Revolução
– Como Senhora Waterford, você tem importância.
– Até certo ponto.
– Então mova o ponto.
(Diálogo entre June e Serena)
Todas as tentativas de mudar o mundo fracassaram. Quer sejam religiosas, políticas ou ideológicas. A grande revolução que mudará o mundo é a revolução individual que acontece no interior de cada pessoa.
As pessoas não são naturalmente resistentes a mudanças. Elas resistem ao que as ameaça. A proatividade para a mudança tem seu nascedouro no sentimento de segurança.
A nova geração está sempre querendo ultrapassar seu tempo com ideias antigas enquanto não são capazes de formularem suas próprias opiniões.
A política é uma dádiva e ao mesmo tempo uma maldição. Para Aristóteles, "o homem (ser humano) é um animal político", isso necessariamente não o torna mau ou bom. Ele também diz que o cidadão é político, pois participa na elaboração e execução das leis, porém nem todos são cidadãos. Trazendo esse pensamento para os dias atuais, onde existe uma grande descrença em políticos, por termos a simples ideia que política se remete apenas a eleição, e não a organização social e do estado. Tiro a conclusão (talvez inexorável) que a política é uma dádiva, olhando pela capacidade que cada cidadão tem de expor e solidificar sua opinião, através de um caminho visando um "bem".
Esse bem não se trata do correto ou do errado, mas algo necessário a ser finalizado para um "todo". Uma meta, como grosso modo poderíamos dizer: a reforma da educação e sua universalização, quanto a unificação da policia para que possamos ter um policia mais centrada e eficiente, assim como investimento a tecnologia e a pesquisas, e poderemos citar diversas áreas que podem ser melhoradas e traçadas metas.
Entretanto, para o cidadão político, esse também tem uma maldição, principalmente hoje, em um tempo que a política e os políticos estão desacreditados. Onde se tem uma desconfiança desenfreada, gerada por situações que vem se agravando a cada dia, que é a corrupção. Uma pessoa dizer "ser político" é um ato de coragem, de contravenção, talvez até de subversão.
Quando uma pessoa se apresenta como político, existem três reações mais presentes, uma delas é a desconfiança, primeiro a pessoa acredita por um enraizamento cultural que "todo político é corrupto", isso fecha a oportunidade de cidadãos que não são corruptos mudarem o quadro que se encontra a política. Algo comum também, seria o pensamento individualista e imediatista, onde a pessoa ao invés de pensar no coletivo, pensa apenas em si, se vende ou até mesmo tenta barganhar com o político em questão, independente de seu pedido.
E por fim, algo não tão comum, ou até mesmo, que eu consideraria mais propicio e que recomendaria que ocorresse, seria o pensamento coletivo, o pensamento para um fim, visando algo que não mantivesse o mesmo sistema e também não fosse individualista. Nesse caso especifico podemos citar algumas ações e pensamentos que traria beneficio, não só para a política, mas para um todo, para a sociedade, que seria a ajuda mútua, onde os cidadãos questionassem primeiramente porque de sua desconfiança, buscasse conhecer, interagir e assim contribuir para a construção e execução de ideias para beneficiar a todos. Voltando assim, a questão do "cidadão" de Aristóteles, dito no inicio.
"É possível justificar o ato de roubar e o ilegalismo, se forem entendidos como parte de uma moralidade revolucionária maior no ideário da luta de classes."
Alguns de nós não tem o direito da escolha, alguns nascem como que destinados a ter sua vida abreviada, por ato próprio.
Maktub? Não acredito.
Não saber o fim da jornada, mas ter ciência da fragilidade dela pode nos tornar melhores, ou levar-nos ao reverso do caminho.
Encontrei um domingo cinza hoje, pensando em quando encontrarei o fim da minha caminhada.
Não temo a morte, mas tenho pavor de morrer.
A morte nos remete ao "estar lá".
É o momento em que já fizemos a passagem.
Morrer pressupõe dor.
Sempre fui frouxo pra dor.
Quando o abraço derradeiro vier, que venha rápido, num lampejo.
Uma explosão de luz, sem dor, nem sabor.
Um mergulho sem fim, sem pára-quedas rumo ao éter.
Flutuar anestesiado abraçando o esquecimento, e algumas memórias dos que amo E que tiveram a paciência em me tolerar.
Esse domingo cinzento, resume bem meu estado de espírito.
Triste pela lembrança de um amigo que se foi, dono de uma mente brilhante, vítima de escolhas erradas e de seus excessos.
O desperdício daquela genialidade que, de tão grande, findou por destruir o corpo sempre fraco do menino.
Como um "software" cuja potência sobrecarrega o "hardware".
Acho que assim devem ser os loucos.
Tão intensos, tão enormes em paixão, mas com corpos que não tem o mesmo gigantismo.
Se perdem em outro universo.
Enxergando o que não vemos e vivendo o que jamais viveremos.
Não cabendo em sí de tão imensos.
Buscando, equivocadamente, libertar-se da matéria destruindo-a para, ao fim, assumir o tamanho do infinito.
Van Goghs da vida.
Geniais e únicos.
Trazendo revoluções e construindo , em suas loucuras, o mundo que nós chamamos de lar.
Cumprindo seu papel e partindo para outras revoluções.
Prefiro os loucos.
Eles tem o conteúdo do Inesperado.
Feminismo é mais que uma palavra, é um movimento de corações reprimidos que se lembraram de seu real potencial.
Transtornado fui por uma sociedade caída por um desejo destrutivo, o orgulho de sonhar e de desejar me reduziu a desolação. Em min habita um câncer chamado pecado que é ancora da minha alma você não precisa de dessas coisas patéticas que foi padronizado por uma sociedade que apenas foi ligada na tomada para encontrar a felicidade e a paz. Armas apontadas para saquear o seu bem mais precioso a sua liberdade de pensar, de viver de ser feliz. A raiz de tudo isso é aquele que declarou guerra contra deus o príncipe das trevas o primeiro rebelde.
Olha pra copa
A mais cara do mundo
E é você quem paga
Pelo roubo de um vagabundo
Educação precária
Saúde em alerta
Segurança em falta
E no estádio havendo festa
O que acontece agora
Há muito tempo não se viu
O povo criando voz
Lutando pelo Brasil.
A juventude clama nas ruas
É hora de protestar
Vaiar presidentes
Para o país melhorar
São tantos 20 centavos
E tanta polícia despreparada
Agredindo fisicamente
Quem luta com palavra
Não é guerra ou violência
Só queremos mudanças
O direito a voz
E um futuro pra nossas crianças
É hora de agir como diz no futebol
Com as cores da pátria de um povo viril
Vem pra rua, porque a rua
É a maior arquibancada do Brasil!
Todas as diferenças aparentes entre os Partidos Comunistas do mundo são imaginárias. Todos estão unidos num ponto: a sua ordem social deve ser destruída.
Mas que "futuro da nação"?
O mundo todo é minha pátria
Cansei de separação!
Que história é essa de patriotismo?
A Terra inteira é uma família
Isto não é radicalismo!
Moralidade e legislação?
Seres conscientes não precisam de leis
Isto sim, é revolução!
E este ideal de liberdade?
Independência é questão de consciência
Só o amor liberta a humanidade!
Valéria Centenaro ©
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