Texto sobre Infância

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Os Pais Não Morrem

Transpassam os tempos
não só da infância.
Na mocidade, velhice
os pais não ficam
nem na lembrança.

Não são esquecidos,
não há saudade.
Os pais vivem,
em corpo ou não,
na eternidade.

Os filhos , pelo tempo, limitados
os pais não o são.
Os pais são eternos,
eternos, na de outro ser,
limitação.

Os filhos , reféns do tempo, parados
são “as crianças”.
Se agora adultos,
por hora ficam
pros pais, na infância.

O amor dos filhos,
de ser eterno, incapaz.
Perenes ficam
se um dia os filhos,
virarem pais.

Os pais só morrem
caso vá os filhos, esses, sem fruto.
E se os filhos morrem,
deixando filhos , não há um fim
os pais, eternos, desfaz-se o luto.

Inserida por lucian1989

Crueldade
A minha fragilidade,
da longa infância que
corriam com tanto sofrimento,
antes que o dia fosse menos
do tamanho de uma face.
Esta dor que incede o meu coração.
A crueldade rompeu no meio,
Amigo do diabo leva-me num,
lugar escuro onde ninguém,
possa encontrar-me.
Quero quero descansar, deixa-me
cair num sonho profundo,
estou neste mundo onde não,
consigo respirar tranquilamente.
Nasci num canto errado,num
canto de crueldade,
durmo sem saber, realmente
se estou a dormir.
A tristeza ocupou os meus pensamentos,
a vida deixou-me para o poço vazio,
cheio de pedradas.
Não tenho ninguém que me salve,
e que me faça esquecer.
Que vida triste, vida sem sentido,
sem razão de ser.
Vida que não sei viver,
mas vivo por castigo.
Desde o dia que eu nasci,
embora nem sei se estou a viver.
Nesta vida silenciosa,
não há sol que me aquece a alma.
Perde esperança e hoje em dia,
respira o sabor da amargura.
Quero voltar,já não me apetece viver
Amigo do diabo leva-me contigo,não me deixe sofrer mais.

Inserida por ensa

Por que dizer adeus?

Nos tempos velhos da infância;
A fantasia do dia nos consome;
Sol e chuva em mesma estância;
Abstinência de banho e fome;

As ruas nos pertence em alma frágil;
Não há nem penitência ou alvará;
O dia não cede à noite o sufrágio;
E todos os dias vem cedo nos acordar;

Então por que dizer adeus?
Essa palavra tão triste e nostálgica?
Adeus de tantas maneiras
Simples, subjetiva, discreta, cálida.
Então por que dizer adeus?
Não há de formas meigas
O adeus que herda lágrimas
São fendas no abismo
O momento que se afaga
Subitamente
em silêncio nossas almas.

Inserida por SantosVasconcelos

Preciso abandonar de vez a infância, a ingenuidade.
Mais que isso. Preciso abandonar a ignorância, sair um pouco do conto de fadas, passear pela realidade. É criança demais quem nunca se ausenta do mundo de ilusões.
Mas seria esse o método da evolução? Quem assegura? Das duas uma: É isso ou o total contrário.

Inserida por andreassdfA

Não sou menininha, sou moça e mulher.
Embora minhas melhores lembranças são as da infância;
Sou pessoa crescida, esperta e amadurecida.
Sou meiga, sou séria e também sou engraçada.
Sei o que quero pra mim. Sei das minhas metas,
dos meus objetivos e sei o quanto almejo os meus sonhos.
E uma coisa te digo.. São coisas simples.
Sou alucinada com a felicidade!
Sou amante da simplicidade!
Sou simplesmente assim.

Inserida por Why

O que sempre Maria procurara em sua vida era ser feliz. Durante sua infância em sua casa conturbada vivia como um fantasma. Dizia a si mesma todo o dia que quando casasse e tivesse sua família, faria diferente. Em sua adolescência viveu como deveria. Sem beber, sem desobedecer sua mãe, já então separada de seu pai, viveu em uma jaula sem poder realmente viver. Não fez nada que pudesse dizer: aproveitei minha adolescência de fato. Formou-se em Medicina e logo dedicou sua vida ao trabalho. Casou-se aos vinte e cinco anos de idade com um homem que julgava ser o homem de sua vida. Ele era completamente diferente dela: extrovertido, engraçado, simpático e bem humorado. Ela era fechada, na dela, um pouco antipática e não tinha nenhuma senso de humor. Juntos tiveram Alice, a primeira e única filha do um relacionamento de dez anos que acabou depois da descoberta de uma traição. Maria ficou desolada. Não queria comer, não queria beber e nem sair de casa. Queria ficar em seu quarto, em seu mundo. No lugar onde ela nunca, nunca poderia ser julgada. Após uns meses de terapia, Maria voltou a trabalhar e viver normalmente. Ou melhor, viver não seria a palavra indicada. Ela passou a sobreviver.

Ela era infeliz. Era toda infeliz. Seus olhos, seu nariz, orelhas, suas curvas, seu corpo, era toda infeliz. Tudo que sempre quis na vida ela não conseguiu. Mesmo se formando, trabalhando no que amava e recebendo muito bem, ela era infeliz. Sua casa era triste. A filha mal falava com ela, o ex-marido enviava dinheiro pela conta corrente, havia ficado bem mais velha do que aparentava. O que havia acontecido com Maria? Porque ela vivia naquela tristeza angustiante? Sem amigos, sem família, uma filha que mal falava com ela, um trabalho desgastante, uma vida cheia de decepções emocionais. Dificilmente se divertia ou saia. Todas as quintas ainda saia para tomar um café na cafeteria da esquina que tinha um café barato e de quinta. Pegava algum livro, sua bolsa e jaleco e ia para a cafeteria, sentava sempre no mesmo lugar, pedia sempre a mesma coisa e ficava lá horas até dar sua hora de ir para o trabalho.

Era uma quinta chuvosa quando Maria resolveu que mesmo com a chuva grossa ela iria tomar seu café de quinta, na quinta-feira. Pegou seu livro e saiu de casa ainda com o guarda-chuva e uma capa. Abriu a porta do estabelecimento e quando ia se dirigir para seu local de costume, havia um homem sentado lá. Ela parou, olhou o lugar quase vazio e voltou a olhar para o homem que lá estava sentado. Porque, em meio a tantos lugares bons, ele escolhera logo seu lugar. O mais no canto, o mais escuro, o mais depressivo? Resolveu que pediria a ele para se retirar do lugar. Um absurdo! Ela ia todas as quintas e sentava ali. Se ele quisesse sentar naquele espaço, que fosse outro dia. Decidida a discutir se possível, ela caminhou até à mesa e parou bem em frente. O homem lia um jornal e pareceu demorar para notar a presença de Maria ali. Ele baixou o jornal, levantou o olhar e sorriu:

“Sim?”

“O senhor está em meu lugar!” Disse ela decidida e autoritária. Com aquele jeito bem arrogante e antipática de quando queria alguma coisa.

Ele ainda confuso, olhou para os lados, para baixo da mesa, para as cadeiras e com um sorriso exclamou:

“Não estou vendo nenhum nome na mesa, suponho que ela seja de qualquer cliente que a encontrar vazia primeiro.”

“Todas as quintas eu venho aqui, eu sento nesse lugar, eu leio esse livro e depois de duas horas eu vou trabalhar! Então suponho que o senhor não queira atrapalhar minha vida. Por favor, escolha outra mesa e sente nessa amanhã”

“Mas eu já estou sentado!”

“Fique sentado em outra!”

Ele pareceu suspirar, mas tinha um ar tão arrogante quanto ela:

“A cafeteria está vazia, escolha outro lugar. Eu não vou sair daqui!”

“Não vai? Tem certeza?” Ela falou indignada com a arrogância do homem.

“Não, eu não vou. Se quiser sentar-se comigo tudo bem, mas não vou sair!”

Ela, já com raiva e bufando, jogou as coisas na mesa e sentou-se. Ele deu um sorriso pequeno e vitorioso e continuou lendo o seu jornal. Ela fez o seu pedido e enquanto bebia o café, ficava fitando o jornal dele querendo que o jornal queimasse ou que ele saísse logo. Era a única hora que ela tinha para ela. Aquele homem não poderia acabar com isso!

“Então é médica?” Ele soltou ainda enquanto lia o jornal.

“Não te interessa” Respondeu ela durona e com raiva enquanto bebia um pouco do seu café.

“Oras, pare de ser infantil. Só fiz uma pergunta por causa do jaleco” Ele baixou o jornal e pôs-se a beber o seu café com leite que havia sido trazido pela moça simpática que servia sempre com um sorriso no rosto.

“Sim, Hospital Santa Cruz. Que saber minha credencial?”

“Você me lembra minha filha, e ela tem cinco anos.”

“Porque você não se detém a apenas ler seu jornal e tomar seu café rápido?”

“Não se preocupe, tenho bastante tempo de sobra para conversar.”

“Não quero conversar.”

“Qual seu nome?”

“Qual a parte do ‘não quero conversar’ você não entendeu?”

“Tem cara de Sandra, Marisa…”

“Maria. Meu nome é Maria” Ela falou virando os olhos e bebendo o seu café.

“Um belo nome esse: Maria.”

“Você acha?” Ela levantou o cenho e depois deu os ombros “Acho normal, igual demais”

“Não gosta de coisas iguais?”

“Gosto de coisas diferentes.”

“Então porque tem que vim toda quinta com o mesmo livro, na mesma cafeteria e senta na mesma mesa?” Ele olhou para ela que piscava um pouco surpresa com essa afirmação.

“Isso é… É completamente diferente!”

“Não, não é. Sabe, tenho observado você todas as quintas. Já esbarrei com você várias vezes aqui, porém parece que seus olhos estão fechados para o que é novo. Parece que eles estão vendados para a vida. Sempre, sempre a mesma rotina.”

“Você não tem… Não tem absolutamente nada a ver com minha vida!”

“Ricardo!”

“O quê?”

“Meu nome. Ricardo. Prazer em te conhecer Maria.”

Ele levantou e deixou ela sentada ali, perplexa, sem nenhuma palavra. O dia todo ficou pensando naquela conversa. O dia todo, a semana toda. Passou a semana e quando chegou na cafeteria, ele não estava mais lá. Olhou para os lados procurando aquela figura masculina que a havia deixado confusa e não achou. Quando ia caminhar para sua mesa de costume, algo lhe parou. Ela voltou e sentou em outra mesa. Deixou o livro e lado e pegou um jornal. Não pediu o de sempre. Ela havia aberto os olhos para a vida. Chega de rotina, chega de tristeza! Ela iria mudar, e que começasse com as pequenas coisas!

Inserida por flaviacavalcante

Lembro de minha infância querida
Mesmo que dinheiro não tinha
De uma folha de papel um avião fazia
Chamava a moça que ensinava de tia
E acreditava que super-herói existia

Lembro de uma infância feliz
Sei que muitas coisas erradas eu fiz
Vivia a tirar coisas do nariz
Chamar o colega de bobo era errado
E acreditava que era pecado

Lembro de uma infãncia sadia
Era o Pelé quando o gol eu fazia
Na rolemã o Senna quando Vencia
Mas com o tempo eu crescia
E acreditava que um deles seria

Lembro de minha infância com carinho
Ficava feliz só com um carrinho
Mas enjoei de ser pequenino
Não via a hora de crescer
E acreditava que saudades não iria ter

Inserida por rzucco82

12 de outubro

É hoje que a saudade aumenta, infância,
o tempo de mais sorrisos e menos arrogância,
avatar do facebook só destaca a lembrança,
todos de "velhos" voltaram a ser criança.

O tempo que em tudo se via inocência,
já hoje ter filho aos 12 é conseqüência,
o mundo ta mudado, uma eterna brincadeira,
colocando pra baixo do tapete, toda a sujeira.

Inserida por bruninhopsj

E que o tempo passe, mas bem devagarinho que é pra infância não passar...
E quando ele te trouxer de presente, alguns cabelos brancos,
jogue-os ao vento, e sinta as lembranças da infância que o toca suavemente
e sussurra em seus ouvidos:
"Teu coração de criança permanecerá para sempre, pois ninguém é capaz de matar, o menino que vive aqui dentro" .

Inserida por PriscillaCavalcante

Lembro-me da minha infância...
Da minha doce inocência!
Brincava de boneca e de casinha...
Cantava , pulava, corria, chorava e sorria!
Infância querida!
Pra você, já não posso mais voltar!

O que mais desejo no momento,
É poder lhe encontrar...
Sei que isso não será possível
Mas não custa nada sonhar...

Inserida por JosinhaVasc

Muitas vezes me bate uma saudade dos velhos
amigos de infância, da minha terra, da minha
antiga vida. Saudades da inocência e da
esperança, saudade dos amores de infância,
saudade de sair correndo e gritando "quem
chegar por último é a mulher do padre!.". A
gente cresce e descobre que pega pega não é só
pega pega. Descobrimos que brincar também
dói, dói quando as pessoas brincam com nossos
sentimentos. Descobrimos que o mau não está
na cara de mau. Descobrimos que ser criança
era muito mais fácil. Descobrimos que crescer é
descobrir a vida e crescer é ver realmente que a
vida não é justa e que vemos humanos, mas não
humanidade. Num mundo onde presam pela
verdade, é tão descriminador ser você mesmo.
Quem me dera ser novamente criança.

Inserida por FraseandoAVida

Sempre tive uma enorme admiração pela fotografia.
Na infância, mesmo sem entender por muitas vezes me peguei admirando foto abstratas de artistas como Wassily kandinsky, Mondrian e Malevich.
Achava fascinante a cartela de cores que cada um deles exibia em particular e maneira como formatavam sua genialidade, posso dizer que a partir dessas observações
o meu gosto pela fotografia se acentuou grandemente
A Partir desse princípio, posso dizer que sempre estive inserido dentro da fotografia, e que minha sensibilidade ganhou maiores formatações na adolescência quando pude executar com mais originalidade tudo aquilo que eu observava na sociedade.

Inserida por Photographer

Meu tempo passou que eu nem percebi o quanto me perdi da inocência que minha infância cultivava fazendo-me continuar a ter tamanha esperança;
Não quero ter a fraqueza ou ser tão covarde para me esconder e ficar assistindo minhas derrotas se aproximarem;
Quero mostrar o quanto tenho coragem para dizer pelo meu coração confesso que estou aqui para me refazer e te contemplar entre a perfeição;

Inserida por JULIOAUKAY

Infância

Na infância pouco importa o olhar,
Apenas olhamos sem nada enxergar.
Na infância eu não sabia olhar.
Meninos olham tudo sem nada ver,
Observam tudo sem nada observar.

Na infância pouco importa o sentir,
Apenas sentimos sem nada exprimir.
Na infância eu não sabia sentir.
Brincava de ser menino...
Quando tinha de chorar, preferia sorrir.

Na infância pouco importa rezar,
Apenas oramos sem nada expressar.
Na infância eu não sabia rezar.
Que importava se Deus e diabo são meninos,
Que discutem por impar e par.

Na infância pouco importa o amar,
Apenas amamos sem nos preocupar.
Na infância eu não sabia amar.
Mas não discutia por impar e par,
Se na infância é feio brigar...
Deus e diabo deveriam se amar.

Inserida por David-Eliom

Soneto da flor da infância


Eu me lembro, eu me lembro, doce perfume da flor!
Brancas gotas perfumadas e tinham cheiro de amor...
Inebriavam as noites, da minha infância perdida,
Uma cascata verde e branca no verde da minha vida...

Lua serena no céu, a embranquecer minha ruazinha,
Sem saber que o jasmineiro por me ver assim sozinha,
Eu menina inocente, a me embalar em seus galhos,
Flores lançava aos meus pés, qual fina colcha de retalhos...

Foram-se meus verdes anos, cirandas e brincadeiras,
A doce lembrança da infância, da juventude que passou...
Joia que o tempo levou em leves asas ligeiras...

De menina me fiz mulher, mas na memória ainda há dor
Da doce lembrança dos dias, das minhas tardes trigueiras
Quantas saudades eu sinto, meu jasmineiro em flor!

Inserida por MelindaLacerda

"DONO DE SI"

"Então, é chegada a hora de dizer adeus à velha infância;
Ao tempo em que era coordenado, ordenado...
Hoje, você é o seu delegado, o seu próprio supremo.
Dono de si, a sua responsabilidade sobre si mesmo só aumenta.
Agora, já não há mais a quem culpar, ou a quem julgar.
Frente ao espelho, você é mera consequência das causas a que se propôs.
Você pode escolher entre ser o seu melhor amigo ou o mais desleixado deles".

Inserida por lavinialins

Jardim

Hoje eu acordei com saudade da minha infância
Peguei uma foto no álbum e saí
Sentei no banco da pracinha
Pra observar as crianças brincarem
Que ali havia
Prestei atenção no canto dos pássaros
Novamente,
Veio em minha mente:
-ta aí o que me faz ter esperanças.
Do meu olhar tristonho, a lágrima veio a cair.
Aquela cena, o belo jardim,
Cheios de flores, folhas, borboletas e jasmim.
E voltei...
Queixo-me
Por que essa dor dentro de mim?

Inserida por RodrigoJesus

AMIZADES X DENTES

As amizades se assemelham aos dentes, na infância são os de leite, quando aparecem são motivo de festa, não são duradouros, logo os perdemos, mas alguns dão tanta importância que o guardam como recordação.
Na adolescência somos descontentes com eles, queremos endireita-los ao nosso jeito, assim como dentes com aparelho.
Quando jovem algumas amizades só dão dor de cabeça, não tem muita utilidade, tipo o ciso.
Quando adulto surgem os permanentes, perde-los trará um prejuízo tremendo, sem eles algumas pessoas até deixam de sorrir.

Inserida por andersonalvesluz

Divinal Humor:
Fui criança no circo da navalha
da minha infância foi a mortalha.
Risos cruéis, talhados no escárnio pelo aço,
mal sabia eu que desse circo quem ri também é seu palhaço.
Diante de tanto horror
descobri o divinal humor.
Por isso, exalto essa comédia de dor.
O sadismo em seu maior fulgor.

Inserida por NelsonDarko

Infância

Lembro
Da minha mãe dizendo:
"Você precisa aprender a ser ordeira"
E do menino que morava na casa vizinha; e das fugas que fazíamos até o porto de areia
e da vez em que quebrei a perna
tinha então 14 anos
Minha vida se compunha de pequenos episódios triviais
e infinitamente encantadores

Inserida por Lailin

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