Seiscentos e Sessenta e seis
Assim somos
Dá concepção ao nascimento,
Começa o envelhecimento
Entre sessenta a oitenta, uma nova faixa de idade
Talvez sinta-se nesta contextualidade,
Detectados essa aparição,
Envelhecer não faz parte desta geração;
São os mesmos em que a algum tempo surgiram na
época entre adulto e criança,
Não sabiam o que vestir pouca era a confiança;
Mas passado essa fase
Levando a vida razoável com muito trabalho e dedicação,
Escolhendo o que mais gostava para a sua profissão,
Muitos já aposentados
Sem medo do ócio ou solidão;
Os filhos todos criados
Cada um para o seu lado,
Preferem contemplar a serra, o céu e o mar,
Esses nem querem se aposentar,
Sessentões de hoje em dia,
Tanto físico como intelectual,
Tudo para ele é natural
Convivem bem com a tecnologia,
Lembram da juventude sem aquela nostalgia
Estão sempre alegres e sorridente
Nas festas estão sempre presente
Não ganhar presentes quando criança,
Não teve importância,
Sem mentira e sem medo,
Hoje a diferença é o preço do brinquedo.
Fazer comparação talvez seja covardia,
Ouvir aquelas belas musicas
Que não se fazem hoje em dia.
Ademir Missias
Idosos do meu país, vocês não se tornam velhos quando passam dos sessenta, mas quando deixam de participar do que acontece em volta, não opinam sobre nada em nome da “paz” e de atores se tornam platéia... e dessas que não aplaudem nem vaiam pelo medo do ridículo.
Um milagre é viver em meio ao caos,
Chegar aos sessenta anos, como Sísifo,
Nós, humanos, sobrevivemos sem viso,
Num mundo de vírus e absurdo feroz.
Mas, como Sísifo, seguimos buscando,
Enfrentando a pedra que nos condena,
Afirmamos nossa liberdade, teimando
Para viver e enfrentar essa pena.
A cada dia, olhamos a montanha,
E assim como a pedra, nossa vida,
Sempre tentamos subir e alcançar,
E Sísifo nunca perde a façanha,
Pois sua busca é momento de partida,
Pra renovar cada nascer, sem parar
Evan do Carmo
" Aos quinze
tive medo dos quarenta
aos quarenta
o receio foi dos sessenta
quase aos sessenta
não tenho medo de mais nada...
Nem sessenta graus no deserto me corrompeu, tempestade de areia te joga nas mãos de Deus; depois da pólvora não existe o mais esperto, coração de Alaska não derrete no deserto.
Doze de abril
Em doze de abril de sessenta,
Uma estrela no céu surgia,
Como uma forte luz magenta,
Brilhando mais que a luz do dia.
Fazendo resplandecer tua imagem,
Como brilho de um anjo celestial,
Trazendo ao mundo a mensagem,
Que façam o bem e nunca o mal.
Nascida em santa Isabel,
Uma linda e perfeita menina,
Exalando o aroma de mel,
Recebeste o nome Regina.
A cinquenta e quatro anos passado,
Todos amam pela alegria que tens,
Convivendo com um povo amado,
Que neste dia unidos darão parabéns.
Du’Art 12 / 04 / 2014
Tem sessenta, só viveu vinte
e tá com uma gata de vinte que já viveu oitenta
ele pensa que ela é novinha
ela tem muita estrada, beco, vielas, guetos...
ele adolesce sexagenário
ela parece um anjo, e ele não parece ser otário..
Os parabéns da vida!
Eita vida, fazem mais de sessenta anos que a gente se conhece...
E hoje você me acordou cedinho, tomou café comigo, comeu uma fatia de bolo e me parabenizou por Mais Um Ano!
- Amigas que somos ironizei:
- Nesse caso velha amiga; Mais é Menos!
Sorrimos...
Mas, enquanto você me tiver ou eu lhe tiver; não sei bem Quem tem Quem...
Sigamos de mãos dadas e em paz até o fim!
☆Haredita Angel 29.04.20
Naquele cantinho do velho hospital,
a oito de Maio de sessenta e sete...
Levanta-te António, que a vida promete,
nasceste em Estremoz e em Portugal.
Terás nesta sina tudo o que encontrares,
num mundo cruel, fingido e oculto...
Serás um menino com olhos de adulto,
sem tempo na sorte, nem fé nos azares.
Aproveita a vida, esta breve passagem,
aguenta-te firme, recebe este ensino...
Calhou-te por sorte este teu destino
e um anjo da guarda cheio de coragem.
Na vida serás essa eterna criança,
vinda das estrelas acima da Lua...
Se um dia sentires que estás na rua,
volta ao teu ninho da Quinta da Esperança.
Cada ano que nos invade
é uma fase que promete,
e ao certo a minha idade
já vem de sessenta e sete.
I
Meus amigos, companheiros,
semelhantes, camaradas,
das horas ultrapassadas
nestes anos conselheiros…
Sei que os anos verdadeiros
são os que nos dão saudade,
pela sua afinidade,
por agrado, ou algum plano,
e é sempre mais um ano
cada ano que nos invade.
II
Esse tempo inexplicável
tanto dá quanto nos tira,
num período que se expira
a um ritmo inalterável...
E por ser inevitável
nem um dia se repete,
dá as horas que compete
nesta história divertida,
e o certo é que esta vida
é uma fase que promete.
III
Tanta gente eu conheci
nesses anos que existiram,
os amigos que partiram,
as pessoas que esqueci...
Aquelas que lembro aqui
nesta minha anuidade,
com franqueza, com verdade,
recordo que o tempo foge,
sendo os dias que sou hoje
e ao certo a minha idade.
IV
E agora, meus amigos,
camaradas, semelhantes,
sou o mesmo que fui antes,
nesses tempos mais antigos,
onde as loas e os castigos
cabem no mesmo banquete,
dando a este balancete
os parabéns de cada ano,
e este simples ser humano
já vem de sessenta e sete.
Dentre trezentos e sessenta e tantos dias, que compõem os anos, foi este que escolhemos, foi neste que estreamos; juntos, até que a eternidade nos imortalize. Despontamos no epicentro dos vendavais, deixamos a unanimidade para trás, nosso ímpeto consolida a união, somos o delírio absoluto da multidão.
Translações
Dentre trezentos e sessenta e tantos dias,
Que compõem os anos,
Foi este que escolhemos,
Foi neste que estreamos,
Juntos.
Entre presentes e vestimentas finas,
Roupas íntimas e trajes estranhos,
Nos trajamos na nudez,
Viemos da raiz aos ramos,
Juntos.
Hedonista convicto,
Extremista libertário,
Pretendente insensato,
Contra-o-verso persistente.
Trezentos e sessenta e tantos dias,
Uma volta completa, nossa intersecção.
Ângulos retos, agudos, completos,
Juntos e obtusos, radianos ou não.
Um aspirante a aprendiz,
Vitorioso em fracassos,
Submetido a tuas normas,
De anormais embaraços.
Abrimos mão do consenso
Sobre a resposta correta,
Trezentos e sessenta e tantos dias
Ou uma volta completa.
OS SESSENTA (soneto)
Os sessenta anos duma alma inquieta
Cabelos brancos, a face vivida, poente
Os olhos no qual se trova inteiramente
Bagatelas, onde mora a emoção poeta
Um sonhador de sentimento profeta
De palavras que falam, inda inocente
Versos que do peito saem de repente
Docemente, em uma parição secreta
Uma determinação tão só, tão largada
Que o silêncio urge, no invento venta
A sorrir, e ou a chorar, lhe é camarada
E se na parada se senta, pouco tenta
Aquieta, numa má sorte da derrocada.
São os encantos de se ter os sessenta...
Noite feliz
Vinte e quatro de dezembro
De mil novecentos e sessenta e três
Em torno das dezoito horas
Heroísa que se encontra no nono mês
Senti fortes dores de parto
Por se encontrar sozinha
E não saber o que fazer
Com cinco filhos pequenos
Pegou o trem para se auto socorrer
Deixando suas pequenas crias com a vizinha
O seu marido estava a trabalhar
Precisando de dinheiro para o seu lar
As vinte e duas horas ao em casa chegar
Descobre que a sua esposa no hospital está
Já é natal, dia vinte e cinco
Duas horas e dez minutinhos
Nasce mais um pequeno anjinho
Esse menino é muito lindo, rsss.
Parabéns mamãe e papai
Eu cresci e agora sou poeta
E aos meus caros amigos recantistas
Contar a minha história é o que me resta!
✍️Envelhecer é voltar a se conectar em trezentos e sessenta graus com o Universo Absoluto, cem por cento de autenticidade com a Alma. Conecte-se com sua criança interior que ainda está viva em você!
💕👁️👁️🕉️♾️☸️💓
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