Rua
O encontro no perdido
Na esquina, dois lados da rua, dois destinos se perderam. Andar feminino, pés descalços, lágrimas no rosto. Olha o vulto masculino, sem destino, arcado, o frio do vento suprime suas dores. O asfalto devolve seus sonhos.
Queremos livrar-se dessa dor, desse amor, desse descaso;
Pegar um lápis, gritar na rua, bater na porta, tomar um chá e olhar um céu rosado ao fim da tarde.
Ter menos julgamentos, mais aceitações;
Menos egoísmo, mais considerações;
Ser apenas jovens, filho da nação, e que essa nação seja uma ótima mãe.
Deixa-me só!
Deixa-me só com meu copo de vinho.
Caminhando nesta rua cinza.
Me larga quieto com a penumbra de minha mente.
Quero entender esta lógica doentia.
Chorar quieto com minha raiva comprimida.
Poder notar a eloqüência nas vozes distantes.
Hoje eu não quero uma palavra de consolo.
Quero apenas desfrutar minhas derrotas.
As mesmas que me trarão risadas no futuro.
Desfrutar deste vento que é pressagio de tempestade.
Desfrutar desta neblina que contem o sol.
Olhar as águas do rio e ver meu rosto turvo.
Quero ficar em silencio para ouvir minha turbulência.
Sentir o gosto de cascalho em minha garganta.
Deixa-me só.
Quieto com o rosto da mulher que amo.
Que, apesar dela não voltar amanha. Isto passa.
Mas hoje minha solidão é tudo que preciso.
Hoje eu estava saindo na rua por sair, sem nenhum propósito. A sorte lembrou de mim e te connheci. Por um simples acaso eu sai na rua e esbarrei em ti. Me apaixonei, amor mútuo. É tudo tão mágico, um simples acaso e estamos apaixonados. É tudo tão lindo, é tudo tão simples. Ela disse eu te amo e eu respondi, não, isso é tão mágico, não pode ser real. Eu te amo e tudo aconteceu tão rapido. Por um acaso. É mágico não?
Se me vires na rua não me reconheces.
Construí uma armadura. Vesti-a. Mandei fazer uma fechadura. Entreguei a chave a 4 ou 5 pessoas. Guardei 3 para as que ainda vou conhecer
Brincadeira na Rua... Uma tarde , o dia passa rápido e você nem vê , ea agente continua brincando , eos pais já estão na janela dizendo : - está tarde , vem pra casa ! , ouçamos sempre esse som: - é tarde ! , ah noite chega , e descançamos por causa daquela tarde. o dia não é mais depois das 17:00 , já é tarde , e amanhã continua a mesma coisa , a tarde é sempre a tarde !
A ligue no meio da noite e diga qualquer bobagem e depois quando a encontrá-la na rua não a deixe passar como se não se conhecessem. E quando ela menos esperar faça algo extraordinário. O quê? Apenas segure a sua mão e já será o bastante.
Uma noite...uma Rua...uma Árvore...e aquelas Torres :$
"....meu coração acelera em cada instante a seu lado, tentando imaginar o que viria depois...e o beijo aconteceu...foi um momento de pura excitação, nossos pensamentos estavam em sintonia constante, desejos, ansiedade e um pouco de medo :$:$:$...Tornando aquele momento inesquecível , onde um sentimento lindo e verdadeiro... era apenas uma semente que acabara de surgir..."
Em qual candidato você votou? Naquele que pagou para que jogassem folhetos pela rua? Naquele que fez aquela passeata barulhenta?
Se o candidato ganhasse por sujeira não era preciso nem apurar os votos, ou por barulho e desordem. Eu vi vários "campeões da sujeira e da desordem".
Cruzando a rua em passos desproporcionais a minha pressa, insistia numa demora como se pudesse alongar as probabilidades. O sinal verde possuía dois significados, dependia só de onde estivesse, mas esse era um detalhe que eu parecia ignorar. Fingia desatenção para proteger meus motivos interiores, e esperava ao mínimo uma retribuição de toda essa indiferença. Foram trinta e cinco segundos de êxtase aprofundado a cada pisada ao chão, bloqueando os sentidos como se a mente fosse um barco a navegar calmamente enquanto o mar se contorcia quase a engoli-lo.
Em um raro milésimo de volta a realidade ouvi um estrondo, cortado tão rápido que não consegui distinguir, e pude sentir os pés travarem e ao mesmo tempo tremendo como se quisessem sair dalí.
O instinto me fez abrir os olhos, e antes que eu encontrasse forças para impedir já observava com os olhos abertos ao máximo o que viria a ser meu último momento. Em tempo curto demais pra elaborar qualquer raciocínio, pude sentir um pouco de dor um segundo antes do desmaio.
Não sei a quanto tempo estou aqui. Ouvi vozes que diziam cinco meses e alguns dias, mas a essa altura não consigo diferenciar o que é real ou delírio. As vezes sonho com momentos que meu consciente já não recordava de quando eu era criança e brincava sozinho no fundo de casa. Geralmente é interrompido com a voz da minha mãe me convidando para o almoço, é o momento que eu acordo, mas tudo ainda é tão branco para todos os lados, e passo horas esperando a próxima visão.
Cada vez que me sinto mais fraco não enxergo mais nada, me entrego involuntário sem certeza de que voltarei. A hora da decisão passou, me sujeito agora ao acaso das forças invisíveis sobre o meu fim. Não sei se frustrado ou aliviado, mais uma vez só quero que isso acabe logo.
O vazio total e a urgência de recomeçar
Em que casa, em que rua, em que mundo eu vou morar?
Onde eu vou entre o fim do trabalho e o começo do sono?
Prá te esquecer me entrego pra qualquer bobagem na TV
Estou parado no outro lado da rua.
Sentado na calçada assenando, esperando que ela pudesse ver que sou tudo que ela espera nessa vida.
É difícil ser invisível para quem se ama.
Por isso não me vê...
As nossas ruas não se encontram, não se cruzam.
São separadas por infinitas distâncias.
Divididas pelos polos do meu continente e pelo oceano. Tão azul e escuro. Nunca nessa vida poderei atravessar e se eu o fizer, será en vão.
É dificil ser invisível.
Estar em um lugar onde não se conhece ninguém é ouvir chamados na rua e ter certeza que não é pra gente.
Já não recordava como era sentar sozinho e olhar a rua, com o sol em despedida no horizonte ou mesmo a escuridão de todos aqueles pensamentos. Pouco sentido fazia a ordem dos ponteiros na parede, e as quais circunstâncias do tempo influencia tinha nas tempestades interiores.
Pessoas passam em diferente pressa, indiferentes a si mesmas; vidas se vão, nem sempre a morte significa o fim, há quem caminhe morto... Histórias conexas, algumas tão vazias e transparentes do que é uma existência inútil.
Permaneço inerte onde sempre estive e por algum tempo me afastei, mas o fisicamente tocável não diz mais que lembranças aparentemente imutáveis. Sou só eu a espera de um tempo que não volta.
Cada passo pra trás, marcados por saudade que ficou no chão, dizem mais do que posso expressar em palavras que ninguém vai entender, frases que ninguém vai ler... E ainda que fuja do início da dor, é só maneira de desafogar minha psique; que sirva de alívio a todos que olham pra esse mesmo quadro de pintura figurativa em moldura velha e quebrada.
Subscreva o passado. É tua única chance.
Hoje eu tô feliz! Feliz mesmo. Daquele jeito que me vem a vontade de ir para o meio da rua e gritar bem alto e depois dar muitas gargalhadas. Estou intensamente, imensamente feliz.
E vou lá desenhar sorrisos no céu e desenhar corações no arco-íris para deixá-lo mais colorido.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp