Coleção pessoal de SandraMariaGerminar

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⁠Meu nome é Sandra Maria, sou mãe, professora e gente que nasceu e cresceu aqui.
Aprendi amar essa terra por isso permaneço e não saio,
sou santelenense e amo esse meu pedacinho.
Amores são coisas gostosas, que nascem no cerne do coração,
em mim germinou um amor diferente, um desejo de escrever para toda gente, o que eu sinto dentro de mim. Por causa desse bem querer, fui brincando de escrever, um dia brotou um livro
chamado Tempo de Florescer.
Hoje recebi uma importante missão, de contar a história de um povo valente, forte e cheio de sonhos que veio lá do sertão.
Apesar de ficar honrada, me veio o apavoramento,
de não conseguir mensurar tamanha contribuição
desse povo nordestino pra toda a nossa nação.
Porém me lembrei de um ditado, quem tem amigo tem tudo
e foi aí que surgiu na minha mente, como uma luz um clarão
a ideia de convidar um compositor esmerado, chamado Mauricio Leão. E para ajudar na missão e fechar a parceria
Júllia Reis, minha menina, pra não faltar melodia nessa história de inspiração.
Há muito tempo atrás, tanta gente já dizia, que quem vinha para o Goiás, muitas coisas conseguia. E santa helena era o lugar, para o cabra "trabaia", e sustentar sua "famía". Sua fama foi crescendo naquele nordeste a fora os que vinham falavam pros outros, vendam tudo e vem "simbora".
Aqui fartura era certa, diferente do sertão, o trabalho não faltava, com mãos de obra eles ajudavam, na colheita do algodão.
E o povo nordestino, aqui fincaram raízes.
Com sua bravura e coragem, oriundos da região,
trouxeram com eles na mala, a cultura do sertão.
Danças, costumes, histórias, como a de Maria bonita e lampião,
Ah... e o que nunca podia faltar, que e de comemorar o dia de São João.
E nos dias de festa junina, podemos apreciar aqueles banquetes bonitos, cuscuz, canjicada, vatapá tapioca,
sem falar no caldo apimentado de carne seca e macaxeira, que aqui chamamos de mandioca.
E assim a cultura nordestina, passou a fazer parte do povo santelenense, que enfrentando desafios, e tantas vezes a seca de esperanças, mantém a certeza plena, de quem luta sempre alcança.
E assim percebemos a chegada da chuva de vida, que faz brotar a bonança, que transforma toda a tristeza em cores e muita festança. Ao povo do nordeste vai nossa singela homenagem, nos versos simples dessa poesia,
Paraíba, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí,
Rio grande do norte, Sergipe, e Bahia, Foram grandes contribuintes para o bem dessa nação.
E com Santa Helena não foi diferente e em nome de toda essa gente, fica aqui a nossa enorme gratidão.
Sandra Maria e Mauricio Leão

⁠Tempos difíceis, seres tão livres, tão cheios de si, e ao mesmo tempo, dependentes do consumo desenfreado. Sociedade depressiva e oprimida, por ideologias lançadas em larga escala, moda que impõe, vitrines que modelam preferências.

⁠Mulheres conquistaram o mundo, a presidência, a independência financeira, e em detrimento de tais coisas, muitos cuidados e delicadeza dos homens, foram subtraídos bruscamente em nome da igualdade dos sexos. O homem, sentindo altamente ameaçado, deixa de perceber no ser mulher, a graça de ser “frágil”, encantadora por natureza, flor de pétalas macias, que literalmente podem guardar a semente da vida. Na luta pela conquista de espaço feminino, perdemos um pouco de identidade.

⁠Dificuldade extrema em conviver e compartilhar. Sem tempo ninguém mais repara no desabrochar das flores, no barulho das águas, nem mesmo sabem as preferências pessoais de quem convive debaixo do mesmo teto. Pobre geração de seres ricos em informação e vazios de sentimentos.

⁠Enfim, que a qualidade de vida e a melhoria constante, seja meta de todos, cada qual na sua função e habilidade divinamente concedida, reconhecida e desenvolvida como quem cultiva um fruto caro e raro.

⁠Que os homens se reconhecem, aprendam e transmitam de geração pra geração a doçura da simplicidade, a importância dos valores, e a aquisição da força e determinação em prol das suas próprias crenças, e que os sonhos individuais, sejam convertidos em realidade coletiva e útil, que as famílias sejam mais unidas, cada qual com suas características próprias, mas todas formadoras de gente menos fria, mais amável, menos violenta e mais caridosa.

⁠Pessoas crescidas, docemente poupadas das lutas diárias, são verdadeiramente semelhantes com bonecos de porcelana, fáceis de quebrar, despreparadas para conviver com as frustrações naturais da vida, perdidas e atoladas na lama do fracasso e insucesso. Inseguras e cheias de medos, flores sem cores, não causam admiração, não proporcionam encantamento, não sabem quem são.

⁠E assim, sem essa visão, se estabelece um fenômeno social, caracterizado principalmente pela confusão. São tantos os papeis invertidos... Filho com força de pai. Pai com postura de filhos, enfim...

⁠Metaforicamente falando, penso que tudo isso é fatalmente culpa da panela de pressão, antes sem ela, os alimentos mais duros, eram cozidos pelo poder do fogo e da água, devagar, no seu próprio tempo.
Eis que surge a poderosa panela de pressão.
Pobres alimentos submetidos a ela, como uma máquina do tempo, crus a cozidos. Se pensamentos esses tivessem, seria uma confusão alimentar tremenda, alimentos chocados, consumidos por transtornos biológicos, cozidos pela falta de tempo e sem intervalo para se preparem para as etapas futuras. Assim hoje estão tantas pessoas.

⁠A cultura do descartável, do controle remoto, da comida prática e pronta em três minutos nos desapropriou da habilidade de esperar o amadurecer, sem tempo para conviver, perdemos em amorosidade.

⁠Poucas são as chances de sermos felizes, quando ruminamos diariamente histórias passadas, mantendo a mesmice de pensamentos, sem preocupar com a higiene da sua grande e única caixa preciosa de ideias.

Sim... Não sei mesmo se as coisas que escrevo, palavras que saem de mim, como plumas de flores secas ao vento, serão lidas ou experimentadas por outras pessoas, sei mesmo, que de uma forma simples e verdadeira, me divirto escrevendo.

⁠Talvez seja seu sorriso... Talvez a vontade de germinar o mundo... Talvez seja sua inteligência... Talvez sua capacidade de se emocionar e não ter vergonha de reconhecer... Talvez seja por acreditar na magia dos contos de fadas... Talvez por se emocionar por uma música... São tantos talvez, que talvez não consiga dizer qual talvez me encantou. Mas se talvez você for real, continue distribuindo seus talvez de encantamento. Simplesmente...
De repente foi seu olhar
De repente pode ter sido sua certeza
De repente, sua maestria em ver minhas tantas feiuras, enormes e tão humanas e por isso mesmo, semear palavras e tantas doçuras...
De repente foi o sagrado, dito de um jeito tão simples tão avassalador, que espantou o medo e cravou a possibilidade...
De repente foi Ele, que olhou onde estávamos e para onde deveríamos seguir e enviou sinais, diversos sinais...
Simplesmente...
De repente, abóbora se fez carruagem!
Ps: Escrito a duas mãos
Sandra Maria e Guto Josman

⁠Existem tantas pessoas que primam pela limpeza da casa, do carro, da gaveta, do armário, despensa, do corpo, cabelo e unha, porém, estranhamente carregam em si, um lixo mental infecto, apodrecido pela quantidade de tantos bloqueios. Mentes atrapalhadas e preocupadas com o lado mais fútil da vida.

⁠É preciso abrir mão do seu antigo eu, desaprender a ser o que sempre foi, diminuir o nível de julgamento de si e de tantos que estão próximos, emitir menos sentenças de juízo. Somos todos bravos soldados na batalha da vida.
Poucas são as chances de sermos felizes, quando ruminamos diariamente histórias passadas, mantendo a mesmice de pensamentos, sem preocupar com a higiene da sua grande e única caixa preciosa de ideias.

⁠Portanto, em relação aos sonhos seus, antigos e mais recentes, grandes e quase inexistentes, que por medo ou repreensão você acomodou num labirinto negro dentro de você, é tempo de fazê-los frutificar, tornando-os assim, algo real e significativo.

⁠Tudo que nos cercam, este livro que o universo em sua imensa sabedoria fez chegar até as suas mãos, o teclado o qual manuseio neste instante, a cadeira que te convida a assentar, a TV, rua, prédios e construções, tudo, antes de mais nada, nasceram de um sonho, que se relacionou profundamente com o desejo, a junção amorosa sacudiu a inteligência e como uma força avassaladora, fez brotar maravilhas. Frutos saborosos e suculentos, filhos do sonho e da ação.
Sandra Maria

⁠Acordar para sonhar de fato, acordar e dar cor ao que pra você, está sem sentido e brilho, ter esperanças e não esperar, esperançar e agir, desejar com todas as suas forças e fazer acontecer. Você tem um sonho? Vislumbra no seu interior um projeto forte e iluminador? Caso tenha, abrace- o com força, cuide dele, é pedaço seu. Extremamente seu e íntimo. Dê a ele, o sonho que é parte sua, uma chance de se tornar projeto em construção, ser concretizado, e se tornar matéria.

⁠Ao começar escrever, pensei no destino.
Para quem seria servido tal iguaria, a ideia logo como que assustada, fugia da minha cabeça como alguém que leva um grande susto e parte em disparada. Mas que jeito mais torto e tosco de pensar... Como tentar selecionar a quem oferecer alimento pra alma?
Como delimitar grupos específicos, para ressaltar a vontade, o desejo, como substância capaz de proporcionar força para mover e viver de forma mais plena?
A resposta brotou como um galho de orquídea, mágico, forte e com flores de beleza única em suas extremidades, A TODOS... Todos que perceberem a necessidade de tal façanha... façanha esta de desconstruir...
modificar, trocar vestimentas do pensar, matar um pouco de si e reinventar- se. Brincar de nascer, se reprogramar a cada novo dia, se tornar metamorfose, e deliciar com a oportunidade de ser diferente a cada pôr do sol.
E tempo de despertar...

⁠ Permita se enxergar melhor a cada dia, cultivar a visão é tarefa diária e árdua, é uma gloria saber ver, pensar e voar livre.