos, pontos mal dados, cicatrizes que desejam poesia. E, quando a consciência aceita essa imperfeição como identidade, algo raro acontece — a dor deixa de ser inimiga e passa a ser a parte do ser que mais sabe a verdade sobre ele.
O silêncio nem sempre é fruto da minha escolha, mas nele habita um mistério que a razão não alcança. As verdades, como sementes invisíveis, recolhem-se nesse espaço oculto, esperando o tempo certo de germinar. É no silêncio que o ser se confronta com o que é, e o que ainda não ousa revelar. Pois o silêncio não cala, ele guarda.
Há dores que persistem não por falta de superação, mas por excesso de silêncio. O que não encontra palavra desce, infiltra-se, organiza-se em hábito e passa a governar o ser por dentro. Quando a consciência ousa escutar o que foi empurrado para o fundo, algo se desloca: a dor deixa de ser tirana e torna-se mensageira — severa, mas justa.
Sou estrela antiga, ecoando luzes que já se foram, meu coração queimando em silêncio. Cada fagulha é memória de mundos que jamais verei, cada brilho, um suspiro perdido. No vazio do cosmos, aguardo o instante em que tudo se desfaz, me transformando em poeira estelar, um murmúrio esquecido no infinito.
Plantei raízes no silêncio ansiando pelo sol da esperança, mas mãos alheias cobriram a terra, impedindo-me de florescer.Meu caule se ergueu trêmulo, buscando o céu em vão, pois a sombra de terceiros pesava mais que minha vontade. E assim sigo, metade semente, metade lembrança do que poderia ser; um destino podado antes do tempo, um sonho que ainda respira sob a terra.
Assim como a terra árida se estende em silêncio, implorando pelo alívio de algumas gotas de água, também eu me prostro diante da memória das antigas promessas que um dia me foram feitas. Elas ainda cintilam dentro de mim, frágeis e leves como plumas, como dentes de leão que o vento leva para sempre, belas como enganos. E, no entanto, é delas que me alimento, como quem bebe a própria sede, como quem encontra no vazio a única forma de sustento.
Se cair, não ache que é o fim, vai ser o seu novo começo. Deixe o silêncio curar, não te sepultar. Faça da ferida uma bússola, ela aponta a direção. Remende-se com cuidado, os pequenos reparos que nos sustentam. Permita que a dor te ensine, sem transformá-la em sentença. Suba devagar, o passo firme vence o medo. Confie no tempo e no ritmo que te fazem seguir. No fim, a queda vira voo, siga acreditando.
A vastidão do céu estrelado e o silêncio majestoso da terra são o convite diário à humildade, um espelho onde se reflete a perfeição que nos transcende. Em cada detalhe da natureza, encontramos o rastro indubitável da Tua Magnificência, elevando a alma a um patamar de gratidão que se renova a cada amanhecer, confirmando a grandeza do Artífice que tudo sustenta.
Quem te vê hoje não sabe o silêncio opressor que te obrigou a disfarçar a dor, transformando a tua fachada em uma máscara de porcelana que escondia a erupção vulcânica do teu interior, a necessidade de dissimular a angústia é o último recurso de quem se sente desamparado, a tentativa patética de manter uma dignidade em queda livre, mas o toque Dele não aceitou a tua pose, Ele desmascarou a tua miséria com ternura, revelando que a maior força reside na coragem radical de se mostrar nu de alma, assumindo a fragilidade como o teu mais novo e poderoso uniforme.
O silêncio é o templo onde a alma se encontra desarmada e pronta para ouvir as verdades desconfortáveis, é o filtro que separa o ruído do essencial, a voz dos outros do sussurro íntimo da sua vocação, e quem tem medo da quietude jamais conseguirá decifrar o código da sua própria felicidade. Aprenda a fazer do isolamento voluntário um banquete de autoconhecimento, onde a solidão se torna a companhia mais fiel e a meditação o espelho mais honesto, e só então você terá a clareza necessária para voltar ao mundo sem ser engolido pelo caos.
O silêncio envolve a mente como um escudo, onde ninguém penetra os pensamentos dispersos que se alinham. Nessa meditação solitária, a inteligência se preserva de interferências externas, guiando para um recomeço firme. Reflexões como essas acolhem a força que restaura, sem saudade ou dor, apenas renovação interna.
Passei por um longo ano de silêncio e introspecção. Hoje percebi que fui calada por tantos anos, a ponto de, nos últimos tempos, ter estado apagada. Mas a reflexão explosiva que reside em mim voltou; talvez ela seja eu. E isso é bom. A potência, a verdade e a inquietude circulam em meus vasos para que eu floresça onde a vida me plantar, pois, por dentro, sou perfume no bailado livre do meu próprio respirar. Pulso entre o barulho da metrópole e o canto dos passarinhos, nas árvores guerreiras que sobrevivem, muitas vezes solitárias (e invisíveis), enquanto tantos correm de um lado para o outro, robotizados pela automatização da selva de pedra. Agradeço por ver as árvores, ouvir os passarinhos e, por vezes, parar em frente ao espelho, respirar fundo e olhar para mim.
"A verdadeira arte da guerra não se revela no estrondo das armas, mas no silêncio da decisão bem tomada. Ela habita a prudência que sabe esperar, o tempo escolhido com exatidão e o limite respeitado antes que se converta em ruína. Não é a força que vence, mas a inteligência que antecipa, porque toda vitória autêntica nasce da razão e se consuma antes mesmo do confronto."
Intensamente nos entregavamos no silencio daquele quarto, aquelas paredes de madeira nos protegiam e fora delas o mundo não era mais nada, pois ali dentro tudo que precisavamos tinhamos, um ao outro. Olhos falam mais do que a capacidade da boca de pronunciar as palavras. Era uma mistura na dose certa de amizade e amor, era a mistura certa o frio daquelas noites e nosso calor
Encobertos no silêncio de suas mentes vagas e doentias, estão os desagradáveis e verdadeiros mandantes da guerra. Com suas viscosas opiniões impõe aos fracos uma visão simples porem desonesta... Onde tudo ira parar em meio a tantas mentiras. Acontecimentos escondidos, estrelas surgindo, digam agora o que será dos meros fantoches.
Imagina então quão forte é o meu amor por você, te amo em silêncio, o máximo que ganhei de você até hoje foi aquele abraço, que como tatuagem ficou em mim. Sonho, desejo o teu beijo. Quando meu olhar cruza o seu, o meu mundo para, meus ouvidos são capazes de reconhecer seu timbre de longe, e este seu timbre consegue fazer meu coração palpitar, desde que te vi, com o tempo lhe conheci por completo, sonho, sonho com o dia que vou te dar meu amor e viver para te amar.
A morte passeia no silencio da dor do que tentam amparar no dia cinza que não se espera,revelando uma dor indescritível, superior a repreensão dos seus pais e os joelhos ralados na doce infância, ela não usa roupão preto, bata, ou qualquer adereço que venhamos a pensar, ela sempre nos observa, calada, discreta, honesta no respeito que possuímos por ela, porém o respeito do joão não é o teu respeito, não é o meu respeito. Ela vem, sempre vem, sem cajado, sem foice, na hora que talvez não devesse ser, porém é. Sem face de caveira, porém assustadora, trás dor e leva o bem, maltrata, separa o elo e abusa, em muitos casos até se torna banal, sem motivo... A morte das células deveria ser a penas causada no seu fim de reprodução. A morte muitas vezes vem matar uma criança no berço para uma passagem que sabe-se que vira, mas...
No silêncio do meu quarto observo paredes frias, meio sem jeito, faltando rebôco, ventilação pouca e muita solidão e me faço a perguntar ao espelho do canto se o reflexo que vejo sou eu ou me coloquei nesse lugar? O espelho me respondeu do fundo da alma que o mundo me espera, a esperança existe e me faço a levantar e concordando com o espelho logo vejo frestas de sol me mostrando o novo caminho de minha vida.
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