Sinto falta do seu Corpo
Plena
Sinto tuas mãos.
Teu aroma. Teu beijo.
Teu corpo todo. Cada detalhe.
Entalhe de uma obra esculpida.
Vem minha querida!
Reviva, acrescenta. Há vida.
Beba doses havidas
misturada com paixão...
Bem sabes que passa.
A paixão passa.
O fogo consome.
Consome-me. Consumo.
Com sumo farto de suor.
Ame-me. Inunde-me. Afunde-me.
Precioso presente.
Dê de presente, presente,
semente do amor.
Em ti presente. Em mim ausente.
Sabes agora quando sorrir
e quando ficar caliente.
Sabes a importância de segurar as mãos.
Sabes o que e quando falar.
Sabes o que eu sinto.
Quando olho nos olhos,
nos teus, me molho.
O lábio sorvido umedece.
O amor em momento algum se ilude.
Preenche-me. Enobrece. Fiz tudo que pude.
Despir minha alma é quando sinto seu corpo nu tão colado no meu que chego a confundir quais partes do corpo me pertencem, um corpo ocupando o mesmo lugar, é o igual, a soma é deixada antes de se desnudar, é se entregar tanto e totalmente a um ponto de ser um
E a cada toque teu
Sinto meu corpo tremer
Meus olhos que falam
Da imensa loucura
As mãos que viajam teu corpo
Minha boca que grita
Em gemidos de puro prazer
"Sinto cada parte do meu corpo...Não sei explicar exatamente o que é... Eu só sei que é algo recíproco, visceral, explosivo, real demais, libertador..."
Sinto o corpo frio
E a alma quente.
Sou apenas gente
Que se protege
Na casa desfeita.
A vida me enfeita
E me dá o sabor
De liberdade e amor.
Eu sonho com o seu rosto,
Sinto saudades do seu corpo...
E em seguida imagino-o fazendo parte so meu cenario.
Ez teria tantas coisas para te dizer, se eu soubesse como...
Como fazer com que ele leia nos meus pensamentos?
Que me apontem meus erros e também minhas ilusoes.
Eu daria minha alma, meu coracao e todo o meu tempo.
Fico sangrando em meus pensamentos, uma pétala seca cai.
Quando as lágrimas que outros derramaram me atormentam.
A vida nao é hermética, minha ilha fica debaixo do vento.
Os teus ventos cessaram
Não os sinto mais em mim...
Meu corpo não mais arrepia
Os toques de suas caricias
Desviaram nas curvas do tempo
No deserto do teu olhar
"BRASA DE PRANTO"
Sinto-te como uma brasa
Que queima no meu corpo
De amor e paixão, do vento e da chuva
Desta tempestade que é o meu peito
Chora de amor e geme de pranto
Como é bom estar no teu peito
Deste teu corpo que arde de espanto
De mãos dadas, ficamos sozinhos a ver o luar
Desta noite quente, sentindo o teu mel
Sentindo o teu cheiro, deste teu perfume
Que me pões louca de amor e de pranto.
Beijo teu corpo semi-nú, exausto...
Me deito sobre teu cansaço
e sinto teu mormaço, tua pele, teu cheiro...
Em ti me realizo, me embriago...
Sonho consumado, nunca me senti tão amado!!
Pequeno baile de corvos:
Preso em corpo humano sinto meu peito gritar.
Me arranho em puro escárnio deixando de meu corpo a alma escapar.
Flui como luz clara em meio a penas negras.
Assim como o coração daquele que de tão amargo jamais amou.
Sinto frio, como se as garras de um carrasco me acariciassem.
Tomo fôlego, abro meus braços como me propusesse a voar...
Me atiro ao ar livre para enfim nunca mais chorar.
Abraçando aos céus, como os corvos bailando sob a luz de um luar...
Talvez o que mais me mate não seja lhe dizer um adeus.
Mas sim a incerteza de uma vida sem você... (e não poder jazer nos braços teus)
Talvez minha fraqueza seja apenas te querer.
Então deste corpo então quero fugir para que enfim cesse meu sofrer...
Estou me afogando em águas negras e profundas! Meu corpo está cansado. Sinto frio. E tudo a minha volta é escuridão. Mas enquanto isso vejo a vida seguir para muitos, eles caminham, traçam seus objetivos, amam, sofrem e morrem, porque no final tudo é igual para todos. A morte é iminente. Porém, estou me afogando e sei que chegará o momento que não retornarei do fundo deste rio negro e espesso. Vou me tornar parte dele. Água, talvez. Pedra, quem sabe. Deixarei de ser humana e me tornarei negra como a noite que envolve minhas palavras, e ainda sim o mundo vai continuar sua caminhada. Todos a procura do bem ideal, mau sabendo que no final disso tudo só existe a morte. Vamos todos para o fundo do rio. Todos para a mesma escuridão."
Não estou ao seu lado, mas te sinto aqui. É como se seu corpo estivesse ai, e sua alma estivesse aqui, me olhando, me afagando, me tocando, e bem do meu lado. Nossos corpos estão longe, mas os nossos corações continuam batendo em sincronia, como se nunca tivessem sido separados, como se estivessem colados um no outro, tão colados que se tornaram apenas um. Quem foi que disse que para estar junto, precisa estar perto? Quem foi que disse que para estar junto, precisa estar grudado o tempo todo? Quem foi que disse que não se pode amar de longe? Para estar junto, precisa-se apenas de amor.
Fecho os olhos e
sinto sua boca na minha,
nessa noite escura e fria.
Imagino seu corpo quente
em um abraço envolvente.
Imaginando seu rosto,
sentindo seu gosto.
Mas o tempo que passa
e você não me abraça.
A madrugada chegando
e você demorando.
Outra noite sozinho,
querendo carinho.
O amanhecer que acontece
nova esperança aparece.
Eu saio para estrada
para te encontrar minha amada.
E por fim nessa dor,
com você meu amor!
Sergio Fornasari
ALGODÃO DOCE
Sinto no meu regaço
- O afago do teu corpo
Tormenta do meu querer
- Nos silenciosos afetos
Onde acalma na boca
- Os ávidos sentidos doces
É no teu corpo onde
- Me perco na noite rasgada
Na cama onde me deito
- Ao teu lado com o teu olhar
Devorador de faminto lobo
- Mãos despidas de gestos
Pedaço de algodão doce
- Quente de afagos gemidos.
Sinto em meu corpo uma corrente elétrica, que me queima por dentro, quando nos encontramos no calor de um abraço.
Me sinto dopada, não respiro direito, não sinto o meu corpo, meu estomago me dá facadas, e minha mente me tortura.Isso tudo só quando te vejo.Que tipo de droga e você.