Ruas
Tendo o céu sob os nossos olhares,
percorro calmamente e com simplicidade, as ruas que já foram nossas,
corro
adeado por uma multidão de carros e rostos desconectados.
Busco
uma qualquer lembrança de nosso tempo,
caminho, cada dia mais e mais
o destino é implacável
minhas pernas cambaleantes
não podem ir ao encontro de nossos sonhos.
Quero a vida de qualquer forma
jeito de bem vivida
contradições das ruas e sossego da casas.
Das velas agitadas
lutando por um fio de vida, correndo da morte certa.
Desesperar-me, viver em completo abandono...
completamente no dia a dia das lágrimas jorrradas
a cada dia, inutilmente.
Viver dos sorrisos que brotam aleatoriamente
ocasionalmente, viver e me dou por satisfeito.
LEMBRA
Por todas as ruas,
Onde ando sozinho
Eu ando sozinho, com você.
E você que nem se lembra mais,
Se lembra?
Do jeito que eu fui, tão dedicado, meu amor,
Vejo com saudade,
A rua, a cerca,o espinho, a flor.
Tantos gestos fizprá lhe falar, lhe ver sorrir,
Você selembra?
Ainda ando sozinho,
Eu já nem sei se ando,
Eu ando sonhando como você.
E você que nem se lembra mais.
Se lembra?
Do jeito que eu sou,tão complicado, meu amor,
Fico encabulado, quando vou pegar uma flor,
E há tantos gestos mais,
Pra lhe falar, e essa canção
Prá você lembrar.
Um tempo descolorido passou varrendo as ruas e os ares afastando o pouco de alegria que ainda havia contido no sorriso de cada ser. Um tempo que talvez já existiu, num ano passado ou que algum dia já esteve desencantando a nobre magia que pairava e por qualquer acaso sumiu com o primeiro orvalho que congelou.
Certa noite me sentir só, em uma triste solidão...
Andando pelas vagas ruas e querendo apenas um belo e simples coração.
Me sentei na calçada e me peguei olhando para o céu. Pensei comigo... As estrelas são lindas, vivem sozinhas, com milhares de Km de distância uma das outras. Mas elas são belas vivem só, mas nem por isso deixam de mostrar seu brilho.
Claro, sofrer faz parte da vida, mas nunca deixe que seu sofrimento ofusque o seu brilho.
Seja sempre a estrela mais brilhante e a mais linda, pois assim, estará rodeado de pessoas que te ama.
Eu acredito em você. Agora vá fazer o seu trabalho que é ILUMINAR O MUNDO.
Não deveria existir trevas, Nem dor; O mundo poderia ser diferente, ao invéz de ruas com carros, poderiam ser somente calçadas com flores e arvores; Não deveriam existir humanos maus, e sim eternas crianças; O mundo poderia ser de animais livres, sem mortes, sem tristezas, sem feridas, sem sofrimento algum; Não deveriam existir cães bravos por conta de seus donos ignorantes, mas sim Cachorros alegres dividindo o espaço com os outros animais; O mundo deveria ser colorido, e não manchado com o vermelho do sangue; Não deveria existir armas, nem rodas, mas quem sabe uma magia pura; O mundo deveria ser um lugar feliz...
A impressão é que eu ando, corro, atravesso ruas, e que, continuo parada no mesmo lugar de sempre. Impressão que continuo dormindo, e que a qualquer hora vou acordar e você estará na minha frente, e sorrindo. Eu sei, eu te vi sorrir apenas uma vez, e mesmo assim, foi um sorriso de lado, meio tímido, meio menino, um tanto quanto encantador, que não consegui esquecer.
Oco
Pessoas passam por todos os lados
em ruas, vielas e avenidas.
Correm para vários cantos
Uma multidão, ainda perdida.
Robôs ou pessoas?
Uma parte de nós (a vasta maioria)
é sintética, genérica, mercadoria
Sem valor, sem cor estamos vazios.
Não sorrimos,
Não amamos,
Não vivemos,
Só andamos...
Canções
Olha o brilho das canções
Que renovam as lições
Aprendidas nas calçadas
Em ruas, becos e estações
Senti a força dessa luz
Que invade a mente
Arrancando tudo
O que não produz
Conhecimento é autor
Do caminho da alma
E de um destino sedutor
Vibre uma vez no show
Emanando suas energias
Pode ser nas alegrias
Do seu time a cada gol
Mas não esqueça
De compartilhar emoção
Então, aproveite e cante alto
O seu melhor refrão
Olha o brilho das canções
Velhas, novas soluções
Procure sempre encontrar
O que te faz bem
E te torna alguém leve
Mesmo ao forte vento
Canta, dança e escreve
Meu coração não é um coração,devo isso á voce,quando era criança,brincava pelas ruas de casa,mas eu cresci não houve como combater isso. E acabei conhecendo o amor,antes era diferente,e agora mais madura,me vejo perdida,sem rumo,sem ação alguma. Sou uma mulher,mas não se engane isso é apenas uma casca,pois a criança grita dentro de mim,como se fosse me matar aos poucos . Desculpa,não sou forte o bastante,mas um dia serei...
eu serei forte o bastante,mas agora,sou fraca e não há como desfarçar isso . Eu tenho o vírus mais letal de todos,o AMOR,e contra ele não há nada para combater,aniquilar de uma vez,não há... a não ser o tempo ...
O amor pode ser encontrado nas esquinas de ruas vazias,
No fim de um dia chuvoso,
Na fila de um banco lotado,
Num ônibus de destino incerto...
Ou mesmo num belo dia de sol,
Numa brincadeira inocente...
Onde irei encontrá-lo é um mistério,
Quando, é uma dúvida persistente.
Não procuro amor para curar feridas,
Para ocupar a ociosidade dos meus dias;
Procuro abraços apertados,
Beijos inebriantes,
Olhar afetuoso,
Motivos para sorrir,
Alguém para ofertar carinho,
Que converse comigo,
Que se preocupe,
Que sinta minha falta e me faça sentir o mesmo dele,
Que me chame de boba,
Que seja bobo também.
Esse alguém tem que conhecer meus segredos,
Tem que entender meus medos.
Esse amor tem que ser diferente,
Tem que ser uma reconquista diária.
Tem que haver confiança em cada passo,
Tem que ser livre para não sufocar,
Mas esse amor jamais poderá voar para longe.
Vou cuidar bem desse amor,
Vou construir com ele os nossos segredos.
Não deixarei sentirmos medo,
Porque estaremos sempre juntos quando o mundo parecer que vai acabar,
E quando tudo parecer desmoronar,
Mostrarei que existirá sempre amor para o recomeço.
Mostrarei que rir de tudo não parece desespero,
É apenas a minha forma de ser feliz.
Esse amor eu ainda não encontrei,
Mas eu serei capaz de identificá-lo num simples olhar,
E se eu gaguejar não importa, eu não o deixarei ir sem mim.
http://quandoaspalavrasfluem.blogspot.com/
Dançando com a morte!
Amarrem a morte já não aguento mais
Nas famílias, nas escolas, nas ruas, nos hospitais,
Parece dominar, parece imortal,
Ela é multiforme,
E às vezes parece de uma forma até legal
Vem em forma de mulher, cigarro, bebida, coisa e tal
Aparece em forma de um abraço
Na carência por que escolher
Se der mole o tempo passa
O perigo é não viver
Na sede da vida estão bebendo o cálice da morte
Conhecem o da vida
Mas preferem contar com a sorte
E a morte continua solta
Te chamando para dançar
Uma música aparentemente boa
Com letras impossíveis de si decifrar
No salão não existe ninguém que desta dançarina não seja freguês
Pois quem dança com a morte
Dança apenas uma vez!
Minha convicção de fazer o bem sem olhar a quem, sai bem cedo de ca-sa e circula pelas ruas até altas horas da madrugada, sem nunca ter dado ouvi-dos ao estridente toque de recolher!
"A tradução das ruas em suas esquinas à cada oportunidade e seus suspenses. A cada caminhada o calor do asfalto, suas lojas fixadas e suas casas derrubadas. Oportunidade a cada esquina... A cada entrada... Você, seu objetivo vai te levar as vezes sem procurar o que queria, mas o que realmente queria você por lá. Não imagine, deixe acontecer; pois os mesmos pés que te fizeram ir embora são os mesmos que vão te fazer voltar."
O amanhã não muda
E amanhã tudo será igual,
O sol no mesmo lugar, a girar sem pressa,
As ruas terminaram nas mesmas avenidas de sempre,
As casas estarão à contemplar, os mesmos turistas,
As crianças à procura do mesmo ideal,
Diversão...
Na esquina um mendigo a cantar em uma viola velha,
As pessoas a colocar níqueis no chapéu, velho e sujo...
O engraxate fofoqueiro a contar a ultima noticia, ao seu pobre freguês.
O ambulante a gritar em um mega-fone suas ultimas ofertas,
A policia em sua ronda matinal,
A cabelereira com meia dúzia de clientes, a esperar por um penteado qualquer,
Os velhos jogando cartas na praça central,
As garotas a desfilar com seu Jeans azul marinho desbotado,
Os rapazes a beber em um boteco qualquer, falando de mulheres e futebol,
Mas num canto qualquer da cidade,
algo de estranho acontece,
Um homen de meia idade, cansado da rotina,
Resolve mudar a vida,
E descobre que só se muda a vida, encontrando-se com a morte,
Do ultimo andar ele olha o céu azul turquesa que se forma,
há anos no mesmo horário,
Indicando uma chuva intensa das três da tarde,
E num ultimo suspiro modifica monotonia vivida por todos.
Uma morte não estava nos planos daqueles seres,
Agora os turistas olham para um cadáver, as crianças experimentam o medo que a morte traz,
As casas se inflam de tristeza, o mendigo toca agora um som fúnebre,
E os níqueis já não fazem parte do show,
O engraxate arrisca um motivo,
O ambulante fecha seu humilde comercio pela primeira vez em 10 anos,
A policia já não sabe o que fazer,
A cabelereira não tem idéias para penteados,
Os velhos adiam sua apostas,
As meninas trocam o jeans por um vestido negro,
Os rapazes trocam o futebol por um sincero pesar,
E o homem de meia idade, agora estirado na rua do sossego,
Conseguiu finalmente mudar aquilo que mais o afligia,
O rotina do lugar em que vivia.
Mesmo que seja só por um dia,
Afinal amanhã tudo volta a ser igual..
Fico imaginando como deve ser caminhar de mãos dadas ao seu lado (mesmo que nas ruas esburacadas de São João de Meriti). Deve ser como passear pela Via Láctea ou como andar nas nuvens.
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