Texto para Professora
Querida Professora, Ubiracy
Ubiracy, lembra-te sempre
que Minas
é logo ali.
Lembra-me sempre
que filosofar
é isto aqui.
Lembra-te sempre
que tenho
um pedaço de ti.
Lembra-te sempre
que és
um pedaço de mim.
Lembranças, lembranças,
parte boa que lhe alcança .
Querida professora,
mergulhe no teu Titanic
que te leva pra Minas
e nos traz de volta à uma sala,
pra fazer lembrar,
lembrar minhas retinas.
Paródia da música Asa Branca.
Minha escola
Quando cheguei a minha escola
Vi que a professora apresentou
Um projeto muito lindo
Que todo o mundo admirou
Quando vimos na sala de aula
Os alunos em multidão
Com muita força e coragem
Para ser um cidadão
Até mesmo os alunos
Estavam em colaboração
Então eu disse a professora
Quero aprender com o coração
Hoje mesmo na sala de aula
Aprendemos através da razão
Com projetos especiais
Que havia muita dedicação
A leitura na minha sala
Se espalhou como semente pelo chão
Então eu disse a professora
Hoje, somos leitores cheios de muita emoção!
Meu sonho de criança, ser professora,
Nasceu em mim, como flor que desabrocha,
Cada livro, cada lousa, cada história,
Fez parte da jornada, da minha trajetória.
De bonecas que ensinava, a quadros de giz,
Cada passo me levava ao que sempre quis.
Em salas de aula, encontrei meu lugar,
Sorrisos e aprendizados, sempre a compartilhar.
Nas manhãs ensolaradas, o saber desperta,
Em cada olhar curioso, uma mente aberta.
A educação, estrada que escolhi trilhar,
É onde meu coração encontra seu lar.
Ser professora, não é apenas profissão,
É missão de vida, é alma e coração.
Realizei meu sonho, com paixão e fervor,
Em cada aluno vejo o futuro, vejo amor.
Verdade
Quando eu andava no liceu em Portimão, em 1983 uma professora de História deu ênfase ao seguinte pensamento "Não há verdade, mas há verdades! Nunca há uma verdade Absoluta, mas só verdades relativas"! Aí eu com ousadia respondi " como não há verdade? Tem que haver verdade! Não faz sentido não haver verdade"! Ainda hoje penso nisto!
A Professora e a Bailarina
A professora e a bailarina
São duas figuras importantes
Uma delicada com as palavras
Outra com movimentos elegantes
Durante a pandemia
Nasce um sentimento conturbado
A professora é que mantém vivo
O mundo do qual estamos isolados
A distância e o pé da bailarina
Neste isolamento como doem
Mas a esperança é como o fim de um espetáculo
Onde os aplausos espantam qualquer dodói
A professora com fervor
Todos os seus alunos ela ama
Agora isolada com sua câmera
Seu coração de saudade emana
A professora e a bailarina
É uma combinação feliz
Levantando os braços e apontando
Tudo o que sabem com gestos gentis
As LIVES e os trabalhos da professora
São importantes para nossa educação
Pois juntas constroem nosso futuro
Com cultura, amor e dedicação.
(Autores: Membros da Família Vinho)
Meu nome é Sandra Maria, sou mãe, professora e gente que nasceu e cresceu aqui.
Aprendi amar essa terra por isso permaneço e não saio,
sou santelenense e amo esse meu pedacinho.
Amores são coisas gostosas, que nascem no cerne do coração,
em mim germinou um amor diferente, um desejo de escrever para toda gente, o que eu sinto dentro de mim. Por causa desse bem querer, fui brincando de escrever, um dia brotou um livro
chamado Tempo de Florescer.
Hoje recebi uma importante missão, de contar a história de um povo valente, forte e cheio de sonhos que veio lá do sertão.
Apesar de ficar honrada, me veio o apavoramento,
de não conseguir mensurar tamanha contribuição
desse povo nordestino pra toda a nossa nação.
Porém me lembrei de um ditado, quem tem amigo tem tudo
e foi aí que surgiu na minha mente, como uma luz um clarão
a ideia de convidar um compositor esmerado, chamado Mauricio Leão. E para ajudar na missão e fechar a parceria
Júllia Reis, minha menina, pra não faltar melodia nessa história de inspiração.
Há muito tempo atrás, tanta gente já dizia, que quem vinha para o Goiás, muitas coisas conseguia. E santa helena era o lugar, para o cabra "trabaia", e sustentar sua "famía". Sua fama foi crescendo naquele nordeste a fora os que vinham falavam pros outros, vendam tudo e vem "simbora".
Aqui fartura era certa, diferente do sertão, o trabalho não faltava, com mãos de obra eles ajudavam, na colheita do algodão.
E o povo nordestino, aqui fincaram raízes.
Com sua bravura e coragem, oriundos da região,
trouxeram com eles na mala, a cultura do sertão.
Danças, costumes, histórias, como a de Maria bonita e lampião,
Ah... e o que nunca podia faltar, que e de comemorar o dia de São João.
E nos dias de festa junina, podemos apreciar aqueles banquetes bonitos, cuscuz, canjicada, vatapá tapioca,
sem falar no caldo apimentado de carne seca e macaxeira, que aqui chamamos de mandioca.
E assim a cultura nordestina, passou a fazer parte do povo santelenense, que enfrentando desafios, e tantas vezes a seca de esperanças, mantém a certeza plena, de quem luta sempre alcança.
E assim percebemos a chegada da chuva de vida, que faz brotar a bonança, que transforma toda a tristeza em cores e muita festança. Ao povo do nordeste vai nossa singela homenagem, nos versos simples dessa poesia,
Paraíba, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí,
Rio grande do norte, Sergipe, e Bahia, Foram grandes contribuintes para o bem dessa nação.
E com Santa Helena não foi diferente e em nome de toda essa gente, fica aqui a nossa enorme gratidão.
Sandra Maria e Mauricio Leão
Relato de uma professora que hoje, que seja somente por hoje, está desanimada:
Triste! É este o cenário que encontrei numa sala de aula no dia de hoje. Crianças ( pra mim são), sem perspectivas, sem ambições, rindo de uma " brincadeira" idiota que fizeram pra danificar o ventilador da sala. Poxa, o que virou a escola pública? O que virou esta juventude? O lance do ventilador não foi assim tão grave perto de todo o descaso e da falta de noção de que ali ainda continua sendo, talvez o único lugar onde alguém ainda acredita neles, apesar de tudo! E eu berrei isso tudo, berrei tudo que estava engasgado na minha garganta! Só me contive pra não chorar. O que senti foi um misto de pena, de raiva, de desgosto, de angústia...Que dia mais horrível! Estou muito chateada! Dentro de mim está pesado! Eu não consigo separar as coisas, eu até gostaria de não me importar, mas não consigo! Não consigo ver tantos jovens ali, no lugar que eu escolhi pra passar boa parte da minha vida, fazendo figuração...Que futuro eles terão? Que futuro?
A vida'
A vida é sua professora,
desde que você se reconhece por gente.
A vida é a unica capaz
de te ensinar as coisas de mais valor,
A vida e simplismente um sonho
Que tem um final inevitavel.
Ela e a única que te faz
cair e levantar sem se machucar,
que te derruba para você aprender
a não cair duas vezes pela mesma coisa
A vida te ensina a viver, você querendo
ou não, terá que aprender !
Já fui professora, e na época, podia-se dizer que o salário era bom.
Hoje, lamentavelmente, o "pobre" professor, tem que ir às ruas, protestar e lutar para conseguir um salário decente e digno de suas funções bem mais difíceis em virtude da extrema violência e desrespeito que encontram em sala de aula.
E o descaso das autoridades para com a educação continua...
Solidariedade para com estes heróis quase anônimos tão imprecindíveis ao desenvolvimento cultural e social de nosso país...
E vocês pais que ainda têm seus filhos nas escolas, o que dizem sobre isto?
mel - ((^_^))
"A dor como professora"
Em certo sentido, nossa dor é um mal necessário.
Ela nos arranca da zona de conforto, nos obriga a olhar para dentro e a enxergar o que precisa ser mudado.
Sem ela, talvez nunca soubéssemos o que é realmente sofrer…
E por isso, talvez nunca entenderíamos o valor da superação.
A dor não é bem-vinda, mas é real.
E quando a enfrentamos com coragem, ela nos molda, nos fortalece — nos transforma.
não houve justiça. nem perdão. só o costume de esquecer.
a professora faltou hoje.
mas ninguém perguntou por quê.
disseram que ela "estava estranha" há dias —
como se tristeza usasse crachá.
a vizinha do oitavo foi despejada.
levou um gato.
deixou uma planta na portaria.
ninguém subiu com ela.
ninguém ligou depois.
um amigo meu não responde mais.
não porque sumiu.
mas porque cansou de tentar explicar
por que dói mais quando dizem que você precisa seguir em frente
como se a frente existisse
pra quem ficou soterrado por dentro.
falam muito em cura.
mas quase sempre é cobrança disfarçada.
falam muito em perdão.
mas quase sempre é silêncio em cima da dor alheia
pra não estragar a estética do discurso.
ninguém quer saber o que te quebrou.
só querem que você pareça inteiro.
a mulher que denunciou
foi lembrada como “intensa demais”.
o homem que chorou
foi tachado de instável.
a criança que travou
foi chamada de birrenta.
não existe justiça
quando o critério é o incômodo que você causa.
nem perdão
quando o outro não acha que errou.
e ainda assim,
o mundo continua a se cumprimentar nas calçadas.
a desejar bom-dia
com a voz pastosa de quem não quer escutar resposta.
não houve reconciliação.
houve esquecimento.
que é o nome elegante do abandono.
a justiça virou post.
o perdão, estética.
ninguém quer reparar.
só remendar o que aparece.
e se você insiste em lembrar,
te chamam de ressentida.
te pedem leveza,
mas nunca te devolvem o que te tiraram.
ninguém paga.
ninguém volta.
ninguém segura a mão da criança que você era
quando a dor começou.
perdoar virou roteiro.
mas ninguém ensina a segurar o corpo
quando ele treme só de ouvir o nome.
a justiça falha.
mas o que mais dói
é ver quem sempre se calou
sendo cobrado por não reagir bonito.
a verdade é que a maioria não quer justiça.
quer tranquilidade.
e o perdão?
só serve se vier com laço e silêncio.
hoje,
eu vi alguém chorar no vagão do metrô.
ninguém olhou.
ninguém estendeu palavra.
mas todos pensaram:
“tomara que fique bem.”
como se torcer fosse gesto suficiente.
não houve justiça.
não houve pedido.
não houve volta.
mas houve alguém que entendeu
que continuar,
mesmo sem reparo,
tambem é um tipo de resistência.
e isso, aqui,
é o mais próximo que a gente tem do perdão.
Eu dizia que nunca seria professora, Mas me formei duas áreas E encontrei meu lugar na sala de aula Aos 30 anos
Aos 45, publiquei meu primeiro livro E descobri que amo escrever Histórias infantis que fazem sonhar.
Antes, eu não gostava muito de ler, E nem de escrever...
Hoje, me pego ansiosa por uma nova ideia, Transformando pensamentos Em histórias que encantam e inspiram crianças.
A vida me mostrou que nunca é tarde, Que tudo tem seu tempo, Seu momento.
Cada queda me ensinou: São oportunidades de fortalecimento E recomeço.
Eu não estou atrasada.
Estou vivendo, Me descobrindo, E me tornando uma pessoa melhor A cada dia.
A antiga professora
A antiga professora foi da equipe apaeana, que trabalhou com seus alunos e tornou uma mulher bem bacana, porque desde muito tempo que eu sinto é saudade, mas é difícil esquecer, pois tenho muita intimidade, seus alunos o ama pela alegria e divertimento, mas às vezes quando pega pela orelha, é preciso ser atento.
Os alunos são de grande importância para vida dessa mulher, quem conhece, vê e sabe, o afeto é bom pra quem quiser, tem um jeito de paz, amizade e compreensão, mas quando fica chateada, que não pode coisa errada, o aluno recebe uma correção. Se é perto ou se é longe, a saudade bate forte, Gildasia Chaves espero que você visite a apae, para ajudar e dar o suporte.
"Como e por que me tornei professora?"
COMO ?
Estava nos primeiros passos ...
brincadeiras com sucatas!
com suas cores e formas ...
desconsertavam e voltavam ao compasso!
objetos que construía,
que só pra mim sentido faria.
Com outra percepção se deu
quando as letras eram desenhos
que surpresa:
os coloridos representavam sons.
Nas mãos da mamãe as figuras brincavam:
cortava, colava e dava outros tons.
Chamou-as de sílabas
e brincávamos de rir.
Vi que sozinhas,
as vogais tristonhas
com essas tais consonantes
precisavam interagir.
E sobre o papel sem cor
a mãe me provocaria
e eu coloria, a sorrir.
Certo dia papai chegou
e um grande presente na parede fixou.
De tão verde parecia a mata
Com seus bastões coloridos
que no quadro verde podia tingir.
De tão alto me obrigava
nas pontas dos pés ficar
e de joelhos eu descia
para desde sua base
as minhas letras começar a desenhar.
Crianças chegavam de lá e de cá.
Vizinhos e primos queriam brincar.
Os colocava sentados no chão
e ali começava a brincar de ensinar.
E assim foi...
pela descoberta das letras com a mãe colorindo,
montando e desmontando pra ler
por meio do pai a brincadeira completava
quando as crianças amontoavam
e dali eu dizia que ensinava a escrever.
POR QUÊ ?
Na escola aprendia
conversando com a “tia”
que a todo tempo me chamava
porque parada eu não ficava.
Seu tom de voz, medo não causava
porque tia Heralda, tranquila sempre estava.
Me pedia para ajudar na sala
e no recreio eu podia ter minha fala.
Assim descobria uma nova ação
entre professor-aluno uma relação.
De origem não genética
mas de natureza dialética.
Então pude conhecer
que “todo professor é sempre aluno
e todo aluno, professor, pode ser” 68
Estas palavras do Seu Antonio
que em suas cartas eu pude ler
para me preparar e entender
sobre as inquietações deste universo do saber.
Assim com Gramsci um pouco mais entendi
por que docente eu me vi
e tão logo o coração aquiesci.
Poema publicado no livro "Fragmentos de Inspiração: versos e poesias."
A minha inconformaçao ...
A escritora, tradutora, professora e colunista, Lia Luft que faleceu no dia 30 de dezembro de 2021. Tem uma vasta obra com mais 20 titulos entre livros, contos, ensaios, etc.
Morreu sem se tornar uma imortal da Academia brasileira de letras, pois a sua humildade nunca a permitiu se candidatar a uma cadeira.
Já, Fernanda Montenegro e Gilberto Gil, deveriam divulgar melhor, para à nação, as suas obras, não acham? Não consigo encontrá-los em nenhuma livraria.
Sobraram vaidade e faltaram os conteúdos para os dois!
MÃE PROFESSORA
O Dia do Professor me faz lembrar
De uma pessoa muito especial
Minha professora de período integral
Acordava cedo para o café matinal.
Com aparência de autoritária era normal
Ao dirigir a palavra fenomenal
Mostrava o caminho para a atividade inicial
Determinava e não deixava no pedestal.
Atribuía tarefa muito especial
Está na hora de arrumar o material
Vá para a escola!, seu veredito final
Fique atento para tudo que é formal.
O que for bom do informal
Aproveite o máximo, não deixe a vida banal
Estude, você pode se tornar um intelectual
Mostre ao mundo que mãe é fundamental.
PROFESSORA E VIDA
Dizem que ser professor é uma missão
Área delicada que exige precisão
Muitos querem ser, mas pouco têm o dom.
Algum aprende enquanto ensina
Outros com a professora chamada VIDA!
É importante que se tenha opinião
Ao aprender tem o caminho e direção.
Ensinar ou aprender é uma evolução
Com o tempo vem a confirmação
Tudo na vida se torna uma lição
Muda o comportamento com satisfação.
A professora representa educação
A vida me ensina a multiplicação
A professora é a minha exclamação
Enquanto a vida for uma interrogação.
PROFESSORA NO LAR
Minha professora querida
Ensinou-me muito em vida
Do alimentar ao andar
Na responsabilidade acreditar
Com muito carinho a me educar.
Nada de choro nem reclamação
Tarefa de hoje não fica para amanhã
Sempre atenta nas lições para ajudar
Ideias e coragem para algo decifrar
Experiência de vida para facilitar.
Se necessário na minha mão pegava
Começava minha escrita a direcionar
As letras começavam a moldar
Ou ainda as quatro operações efetuar.
Professora fantástica e querida
Hoje não está em nosso meio
Seus ensinamentos vieram a somar
Como professora foi eficiente
Como mãe não preciso nem falar.
Sou fruto dessa professora
A ela tenho muito a agradecer
Maria era seu nome
Foi minha mãe em vida
E mãe para a eternidade.
Posso ter a vida como amiga
Os colegas para brincadeira
Na escola minha professora querida
Mas minha mãe foi a preferida.
O que é escola para mim?
Um lugar sagrado,
Onde tem árvores e jardim,
E a professora cheira a jasmim!
O mundo... um caos,
Mas a escola... um ninho,
Acolhedor e cheio de carinho!
Às vezes, a matemática pode trazer dor de cabeça,
Mas não importa o que aconteça,
A professora explica outra vez.
E nessa ciranda dos conhecimentos,
Seja matemática, português e geografia,
Qualquer que seja a matéria sinto alegria.
E alçando voos nas galáxias
Das palavras, dos números e dos mapas,
Descubro que minha maior professora é
A imaginação, grande libertadora!
A moça professora
Quem vê aquela moça,
Moça professora,
Antes ensinava a lição,
Lecionava os meninos humildes,
Que cortava o seu coração,
Destino aperfeiçoado,
Diretora do município,
Se formou em letras,
E deixou a sala de aula,
Para assumir o seu trono de estimação
Canarinha do reino,
Mulher batuta dessa inspiração,
Ficarás para sempre,
Na minha recordação,
Isso tudo é herança do seu talento,
Dessa honrada profissão....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
