Tag gritos
O mais lindo de um poema,
é quando ele pede pra ser escrito!
Ele vem me falar tão manso, 
mesmo que por dentro
eu esteja aos gritos.
Eu queria ficar com raiva, mas até as pedras da minha raiva, em vez de se manifestarem em gritos e acessos de raiva, permaneceram dentro de mim como pedras nos rins.
tanto pra gritar,
mais as palavras apenas ecoam no meu coração,
as vezes sai um sussurro, as vezes cai uma lágrima,
mas só aqueles que me amam se importam
SOBRE O ENTULHO
Enquanto há gritos e desespero
Bombas e explosões
Orações prum globo mais sereno
Longe da escuridão
Que os escombros sejam amenos
Força e reconstrução
Naqueles exemplos Nazarenos
Luz e Evolução!
Meus silêncios podem causar muito mais barulho que meus gritos de euforia
E minha euforia pode lhe fazer silenciar eternamente...
Minha Maria
E quando você chegou com todo aquele brilho e energia,
com os olhares te aplaude,
com o coração dei gritos de felicidade,
noite perfeita, você é meu mundo.
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era 07/02/98
Meu medo
Gostaria de perder o meu medo de correr até você. Mas onde fui me meter? Me desprendi do que tinha para achar um coração feito de pedra. Toda vez que vejo você, tento me esconder, mas quando nos encontramos, parece que não consigo me soltar e toda vez que você vai embora sinto sua falta, quando eu grito pelo seu nome, não há resposta nenhuma, quando estendo a mão, não há nada pra encontrar, quando durmo me desespero e choro. Nossas vidas acabaram de começar e para sempre segurarei você firme em meus braços, pois nao consigo resistira ao seu encanto gata. Farei de tudo por você sem esperar nada em troca. Para mim não existe lugar algum se você não estiver lá, o tempo todo de todas as maneiras. Não me importa saber para onde estou indo, você pode me levar ao céu, é como estar perdido num paraíso quando estou perdido em seus olhos. E se por acaso eu não puder achar o caminho de volta e se a salvação estiver longe demais eu serei encontrado quando eu me perder em sua boca.
* Texto escrito em 15/12/1993
Renê Augusto
07/02/98
Sentimento
Senti menos,
Senti mesmo,
Sem ti, minto,
Sinto muito.
Sofrimento
Sofri muito
Só por momento...?
Sofro ainda
Sou fraco,
Sou frio sofrendo.
Lagrimas,
La vem mais,
Más!!!
La vem,
Más lagrimas. 
No turbilhão da discórdia, nos perdemos,
Gritos ecoando enquanto o carro avança,
Corações dilacerados, palavras ferinas,
Em meio ao caos, nossa dança.
Nossas visões se chocam, diamantes ásperos,
Cada qual um universo a explorar,
Mas no calor da ira, esquecemos,
As nuances que nos unem a amar.
Lágrimas vertidas em travesseiros molhados,
Desculpas sussurradas na noite fria,
Mas o vazio persiste, profundo e cortante,
Como se a alma se despedaçasse, vazia.
Responsabilidades, fardos que pesam e sufocam,
Cuidados que entrelaçam, laços que se formam,
Num mundo onde a luz parece desvanecer,
O fardo se torna montanha, difícil de se erguer.
E assim, no silêncio da aurora, a vida inteira,
A tragédia se insinua, sombria, passageira,
O peso das mágoas, da adversidade,
Esmaga nossos espíritos, sem piedade.
Sem verdades...
Quem tanto grita, uma hora é obrigado a conviver com a solidão!
Ela não aceita nem se quer murmúrios, choros e lágrimas, apenas te observa na imensidão do silêncio.
Tu que dormes à noite na calçada ao relento...
Sem abrigo...
Abraçado à solidão...
Recebendo carinhos do sofrimento...
Tu que estás em casa só...
Dos parentes e amigos esquecidos...
Que verte lágrimas quentes...
Beijadas pelo vento...
Tu que tens o coração...
Corroído pelo ciúmes...
Que resmunga por onde vais...
O látego dos seus queixumes...
Tu que debruçada nas janelas...
Vez ou outra por detrás das cortinas...
De olhar assustado...
Segurando a língua e as intrigas...
Tu que pelas manhãs e noites frias...
Vaga por bares e boemias...
Procurando preencher o vazio...
Daquilo que nem tem mais sentido...
Tu que cultivas a secura...
Sufocando a ternura...
Vês o tempo indo célere...
Dias e dias...
Luar após luar...
Tu que andas nas sombras...
E que a fome da alma conhece...
Que sofre e não esquece...
O mel de um dia, outrora...
Em que foste feliz...
E sem saber como...
Deixou passar a ventura...
O fel tu agora prova...
Porque bem assim quis...
Estava tudo pronto para receber a felicidade,
e tu não fostes...
Sonhaste e não lutaste...
Os amantes foram e se deram...
A vida aconteceu...
Agora tu praquejas...
Blasfema aos céus por erros teus...
Percebes que sois finito?
Pobre espírito...
Desatas a chorar...
Range os dentes sufocando os gritos...
Há mortos inda que vivos, vivem...
Me convenças de que ainda existes...
Não serei como tu...
Que da vida perdeste o encanto...
Que agora em lamentos...
Sofre pelos teus muitos enganos...
Caminho por onde vou querendo...
Já que nem os mortos como tu...
Apontam -me os dedos...
Sandro Paschoal Nogueira
Os lábios se fecharam tantas vezes, as palavras estavam lá ...
 Prontas. Sinistras, ficavam molhadas na garganta...
 Olhar doce, passos sem pressa. Fitando o horizonte...
Só a alma e próprio DEUS; escuta os Gritos...
Os dias foram passando, as horas pararam...
 Olhos embaçaram com a verdade!
Gritos e trovões. Outros gritos; quanto eco...
 Outros trovões, raios caíram, muitos raios...
E o Sol gigante tinindo, ofuscando...
Os lábios seguem colados,
A verdade nunca foi vista pela metade.
O excesso de fala tem a ver com a ausência de escuta. E a ausência de fala reflete gritos aprisionados na alma.
 
 
