Remorso do Filho Ingrato
"Não terei pena, não terei remorso ou piedade. O ser que me causou dor ira sentir a mesma só que mil vezes mais intensa. Não estou sendo injusta. Eu sou a juiz deste tribunal que é minha vida, eu dou as sentenças, eu condeno o culpado e o faço pagar pelo que fez!"
O remorso é a pior de todas as guerras que podemos travar com nossa mente. É a impotência que temos perante o tempo, é a revelação de passados desastrosos, é a confirmação de atitudes irreparáveis.
Não existe felicidade, porque sempre existirá o tempo, sendo assim seu passado sempre renascerá diante dos seu olhos, em lembranças permanentes que sugaram aos poucos, toda a sua vontade de viver.
Olhei para o teto, estagnei a esperança, meus desejos, fiz vários nadas. Pensei no medo, no remorso, na perda, em pessoas que achei significar a minha vida e momentos inesquecíveis que nunca existiram. Mas assim é, plantamos sementes, colhemos frutos de ilusões às vezes. Escolhemos parcerias, as certas, as erradas, daquelas que dão dó de tantos erros que embolam e enrolam por ai. Fui enrolado, por uma vida, por cauda de serpentes, abastado pelas minhas críticas, críticas que também pareciam inocentes. Críticas que outros faziam de mim, rumores da minha imaginação, ingratidão, dor, sarcasmo. Acreditar que sabia de tudo, em como amar, amar os outros, à si mesmo, à ninguém. E no fim, tudo que me ensinavam era aplicado com uma boa dose de má vontade. O teto me encarava, me consolava, parecia dizer para eu acordar. Mas ainda assim, não o ouvia, deixava ele no silêncio e por esta razão, perdi pessoas, perdi sonhos, embora acabei percebendo o que era certo ou errado. Ficar calado é bom, é uma virtude da alma, mas não faça isso, não sempre. Negligenciar palavras com pessoas é péssimo, perdê-las é fácil. Palavras ferem, e palavras não ditas ferem muito mais.
"Eu jamais precisarei perguntar a alguém sobre aquilo que um dia, o remorso vai fazer ela se justificar para mim, na busca do meu perdão."
Remorso
A dor que adverte é o remorso
Fruto de uma ação mal escolhida
Sucumbir esse ato vergonhoso
É levá-lo para o resto da vida
É duro sofrer a hipocrisia que é tida
De difícil controle do ato doloroso
A dor que adverte é o remorso
Fruto de uma ação mal escolhida
Às vezes chora como o morto só
É a dor renascendo da dor sentida
Esperando um ato misericordioso
Do perdão da afligida e iludida
A dor que adverte é o remorso
Entregue a Deus!
Mas, entregue a Deus de verdade: sem remorso, sem preocupação, sem tristeza, sem falta de paz, sem sofrimento. Quando a gente entrega algo a Deus, é ter a certeza, a confiança, a paz de espírito que Ele vai fazer o melhor por nós; que Ele está nos cuidando e nos pegando no colo e dando-nos a solução para qualquer problema que temos, acalmando qualquer tempestade, retirando dos nossos corações todo e qualquer tormento que acometa em nossas vidas. Entreguemo-nos, pois, tudo que somos e temos à bondade divina! Porque Deus sabe como agir a nosso favor.
Não confunda remorso com arrependimento: não é a mesma coisa. O arrependimento é algo salutar, mas o remorso é como uma escavadeira na alma, capaz de jogar você numa cova espiritual.
Muitos caíram em tal angústia [do remorso] depois de uma súbita diminuição dos seus haveres, de um inesperado golpe em sua reputação, ou da perda dos filhos ou dos amigos.
“Se ao menos eu não tivesse confiado meus investimentos a esse consultor financeiro tão incompetente!” “Se pelo menos alguém me tivesse avisado para não me meter nesse assunto que acabou sujando o meu nome!” “Quem me dera ter cuidado melhor dos meus filhos, e assim eles não me teriam abandonado!”
Não vos deixeis levar pelo remorso.
Quem é que nunca fez uma asneira? Eu poderia passar um dia inteiro catalogando os erros que cometi: não somente pecados, mas também enganos, equívocos, erros de escolha sem importância (ou que pelo menos mostraram não ter importância depois de algum tempo). Cada um desses erros transformou a minha vida, assim como cada uma das escolhas sensatas também.
Passei doze anos da minha vida advogando, e fiquei feliz por ter deixado essa atividade, que acabou por converter-se em algo para o qual eu não estava especialmente dotado, ou talvez em algo que não mais me convinha. Passei a dedicar-me a um outro tipo de trabalho, do qual gosto muito, e para o qual penso ter alguma facilidade.
Esses doze anos foram desperdiçados? Seria muito simples dizer que sim, e lamentar ter dedicado um sexto da minha expectativa de vida a uma profissão que hoje eu não teria escolhido.
Mas o que eu teria escolhido em lugar do Direito? Aos 26 anos, certamente não seria a apologética. Não era um campo visível para mim – naquela época, aliás, nem era uma carreira que se pudesse escolher – e além disso não estava preparado para esse trabalho. (Alguns dirão que eu só iria estar preparado muito mais tarde, mas não vamos entrar nessa digressão).
Eu certamente poderia gastar o meu tempo recriminando-me por não ter tido a sensatez de escolher o que ninguém escolheu, em vez de seguir todos os meus colegas rumo à Faculdade de Direito. (De fato, parecia que todo o mundo ia para lá: quando abandonei a carreira, havia 8.000 advogados somente em San Diego).
Você provavelmente tem algo em seu passado que poderia levá-lo ao remorso: a pessoa com quem deveria ter casado e não casou, a carreira que deveria ter escolhido e não escolheu, o lugar que deveria ter visitado e não visitou, o comentário que deveria ter feito em voz alta e não fez... Pode ficar chorando por causa do que deveria ter sido e não foi, ou então seguir em frente: mas fazer ambas as coisas, não.
“Não vos deixeis levar pelo remorso”.
Hoje temos uma vida, uma vida não sofrida.
Como ver os outros sem sentir remorso.
Correr sem sentir a brisa. Levanta e anda.
Não podes correr na descida. Olha o menino.
Destas que come com a mão, lava com sabão.
Corre menino anda sarnento.
Vida de roça e ando de carroça e brinco na palhoça.
Abro a janela vejo a luz que me conduz.
Caminho na trilha e busco sua filha.
Durmo no chão cheio de sabão.
Esse mundo misturado complicado.
Mundo globalizado difícil de ser achado.
"Culpa não é remorso"
Saiba que a culpa não é a mesma coisa do que o remorso. Pois na culpa queremos ser mais do que somos, enquanto que no remorso reconhecemos o erro e buscamos de forma inteligente consertá-lo.
A culpa não resolve nada e só agrava ainda mais o sofrimento. Além do mais, a culpa não leva em consideração o nosso nível de entendimento na época. Já, o remorso, tem a função de nos mostrar algo que foge do nosso melhor, ou seja, nos dá o referencial de certo e errado e nos indica o caminho do bem.
Para saber identificar a culpa e reconhecer o remorso basta somente observar uma coisa muito importante: a culpa ataca a cabeça enquanto que o remorso acontece no peito. A culpa faz uma pressão na região da nuca porque ela vem de fora para dentro No caso do remorso, ele dá um aperto no peito como a nos mostrar que estamos fazendo algo discordante do nosso melhor.
Quando nos culpamos nos depreciamos e nos machucamos por dentro.
Mas quando sentirmos remorso reconhecemos que nos afastamos do caminho do bem.
A culpa vem da vaidade. Mas o remorso vem da alma!
Remorso é algo pesado demais para ser carregado. Deixe num cantinho junto das coisas que não aprendeu a fazer..
TUDO O QUE VIERES A FAZER, FAZEI COM CONHECIMENTO DAS REAÇÕES PARA NÃO CARREGAR O REMORSO DO SEUS ATOS.
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