Sergio Diniz

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O chamado

Quando a Morte me encarar
Face a face
E sorrindo
Invocar meu nome
E o Destino me disser:
- Eis seu último minuto!
Abrirei meus olhos
Levantarei meu corpo
E, encarando a Morte
E o Destino, direi:
Meu último minuto
Pertence ao Senhor;
Quem vem me buscar
Não é a Morte...
Mas a Vida!

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Tenho pelos livros um amor carnal. Trato-os como se deve tratar aquela mulher amada, de quem jamais esqueceremos a primeira vez que sentimos seu cheiro, o toque e o calor da pele, o esvoaçar dos cabelos sedosos, os lábios sussurrando promessas... Os livros são mulheres que se doam por inteiro. E de nós... só esperam sonhos.

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Aprendi a ler porque via meus pais imersos em livros. E, ainda quando mal entendia o porquê das coisas, tinha comigo que havia nos livros uma magia muito além daquelas das brincadeiras de rua. E, tão logo me iniciei neles, percebi porque, no silêncio de uma leitura solitária, as pessoas sonhavam acordadas.

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O ser humano é um fragmento da grande e maravilhosa literatura cósmica.

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Abramos as nossas asas de anjos adormecidos. E façamo-las fortes, novamente. A grande aventura pelas trilhas dos universos nos espera. Há infinitos amanheceres para serem contemplados... por olhos abertos e espíritos sedentos de beleza extasiante.
Sergio Diniz da Costa. Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013

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A amizade é uma estrada de mão dupla, onde, no meio do caminho, as mãos se unem.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP. Crearte Editora, 2013)

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Antoine Saint Exupéry escreveu certa vez: "Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós". E, nesse ato de troca mútua, germina a semente da amizade, deixando, debaixo de si, a raiz da saudade.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP. Crearte Editora, 2013)

Hoje você já deu vazão àquela lágrima que há muito tempo está represada no labirinto de seu coração? Àquela lágrima embargada, quando você se sentiu ofendido, achando que sem razão? Ou àquela duramente reprimida, por achar que homem, ou mulher forte não chora? Não?! Pois então, deixe que todas as lágrimas contidas na represa de seu coração, transbordem, fluam. E encharquem, lavando todos os caminhos pelos quais todos nós já passamos.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP. Crearte Editora, 2013)

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Quando a emoção dos duros embates da vida me faz transbordar lágrimas, que, escorrendo pelo meu rosto, encontram meus lábios, lembrando-as serem salgadas, vem-me à mente (e ao coração), a mensagem do Sublime Pastor: “Vós sois o sal da terra.” São essas lágrimas que me fazem lembrar ser o sal das pelejas interiores que, no final da jornada, me permitirá engrossar as fileiras daqueles que, um dia, serão “a luz do mundo”.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP. Crearte Editora, 2013)

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Numa ilhota de aprazível parque, vejo diariamente garças que, ao cair da tarde, no seu recolhimento noturno, buscam a proteção das árvores. Essa imagem me faz pensar que a Terra, o nosso maravilhoso “Planeta Azul”, é um imenso ninho, do qual, um dia, como pássaros adultos, que cumpriram a jornada da evolução terrena, empreenderemos voo às alturas das dimensões celestiais.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP. Crearte Editora, 2013)

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Quando vejo a fidelidade de um cão em relação ao homem, concluo: alguns anjos não têm asas!
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP. Crearte Editora, 2013)

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Mesmo entre os animais selvagens, a infância ressalta ingenuidade. É o tempo em que, para os homens ou os animais, abre-se a porta lúdica da vida, onde, o que realmente importa, é festejar a existência.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

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Por que existem os animais? Para humanizarem a humanidade.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

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Quando vejo dois animais que aparentemente são inimigos naturais em atitudes de verdadeira comunhão, reflito sobre a extensão daquele sentimento-mor a que denominamos "AMOR".
Se os animais não têm o atributo da razão, como explicar essa ligação entre dois animais aparentemente tão diferentes? Creio que a única resposta seja a de que o amor não é pra ser pensado... é pra ser sentido. E, se isso é realmente uma verdade cósmica, então minerais, vegetais e animais não são meros enfeites na vida dos seres humanos, mas sim, são a própria paisagem do quadro de Deus... e da qual nós também fazemos parte.

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Em contato com a natureza, faço de meus olhos uma máquina fotográfica. E as imagens que capto, de beleza transcendente, as imprimo no papel de minha alma.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

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Que palavras podem descrever a beleza de um pôr de sol, o perfume de uma flor, o farfalhar de uma árvore? Nenhuma. Uma lágrima, talvez.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP, 2013)

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Abro um e-mail que traz uma sequência de fotos de um soldado que foi à guerra e voltou com os braços e pernas parcialmente mutilados. Sua esposa, que na perfeição do corpo dele parecia amá-lo, na aparente tragédia demonstra amá-lo ainda mais. Admirado, não posso deixar de pensar e perguntar, no meu íntimo: que amor é este, que dá as mãos a quem não as tem e caminha, lado a lado, de quem deixa pegadas invisíveis? E a resposta, trazida pelo suave sopro de um vento invisível, me fala: é o amor de quem vê e sente... a alma da pessoa amada.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

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Creio que somente aqueles que têm (ou tiveram) uma grande dor enxergam uma grande dor alheia. Isso me faz lembrar de uma frase dita por um benfeitor espiritual que afirma que "a dor é a companheira divina". A dor parece ser, mais do que um castigo para o corpo, um remédio para o espírito. Talvez o seu sinônimo mais próximo seja solidariedade.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP, Crearte Editora, 2013)

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Um pequeno gesto de gentileza, seguido de uma reação em cadeia de outros pequenos gestos, me fez imaginar um deserto totalmente inóspito, onde, de repente, um vento ameno impele o caravaneiro desgarrado ao oásis refrescante. Esse é o "Vento da Solidariedade", que, soprando pra todos os lados, constrói o “Castelo da Fraternidade”.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

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Um vídeo, mostrando jovens pichando muros, sob a imediata reação de raiva e tristeza do dono, sob a vista também de outra criança, e, a partir desta, subsequentes cenas de solidariedade, evocou-me a imagem do rastilho, que, uma vez que a ele se ateie fogo, segue o seu curso, implacavelmente, até a explosão final. E, semelhante ao terrível rastilho, assim também é a violência de cada dia. Até o momento em que alguém, movido por um sentimento que aparentemente parece perdido no recôndito de alguns seres humanos, interrompe esse circuito destrutivo. Esse sutil sentimento, a que chamamos solidariedade, também ele se faz um rastilho, mas que, em vez de embebido na pólvora, que destrói, se faz imerso na fraternidade que levanta, que consola, que constrói. E, nesse momento, em que uma reação em cadeia do Bem se produz, não posso deixar de associar o Criador a um simpático velhinho de barba longa, sentado em seu portentoso trono, no qual, ao ver uma cena dessas, dá um largo sorriso de criança travessa, que deu a outra criança um balde de tinta com as cores do arco-íris, para que ela pintasse, novamente, todas as paredes pichadas do mundo.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

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De vez em quando um anjo se faz pessoa, pessoinha. E desce à Terra. E qual zeloso jardineiro, vem regar nossas almas com o orvalho de seu amor.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

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A vida é uma imensa peça teatral, na qual as luzes somente se acendem quando os atores estão prontos.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

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Que é viver, senão abrir as janelas de nossa consciência para o sol da vida?
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Esitora, 2013)

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Devemos deixar nossas pegadas nas areias da vida de tal forma que, um dia, não sejamos tão somente uma tênue lembrança na memória daqueles que nos conheceram.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

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Devemos andar pelas areias da vida de tal modo que nenhum vento apague nossas pegadas.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

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