Saudade de meu amor que mora longe
Soneto da saudade maior
Hoje, amor, a saudade de ti é mar. Amplidão
Minha adoração, tão sua, freme em minh'alma
Amo-te com um ardor tão forte e imenso...
Numa dor que dilacera,roubando-me a calma!
E enquanto os minutos correm_ Laços do tempo!
Pairo em relembrar as tuas últimas carícias...
Quando eu, alegre, me desertava sob teus beijos
E tu, te perdias em meios à mim. Tuas primícias.
Porque te ausentas de mim, meu ser amado?!
Amo-te com a urgência dos loucos insaciáveis
Com uma fome doida, maciça e desesperada.
Talvez eu o deseje demais para teus infinitos...
É que gero em ti minhas utopias e quereres!
Em ti torno-me magia e luz. Poema em revoada!!
O amor é uma alquimia... Com ele, tudo se transforma...
A saudade se desfaz na presença
E a tristeza se desfaz em alegria
Eu jurei que não acreditaria mais no amor, mas olha só, eu aqui me lamentando e sentindo saudade sua.E mesmo doendo tanto, sentindo a sua falta e caído aqui aos prantos, EU AMEI AMAR VOCÊ!
Já não choro mais como antes. Hoje sinto apenas vontade de ser feliz: sem amor, sem saudade, sem dor, sem maldade.
ABRAÇOS DE SAUDADES.
Márcio Souza. 26.07.17
Sobre teus ombros me debruço,
Em abraços de amor e saudades,
Entre sorrisos e soluços,
De plena felicidade.
É um encontro de alegria,
De bem-aventurança e carinho,
É dádiva presente do dia,
Ao longo do meu caminho.
Nos teus afagos e abraços.
Vejo a vida renascer,
E no calor dos teus braços,
Sinto-me toda a razão de viver.
É um amor que pulsa no peito,
Sem licença ou explicação,
Atrevido, teimoso e sem jeito,
Que invadiu meu coração.
O amor é como um presente,
Numa caixa de surpresas,
Que ao abri-lo a gente sente,
Toda a sua ternura e beleza.
E no aconchego dos teus braços,
Os sonhos vão-se renovando,
Assim revivo e me refaço,
E cada vez mais te amando.
Nos abraços das saudades,
Dos encontros ou das partidas
Vertem-se lágrimas de felicidades,
Ou de sofrências nas despedidas.
Márcio Souza.
( direitos autorais reservados)
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Eu quero sempre acreditar que toda amargura tenha o amor como cura e a saudade seja apenas uma fase da reabilitação, não um virus letal sem antidoto descoberto.
Espero em todo nascer do sol que a luz invada cada canto escuro da Terra e que nenhuma noite seja de tormenta sem fim, para os que propagam o bem nunca desanimarem.
Embora a brisa do sertão seja quente e a chuva do sul uive, nada entre o mundo dos homens e o de Deus poderá mudar sua vontade divina de intervir nas florestas, oceanos e montanhas.
Que minha fé prevaleça ao meu medo de não sobreviver na próxima luta e meu amor pelo que vive seja tão grande quanto ela, para que eu não perca a empatia com o oposto a mim e respeite as suas escolhas como necessito do mesmo respeito.
E por fim, que eu possa servir de instrumento a quem precisar do meu colo maternal, meu abraço carinhoso de consolo, minhas mãos quentes, massageando os pés frios de medo de quem precisar da minha oração de amor, alimentando o espirito faminto de quem perdeu a esperança de continuar acreditando que ainda vale a pena lutar.
" Tu és o meu vendaval da paixão! Tu és a minha brisa do amor! Tu és a minha dor da saudade ! /Tu és o meu sorriso esplêndido do amor ! Vem! Exala esse meu estado otimista....Segura na minha mão, eu te acompanho na sua vontade de chegar até o infinito. Gozá comigo!!!! Vamos ser recíprocos nesse fio que compõe a natureza do nosso ser."
AMOR INVENTADO
É preciso inventar uma paixão
para fazer um poema de saudade
que supere as odes ao amor
de Neruda, Vinicius ou Rimbaud...
Sem contudo, me valer da pobre rima
pois prefiro, em tese, a liberdade
sobre um vício que tem todo poeta
sucumbir à inflável vaidade.
Inventar uma paixão é coisa fácil e vulgar
ora em vida, quase tudo e inventado
mas o amor, aquele que faz chorar
Este sim, não se pode prescindir da poesia
só se vive uma vez, em vida ou morte
e com sorte, vamos atrás desta vã filosofia.
Evan do Carmo 31/03/2018
BUSCA INCERTA
Enquanto não se encontra um verdadeiro amor, prevalece no peito a saudade do nada e quando se perde, fica a saudade de tudo.
Pra ser sincera, sinto saudades do tempo em que existia o amor até no fundo do buraco em meu coração.
Saudade é o que sinto agora
Palavra triste para quem não viveu
Saudade do bem que fiz
Do amor que te dei
Saudade do seu toque
Do beijo ardente
Saudade do arroz de forno
Do bolo de banana
Saudade do amigo distante
Do professor de matemática
Saudade que tenho
Do encontro em família
Saudade do café coletivo no trabalho
Do mousse de chocolate na escola
Saudade da viagem de ontem
Do riso que tira lágrimas
Saudade que aperta
De um tempo que não acabou
Mói morcego
Todo mundo mói
O amor, a ausência,
A saudade, a presença,
Mói o que foi,
Mói o que será,
Mói o que seria.
Todo mundo mói, todo moer dói,
Todo muído é um mundo vivido,
Tem até moer pros perdidos
que àquilo deixou de viver.
Todo moer é morcego
ataca ao quarto ou ao peito,
que seja nas longas noites
que seja nos belos dias,
o morcego só não pousa
naquelas almas vazias.
O exercício de moer é o viver e aprender,
Moer é preciso para espantar o inimigo
Dentre todos ele é o mais perigoso,
tal qual que dorme e acorda contigo.
Moer é deitar a culpa na cama,
É suspirar a saudade em lembrança
É repensar o ato concebido
E também o discurso não dito,
É entender que triste de quem não mói
nesse mundo tão feroz, será ele maldito.
Moer é ir ao fundo do poço,
É segurar as rédeas e não surtar,
É dedicar-se ao que não dá para explicar,
É o exercício de sanar, e o ‘agora’ explorar.
Seremos meros navegantes a deriva num mar de palavras, saudades e rosas sem deixar que o amor acabe...
