Quimera
Esforça-te a fazer o bem, seja justo e honesto, os dias serão ruins para os que acham que não haverá acerto algum ao final desta vida.
Uma saudade que acalenta a alma, mantendo viva a imagem daquele que partiu. A família nutre a lembrança com afeição e devaneios, enquanto uma melodia de ternura ecoa pela ausência perene. Uma quimera de reencontro que persiste no coração.
TEMPOS QUE NÃO VOLTAM MAIS
.
Hoje acordei com vontade
De tomar café com canela
No primeiro gole, me invade
Ao olhar pela janela
A lembrança da mocidade
A saudade que eu sinto dela
Sonhos da tenra idade
Tempos que não voltam mais
Da amarga e doce quimera!
05.04.24
A madrugada está fria.
Meus pensamentos, como as nuvens, pairam sobre o mar,
Ouço sua poesia de sons...
Meu sono navega em meio às culapadas, à procura da calmaria...
Passa das três, ela deve estar dormindo
Procuro a constelação de Órion, o caçador e seus dois Cães...
As estrelas brilham cintilantes, como refletissem a beleza dos seus olhos...
Passa das três, e no balanço das ondas deixo-me levar...
no conforto do travesseiro, meu parceiro, que tudo sabe.
É ele que sopra os versos enquanto sonho...
São oito e oito. A contragosto, do sonho desperto.
Mesmo acordado, continuo enamorado,
Perco-me subitamente nas curvas do riso daquela pequena...
Sem perder-se da vigília o coração pulsa...
A razão estremecida de vaidade, ergue e revela-se:
“Acorda-te, já te perdestes de novo?
Essa alma de poeta, coloca amor e paixão em tudo...”
Olhar quimérico, complacente,
Vejo a pedra sob a cachoeira,
Impacta sobre ela a pressão das águas,
Com o tempo ela muda,
Torna-se resvaladiça, lapida-se!
Se ela pudesse, sairia dali?
Se saísse, continuaria mudando?
Voltaria a ser bruta?
“Desadormece-te poeta desta abstração!
Ama e observa a natureza,
Pertences a ela, pertences a ti...
Sinta o perfume das flores,
Senta-te na sombra da figueira,
Fica aqui, no alto rodeado de verde,
Observa lá longe e sem saudade
Os muros de concreto que a humanidade tanto ama”!
Paulo José Brachtvogel
Lamentoso fico ao afirmar que a tão almejada PAZ mundial não passa de utopia e devaneio, uma vez que esta não pode ser conquistada ou mantida sem alguma forma de VIOLÊNCIA.
Eu fecho os meus olhos
Mas ainda assim te vejo
Você tá nos meus sonhos
Porque ainda te desejo
Eu me tornei um escravo
Em agonia todo santo dia
Pela solidão, sou açoitado
Desejando a sua companhia
Por você, minha alma anseia
Por ti, a minha vida suspira
Por você, minha alegria pranteia
Por ti, minha consciência pira
O amor que um dia era...
Hoje é só uma quimera.
Por mais que as pessoas tenham olhos pra ver, elas nunca viram o ar nem o vento desde a existência das coisa e eu as vezes tenho aquela vontade de ser uma montanha, para puder estar em um lugar calmo, bem firme e insubstituível sem esperar nada da vida mesmo ouvindo sobre a morte.
Quimeras
Dos sonhos que tu sonha, para mim são quimeras.
Vejo e reluto, pois, nosso amor nada mais é que uma quimera.
Dos amores secretamente guardados
Dos beijos não dados
Dos carinhos e todos os afagos, tornou-se quimera.
Amo te, e, em nosso secreto nos amamos
Amor em nossa maneira boba de amar, de ser, sentir e gostar
em que um sorriso é o sol após um dia de chuva, e chuva após um dia de sol.
Brincamos de adulto, mas nos amamos em inocência, incoerência?… isso não, não são quimeras.
O Amor em nossas almas é um muro colorido. Muro, ele que nos separa de nossos sonhos
Sonhos vãs quimeras.
A vida oferta flores,
estas, os perfumes,
corações ofertam amores
e os ventos soam queixumes
No dia a dia,
a vida é assim,
tem rotina
em realidade e quimera,
cada raio de sol
ou estrela,
trazem em si a beleza
e a esperança
que no coração impera
Riso feito de promessas vagas
De chantagens claras
De dilemas mil
Com olhar de uma frieza plácida
Lança quimeras pálidas
Um fabuloso ardil
Um quase não praticamente sim
Incertezas sem fim
Parecem me tragar
E os seus lábios nesse ínterim
Com um sussurro enfim
Tentam me enfeitiçar
Com doces engôdos
E certezas que nada têm a assegurar
Tomo o risco, me exponho
Porque esse momento vale o que virá.
No seu rosto angelical
De intransponência abismal
Encontro queda e redenção
Nele encaro meu bem, meu mal.
quisera eu, quisera
acabassem os dias de espera,
em que vago nas noites, feito pantera
pudera eu, pudera
fazer do tempo quimera,
matar solidão a paulada, a megera!
quem dera
recuperar tua amada,
que eu era
Virginiano sátiro que me inunda de desprezo, que foge do apego que insisto em dar-lhe. Teu olhar belicoso é uma verdadeira quimera que me vitupério, teu eflúvio me devaneia, mas Oxum há de te aduzir pra mim, maldito!
Vi um passarinho cantando no poste de luz, e aí percebi que muitas vezes nesses detalhes tão surreais ao mesmo tão encantadores e simplistas a humanidade está se perdendo em detalhes tão cheio de quimeras, tão materialistas e tão degradantes e não se dão conta que a beleza e a riqueza que lapidamos a alma encontra-se toda no ar, terra e mar.
UM PERFUME DE AMOR
A manhã se fazia presente
Logo, via-se a primavera
Uma brisa doce, uma linda quimera
Abriam pétalas de flor
Para exalar o amor da forma mais bela.
(Do livro 100 Folhas de Amor")
Eis que o Nosferatu dormirá uma vez mais
em hermético ataúde.
Sua caixa de pandora não se abriu
para a felicidade do povo.
Seu saco de iniquidades fechou-se
em um nó cego.
Agora é seguir com os olhos no futuro.
Não, não falta quase nada para coroar
a nossa alegria.
Esperaremos pela chuva para derramarmos
nossas lágrimas de contentamento.
Entrementes, estamparemos pela cidade
nossos melhores sorrisos comemorando
o desterro da quimera,
a inumação temporária do caos.
Vi as estrelas e a lua...
Vi o tempo passar
Senti a brisa e a calma.
Vi o sol a brilhar.
Mas quem me dera
a quimera daquele doce olhar.
Mas quem me dera
sempre o poder de amar.
Vi o sol se pôr
e o tempo passar.
Senti a brisa e o calor.
Vi a lua a Brilhar.
"Talvez eu precise daquela música que me faz chorar,
Ou de um sorriso pra me espelhar.
Talvez eu só precise de uma viagem pro banquinho da praça,
Ou de uma companhia boba que me deixe sem graça.
Talvez, quem me dera... eu só precise acordar."
- Quimera
Quero retornar aonde o sonho me deixou...
Porque sei que lá você também ficou...
Sozinho, só a tristeza para mim restou...
Meu mundo, sem você, subitamente parou...
Muitos vão dizer: sonho é só quimera...
Mas, sem o seu calor, minha vida já era...
Vou lhe encontrar para respirarmos na mesma atmosfera...
Porque senão a minha existência será efêmera!
Pedro Marcos
Chuva de estrelas cadentes
Vultos bizarros atordoam os olhos
Noite carregada de lêmures
Sintomas suspicazes sem explicações
Muitas perguntas, para nenhuma resposta
A atração pelo espantoso e insuficiente
Pois os efeitos continuam mais impetuosos
Singularmente nada pode fazer
O pirilampo é o farol da esperança
Não para enxerga os efeitos que acontecem
Sim para sair desse labirinto abismático
Uma distinção que a verdade possa alcançar
Que tudo que tenha se visto não passe de pesadelo
Que a percepção tenha apenas enganado a concepção.
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