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Eles vieram enquanto dormíamos para varrer nossa espécie do mundo. Porque somos diferentes. Porque a magia corre em nossas veias. Porque nós temos o que eles querem.
Nós, professores, somos uma espécie que deveria ser estudada: não é fácil lidar com uma sala com trinta crianças ao mesmo tempo, vivas, conscientes e cheias de energia. Ou seja, trabalhamos diariamente com o perigo!
O que dizer sobre uma espécie que acredita, baseado em um pedaço de carne em uma caixa de ossos, ser racional.
HOMO SAPIENS OU HOMO FABER?
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“A humanidade habita o planeta Terra desde 2,4 milhões de anos atrás, através das diversas espécies humanas que já existiram. O Homo sapiens, de sua parte, constitui a única espécie humana que sobreviveu até os dias de hoje, uma vez que espécies anteriores – como a do Homo erectus e a dos homens de Neandertal – já se extinguiram há muitos milhares de anos. Os Homo sapiens existem há 350 mil anos. À parte as singularidades desta espécie, os seres humanos de todos os tipos que já existiram compartilham um aspecto que os faz diferirem dos demais animais. Eles produziram, ao longo da sua história, diferentes tecnologias que lhes permitiram mudar radicalmente o mundo à sua volta.
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Deste modo, se é nota característica do acorde humano o intelecto altamente desenvolvido (o fator sapiens) – ao menos quando o comparamos aos demais animais presentes em nosso planeta –, o fator faber é outra das notas mais importantes da singularidade humana. Os seres humanos são capazes de construir instrumentos e desenvolver tecnologias, bem como de transformar radicalmente o ambiente à sua volta ao criar um mundo onde natureza e artificialidade se entrelaçam. Por outro lado, é sempre importante se ter em vista que as notas ‘sapiens’ e ‘faber’ do acorde humano se interpenetram: produzem uma relação, ou um “intervalo””.
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.12-13].
A CAPACIDADE FABER NA HUMANIDADE
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“Quando as primeiras espécies humanas começaram a elaborar instrumentos de pedra, esta capacidade faber representou uma conquista tecnológica que os colocou em nítida vantagem em relação aos demais animais. A técnica de produzir fogo com a fricção de pedaços de madeira, por outro lado, também pode ser considerada tecnologia, assim como a sua aplicação à possibilidade de cozinhar alimentos.
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Estes três acontecimentos tecnológicos escolhidos como meros exemplos – a invenção de instrumentos simples de pedra, a técnica de produzir fogo, e a aplicação deste último ao preparo de alimentos – interagiram cada qual à sua maneira com o intelecto humano de cada indivíduo, produzindo novos desdobramentos no desenvolvimento da espécie. Ao mesmo tempo, estas tecnologias implicaram novas práticas sociais. Caçar em grupo com armas de pedra, aquecer-se comunitariamente em torno do fogo e alimentar-se de alimentos preparados ao fogo introduzem novas formas sociais de relações entre os indivíduos de uma mesma comunidade. Mais adiante veremos que também a tecnologia digital – ao ser disponibilizada coletivamente – terminou por introduzir tanto novas formas de pensar como novas práticas sociais. Portanto, ao mesmo tempo em que produz tecnologia, o ser humano modifica-se neste processo.
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Gradualmente, no decurso de sua história, os seres humanos foram construindo objetos diversos e desenvolvendo técnicas para atividades várias, como a caça ou o preparo de alimentos, a construção de moradias, e assim por diante. Em alguns momentos, todavia, são nítidos na história humana certos saltos tecnológicos. Para o período que remonta a 40.000 anos antes da era comum, por exemplo, os registros fósseis revelam significativos saltos tecnológicos entre os sapiens, os quais se mostram em um aperfeiçoamento ainda mais intenso de instrumentos e artefatos, mas também no desenvolvimento de uma crucial linguagem simbólica coligada a saltos equivalentes na sua capacidade de abstração. As linguagens, conforme veremos, também podem ser consideradas como parte da tecnologia”.
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.12-13].
REVOLUÇÃO AGRÍCOLA
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“Quando há um salto muito relevante em uma época do desenvolvimento humano, podemos falar em revoluções – ou mais propriamente em revoluções civilizacionais que ampliam o potencial humano de domínio do mundo à sua volta. As revoluções transversais costumam mudar a face do planeta. Elas não modificam apenas uma pequena localidade ou comunidade nacional, mas transformam a vida humana de maneira generalizada, estendendo-se menos ou mais rapidamente pelo planeta inteiro. Em comparação com o desenvolvimento gradual que costumamos ver sempre, as revoluções parecem ser muito rápidas – desde que tenhamos em vista que o tempo é relativo. Por exemplo, a primeira grande revolução transversal a toda a espécie humana conhecida foi a chamada Revolução Agrícola. Esta revolução mudou rapidamente a própria aparência do planeta. Ela ocorre entre 10.000 e 8.000 anos em diversas partes do mundo, mas este intervalo de dois mil anos não nos deve iludir: comparado com os 2.400.000 anos em que a humanidade foi nômade e praticava uma economia apropriativa, os dois mil anos de espraiamento da revolução agrícola representam uma duração muito curta.
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O que foi a Revolução Agrícola senão uma ruptura tecnológica que pôde alçar o mundo humano a um novo patamar de domínio sobre o mundo e sobre as forças da natureza? Com a Revolução Agrícola, ocorrida no período neolítico e deixando para trás a era paleolítica, os seres humanos passaram não mais a se apropriar espontaneamente do que a Natureza oferecia, mas a planejar o crescimento da própria natureza em certas direções, de modo a favorecer a sua alimentação. De igual maneira, os bandos de seres humanos do período neolítico deixaram de precisar seguir os animais em sua atividade nômade de caçadores que antes praticavam a economia apropriativa, e passaram a domesticar animais – seja para abatê-los para alimentação, seja para se valerem de sua força animal de modo a realizar trabalhos diversos como o auxílio no cultivo da terra ou o transporte. As tecnologias do cultivo e da domesticação de animais – ao lado da produção de novos instrumentos próprios à agricultura, tais como os vasos de cerâmica de todos os tipos – demarcam, deste modo, este grande processo que é conhecido como Revolução Agrícola”
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.12-13].
Cultivo flores
Em terras do pensamento faço
o cultivo de flores.
De toda espécie as tenho,são
para, amores, alegrias e dores.
O amor também as compra,e as
entrega a quem pede.
À ele pedi algumas,me disse ele:
"se as plantas é justo que as pegues".
Respondi; "sem ti amor não haverá a quem dar".
Ao que ele respondeu:"Agora sim já podes,
tens um coração para amar".
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Se o homem olhasse com olhos de justiça para os erros de sua espécie, ficaria seriamente envergonhado.
Parabéns a nós, mulheres, ao qual somos a força em que os homens pensam em ter e a mais preciosa espécie que a natureza teceu, para que todas as outras nos contemplassem.
O homem é contemporâneo, é um cientista de sua própria natureza, é a evolução marcada pela sua existência.
Para a sobrevivência da nossa espécie, é crucial que vivamos com uma mente aberta, que nos eduquemos, que façamos perguntas difíceis e que dialoguemos, principalmente com pessoas que não pensam como nós
Há hoje no meio a acadêmico há uma certa perseguição ao cristianismo, uma espécie de "cristofobia" motivada por doutrinadores marxistas.
- Preciso proteger vocês.
Proteger de quem?
- Dos humanos, é o único ser vivo que destrói além da sua espécie todas as outras.
Tudo que existe no mundo não é suficiente para descrever o vazio que se dar por ausência de amor humano. Somos a espécie mais desamparada de nós mesmos.
