Saudades do Amigo de Infancia

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Minha Infância

Minha infância não foi muito frufru da qui nem frufru de la,
foi mais brinque daqui ese divirta de la.

Quando era pequena adorava brincar,
brincava de pega-pega, pique-esconde
até me machucar.

Cansar eu? acho que isso não vai acontecer. Pois sou espoleta pra valer.

Os vasos da vovó nunca quebrei,
mais nem por isso nunca apanhei.

Minha infância foi uma verdadeira diversão
como de qualquer criança que brincou e ralou no chão.

Inserida por maria_eduarda_22

Às vezes
não é loucura.
É só uma espécie
de infância crônica.

Inserida por abraatiko

Sou menino criado na cidade
nunca tive uma infância na fazenda
o sertão para mim foi uma lenda
que pairou sobre a minha mocidade.
Conheci o sertão, isto é verdade,
assistindo o cinema brasileiro;
Glauber Rocha me deu esse roteiro
e eu que sou bom aluno fui atrás...
Os chocalhos são sinos matinais
nas dolentes canções do bom vaqueiro.

Inserida por cordel_na_rede

A infância será sua melhor fase, pois ainda não foi apresentado a maldade, puro, ingênuo, seguirá um caminho sem volta, vai continuar batendo, estará em pedaços, mas, prosseguirá



💔

Inserida por M18

Os pais parecem muito exagerados quando pedem aos filhos para aproveitarem melhor a sua infância, mas algum dia, lá no futuro, eles sentirão quão sábios eram os seus “velhos”!

Pedro Marcos

Inserida por PMarcos

Sampa... que saudade da
"minha infancia querida que os anos não trazem mais..."
Rememoremos, pois, neste 464º aniversário...
Ósculos e amplexos,
Marcial

UM RETRATO DE SÃO PAULO
Marcial Salaverry

São Paulo sempre teve espírito pioneiro.
Foi daqui que sairam as Entradas e as Bandeiras,
que desbravaram o território brasileiro...
Os grandes acontecimentos, sempre tiveram
São Paulo à testa,
e isso a História o atesta.
Bandeirantes, entradistas,
e também líderes abolicionistas,
foram eminentes paulistas...
Em São Paulo sempre tramou-se a independência,
e tiveram paciência,
para esperar a hora certa...
Entre Santos e São Paulo, D. Pedro recebeu o recado fatal,
e proclamou a independência, afinal...
assim conta a História,
e São Paulo detém esta glória,
de ter sido aqui finalmente proclamada
a Independência tão sonhada...

Marcial Salaverry
(Êste poema foi escrito para o Dia da Independência, 7 de Setembro de 1952, pelo aluno do Grupo Escolar Arthur Guimarães, Marcial Armando Salaverry, aluno da Profª Rosina Pastore, encontrado entre algumas relíquias do passado...)

A VELHA SAMPA... AQUELA SÃO PAULO DA GAROA
Marcial Salaverry

São Paulo, sempre foi uma das grandes cidades do mundo, e sempre a maior do Brasil. Mas quem vê esta metrópole alucinada de hoje, e a conheceu em outras épocas, forçosamente sentirá a saudade batendo forte no peito.

Era outra vida... Tempo das serenatas... Aqueles rapazes pretendiam conquistar suas eleitas, cantando sob suas sacadas, e as donzelas, sempre suspirantes, assomavam às janelas, sorrindo enlevadas para seus apaixonados. Eram lindos romances.

As crianças dessa época apenas sabiam brincar, ignorando totalmente essas coisas de namoro. A infância vivia uma verdadeira infância, sem queimar etapas. Existia algo chamado inocência. Apenas na entrada da adolescência que começava a existir aquele namoro “de portão”, e assim, as serenatas eram um meio para os rapazes demonstrarem seus sentimentos às jovens. Hoje, bate uma saudade incrível desse romantismo gostoso. Piegas, porém, muito gostoso.

Andava-se tranquilamente pela cidade. Era possível brincar nas ruas. E existiam aqueles jogos de “uma na mula”, “dono da rua”, jogava-se futebol nas calçadas, e com bolas de meia. Alguém sabe o que é uma bola de meia?

Claro que havia indivíduos que viviam fora da lei. Eram chamados malfeitores. Mas nem eles agiam com violência, principalmente com essa violência gratuita que vemos nos dias de hoje. Até para isso havia uma certa ética que eles respeitavam. Tivemos alguns nomes que marcaram época, como Meneghetti, Sete Dedos, que entravam nas residências, roubavam e saiam, sem que ninguém notasse sua presença. Tudo dentro da mais estrita “ética profissional”. Sem qualquer tipo de violencia...

Não havia esse consumo desenfreado de drogas, essa maldade que se encontra hoje, quando as pessoas de bem precisam viver enclausuradas, com medo da violência das ruas. A rua era nossa, podia-se passear e brincar à vontade. Em costume da época, vizinhos reuniam-se à porta de uma das casas, colocavam cadeiras na calçada, e o papo avançava noite a fora... Não havia a tal da televisão... Havia uma convivência saudável, e havia um enorme respeito das crianças e jovens pelos mais velhos. Sua palavra era quase lei.

São Paulo com seus bondes, com o charme fantástico da Avenida Paulista, e seus palacetes, com que os “barões do café” ostentavam sua opulência, sem que precisassem temer serem sequestrados. O que dizer então da Avenida São João, e seus lindos cinemas, como Metro, Art Palácio, Paysandu, programa obrigatório dos fins de semana. O Ponto Chic, e seu famoso “Bauru”... Isso sem falar nas salas de espetáculo como Odeon, na Rua da Consolação, com as Salas Azul, Verde e Vermelha. No carnaval, os bailes do Odeon eram o ponto alto naquela bela Sampa. Na esquina com a Av. São Luiz, havia a Radio América, onde nos fins de semana assistia-se a monumentais shows musicais. Por exemplo, os Quitandinha Serenaders, um conjunto que arrasava... Não podemos esquecer de um jovem que tocava bandolim genialmente, chamado Jacob do Bandolim... os Titulares do Ritmo, que era um conjunto formado por cegos, e que a todos encantavam com sua arte... Não podemos esquecer uma menina em começo de carreira que arrasava corações juvenis, chamada Hebe Camargo. E um garoto que ela chamou de “principezinho de olhos azuis”, ganhando um gostoso beijo nas bochechas...

Nessa época, ainda havia a famosa garoa... Acho que a poluição matou a garoa... E como era gostoso passear a noite, curtindo o friozinho saudável dessa velha garoa... Av. São Luiz, Praça da Republica, Av Ipiranga... Nos dias de jogo no Pacaembu, o charme era voltar a pé, para uma paquera na Praça Buenos Ayres, um dos pontos mais lindos daquela São Paulo, descer pela Av. Angélica até o Largo do Arouche, para ir patinar num rinque de patinação, que era o ponto de encontro da rapaziada, sempre naquela tentativa de um namorinho com as meninas que lá iam, sempre com seus pais. As meninas “de família”, jamais saiam sozinhas...

Essa era a São Paulo daquela época... Não é para sentir saudade? “São Paulo da garoa... São Paulo que terra boa...”
Rememorando, ainda é possível pensar em ter UM LINDO DIA, como aqueles outrora vividos, e que jamais serão esquecidos...

Inserida por Marcial1Salaverry

"Toda infância, do mais rico ou do mais pobre, não importa, sempre será a sua melhor fase."

Inserida por glauberlimadesouza

Cada dia que passa é mais um dia caminhando para encontrar a morte. Na minha infância, ela já me assustou, mas agora vejo ela se aproximar sorrateiramente, e o pior é que vou me acostumando com sua aproximação. Não há como fugir.

Inserida por marcos_kito

INFÂNCIA

Saudosa infância,
Onde tudo era belo!
Tempos doces,
Saudáveis.
Saudosa inocência,
Onde todos os sonhos
Eram possíveis.

Inserida por anaclaracabral

A minha infância passou sem eu saber, e parecia que meu coração tinha congelado.

Inserida por pensador

A minha infância não se pode visualizar com os olhos
Somente com o coração, pois se me entende como criança
É por que entendeu o que é o amor;

Inserida por JULIOAUKAY

Utopia

Passam momentos
transpassam tempos e,
lembramos daquela infância
em que sonhamos amar alguém
que preenchesse
todos os desejos;

naquela terra batia brincava
levantando poeira
sem eira
sem amanhã
apenas criança

tempo passou
avançou
a menina agora mulher
depois de conquistar espaços
em um arrasto
preencheu vazios
não sei se foi sonho
é sonho

Inserida por pauloclopes

A esperança ilude e torna fraco o indivíduo desde a infância... Isso é estratégia excludente e malignidade... O mal se traveste de bem o tempo todo... A esperança é uma cadela maldita! 💀

Inserida por apabranches

Pai,eu não queria crescer.
Já que cheguei até aqui...
Agradeço os momentos, da minha infância,
e tudo que aprendi.

Como herança,carregarei com orgulho, o sobrenome, que será uma eterna lembrança da essência, da nossa existência.

Pai, eu não queria crescer...

Inserida por Crysgrer

Em algum tempo você olhará para trás e se lembrará de muitas coisas, talvez da sua infância, dos seus pais, dos seus amigos do passado, dos seus erros, e até mesmo dos seus amores antigos.
Em algum momento dessas lembraças eu aparecerei e mesmo estando em outro lugar tirarei um sorriso seu, pois você mesmo dizia que eu tinha o dom de te fazer sorrir pelo simples fato de existir, nesse momento você se lembrará do seu maior erro para comigo, se lembrará de como em pedaços fiquei depois que tu partiu, e do fracasso ao tentar te impedir de parti.
Você dizia que o mundo pertencia a nós, é que junto iriamos percorrer por todos lugares possíveis, mas você partiu. No momento de sua ida você e eu sabíamos que não mais nos encontraria, você seguiu em frente me deixando em seu passado mesmo eu sendo oque você tanto queria.
Mas você não poderia imaginar que mesmo estando no seu passado presente iria estar em seus pensamentos, sempre a lembrar que em algum lugar eu iria estar.
A essa altura de suas lembranças você se lembrará da minha morte, se lembrará de como leve voei sobre aquela ponte que me joguei, e em suas lembranças você ouvirá eu dizer "Que algumas coisas conseguimos mudar e por isso devemos nos alegrar com essas coisas, mas outras coisas não conseguimos mudar e que também devemos nos alegrar com essas coisas". Nesse momento você chorará, mas não por tristeza, mas por se lembrar das alegrias que lhe proporcionei, e porque foi o meu pedido de se alegrar pelo oque não pode mudar, você não pode mudar o passado, mas teve força para ir escrevendo seu presente comigo vivo em suas lembranças

Inserida por OrlandoBiotoviski

As crianças precisam de limites na infância, porque uma vez adultos será difícil que mudem suas atitudes.

Inserida por JoiceKelly_

a infância traz uma certa lembrança
todo dia acordando e já fazendo lambança
a nostalgia que me traz daqueles dias
é tão bom quanto um sorvete de baunilha
mas o sorvete pode derreter
e eu acabar por esquecer

Inserida por Jeffkitsune

Infância.

Infância boa era da gente
não tinha tanta frescura
hoje nada se atura
qualquer coisa é indecente
antes era diferente
não tinha distinção de cor
era normal um sim senhor
em casa pai e mãe ensina
e na escola a disciplina
e o respeito ao professor.

Inserida por GVM

Quando a vida faz a gente “cair do cavalo”

Uma expressão comum na minha infância vivia nos alertando de que a gente poderia “cair do cavalo”. Que frase sensacional eu pensava, intrigada com o sentido que ela deveria ter na prática. Ainda não tinha a maturidade necessária para entender o que poderia ser essa queda indesejável. Agora, já caí vezes o suficiente para dizer: é péssimo cair do cavalo!
Porque é péssimo planejar ter sucesso, seja em qual assunto for, e ele não acontecer. É horrível quando a gente acha que tem tudo planejadinho dentro da cabeça, mas na realidade, a coisa sai bem ao contrário. A queda nos surpreende e a frustração fica logo na cara, fazendo-nos lutar contra um plano arruinado e muitas expectativas desfeitas. Nessas ocasiões, o melhor é assumir que não deu certo e coletar os aprendizados que essa experiência pôde ofertar.
Sobre os que tentaram me advertir, acredito que já sabiam como seria dolorido enfrentar esse tipo de decepção. Agradeço os conselhos que desde cedo tentaram me prevenir. Não fiquei imune, mas aos poucos estou aprendendo a lidar com essas caidelas. Reconheço que nem sempre é fácil, mas é preciso encarar, enfrentar as quedas de qualquer natureza; não sentir vergonha por ter caído, e levantar tão logo seja possível; outro desafio é entender que todo mundo cai, se engana, se frustra. Não dá mesmo pra ganhar todas. Não há quem consiga esse feito, porque errar é próprio do ser humano.
Aprender a esperar a expectativa se tornar realidade é uma artimanha que evita quedas indesejadas; treinar-se a deixar as promessas serem apenas isso e saber que elas não dependem só de nós é um dos segredos; esperar o momento certo para contar vitória já livrou muita gente de dar com a cara no chão.
É claro que ninguém precisa se retrair só para não “cair do cavalo”. Lógico que não! Basta agir com certa dose de cautela e estar consciente de que tem um tempo certo para tudo, já que a precipitação é a maior causa desse tipo de queda.
Contudo, nem sempre conseguiremos evitá-las. Mas, se me permite um conselho, aprendido com muito custo, vou dizer: quando a vida fizer a gente cair do cavalo, só precisaremos nos levantar e tentar de novo. Acho que afinal, isso é tudo o que precisamos saber.

Inserida por AlessandraPiassarolo

DAS LEMBRANÇAS QUE ME HABITAM
A MEMÓRIA SÓ UMA NÃO ENVELHECE:
A DA MINHA INFÂNCIA.

Inserida por RMCardoso

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