Texto sobre Água
VIDA
Onde te encontro?
No útero da fêmea grávida
No olhar da criança pávida
Na fonte da água que jorra
Nas lágrimas da mãe que chora...
Onde te encontro?
Na chuva que molha o roçado
No arrependido que confessa o pecado
No vento que uiva lá fora
No filho que vai embora
No céu de estrelas cintilantes
Na árvore de frutos saciantes...
Onde te encontro?
Na ajuda que pede o mendigo
No animal dócil ou que ameaça perigo
No ladrão que assalta o mercado
No funcionário que acaba amordaçado
No sol que os dias clareia
Na lua que paixões incendeia...
Onde te encontro?
Na fumaça do casebre distante
No jardim de cada habitante
No mar com suas embarcações
Na terra onde há plantações
No Deus que estou sempre a crer
No amor que sinto por viver...
Onde te encontro?
Na morte onde sei
que outra vida viverei...
mel - ((*_*))
Melania Ludwig, 28/04/2015
Será que é amor
Telhado furado, uma gota d'água cai no meu colchão
Um pingo de chuva, uma gota do céu, escuto um trovão
Eu sinto na pele um leve arrepio e penso em você
O vento lá fora sopra e trás frio, começo a escrever
Falo de amor, da linda menina que me encantou
Dentro do meu peito, um estranho sentimento, será que é amor?
Este vento que me domina...
É a água que mata minha sede,
É a melodia suave que embala meus sonhos.
Este vento que me domina...
É o encanto de seus lábios,
É o som da sua voz.
Este vento que me domina...
É o seu caminhar ao encontro do meu,
É suas mãos deslizando em meu corpo.
Quero o vento que me encanta
E me faz adormecer.
Quero vento que me encanta
E me faz crescer.
Quero o vento que me domina
E me faz esperar por você.
Quem sou Eu
Sou á agua que dá a vida
Sou a esperança sou amor
Sou seu porto mais seguro
Sou o alivio para a dor.
Eu sou a ave que voa
No infinito azul do céu
Sou a fria e densa neblina
Cobrindo a terra com um véu.
Eu sou o calor do sol
Que brilha aquece e queima
Sou a noite enluarada
Que reflete sobre a mata
A mão do senhor que reina.
Eu sou o perfume da flor
Que a abelha atrai
Sou criança mulher menina
Sou mãe sou filha sou pai.
Juce Helena.
A água que te banha é esgoto
Logo depois de te banhar;
E tudo que tu come são fezes,
E tudo, no fim, lixo escroto.
Nada se cria, nada se destrói;
Nada brota em solo aleatório
Do que cravas no dente e rói,
Permanece por tempos nesse solo.
Pro lixo estou me lixando
Mas se o lixo se vai propagando
De esgoto em esgoto afundando
Se esgota o planeta, o homem, o plano.
Amo-te sem me cansar de o dizer
Inspiro-te como ao ar que respiro
És a água que sacia a sede do meu viver,
és o sonho pelo qual sempre deliro.
És aquele a quem tento tocar
e simplesmente não consigo
és a areia que leva o mar,
e que trago sempre comigo.
És o único que falando me diz
que o meu mundo é também o teu
tu me fazes feliz
nesta vida que Deus me deu.
Até as nossas lágrimas são irmãs
e os nossos risos iguais
as nossas dores tão fans
dos nossos tão doces ais.
Alguns pingos de água
hoje caíram do céu,
mas foram o suficiente
para molhar as flores,
trazer cheiro de renovação da vida,
sorrisos surgiram nos rostos,
pássaros saíram em revoadas,
cantando e agitando suas asas
como se aplaudissem o céu,
ficou um cheiro de terra molhada,
um aroma de paz celestial,
chegou uma paz na alma,
uma vontade de ser criança,
tirar os sapatos,
brincar na chuva,
gritar bem alto,
sou feliz!
Sergio Fornasari
um dia descobri que sou como um Aiceberg ,as pessoas só vê 10% a ponta que esta fora da água, se mergulhar ao fundo , poderá conhecer mais e ver como pode ser belo o mergulho vendo ao fundo e toda a vida que o cerca , mais a grande maioria só olha o superficial garante-se no que vê ao raso, prefere bater de frente e afundar .... vendo apenas o que querem ........
não percebem , mais estão se afundando os próprios barcos !
"O diário do errante."
Esquecido do tempo o Arameu desperta,
Recolhe sua água diária e se prepara ...
Por um instante pede ao criador a reflexão diária.
Entao recostado em um lugar especial qualquer ,
Percebe que a leste descortina o desconhecido ,
A oeste de onde viera, nao sabe notícias...
Então discute com sigo mesmo, e justo pensar saudade de casa?
Quando não ha mais casa ?
E.santos
É muito difícil medir o tamanho do nosso pulo antes de encontrar a poça d’água. E a gente, não importa o tamanho da galocha, acaba sempre fugindo desses obstáculos, por medo de quê? De molhar a barra da calça?
Mas por que é que nós, ao mesmo tempo em que fugimos do que não nos fere, acabamos nos jogando, despidos de qualquer armadura, aos leões? A resposta muda de tempos em tempos na minha cabeça. O que penso hoje e aqui escrevo é que, por mais que a gente negue, a gente tem umas poucas certezas. A gente TEM QUE TER essas certezas. Poucas e importantes certezas.
O PASSADO É INSIGNIFICANTE. Sim, ele é o espelho da nossa história e conta muito sobre o que somos. Mas o que eu sou depende muito mais do que eu estou fazendo agora, do que das coisas que eu fiz. Nós temos o poder de mudar, a qualquer momento da nossa existência, para melhor ou para pior. A única coisa que importa é o futuro, que nada mais é do que uma página em branco que a gente pode preencher com as tintas que bem entendermos. Tirando das costas o fardo do passado, encontramos nos nossos pés a leveza necessária para saltos no futuro, cada vez mais altos, arriscados, excitantes e, sim, felizes. O presente nada mais é do que o momento em que passado e futuro se beijam. Esse encontro de lábios dura um tempo ínfimo, intangível, mas é suficiente para transformar o agora em história. E como é a minha história? O que é que eu quero ter pra contar?
E a gentepodeDEVE ser maior. Basta que a gente queira. E querer não é poder, como as pessoas dizem por aí. QUERER É FAZER. E fazer não é nada fácil. Existem momentos na vida em que a gente precisa ser mais forte do que acha que pode, mais inteligente do que acha que é e mais nobre do que acha que consegue. E como é que a gente consegue? Querendo. E quando a gente quer demais uma coisa, a gente é capaz de feitos que a nossa mente nem consegue conceber. A gente mata um leão por dia. A gente acaba esquecendo das poças d’água, canalizando toda a nossa força para o embate inevitável com os predadores que a vida coloca na nossa frente. E são muitos.
Os sonhos são objetivos que a gente re-batiza desse jeito apenas para que pareçam inatingíveis. E o nosso salto pode ser do tamanho que a gente conseguir imaginar. Basta que a gente perca o medo de molhar os pés.
Venustos ventos
Vem vento, vem...
O vento sutil sopra a água suavemente
Ondulando o lago parado que reflete o sol e a criação.
A brisa balança os alecrins, ali nascidos, Loiros e elegantes.
Vai vento, vai...
Em bando, os passarinhos amarelos pousam delicadamente,
A natureza plena, à vontade, em completa discrição.
Confundem-se as imagens douradas reluzentes.
O vento vai e vem...
Furtivos encontros acontecem livremente
Não há nenhuma necessidade de explicação
Aos olhos que brilham ao assistir o espetáculo constante
Venustos ventos
loucura em dias que tudo está errado,
bebo muita ansiedade.
devo sempre mais e mais...
água sofrimento do coração,
te diria a sede divido ao calor ou seca,
desdenho singularidades,
no cais de um rio,
bem pouco sua margens,
correr e respirar o vento,
leve em puros sonhos,
seria tais a perfeição,
nesse horizonte de um sol,
ao meio dia e sede dobra
no suor derreador sentimento,
tento mover cada uma das despedidas,
como esses cascatas que tanto imagino no calor,
nunca desvio o olhar de tristeza,
os traços de brisa fria bate no fio da espinha,
denoto que areia queima a sola dos pés
o mesmo deixo a virtudes de lado
pois sensação somente piora
solidão de um sonho ao longe do espírito
nos céus aves dançam num balé,
e apenas um desejo supremo e gelado...
seria cruel sonhar pois não tem preço fixo.
Água Encantada...
Cai uma chuva miúda
Água encantada em mil pingos
Parecem lágrimas tais como minhas mais profundas agonias
Eterna é esta neblina provocada
nas noites de
Viajante das arruinadas alvoradas
Navegadora de canoas de papel
Uma aura de fresca brisa veio do mar rumo
Ao meu coração... Bússola dos meus mais profundos
Sentires
Sequei a água dos olhos que rolavam nas faces
E vi minhas dores serem engolidas por um furioso rio...
As vezes temos que afundar a cabeça na água para esmorecer o raciocínio e meditarmos em tudo o que fizemos durante toda a vida.
E quanto mais pensamos, mais fundo mergulhamos, talvez em busca de explicações que nem exista respostas.
Então me pego a imaginar, será que foi por omissão, medo de errar, ou se aventurar demais achando ser o dono da razão, que deixei a vida tomar tais proporções, não sabendo muitas das vezes discernir o certo do errado? Ou será que estou no caminho certo, mas que diante tantos obstáculos me faz sentir a dúvida?
É hora de fazer uma pré - avaliação, deixar a vida agitada do cotidiano de lado um pouco e mergulhar de corpo e alma na imaginação, refletir sobre tudo, e ver se ainda vale a pena percorrer esse caminho. Ou se já está na hora de mudar de trajeto. Tenho que buscar a minha felicidade, fazer valer a pena o meu dia-a-dia, pois ninguém poderá fazer isso por mim, exceto DEUS.
Pois somente Ele nos conduzirá ao paraíso e nos fará verdadeiramente feliz!!!!
"H.A.A".
Boa tarde,DEUS não está morto! Ele é bom todo tempo e em todo o tempo Ele é bom!!!!
Trago luas em xícaras de neve,
lágrimas de sabão
que me lavam a alma.
.
Dou nós na água
e corto as pontas da minha mágoa.
Na imensidão do céu faço caminho,
pra não esquecer que sonhos
estão no alto e é lá que devo ir.
Tenho algodão doce no peito,
pra nunca esquecer de amar.
Não sou criança,
nem louco,
mas um inventor de teorias,
de casos, de sonhos.
Viajo além dos limites naturais
porque o universo me fez assim.
Respeito mata a sede de um relacionamento e o mantém vivo.
Respeito é como um copo de água,
ele deve ser cristalino e estar sempre cheio.
As vezes se perde um pouco da água desse copo, mas o copo continua inteiro, ainda se tem aguá nele e com tempo ainda se pode preenche lo.
Você pode suja lo com palavras que o deixarão turvo, mas com o tempo essa sujeira vai ao fundo.
Quanto mais sujeira, mais turvo o copo ficará ao ser agitado e, em determinado tempo, será repugnante matar a sede nele.
Mantenha seu copo de respeito cheio e limpo para hidratar seu relacionamento, seja ele qual for, e não deixa lo morrer de sede ou secar.
O que o vento trouxe só o vento há de levar,
as chamas já perderam o controle,
nem mesmo a água pode as parar;
a água que congelava agora ferve
em meio a essa luta solitária que empata e logo perde
e essas mãos trêmulas que se esforçam para se segurar;
uma mente em delírio se encontra e se perde
em conjunto a essas asas que lutam para não mais falhar.
Traga me o espelho da alma,
traga me paz,
traga me calma,
pois essas asas, ainda encharcadas pela água
são pequenas demais para voar.
Como é fácil destruir.
Rasgar um livro,
Abater uma arvore,
Poluir a água,
Acabar com uma vida.
Mas olhando bem
Que prazer de verdade há nisso tudo ?
Porque se escrevesse um livro, talvez fosse lido
De plantasse uma arvore,
talvez desse causa a uma sobra ou até mesmo a frutos
Se cuidasse da água – mataria a sede no futuro
E poderia se ver na límpida água
Como um límpido ser.
Faça você mesmo.
Tem olhos, tem mão.
Tem perna e coração.
Pulmão, e limão.
Água e fogão
Panela e latão.
Talento e dom
Faça então a sua porção
De amor e paixão.
E até de perdão.
Sim, seu mingau
De carinho,
De pão, de feijão,
De quinoa, alfarroba, kefir.
De aveia de fubá.
De melão.
Mesmo você, faça.
Depois diga-nos,
como foi bom.
(Paulo Feliciano).
Sou
Sou a palavra cacimba
pra sede de todo mundo
e tenho assim minha alma:
água limpa e céu no fundo.
Já fui remo, fui enxada
e pedra de construção;
trilho de estrada-de-ferro,
lavoura, semente, grão.
Já fui a palavra canga,
sou hoje a palavra basta.
E vou refugando a manga
num atropelo de aspa.
Meu canto é faca de charque
voltada contra o feitor,
dizendo que minha carne
não é de nenhum senhor.
Sou o samba das escolas
em todos os carnavais.
Sou o samba da cidade
e lá dos confins rurais.
Sou quicumbi e Moçambique
no compasso do tambor.
Sou um toque de batuque
em casa gege-nagô.
Sou a bombacha de santo,
sou o churrasco de Ogum.
Entre os filhos desta terra
naturalmente sou um.
Sou o trabalho e a luta,
suor e sangue de quem
nas entranhas desta terra
nutre raízes também.
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