Texto Épico
Nos campos devastados da Palestina,
Onde a esperança insiste em fazer morada,
Ergue-se o heroico povo, em desobediência divina,
Contra o jugo da opressão descarada.
Terras banhadas por lágrimas e sangue,
Voraz cenário de um genocídio impune,
O grito silente de um povo que não se exangue,
Ecoa no vazio de um mundo que se ilude.
Cada pedra lançada é um poema de resistência,
Cada lar desfeito, um testemunho de vergonha nossa.
Os corações que pulsam ali, em franca persistência,
Convocam a humanidade a enfrentar sua farsa.
Sob o céu velado por drones e fumaça,
Crianças desenham sonhos com dedos de coragem,
Enquanto adultos, heróis de toda uma raça,
Transformam dor em força, em vida e em mensagem.
Radical é o amor que não sucumbe ao terror,
Crítico, o espírito que não se dobra à tirania.
Ácida, a verdade em seus olhos, refletindo o horror,
De um mundo que, cúmplice, nega-lhes a cidadania.
Cada lágrima é uma estrela desafiando a noite escura,
Cada sorriso, um ato de insurreição pacífica.
O povo palestino, na sua luta tão pura,
É espelho de uma justiça que nos falta, explícita.
Que a vergonha recaia sobre as nações mudas,
Sobre os palcos de líderes, mascarados e covardes.
Pois na Palestina, a resistência é mais que agudas,
É um hino à vida, desafiando todas as grades.
Nos vales devastados da Palestina,
Onde a guerra escreve com tinta vermelha,
Ergue-se o heroico povo, em luta clandestina,
Contra a opressão, que o mundo sela.
Terras que choram histórias de resistência,
Mares de túmulos que não silenciarão,
Cada vida perdida, um ato de persistência,
Cada lágrima, um poema de insurreição.
Com pedras nas mãos e fogo no olhar,
Desafiam tanques e armas covardes,
Sob um céu que insiste em desabar,
Enquanto líderes fecham os olhos, fardos.
Sombra de um apartheid desumano,
A liberdade é só um sonho distante,
Mas em cada coração palestino, humano,
Bate um tambor de resistência vibrante.
Cada criança que sorri entre ruínas,
É um desafio à história de indiferença,
Cada mãe que sepulta, nas cinzas,
É um grito de horror à nossa inconsistência.
Radicais não são eles, mas nós, os adormecidos,
Que aceitamos a barbárie, cúmplices mudos,
Enquanto a Palestina se cobre de mártires esquecidos,
Heróis de um conto que escrevemos em escudos.
Ácido é o silêncio da comunidade global,
Críticos somos todos, impotentes espectadores,
Enquanto um povo écrucificado no altar mortal,
Da política e da hipocrisia de nossos senhores.
O heroico povo palestino, resistência encarnada,
Não se curva, mesmo diante da escuridão,
Pois na batalha diária, sua verdade é sagrada,
E sua existência, um eterno hino de libertação.
*Canto do Brasil.*
Brasil heroico, país grandioso.
De singelos momentos, gravo em memórias.
Vastos acontecimentos que nos deram liberdade,
Um suave cantar em frente à beira-mar.
Nessa terra que cultivo, escuta meu canto.
No olhar, o brilho.
Me encontro sorrindo.
Coragem que cura um coração ferido.
Me abrigo sob seu manto amigo,
Trilho esse caminho, sempre sorrindo.
Alegria no olhar, ao ver pássaros cantar,
Nações valentes, de pessoas benevolentes.
De justiça e liberdade, em busca da felicidade,
Mais sorrisos por um Brasil tranquilo.
Uma lágrima sincera, um suspiro profundo,
Me revisto dessa dor, sem nenhum pudor.
Encontro paz na natureza, fonte de vida e beleza,
Em cada canto, uma rima.
Brasil heroico, de alma divina,
Um grito de amor, de forte esplendor.
Sem violência, guerras e pudores,
Deixo a insania para trás.
Não me perco mais, e encontro a paz,
Aceno com um sorriso.
Enxugo sua lágrima,
Estendo a mão.
Canto uma canção que acalma seu coração,
Ó pensamentos imunes ao negativismo.
Esses serão permitidos,
Pois os corajosos saberão que dias melhores virão.
Eu lembro do dia em que percebi que a corrente estava na minha mão. Não foi bonito. Não foi heroico. Eu estava sentado num quarto pequeno, escuro, com as mãos suadas, sentindo a respiração curta. Tudo fora de mim parecia calmo, mas por dentro, um barulho ensurdecedor me dizia que eu não podia mais ficar ali. Olhei para o chão e vi: a corrente não estava presa em nada. Era só eu, segurando com tanta força que meus dedos já doíam.
Passei anos culpando o medo. Dizia que ele era mais forte do que eu. Passei anos culpando o destino, como se estivesse escrito em algum lugar que eu deveria permanecer assim. Passei anos chamando de azar, como se a vida tivesse escolhido outras pessoas para dar certo. É fácil se enganar quando a dor já faz parte da mobília. É fácil decorar as sombras, dar nomes para elas, chamar essa mentira de verdade e essa prisão de paz.
Mas chega uma hora — e ela sempre chega — em que o ranger da corrente fica alto demais para ignorar. O peso dela já não parece seguro, só sufocante. E você olha para a porta, entreaberta desde sempre, e entende: não era medo. Não era destino. Não era azar. Era você. Só você. Você pode chamar de medo, pode chamar de destino, pode chamar de azar. Mas a verdade é que, no fim, sempre foi você quem segurou a corrente.
E nesse dia, você percebe que romper dói, mas ficar dói mais. Que liberdade não é prêmio nem presente, é escolha. E que toda escolha cobra um preço. As mãos tremem, o coração pesa, mas ainda assim… soltar é a única coisa certa a se fazer. Porque não existe corrente sem mão que a sustente. Não existe prisão sem alguém que aceite morar nela. No fim, você entende: não são elas que te prendem. É você que insiste em não largar.
"Sobreviver no estado do Rio de Janeiro, Brasil é tão heróico e vibrante quanto sobreviver ao desembarque nas praias da Normandia, França. Fato ocorrido em 6 de junho de 1944, o famoso dia D. Tão mortal quanto as MG42 alemãs. Aqui lutamos contra Sarampo, Corona Vírus, Febre Amarela, Zica Vírus, Dengue, Gripe, Chikungunya, Milícias, Tráfico, Autoridades Corruptas e Analfabetismo Funcional."
Thiago Oliveira (1986 a)
Um povo heroico? com seu retumbante brado...
Talvez da boca pra fora, talvez do coração pra dentro
E esse tal sol da liberdade, onde está afinal?
Será que brilha apenas em uma cidade? na capital?
A igualde que nunca há de existir,
nem com braço fraco nem com braço forte, não adianta persistir.
Novamente a liberdade, apenas das pobres almas
Que em seu leito, desafiam a morte e suas varias formas.
Ó pátria amada, idolatrada...
Salve, salve o professor que não vale nada...
Brasil, um sonho intenso, um sonho, que de raio vívido
Apenas o choque da realidade, essa um pesadelo.
De amor e de esperança à terra desce, e apodrece
Morro abaixo, a imagem do cruzeiro desaparece.
Terra adorada, entre outras mil, és tu, Brasil.
Ó pátria amada!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Crianças cegas pelo seu fascínio desmedido,
Diziam que o gigante havia despertado,
Mal sabem é que na verdade, ele havia desertado.
O Brasil, simbolo de amor eterno.
Reflexo de uma população,
Governada pelos homens de terno.
Hoje simbolo de eterna corrupção.
Paz no futuro e gloria no passado.
Que gloria? qual futuro?
Futuro roubado, do índio nosso antepassado.
Desculpa, devolvam a eles, o verde-louro.
Mas, se ergues da justiça a clava forte
Do sul ao norte, com sorte, até a morte
Verás que um filho teu não foge a luta
Não deixem o Brasil na mão desses filhos da put...
BRASIL
Ó Pátria tão calada
Salve ! Salve !
Salve o nosso povo
Brasil, um povo heroico e sofrido .
bravo povo, onde ficou o sonho intenso?Gente de esperança de olhar confuso…
desafiando em seu peito a própria sorte
com enganos, sofrimentos sem norte.
Brilhou no céu da pátria nesse instante
Diante do penhor da desigualdade
do flagelo da injustiça e corrupção,
com seu direito corroído pela inverdade.
Imagem de um Cruzeiro de indagação!
O seu passado espelha sua tristeza
dos políticos insensíveis sem corações
deitados em seus berços esplêndidos.
sem dignidade assaltam o cidadão.
Diante de toda esta corrupção
Como ficará o futuro da nação?
Ó Pátria amada, tão calada
Salve ! Salve !
Brava gente brasileira!
SALVE SALVE-NOS
"Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante ..."
Onde está o poder da nossa força?
Onde está o poder do nosso grito?
Onde está o nosso heroísmo ?
Onde está o nosso "sol da liberdade em raios fúlgidos"?
Não há "brilhos no céu da nossa Pátria nesse instante" !
Estamos sem forças
Estamos sem voz
Estamos à mercê dessa política corrupta e suja
nos aprisionando " em nosso seio em liberdade".
Não há Democracia por aqui
Não há Justiça
Não há um Agora "espelhando nossa grandeza"!
Estamos de mãos atadas
e numa corja de leões , sem o poder de conquistarmos
os nossos direitos "Deitados eternamente em berço esplêndido"!
Por onde andam os nossos sóis?
Por onde andam os nossos céus azuis ?
Por onde andam os nossos gritos?
Ninguém nos ouve !
Estamos mudos diante de um Brasil governado por
criminosos de colarinhos brancos , cínicos e
corruptos!
Ninguém nos ouve !
Estamos morrendo de fome e de miséria
Com o descaso mergulhado em egoísmo e
ganância .
Não há como carregarmos o nosso"Lábaro ostentando
estrelados " !
Estamos sem brilho
Estamos partidos
Estamos feridos
Estamos sem "Paz no futuro e glórias no passado!"
Estamos à beira do abismo
e só nos restam os Sonhos !
"Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve Salve-nos" !
Um pouco de poesia e vida 19
De um povo heroico.
Penhor da igualdade.
No seio a liberdade.
Como conquistar, oh braço forte.
O hino ainda em construção.
Libertação, pátria amada.
Precisa se desafiar o peito a própria morte.
De um sonho intenso e esperança.
Que não foge da luta.
Como combater essa labuta.
No grito de independência ou morte a cruz sagrou.
Hoje o verde perseguido, as margens dos rios correm perigo.
Muitos inocentes sofrendo castigo.
Minha segurança com PT na cintura.
Oh fuzil, oh amargura.
A riqueza da Terra é o colete a prova de bomba.
Mas as portas se abriram para os sinais.
Antenas multifuncionais.
Chips na veia.
Ciência, tecnologia formando uma teia.
Política e religião tomando ceia.
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas.
Giovane Silva Santos
Ouviram do Sorocaba as margens plácidas
De um povo retumbante o brado heroico:
Será que vai dar peixe hoje?
Salve lindo Município da esperança
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido povo da terra de Sorocaba,
Essa amada terra do brasil!
Tive uma grande ideia,
Quase que um ato heroico,
Algo parecido, só na Coreia
Ou em alguma província europeia...
Criei este refrão como joia
E não é algo que hoje estreia
Nem que cause paranoia
Não pretendo ter grande plateia
Nem convocarei assembleia
Para mostrar que jiboia, asteroide, boia,
Entre outros ditongos que apoio
Por serem abertos e paroxítonos
Não mais serão acentuados
No fim de todos os versos.
Se pudesse
ser o bálsamo
da Mãe que
chora pelo
heróico filho,
da amada
que sofre
calada e das
filhas que
sentem falta
assim eu seria,
mas como
não posso:
deixo esse
e outros
capítulos
registrados
em forma
de epopeia
revisitada
em tempos
extremos
e de plena
vigilância.
Triste é a
história do
General,
e descontente
o tom sepulcral
que exigem
que a gente
pare de gritar
para o mundo
que ele é
inocente.
Faz sete meses
e mais um
dia na roda
gigante da
tirania
que realiza
revistas
surpresas
para ver se
não houve fuga,
e envia
forçosamente
para o exílio
quem discorda
da Ditadura.
PEITO MURALHA
Minha bagagem,
Um milheiro de tijolos
Que carrego com brava vocação
E tremenda desvantagem,
Quando oscilo entre choro e riso.
Ora murmuro
Ora sussuro
Por ora, só um muro.
Por ter muralha no peito,
Quem quiser deitar à sombra,
Pode escorar a alma toda
Até fazer as pazes com o sol.
E não pode se assombrar com os vultos.
Deve podar qualquer arbusto que ornamenta
Esse caos monumental.
Ninguém deveria ser privado de liberdade por causa de suas crenças e opções.
A educação é a mãe de todos os comportamentos -cada comportamento depende da mãe que se teve ....
A INTOLERÂNCIA é a tia frustrada de todos os TIRANOS que ficaram orfãos da mãe educação ....
Ser orfão, por si só, é já uma tragedia ...mas ser orfão de educação é uma tragédia monumental!
Junto a Ti
Te querer é um sonho gostoso de se ter,
é olhar pra o céu e mil estrelas ver.
Te amar mais fabuloso é,
é já estar entre as estrelas,
é ´por elas passear, viver no espaço
solto, flutuando.
Te ter, consumação de tudo já pensado,
é sair do espaço, mais alto ir,
para um mundo jamais sonhado
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
A gente sabe que a vida não vem com bula e nem com manual de instruções. A gente sabe que tudo funciona na base do improviso, de um jeito meio bagunçado, meio torto, mas cheio de surpresas e emoções.
A gente sabe que tem que ser meio malabarista nesse espetáculo do improviso e que a chance de cair dessa corda bamba é grande, mas segue com um sorriso no rosto se equilibrando entre sonho e realidade. Cair e se ralar inteiro, faz parte.
A gente sabe que respirar é diferente de viver e que viver é essa coisa meio mágica e tão cheia de encantos que faz a gente querer parar o tempo, às vezes. A gente sabe que viver além de um privilégio é o maior de todos os riscos que alguém pode experimentar, mas corre o risco com prazer, dá a cara a tapa, cai, levanta, se descabela, se suja, dança fora do ritmo, mas é feliz e não se permite desistir porque viver ainda é a maior de todas as emoções de quem, ao invés de sentar na arquibancada da vida, escolheu fazer parte desse espetáculo fabuloso.
O Tipo é um gênio, tem uma inteligência emocional fora do comum, talentoso e não deixa nada por fazer onde estiver. as lições de casa são as primeiras a serem feitas, é resiliente e isto faz-lhe especial, observador e conclusivo, disseca os assuntos com a lógica reduzindo os raciocínios às formas de álgebra mais simples (1+1=2).
gumas pessoas conquistam com sua estética fora do comum. Outras com seu charme e carisma. Entretanto, tem aquelas que realmente me chamam atenção; as que sorriem com a alma. Pessoas que transmitam amor no riso, no olhar transmitam sorrisos, no falar sossego e aconchego. Ah, que paz com essas pessoas. Nostalgia de harmonia com gente que contagia. Que saudade!
Não exatamente como gotas de água, conquanto esta, na verdade, seja capaz de cavar buracos no granito mais duro; mas, antes, como gotas de lacre derretido, gotas que aderem e se incorporam àquilo sobre o que caem, até que, finalmente, a rocha não seja mais que uma só massa escarlate.
Até que, finalmente, o espírito da criança seja essas coisas sugeridas, e que a soma dessas sugestões seja o espírito da criança. E não somente o espírito da criança. Mas também o adulto, para toda a vida. O espírito que julga, e deseja, e decide, constituído por essas coisas sugeridas.
"O poder de persuasão é magnífico,admirável e na maioria das vezes a depender da circunstância ou finalidade é muito importante.Entretanto,muitas vezes corremos o risco de persuadir a nós mesmos e de forma desapercebida nos convencemos daquilo que não somos.Assim são os mentirosos,ao subestimar a inteligência alheia.Então aquele finge que acredita na própria mentira e estes fingem que aceitam ,pior ,aplaudem a desvirtuosa atitude daquele,como forma de conduzí-lo ao estrelismo patético ,pelo qual a maioria das pessoas se empenham tanto em construir".
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