Gabriel Stive

A Transcendência não é equivalente a possuir plena verdade, mas sim obter a ciência e compreensão de todas.

Nunca vi Ateu/Agnóstico batendo de porta em porta pregando suas ideologias.

O preconceito é oriundo da ignorância, onde a ignorância é uma condição confortável, favorável a disseminação do preconceito, enquanto o conhecimento é perturbador, desfavorável a ignorância.

A vida é muito curta pra perder tempo com futilidade, agora, convenhamos que a futilidade é variável de acordo com as individualidades.

O conceito de pecado é transitório, ele se modifica no decorrer dos anos de acordo com as modificações e transições sociais.

Interpretam o texto em cima de seus preconceitos, não utilizando em sua totalidade, mas sim fatiando as escrituras em prol de suas vontades, acreditando e repassando suas definições de "verdade".
São negligentes, cegos em partes, atentos em outras, o julgamento é fomentado por sua ignorância.

A religião pode aprisionar muitos, e muitos não sabem que estão aprisionados.

O pecado encontra-se no peso em que o próprio indivíduo atribui a sua consciência.

Não existe uma verdade, tudo é relativo. Questione o inquestionável

Agnosticismo é a filosofia da humildade da sabedoria, não existe uma certeza, temos a humildade de afirmarmos a nossa ignorância existencial.

Convivemos com determinadas personalidades para aprendermos a não sermos iguais a elas.

Quando me questionam sobre a origem da vida não sei ao certo se respondo como Cientista ou como Filósofo.

O controle religioso encontra-se na esperança ofertada aos pobres de conhecimento.

Estar feliz não significa estar no caminho certo.

Muitos reclamam da incitação à violência e sexualização das crianças, mas os mesmos dão bíblias em suas mãos.

Somos tão frágeis, pequenos seres que se dizem aptos para a vida, mas fracos para a existência.

Não temos a opção de optar o que não queremos. Somos vítima da nossa existência, e padecemos por um pecado que para nós é involuntário, não adquirido, mas parte da natureza ao qual não queríamos ter.
Somos vítimas do passado e do medo, tentando, com dores, mudar o presente na pretensão de adquirirmos a liberdade da existência, ao qual, novamente afirmo, não nos foi optada. Nossas lágrimas escreveram nossas histórias.

Comparo cristãos à advogados que buscam brechas jurídicas, mas que no caso a busca se retém aos trechos bíblicos que possam justificar suas "verdades".

Teoricamente expõe-se um deus inclusivo, mas em prática nota-se um deus excludente.

Nós, Teólogos, somos meros especuladores sobre a questionável (ou a inquestionável) natureza, origem, história de deus (ou deuses). Curiosos que se debruçam sobre um grande fenômeno social e evolutivo (sim, evolutivo), denominado: Religião.

Quando vejo/ouço alguém dizendo que deus "criou" a família, só consigo lembrar que foram as "famílias" que criaram deus.

A cada dia nos apaixonando por aquilo que nos tornamos.

A religião pode tanto ser a cura, o placebo, como também um vetor para uma doença progressiva, degenerativa, social, psicossomática.

A natureza de deus é fruto da natureza humana; mas ainda não sei dizer se a natureza humana é fruto do inconsciente divino.

Os conceitos que levam à evolução linear e a romantização da complexidade criam brechas para o capcioso Criacionismo.