Coleção pessoal de julio_debora_dzambe

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Encontro

Eu vivia por ai
Minha vida era vazia
Não havia nenhuma razão pra viver
Vivia dia e noite
Noite dia a sofrer

Mas uma noite um sonho aconteceu
Eu estava numa luta
E uma voz ame dizer
Você vai vencer

Olhe para o céu
Que estou a te o olhar
Você é meu filho
Estou aqui pra te guardar

E a voz de Deus
Invadiu meu coração
Me deu a luz
E me pegou pela mão

Jeová

Guia-me Jeová
Através da sua luz
Estou salvo
Confio no seu amor

Livrai-me, através da correntes do rio Jordão
Me leva querido mestre
Pra tua casa
Me leva pela mão

Toca-me Senhor Jesus
Sinto tua mão de misericórdia
Me faça a cada pulsação
Sentir o poder divino da vitória

Tomai minha vida
Purifica-me, querido senhor
Faz de minha vida
Um hino de louvor

Árvore

Olhe que bela árvore
São belas amigas
São verdes são altas
Formosas e antigas

Árvores são livros
Que guardam histórias
Escritas nas folhas e nos galhos
E assim vencem o vento

Árvores são vozes
Que cantam ao vento
Vencem a dor da serra
Caindo ao solo sem chorar

Perna de pau

Sou filho da terra
pera de pau

A noite vem tempestade
Perna de pau

Me escondo na toca
Do vendaval

E guardo a pipa
Do vendaval

Corro no terreno
Perna de pau

Conto meu segredo
Perna de pau

Cavalo de troia
Perna de pau

Azul é o veneno
Perna de pau

Saio correndo
Do vendaval

Poeira no terreiro
Do vendaval

Circo

Neste circo da vida
Prefiro ser o palhaço
Sem se equilibrar
Numa corda de aço

Sem o perigo do globo da morte
Ou ser engolido dentro da jaula
Ser livre no picadeiro da vida
Dentro da lona do telhado rasgado

Na arquibancada da vida
Sentamos na ultima tabua
No canto a corda bamba
E o teto de lona rasgada

Na vida atrevida
Na lagrima dissolvida
Da mentira não se duvida
E a tristeza mal resolvida

Meteoros

Do estalar dos dedos
O suor das mãos abafa
O calor do corpo
Me sinto de mãos atadas

O viajar do cometa
No céu tatuado
Entre estrelas e meteoros
E o relógio atrasado

Fio da Navalha

Vivo no fio da navalha
Com medo do tempo
Com medo da morte
Com medo da sorte

Meus pensamentos me atrapalham
Meu riso e lagrimas são reais
Da tempestade vem a poesia
Viajo em espaços siderais

Sou cantador Dom Quixote
Canto samba, reggae e xote
Me escondo e desvio da morte
Pois na rua sou gado de corte

Prisão

Você me prende
Pelo seu racismo
Você me prende
Pela sua estupidez
Você me prende
Pela sua falta de caráter
Você me prende
Pela sua maldade
Você me prende
Pela sua falta de respeito
Você me prende
Pela sua infelicidade
Você me prende
Pela sua ignorância
Simples assim
Você me prende
Todas as vezes que se olha no espelho

Harmonia

Eu prefiro o amor
Em vez da ignorância
Eu prefiro a doçura
Em vez do egoísmo
Eu prefiro as minhas imperfeições
Em vez da arrogância

Na harmonia
Dos acordes do silêncio
Quebro os muros
Da intolerância

Sou o que sou

Não me agrida
Pelo que visto
Não me agrida
Pelo que sou
Não me agrida
Pela minha aparência
Não me agrida

Não me agrida
Se não penso como você
Não me agrida
Se descordo de você

Não me agrida
Pelo meu cabelo
Não me agrida
Pela minha cor
Não me agrida
Pelo que acredito
Não me agrida

Fanatismo e Intolerância

A Cegueira provoca o fanatismo
O coração míope
Tem um olhar que nada vê
Provocando a ira e a intolerância

O ódio nas palavras
Acende o holofote da ignorância
Com o dedo em riste
Se acha no poder de julgar

A doença da prepotência
É curada com o amor
A vacina para o ódio
É a paz